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A existência de tecnologias

orgânicas

incríveis são

[...] como

pegadas na

areia. Sabemos

que Alguém

passou por

ali

48 A M A I O R E S P E R A N Ç A s o N h o s D E l i b E r D a D E

Então estendeu a mão novamente para agarrar um galho, mas a dor o obri- gou a soltá-lo, pois estava cheio de espinhos. Chegou ao fundo. Tentava sair, mas escorregava e caía vez após vez. Parou um pouco para meditar em silên- cio. Teve vontade de chorar.

O medo de animais ferozes havia passado, e começou a olhar para dentro de si. Encarou aquela situação como uma trágica parábola de sua vida. Embora, desde pequeno, tivesse sido ensinado a cumprir tudo o que a Bíblia diz, sentia-se terrivelmente desorientado, mesmo dentro da igreja. Conti- nuava se sentido assim, mesmo sendo um pastor havia dois anos. Tudo o que havia aprendido e ensinado até então não aliviava sua angústia. Em meio à lama, entendeu que estava espiritualmente perdido. Foi então que chorou como uma criança.

Momentos depois, teve uma ideia para sair daquele lugar. Sabia que somente um milagre poderia tirá-lo dali. Foi quando decidiu gritar. Gritou algumas vezes com todas as suas forças na escuridão amazônica. Após alguns momen- tos, começou a ouvir uma voz. A princípio, ela parecia distante. Mais alguns gritos, e a voz se aproximava. Começou a ouvir passos arrastando folhas e quebrando galhos. A chuva tinha diminuído. Uma silhueta se formou diante dele, até que conseguiu enxergar um rosto. Era um índio.

O estranho estendeu a mão e o puxou com força, tirando-o da lama. De volta à trilha, em silêncio, Bullón o seguia. Por vezes quebrava o silêncio e lhe fazia perguntas. Queria saber seu nome, mas ele não respondia. Após algum tempo, ambos avistaram uma luz logo abaixo. Era a aldeia que ele estava procurando. Empolgado, Bullón correu, mas acabou tropeçando. O índio estendeu a mão e o levantou mais uma vez. Caminhou com ele e o segurou até chegar à aldeia. Juan, um conhecido, vinha correndo, com uma tocha na mão, preocupado, e o acudiu. Após trocar a roupa molhada, Bullón adormeceu junto a uma fogueira.

Ao amanhecer, viu alguma comida por perto. Pouco depois, Juan lhe perguntou como havia encontrado a trilha.

– Foi o índio – Bullón respondeu. – Qual índio? – Juan indagou.

– Aquele que estava comigo ontem quando cheguei. – Não tinha nenhum índio. – Juan reagiu.

Sem contar o que havia ocorrido, reflexivo, Bullón saiu dali e desceu até uma pequena cachoeira, onde fez uma oração que se tornou um marco em sua vida. Sua maneira de ver as coisas havia mudado para sempre.

“Senhor Jesus, agora sei que não És uma doutrina, És uma pessoa maravilhosa. Como fui capaz de andar sozinho a vida toda? Ó, Senhor, agora entendo por que não era feliz. Estava faltando Tua pessoa. Quero Te amar, Senhor. Quero segurar sempre Teu braço poderoso. Sei que sem Ti estou perdido. Quero daqui para frente estar preocupado só em segurar Tua mão de amigo, quero sentir-Te ao meu lado. Saber que não estás lá nos Céus, mas aqui, comigo. Hoje entendo o que estava faltando. Estava faltando Tu, Jesus querido.”2

Essa experiência, ocorrida em 1972 e contada no best-seller Conhecer Jesus

é Tudo, foi revolucionária. Desde então, aos 21 anos, Alejandro Bullón passou

a encarar a vida cristã como uma caminhada com Jesus. As doutrinas e ensinos bíblicos ganharam vida e cor para ele. O sol finalmente passou a brilhar como o sorriso de Deus. A esperança começou a pulsar em seu coração. Não queria saber se havia sido salvo por um índio verdadeiro ou por um anjo, mas aprendeu de uma vez por todas que, sozinho, estaria perdido. Precisava de Deus e encontrou um amigo em Jesus. Ele contou sua história em seu país, por toda a América do Sul e Central, nos Esta- dos Unidos, Rússia, Europa, África, Ásia e Oceania, pessoalmente, pela TV e em livros. O brotar de uma

experiência viva com Deus foi o ponto da virada, a revolução que o fez levar o amor de Deus e Sua mensagem de salvação a milhões de pessoas ao redor do mundo.

Jesus nos promete liberdade. Ele não entra na vida de uma pessoa para trazer mais amarras e pesos, mas para estender a mão e nos tirar do lama- çal, como este salmo descreve poeticamente:

Esperei com paciência pelo Senhor;

Ele Se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição,

De um atoleiro de lama;

colocou meus pés sobre uma rocha e firmou os meus passos.

