• Nenhum resultado encontrado

Capítulo IV Expectativas Pessoais e Profissionais

4.1. Expectativas Pessoais

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina ensina alguma coisa a alguém” (Freire, 2009, p. 39).

Tem sido esta a minha orientação ao longo da vida, em todos os sentidos. Os valores que a família transmite são fundamentais e, no meu caso, sempre valorizaram o respeito pelos outros, pelo seu trabalho, pelos seus conhecimentos e tirar ensinamentos importantes.

Considero que a minha missão, enquanto ser humano, é aprender muito, usufruir dessa aprendizagem e construir uma personalidade forte, empreendedora, sensível, observadora e crítica para contribuir na sociedade e atingir a realização pessoal.

O bem-estar pessoal é fundamental para essa construção. É importante que se sinta confiança e força para enfrentar os desafios do dia-a-dia, a nível profissional, social, económico.

A educação é um setor fundamental para o crescimento da competitividade, do reconhecimento, para o desenvolvimento de um país. A situação de crise, na qual Portugal se encontra, influencia o investimento na educação com a agravante de o reduzir e afetar a vida de todos os cidadãos.

As perspetivas são pouco animadoras, mas de tudo farei para continuar o meu percurso e alcançar as metas pessoais.

Pretendo, com este relatório atingir uma etapa da minha vida académica dado que, a valorização e o reconhecimento formal de competências proporcionam o aumento da autoestima, a confiança e responsabilidade na tomada de decisões.

A minha personalidade reflete a minha vontade de ser uma cidadã ativa, a questão do desemprego é preocupante mas, acredito que com perseverança, esforço e paixão conseguirei

encontrar um ponto de equilíbrio entre as metas por mim estabelecidas e as oportunidades que a sociedade proporciona.

Com os anos, a aprendizagem tem-se manifestado enriquecedora, as vivências, a troca de experiências promovem a reflexão da ação e favorecem o desenvolvimento. Mas, o percurso nem sempre é tão promissor, deparamo-nos com diversas e complexas situações, injustiças, preconceitos, e precisamos contrariá-las, no sentido de as transformar em conhecimento e compreensão do comportamento humano.

Considero que, para uma situação de bem-estar pessoal o bem-estar profissional deverá ser estável, já que se cruzam em momentos de decisão.

4.2.

Expectativas Profissionais

A profissão docente vem sofrendo, ao longo dos tempos, diversas alterações, em parte por questões de política económica. O aumento da oferta de cursos na vertente ensino, a crescente formação de docentes, a constante redução de custos, os cortes estruturais provocam instabilidade na profissão e fora dela.

As mudanças, como o aumento do número de anos de serviço para efeitos de reforma, o congelamento da progressão na carreira, o encerramento de quadros de nomeação, as alterações ao regime contratual, a instabilidade de um sistema que carece de perspetiva e de coerência nas decisões e prazos de concretização dos seus planos, suscitam sérias dúvidas e início de procura de alternativas.

Em momentos de crise a tendência será de procurar alternativas inovadoras, criativas e ponderadas, úteis para o desenvolvimento económico, profissional, estabilidade financeira e realização pessoal.

É uma preocupação e, por isso é meu exercício a atenta observação do sentido que a sociedade vai tomando.

Neste momento, a principal preocupação é na função docente, manter o profissionalismo e evoluir enquanto educadora e pessoa. A utilidade de determinadas profissões é posta em causa, muitas vezes, sem qualquer tipo de investigação, apenas por uma opinião que se torna generalizada. Devemos ser críticos e refletidos quando construímos uma opinião. É necessário obter informação credível e vasta, de forma imparcial sob prejuízo de criar revolta e contestação dos cidadãos.

A velocidade a que a sociedade se adapta à mudança pode fazer esquecer os valores morais daqueles que dela participam e usufruem. É importante que, de forma geral, atingindo todas as áreas se retomem os valores fundamentais da vida em grupo, todos precisamos uns dos outros, devemos ser capazes de confiar, de partilhar e interagir para uma sociedade harmoniosa. Quando se prevarica e não ocorrem consequências a tendência poderá ser de se alastrar a ideia e começar uma nova forma de alcançar metas. A seguinte frase exprime o paralelismo que existe na vida em sociedade, “Os negócios existem para fornecer bens e serviços aos cliente e não para fornecer empregos aos colaboradores e aos gestores, ou até para fornecer dividendos aos acionistas” (Drucker, 2009, p. 29).

