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5.2 Parâmetros de ativação neural durante o exercício

6.1.2 Exercícios com cargas baixas

Na seção anterior, argumentou-se que como o mínimo de saturação muscular precede a parada da atividade física e o tecido cortical não é muito requisitado, os dados indicam que o tecido muscular é o que limita a continuação da tarefa. Entretanto, a Tabela 6.1 indica que existe um limite da intensidade do exercício em que o músculo aparenta não impor nenhuma barreira para a tarefa. Note que, para cargas baixas, o mínimo de saturação muscular nada significa do ponto de vista da interrupção da atividade: para atividades de força de baixa intensidade, os voluntários conseguem se manter no mínimo de saturação por longos intervalos de tempo até o término da série de repetições.

Paralelamente à aparente indiferença da fisiologia quanto ao mínimo de saturação muscular para cargas baixas, os dados indicam que nesse limite da atividade de força o tecido cortical exerce um papel mais relevante que para cargas altas. Note, pela Tabela 6.1, que para baixas intensidades, não só a área de ativação cortical é maior como a intensidade média de ativação por região também cresce em comparação com a situação de cargas altas. Então, nesse limite, o tecido cortical é mais requisitado. Nesse contexto, o número de canais energeticamente carentes também é grande em comparação com cargas altas, especialmente na região pré-frontal do córtex. Assim sendo, o fato do tecido cortical ser mais requisitado em todas as variáveis analisadas em conjunto com a permanência dos voluntários no mínimo de saturação pode indicar que o gatilho para cargas baixas está associado com a fisiologia cerebral.

Estudos recentes com bicicletas concluem que, além de haver uma desoxigenação no córtex pré-frontal, o poder de decisão dos voluntários e o foco atencional são depreciados de forma mais acentuada para exercícios de alta intensidade [8, 29]. A queda da oxigenação no córtex pré-frontal aqui encontrada nos canais energeticamente carentes podem levar a depreciação das funções desta região (dentre elas, a tomada de decisão e o foco atencional). Dentre os dois limites de intensidade do exercício aqui analisados, o com cargas baixas é o

que mais se assemelha de um exercício aeróbio dado seu tempo de duração. Os resultados encontrados para este limite da atividade física são condizentes com os encontrados na literatura até o momento, validando algumas conclusões já apresentadas anteriormente mesmo que sem remoção da contribuição extracortical do sinal.

6.2

Perspectivas futuras

A fim de que se confirmem as conclusões apresentadas e que se esclareça mais a relação entre a fisiologia geral dos tecidos principais envolvidos na atividade física e a intensidade do exercício, sugere-se como continuação da pesquisa em questão a realização de medidas com o mesmo protocolo, dada sua flexibilidade, se valendo de outras porcentagens da carga máxima de uma repetição além de 80% e 30%, a fim de encontrar algum padrão ou transição entre a intensidade e a predominância da carência cortical sobre o tecido muscular. Paralelamente a isso, coletas em exercícios de força mais intensos e complexos também podem se tornar interessantes, como o supino ou o agachamento. Para ambos casos, ressalta-se a dificuldade trazida pelos artefatos de movimento nos dados coletados e a necessidade do desenvolvimento de métodos experimentais, computacionais e equipa- mentos que mantenham a qualidade dos dados.

Além das melhorias que podem ser feitas quanto à atividade física em questão, melho- rias na coleta de informação cortical e fisiológica podem ser feitas. Primeiramente, seria interessante, também, tomar medidas de valores absolutos do córtex, nem que somente em regiões específicas (como a pré-frontal). Tais dados se tornam interessantes já que o limiar para término da atividade física pode estar relacionado não com variações dos parâ- metros analisados, mas com valores absolutos dos mesmos. Além disso, outros parâmetros fisiológicos podem ser coletados a fim de ajudar na interpretação das concentrações de hemoglobina, tais como batimento cardíaco e pressão sanguínea.

Existem, ainda, dados coletados que não variam com a intensidade do exercício em questão, como mostrado no capítulo 4 para os valores de saturação, o que pode indicar que estas variáveis dependem somente da fisiologia individual de cada voluntário. Tais dados abrem margem para que se tente modelar tais parâmetros, bem como as curvas de saturação muscular, a partir de características fisiológicas dos voluntários como idade, massa total, massa magra etc. Uma outra possibilidade, após a coleta de mais voluntários, é separar os dados quanto à gênero, averiguando se existe alguma possível influência desta variável nos parâmetros analisados.

Por fim, esta pesquisa indica que para o limite de baixas intensidades de exercícios de força, o PFC aparenta ter papel limitante para a atividade física. A literatura, anterior- mente, já sugeria esta associação para exercícios aeróbios. Uma inferência possível desta associação é que atletas, em comparação com pessoas destreinadas, conseguem suprir a demanda energética desta região cortical por mais tempo durante a realização de uma atividade de longa duração. Sendo assim, o treino físico pode ter melhorado o desem- penho cognitivo dos atletas no sentido que foi discutido neste trabalho. Nesse contexto, uma possível sequência para pesquisa é investigar se existe treino puramente cognitivo que melhora o desempenho físico para atividades aeróbias ou de baixa intensidade de força.

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Apêndice A

Dados suplementares

Os boxplots apresentados nos capítulos 4 e 5 são mais informativos no sentido de transmi- tir rapidamente a distinção entre duas distribuições de dados em duas situações diferentes. No entanto, caso o leitor deseje verificar a comparação voluntário a voluntário das gran- dezas apresentadas, todos os dados estão exibidos nas tabelas que seguem.