E me pôs nos lábios um cântico novo,

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A M A I O R E S P E R A N Ç A s o N h o s D E l i b E r D a D E

Então estendeu a mão novamente para agarrar um galho, mas a dor o obri- gou a soltá-lo, pois estava cheio de espinhos. Chegou ao fundo. Tentava sair, mas escorregava e caía vez após vez. Parou um pouco para meditar em silên- cio. Teve vontade de chorar.

O medo de animais ferozes havia passado, e começou a olhar para dentro de si. Encarou aquela situação como uma trágica parábola de sua vida. Embora, desde pequeno, tivesse sido ensinado a cumprir tudo o que a Bíblia diz, sentia-se terrivelmente desorientado, mesmo dentro da igreja. Conti- nuava se sentido assim, mesmo sendo um pastor havia dois anos. Tudo o que havia aprendido e ensinado até então não aliviava sua angústia. Em meio à lama, entendeu que estava espiritualmente perdido. Foi então que chorou como uma criança.

Momentos depois, teve uma ideia para sair daquele lugar. Sabia que somente um milagre poderia tirá-lo dali. Foi quando decidiu gritar. Gritou algumas vezes com todas as suas forças na escuridão amazônica. Após alguns momen- tos, começou a ouvir uma voz. A princípio, ela parecia distante. Mais alguns gritos, e a voz se aproximava. Começou a ouvir passos arrastando folhas e quebrando galhos. A chuva tinha diminuído. Uma silhueta se formou diante dele, até que conseguiu enxergar um rosto. Era um índio.

O estranho estendeu a mão e o puxou com força, tirando-o da lama. De volta à trilha, em silêncio, Bullón o seguia. Por vezes quebrava o silêncio e lhe fazia perguntas. Queria saber seu nome, mas ele não respondia. Após algum tempo, ambos avistaram uma luz logo abaixo. Era a aldeia que ele estava procurando. Empolgado, Bullón correu, mas acabou tropeçando. O índio estendeu a mão e o levantou mais uma vez. Caminhou com ele e o segurou até chegar à aldeia. Juan, um conhecido, vinha correndo, com uma tocha na mão, preocupado, e o acudiu. Após trocar a roupa molhada, Bullón adormeceu junto a uma fogueira.

Ao amanhecer, viu alguma comida por perto. Pouco depois, Juan lhe perguntou como havia encontrado a trilha.

– Foi o índio – Bullón respondeu. – Qual índio? – Juan indagou.

– Aquele que estava comigo ontem quando cheguei. – Não tinha nenhum índio. – Juan reagiu.

Sem contar o que havia ocorrido, reflexivo, Bullón saiu dali e desceu até uma pequena cachoeira, onde fez uma oração que se tornou um marco em sua vida. Sua maneira de ver as coisas havia mudado para sempre.

“Senhor Jesus, agora sei que não És uma doutrina, És uma pessoa maravilhosa. Como fui capaz de andar sozinho a vida toda? Ó, Senhor, agora entendo por que não era feliz. Estava faltando Tua pessoa. Quero Te amar, Senhor. Quero segurar sempre Teu braço poderoso. Sei que sem Ti estou perdido. Quero daqui para frente estar preocupado só em segurar Tua mão de amigo, quero sentir-Te ao meu lado. Saber que não estás lá nos Céus, mas aqui, comigo. Hoje entendo o que estava faltando. Estava faltando Tu, Jesus querido.”2

Essa experiência, ocorrida em 1972 e contada no best-seller Conhecer Jesus

é Tudo, foi revolucionária. Desde então, aos 21 anos, Alejandro Bullón passou

a encarar a vida cristã como uma caminhada com Jesus. As doutrinas e ensinos bíblicos ganharam vida e cor para ele. O sol finalmente passou a brilhar como o sorriso de Deus. A esperança começou a pulsar em seu coração. Não queria saber se havia sido salvo por um índio verdadeiro ou por um anjo, mas aprendeu de uma vez por todas que, sozinho, estaria perdido. Precisava de Deus e encontrou um amigo em Jesus. Ele contou sua história em seu país, por toda a América do Sul e Central, nos Esta- dos Unidos, Rússia, Europa, África, Ásia e Oceania, pessoalmente, pela TV e em livros. O brotar de uma

experiência viva com Deus foi o ponto da virada, a revolução que o fez levar o amor de Deus e Sua mensagem de salvação a milhões de pessoas ao redor do mundo.

Jesus nos promete liberdade. Ele não entra na vida de uma pessoa para trazer mais amarras e pesos, mas para estender a mão e nos tirar do lama- çal, como este salmo descreve poeticamente:

Esperei com paciência pelo Senhor;

Ele Se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição,

De um atoleiro de lama;

colocou meus pés sobre uma rocha e firmou os meus passos.

E me pôs nos lábios um cântico novo,

um hino de louvor ao nosso Deus. (Salmo 40:1-3)

É preciso

quebrar de uma