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UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO E MODERADO CONTÍNUO REDUZ A PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA EM JOVENS RECREACIONAMENTE ATIVOS

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UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO E MODERADO CONTÍNUO REDUZ A PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA EM JOVENS RECREACIONAMENTE ATIVOS

Autores: Lucas Edward Cesário de Medeiros Vieira; Natália Maria Conceição Figueirôa; Maria Clara Araújo do

Nascimento; Gerson Daniel de Oliveira Calado; Marcelino Machado de Melo; Victor Oliveira A. dos Santos;

E-mail para correspondência: lecmv94@gmail.com

Instituições: 1Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNIRN), Natal/RN, Brasil.; 2Faculdade Natalense de Ensino e Cultura (FANEC), Natal/RN, Brasil.; 3Universidade Potiguar (UnP), Natal/RN, Brasil; 4Universidade Potiguar (UnP), Natal/RN, Brasil.; 5Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Natal/RN, Brasil.; 6Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil;

Palavras-chave: Pressão arterial sistólica ; Exercício intervalado de alta intensidade; Exercício moderado contínuo Apoio: Ápice academia

INTRODUÇÃO: Atualmente as doenças cardiovasculares são as principais causas responsáveis pela alta taxa de

mortalidade mundial. A hipotensão pós-exercício tem sido demostrada, principalmente, após a realização de atividades aeróbias. Entretanto, ainda não está claro qual o modelo que potencializa esse fenômeno. OBJETIVO: avaliar o efeito agudo de uma sessão de exercício moderado contínuo (EMC) e intervalado de alta intensidade (EIAI) sobre a pressão arterial em indivíduos normotensos. METODOLOGIA: participaram do estudo 16 homens (Idade: 24,9 ± 4,5 anos, IMC: 23,9 ± 3,3 kg/m²) jovens normotensos recreacionalmente ativos. Através de estudo de corte transversal com delineamento cruzado e aleatorizado, os indivíduos realizaram duas sessões de exercício: i) EMC; ii) EIAI. O EIAI foi composto por 10 x 60s com 90% da velocidade pico atingida no teste incremental e recuperação ativa de 60s com 30% do pico de velocidade. O EMC foi realizado com carga fixa de 60% da velocidade pico. Ambas as sessões tiveram 20 minutos de duração. Antes e após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos das sessões de exercício, a pressão arterial foi mensurada utilizando-se o aparelho Omron® HEM-742 (método oscilométrico). A normalidade dos dados foi confirmada através do teste de Shapiro-Wilk. Assim, os dados foram analisados através da ANOVA two-way (sessão x tempo) com medidas repetidas no segundo fator. Um p-valor < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo.

RESULTADOS: houve diminuição da pressão arterial sistólica (PAS) em todos os momentos pós-exercício em relação

ao pré-exercício (p<0,001). Entretanto, não houve diferença entre as sessões de exercício (p>0,005). A redução observada após as sessões de EMC e EIAI foram, respectivamente: 10 min (-5,1 vs. -2,3 mmHg); 20 min (-6,6 vs. -6,0 mmHg); 30 min (-9,4 vs. -7,5 mmHg); 40 min (-10,9 vs. -8,3 mmHg); 50 min (-9,3 vs. -9,2 mmHg); 60 min (-10,1 vs. - 9,2 mmHg). Em relação à PA diastólica, não houve qualquer modificação nas sessões de exercício, assim como nos tempos analisados. CONCLUSÃO: na amostra analisada, houve efeito hipotensor agudo da PAS, e esse fenômeno foi similar entre o EIAI e EMC.

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2. Saúde

FATORES PSICOSSOCIAIS, AMBIENTAIS E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES Autores: Luciana Gatto de Azevedo Cabral1,2; Filipe Ferreira da Costa1,2; João Miguel de Souza Neto1,2,3; José Cazuza de Farias Junior1,2,3;

E-mail para correspondência: luciana-gatto@hotmail.com

Instituições: 1Grupo de Estudos e Pesquisas em Epidemiologia da Atividade Física - GEPEAF, João Pessoa (PB), Brasil; 2Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física - UPE/UFPB, João Pessoa (PB), Brasil;

3Universidade Federal da Paraíba - UFPB, João Pessoa (PB), Brasil;

Palavras-chave: Atividade física; adolescentes; modelo socioecológico Apoio: CNPq

Introdução: Os modelos socioecológicos pressupõem que as escolhas pelas práticas de atividade física (AF) são

determinadas por uma inter-relação entre fatores intrapessoais, interpessoais e ambientais. A percepção de autoeficácia, o apoio social e as características do ambiente representam, respectivamente, fatores do nível intrapessoal, interpessoal e ambiental, mais frequentemente estudados e que estão associados à prática de AF dos adolescentes. No entanto, pouco se sabe sobre como fatores dos níveis intrapessoal, interpessoal e ambiental estão associados de forma direta e/ou indireta com diferentes tipos de AF em adolescentes. Objetivo: analisar as associações diretas e indiretas da autoeficácia, apoio social e características do ambiente percebido do bairro com os tipos de prática de AF de adolescentes. Métodos: a amostra foi composta por 1.438 adolescentes (53,1% do sexo feminino, média de idade de 12,0 anos e desvio padrão igual a 1,0) de escolas públicas de João Pessoa (PB). A autoeficácia foi mensurada por escala de 4 itens, considerando a percepção da capacidade de realizar AF na maioria dos dias da semana na presença de possíveis barreiras (sim ou não); o apoio social para a prática de AF foi mensurado por escala com 15 itens, sendo cinco itens para cada fonte de apoio (pai, mãe e amigos). As características do ambiente percebido do bairro foram mensuradas por escala com 19 itens (11 referentes a disponibilidade de locais para a prática de AF, 3 sobre percepção de segurança social e 5 sobre segurança no trânsito). A AF foi mensurada pelo questionário QAFA - Questionário de Atividade Física para Adolescentes, e criados escores por tipos de prática (minutos/semana): exercícios físicos, esportes, atividades recreativas e deslocamento ativo. A modelagem por equações estruturais foi utilizada para analisar as associações diretas e indiretas entre os fatores psicossociais, ambientais e os tipos de AF. As análises foram realizadas no programa M-Plus 6.0, considerando-se um nível de significância 5%, e as análises foram ajustadas por sexo, classe econômica e estado nutricional. Os resultados são apresentados por meio de coeficientes de regressão padronizados (β). Resultados: a percepção de autoeficácia se associou de forma direta e significativa com a prática de esportes (β=0,22; p≤0,05). O apoio social do pai se associou de forma direta com a prática de atividades recreativas (β=0,13; p<0,05) e exercícios (β=0,15; p≤0,05), O apoio social do pai também apresentou relação indireta com o esporte, mediada pela autoeficácia (β=0,09; p≤0,05) e pela percepção de segurança social (β=0,02; p≤0,05). O apoio social da mãe se associou de forma direta com a prática de exercícios (β=0,10; p≤0,05) e o apoio social do amigo de forma direta com os esportes (β=0,13; p<0,05). A percepção de segurança social no bairro se associou de forma direta (β=0,25; p≤0,05) e a disponibilidade de equipamentos de forma indireta com a prática de esportes, mediada pela autoeficácia (β=0,05; p≤0,05). Conlusão: fatores intrapessoais, interpessoais e ambientais influenciam direta e indiretamente a prática de AF de diferentes tipos (esportes, exercícios e recreação), mas não influenciaram o deslocamento ativo dos adolescentes.

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2. Saúde

COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS AFETIVAS DE IDOSOS EM DOIS DIFERENTES PROTOCOLOS DE