As minhas habilitações são fundamentais e, por isso agradeço a oportunidade que me foi dada para as obter. A Licenciatura em Gestão representa uma mais-valia pois dotou-me de conhecimentos que permitem um leque vasto de alternativas profissionais. A Gestão integra todas as áreas e, muitas vezes, é por falhas na gestão que situações penosas acontecem a muitas instituições. E, por isso “não inovar é a única grande razão do declínio das organizações existentes. Não saber como gerir é a única grande razão do insucesso de novos empreendimentos” (Drucker, 2009, p.21).

No meu dia-a-dia tenho de gerir uma série de situações e recursos, os programas das disciplinas, os tempos letivos e atividades extracurriculares, os recursos materiais, económicos, logísticos e não é tarefa fácil, temos de contactar com diversas entidades para participação, colaboração, parceria sempre com a finalidade de proporcionar um ensino real, prático, adequado e solidário aos alunos para, desta forma, viverem experiências exemplares para construção do seu percurso futuro académico e/ ou profissional. Mas, a tarefa passa também por educar, sensibilizar para os valores morais, para o respeito, para a entreajuda, alerta para os riscos que podem correr por decisões irrefletidas.

É muito enriquecedor trabalhar com pessoas, interagir e crescer com elas, conhecemos em pormenor as suas capacidades, habilidades, dificuldades que muitas vezes são gravíssimas e a vários níveis. Conhecemos, também, as suas alegrias, e os seus objetivos. No nosso dia-a-dia tentamos, de forma positiva, que os alunos vejam na escola um espaço de respeito, de conhecimento, de regras mas, simultaneamente, um espaço de abertura, de acolhimento, propiciador de convívio, de apoio e de esperança de um futuro promissor.

Consciente de todos os condicionalismos profissionais, face às restrições impostas por via das várias restrições orçamentais que estamos a viver no nosso país, a minha postura é a de aceitar os desafios e colaborar na missão. As opções tomadas sempre foram nesse sentido, que a obtenção de um emprego implicaria a minha total dedicação. Assim tem sido e assim será.

A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.

Platão, 427-347

5.1 CONCLUSÃO

Gostaria de expressar que todas as opções tomadas na construção da identidade profissional são válidas e proporcionam um desenvolvimento atento, próximo, cuidado, reflexivo e de crescimento enquanto membro ativo da sociedade. Mas, estas opções não poderão nunca ser limitativas das minhas expectativas futuras.

A Licenciatura em Gestão foi fundamental para o lançamento na vida ativa, formou-nos e dotou-nos de conhecimentos e práticas adequadas ao mercado de trabalho. Estes dez anos têm sido trabalhosos, exigem esforço, investigação, pesquisa e muita aprendizagem. Pode, ainda, concluir-se que a formação académica é fundamental para o crescimento do ser humano enquanto pessoa e profissional, proporciona experiências enriquecedoras e uma aprendizagem abrangente e pró-ativa.

Relativamente ao Capítulo II, pode concluir-se que a Inovação surge como resposta às complexidades que acontecem quando o homem intervém na sociedade mas, não pode ser mal interpretada para poder constituir mudança deliberada. A Inovação implica, muitas vezes que se provoque uma rutura com o presente. Este capítulo suscita a reflexão sobre a estrutura organizacional que rege o Sistema Educativo Português, as alterações realizadas, a instabilidade de um sistema que está associado a políticas economicistas e que está longe de um modelo de excelência.

Quanto ao Capítulo III, pode concluir-se que a formação e afirmação da profissão docente tem sido uma luta constante dos profissionais que têm sérias expectativas do impacto do seu trabalho e esforço no sentido de orientar o aluno para a sua aprendizagem. A instabilidade quanto à posição do professor autónomo, as suas funções, as responsabilidades, não interferem apenas na sua própria vida, todos os intervenientes são afetados e o ensino sai

como principal prejudicado. A formação de professores deve ser o reflexo das necessidades da sociedade, numa vertente prática e direcionada para o coletivo.

Convém referir que, apesar dos obstáculos enfrentados constantemente, a profissão docente é exigente e implica que o professor seja investigador, muito observador e atento às tendências por forma a atuar com todas as forças e com todos os recursos de que dispõe, em prol de um ensino de excelência.