A.1

Dados musculares

A Tabela A.1 exibe para todos os voluntários os dados das saturações no início (Stin), ao término (Stout) e o valor mínimo de saturação (Stmin) durante a série de repetições. A última linha apresenta uma incerteza propagada dos erros individuais dos valores e da metade da distância inter-quartis da distribuição. Note que as saturações não aparentam variar com a intensidade do exercício.

Tabela A.1: Valores de saturação obtidos da média das séries com mesma carga para os voluntários.

Stin(%) Stout(%) Stmin(%) Voluntário Baixa Alta Baixa Alta Baixa Alta

1 77 ± 3 75 ± 3 82 ± 2 79 ± 3 56 ± 4 51 ± 4 2 79 ± 4 85 ± 4 86 ± 2 84 ± 3 50 ± 5 53 ± 5 3 79 ± 4 77 ± 5 80 ± 2 76 ± 2 59 ± 6 55 ± 3 4 76 ± 5 64 ± 5 85 ± 3 82 ± 4 39 ± 6 23 ± 6 5 83 ± 4 76 ± 6 80 ± 2 80 ± 3 35 ± 5 39 ± 7 6 80 ± 6 76 ± 4 92 ± 5 78 ± 5 45 ± 8 46 ± 7 7 85 ± 2 81 ± 5 87 ± 5 82 ± 4 65 ± 4 73 ± 7 8 83 ± 1 77 ± 5 85 ± 2 81 ± 2 73 ± 4 69 ± 5 9 84 ± 3 83 ± 2 83 ± 5 86 ± 3 75 ± 7 76 ± 3 10 78 ± 3 81 ± 6 83 ± 2 82 ± 2 67 ± 6 71 ± 7 Mediana 80 ± 4 77 ± 4 84 ± 2 82 ± 2 58 ± 10 54 ± 11

A Tabela A.2, por sua vez, mostra o tempo entre o início da série de repetições e o mínimo de saturação (t1), o tempo entre o mínimo e o término da série de repetições (t2) e o tempo desde o término da série até que a saturação atinja um valor estacionário (t3).

Note que apesar de t3 aparentar não variar com a carga, os dados indicam que t1 e t2 são funções da intensidade da atividade.

Tabela A.2: Valores de tempo médio inferidos dos valores de saturação para séries mesma carga para os voluntários.

t1(s) t2(s) t3(s)

Voluntário Baixa Alta Baixa Alta Baixa Alta 1 26 ± 5 11 ± 1 30 ± 6 3 ± 1 49 ± 4 48 ± 4 2 54 ± 10 11 ± 1 35 ± 8 0 ± 1 49 ± 3 44 ± 3 3 52 ± 6 17 ± 1 13 ± 5 4 ± 1 73 ± 4 80 ± 4 4 30 ± 6 19 ± 2 50 ± 10 9 ± 2 57 ± 2 66 ± 3 5 37 ± 7 15 ± 1 26 ± 8 4 ± 1 78 ± 4 80 ± 4 6 46 ± 9 10 ± 1 10 ± 4 0 ± 1 51 ± 2 44 ± 6 7 29 ± 2 11 ± 1 64 ± 12 1 ± 1 48 ± 3 32 ± 10 8 22 ± 1 20 ± 6 37 ± 2 3 ± 1 29 ± 4 44 ± 7 9 60 ± 15 9 ± 5 15 ± 12 5 ± 4 23 ± 9 28 ± 8 10 26 ± 5 12 ± 1 68 ± 10 6 ± 4 43 ± 3 32 ± 2 Mediana 34 ± 9 12 ± 4 33 ± 15 4 ± 2 49 ± 7 44 ± 10

A.2

Dados corticais

A Tabela A.3 apresenta, por voluntário, a porcentagem de canais ativados em relação ao total de canais presentes na região. A última linha apresenta pararesenta a mediana e a metade da distância inter-quartis dos pontos apresentados. Note, pela tabela, que 80 % dos voluntários apresentaram uma área pré-frontal ativada maior para exercícios realizados com cargas baixas, bem como 90 % deles mostraram uma maior área de ativação na região motora para esta mesma intensidade do exercício.

Tabela A.3: Porcentagem de canais onde uma curva de ativação neural foi encontrada em relação ao total de canais na região.

Pré-Frontal (%) Motor (%) Voluntário Baixa Alta Baixa Alta

1 32,5 15 25 19,4 2 40 0 26,4 8,3 3 62,5 22,5 37,5 20,8 4 30 45 20,8 11,1 5 40 22,5 40,3 29,1 6 27,5 0 19,4 6,9 7 27,5 17,5 19,4 1,4 8 30 17,5 16,6 13,8 9 10 5 9,8 13,8 10 22,5 22,5 12,5 4,2 Mediana 30 ± 5 18 ± 8 20 ± 4 12 ± 5

A Tabela A.4, por sua vez, mostra a porcentagem N (definido por 5.5) de canais com queda em ∆[HbO] em relação ao total de canais ativados na região. Note que exercícios

com cargas baixas induzem maior N que atividades com cargas altas. Particularmente, o aior N encontrado é no PFC. A última linha da tabela apresenta a mediana e metade da distância inter-quartis da distribuição.

Tabela A.4: Porcentagem N de canais, por região, que atendem à equação 5.4 em relação ao total de canais ativados.

NP F C(%) NM C(%) Voluntário Baixa Alta Baixa Alta

1 52,8 33,3 27,8 14,3 2 62,8 0 51,7 0 3 54,4 0 20,4 11,1 4 16,7 0 38,6 0 5 5,0 6,3 17,9 3,2 6 45,8 0 55 0 7 43,3 0 7,1 0 8 37 16,7 28,6 18,8 9 16,6 0 0 0 10 50 0 33,3 0 Mediana 45 ± 15 0 ± 2 28 ± 9 0 ± 5