A docência é, sem dúvida, uma profissão nobre que merece uma atenção cuidada por parte daqueles que a regulamentam. Tendo sido a nossa opção até aos dias de hoje não implica que não se procurem, no futuro, outras áreas profissionais. Gerir uma carreira é isto mesmo. É procurar, novos saberes e novos desafios já que a ideia de “ter um emprego para a vida” há muito que se tornou utopia.

Referências Bibliográficas

ANDERSON, C. A.(1966). The Modernization of Education. In Myron Weiner (ed.) Modernization: the Dynamics of Growth. New York: Basic Books, pp. 68-80.

ARCHER, M. S. (1984). Social Origins of Educational Systems, Londres: Sage.

BARRETO, A. (1995). Centralização e Descentralização do Sistema Educativo. Análise Social, Vol. XXX (130), pp. 159-173.

BOLI, J. (1989). New Citizens for a New Society. The Institutional Origins of Mass Schooling in Sweden. Pergamon Press.

CARDOSO, A. P. (1992), As atitudes dos professores e a inovação pedagógica, Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano XXVI, nº1, pp. 85- 99.

CARDOSO, A. P. (1993). A educação face às exigências inovadoras do presente, Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano XXVII, nº2, pp. 221-232.

CARDOSO, L. (1996). Aprendizagem organizacional – contributo para uma metodologia de diagnóstico: perfil de aprendizagem. Tese de Mestrado apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Coimbra.

CARDOSO, A. (1997). Educação e inovação. Millenium, 6.

CARREIRA, M. (2011). O Fim da Ilusão. 4ª Edição. Carnaxide, Editora Objectiva.

CARVALHO, R. (1996). História do ensino em Portugal desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Goulbenkian.

CHIAVENATO, A. (1993). Introdução à Teoria Geral da Administração. Lisboa: McGraw- Hill.

COLE, M. & Walker, S. (eds.) (1989). Teaching and Stress. Milton Keynes: Open University Press.

CORREIA, J. A. (1989). Inovação Pedagógica e Formação de Professores. Porto. Edições Asa.

DOMINICÉ, P. (1990). L'histoire de vie comme processus de formation. Paris: Éditions L'Harmattan.

DRUCKER, P. F. (2009). O Essencial de Drucker. Uma seleção das melhores teorias do pai da Gestão. Lisboa. Actual Editora. 2ª Edição.

FORMOSINHO, J. (1986). A Regionalização do Sistema de Ensino. Cadernos Municipais, 38/39, pp. 63-67.

FREIRE, P. (2011). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Mangualde. Edições Pedago.

GINSBURG, M. (1990). "El proceso de trabajo y la acción política de los educadores: Un análisis comparado". Revista de Educación, nº extraordinário "Los usos de la comparación en Ciencias Sociales y en Educación", pp. 315-345.

GOURNAY, B. (1978). Introdução à Ciência Administrativa. Lisboa: Publicações Europa- América.

HAGE (1980). Theory of Organizations. New York: John Wiley and Sons, Inc.

INKELES, A. & SMITH, D. (1974). Becoming Modern : Individual Changes in Six Developing Countries. Cambridges: Harvard University Press.

LEAL, R. G. (2011). A Democracia Deliberativa Como Nova Matriz de Gestão Pública: Alguns estudos de caso. Editora: EDUNISC.

MCGINN, N. e WELSH, T. (1999). La décentralisation dans l’éducation: pourquoi, quand, quoi et comment? Paris: UNESCO: Institut International de Planification de l’Éducation. MINTZBERG, H. (1995). Estrutura e Dinâmica das Organizações. Lisboa: Dom Quixote. NÓVOA, A. (1992). Formação de Professores e Profissão Docente. Lisboa: Universidade de Lisboa.

SANDIN, B. (1986). Hemmet gatan fabrike eller skolan. Folkundervisningen och baruppfostran I svenska städer 1600-1850. (Home, Street, Factory or School: Popular Education and Child-Rearing in Swedish Towns 1600-1850). Doctoral Dissertation, Dpt. of History, University of Lund. Lond: Arquiv.

SCHEFFLER, I. (1973). Reason and Teaching, London, pp. 67.

SCHON, D. A. (1990). Educating the Reflective Practitioner. San Francisco: Jossey-Bass. SOMEKH, B. (1989). "Action Research and Collaborative School Development". In The In- Service Training of Teachers [Rob McBride, ed.]. Lewes: The Falmer Press, pp. 160-176.

STOER, S. R. (1983): Análise Social, vol. XIX (77-78-79), 3. °, 4. ° 5. °, pp. 793-822.

STOER, S. R. (1986). Educação e Mudança Social em Portugal: 1970-1980, uma década de

transição. Porto: Ed. Afrontamento.

VAN de VEN, A.H. & Ferrey, L. (1980). Measuring and Assessing Organizations. New York: John Wiley and Sons.

WEICK, K. E. (1979). Cognitive Processes in Organizations. In B. Straw (dir.). Research in Organizational Behavior (vol. 1). Greenwich, CT: JAI Press, pp. 267-300. BARAÑANO, A. M. (2008). Métodos e Técnicas de Investigação Em Gestão: Manual de apoio à realização de trabalhos de investigação. Lisboa. Edições Sílabo.

OLIVEIRA, M. M. de (2008). Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. 4ª Edição revista e ampliada. São Paulo. Elsevier Editora.

Legislação

Portugal Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo).

Portugal Lei n.º 115/97 de 19 de Setembro (Alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo). Portugal Lei n.º 49/2005 de 30 de Agosto (Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior).

Portugal Lei n.º 85/2009 de 27 de Agosto (Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré -escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade).

Portugal Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho (Procede à segunda alteração ao Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto -Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro, que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário).

Portugal Portaria n.º 1141-D/95, de 15 de setembro (Fixa habilitações científicas sem a componente de formação profissional para suprir, excecionalmente, carências temporárias do sistema de formação inicial para os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e para o ensino secundário).

Portugal Decreto-Lei n.º 287/88 de 19 de agosto (Contém as normas orientadoras da profissionalização em serviço que se aplicam aos professores dos ensinos preparatório e secundário pertencentes aos quadros com nomeação provisória, previstos no Decreto-Lei n.º 18/88, de 21 de Janeiro).

Ligações à Internet

Agência Nacional: Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, Erasmus. In: http://pt- europa.proalv.pt/public/PortalRender.aspx?PageID=442c4e7c-6daa-4b8e-babb-

143c5090fc27. (Acedido a 21 de novembro de 2012).

DGE – Cursos Tecnológicos – Currículos e programas do Ensino Secundário. In: http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinosecundario/index.php?s=directorio&pid=8. (Acedido a 11 de dezembro de 2012).

Eurocid - Clubes Europeus. Aprender a Europa ao longo da vida. In: http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=6662. (Acedido a 11 de dezembro de 2012).

IEFP - Cursos de Educação e Formação: objetivos. In: http://www.iefp.pt/formacao/ModalidadesFormacao/CursosJovens/Paginas/CursosJovens.asp x. (Acedido a 11 de dezembro de 2012).

InfoConta História: o Portal da História da Contabilidade em Portugal. Revista de Comércio e

Contabilidade (1926). 2009. In:

http://www.infocontab.com.pt/historia/?option=com_content&task=view&id=79&Itemid=85. (Acedido a 17 de agosto de 2012).

Referencial de Formação - Empregado Comercial. In: http://www.iefp.pt/formacao/profissional/Paginas/ReferenciaisFormacao.aspx (Acedido a 11 de dezembro de 2012).

Anexo I

Excertos do Projeto Educativo da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares 2010-2014

Anexo II

Anexo III

Horário de Trabalho na Escola Básica e Secundária Dr. Francisco de Freitas Branco 2003-2004

Anexo IV

Funções do Diretor de Turma.

SECÇÃO V

DIRECTORES DE TURMA

ARTIGO 32.º

Designação e Mandato

1. A coordenação das actividades do Conselho de Turma é realizada pelo Director de Turma, o qual é designado pelo Presidente do Conselho Executivo de entre os professores profissionalizados da turma, pelo período de um ano.

2. O mandato do Director de Turma pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do Presidente do Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico.

ARTIGO 33.º Competências

Os Directores de Turma têm, além das competências previstas no art. 43.º do Decreto Legislativo Regional n.º 21/2006/M, de 21 de Junho, as seguintes:

a) Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos alunos na vida escolar;

b) Garantir uma informação actualizada junto dos pais e Encarregados de Educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, das actividades escolares, do aproveitamento, do comportamento, das faltas a aulas e a outras actividades escolares, bem como do acesso aos Apoios-Sócio-Educativos;

c) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar, mantendo os alunos e Encarregados de Educação informados da sua existência;

d) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e Encarregados de Educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de indisciplina;

e) Receber as participações por comportamento dos alunos que se traduzam no incumprimento de qualquer dever geral ou especial;

f) Proceder ao processo de averiguação sumária dos comportamentos dos alunos, participados ou presenciados, que possam constituir infracção disciplinar, ouvindo o aluno, o participante e eventuais testemunhas, se as houver, e elaborar relatório com proposta e pena a aplicar;

g) Aplicar as medidas disciplinares de advertência, repreensão e repreensão ou repreensão registada;

h) Participar ao Presidente do Conselho Executivo os comportamentos dos alunos, participados ou presenciados, susceptíveis de serem sancionados com a aplicação de medidas disciplinares que dependam de procedimento disciplinar;

i) Registar no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente os comportamentos meritórios, as infracções, as medidas disciplinares aplicadas com a descrição dos respectivos efeitos;

j) Acompanhar o desenrolar da aplicação de qualquer medida educativa de carácter disciplinar e assegurar a co-responsabilização dos Encarregados de Educação, quanto aos efeitos da mesma;

k) Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, por solicitação do Conselho de Turma;

l) Garantir o conhecimento prévio ao Encarregado de Educação da programação individualizada e do correspondente itinerário de formação recomendado para o aluno no termo da avaliação especializada e diligenciar no sentido de obter o seu acordo; m) Organizar o relatório contendo a proposta decorrente da avaliação especializada; n) Presidir às reuniões de Conselho de Turma, excepto quando este se reunir por questões de natureza disciplinar;

o) Coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa;

p) Elaborar relatório das actividades desenvolvidas no âmbito da direcção de turma, no final do ano lectivo e entregá-lo ao coordenador de ciclo;

Anexo V

Planificação Trimestral do Grupo de Economia e Contabilidade

Ano lectivo 2009-2010

1º Período(71,5 Unidades Lectivas)

DISCIPLINA: Práticas de Animação Sociocultural 12º Ano

Conteúdos Objectivos Actividades e Estratégias Materiais curriculares/ Recursos didácticos Calendarizaçã o/ distribuição por período e horas lectivas Módulo A – Identidade Profissional Tema 1: Identidade Pessoal 1.1 Identidade Social 1.2 Capacidades e Competências

o Identificar os factores que influenciam a construção de uma identidade;

o Relacionar constrangimentos com margens de liberdade;

o Reflectir sobre as escolhas e decisões pessoais face a um projecto de vida;

o Caracterizar capacidades e competências relacionais;

o Relacionar o desenvolvimento individual com a qualidade das relações interpessoais;

o Reflectir sobre o desenvolvimento pessoal e social do Animador Sociocultural e o conceito de qualidade.

- Realização de teste diagnóstico:

Brainstorming;

- Diálogo orientado

professor/aluno e aluno/aluno; - Leitura e análise de textos; - Pesquisa de informação relevante para o processo ensino/aprendizagem; - Realização de actividades na sala de aula e fora da mesma; - Realização de trabalhos individuais e em grupo; - Realização de relatórios de aula/actividade. Materiais: - livros da área; - textos complementares; Recursos: - quadro; - giz; - apagador; - ligação à Internet; - computador; - projector multimédia. 10 Unidades lectivas

Tema 2: Identidade Técnica

2.1 Estatuto 2.2 Perfil

o Identificar diferentes tipologias de animadores e diferentes relações contratuais;

o Caracterizar diferentes relações contratuais;

o Relacionar deontologia e estatuto profissional;

o Identificar funções e tarefas do animador sociocultural;

o Identificar as expectativas próprias e do grupo face ao exercício profissional;

o Analisar as competências necessárias ao exercício profissional.

- Diálogo orientado

professor/aluno e aluno/aluno; - Leitura e análise de textos; - Pesquisa de informação relevante para o processo ensino/aprendizagem; - Realização de actividades na sala de aula e fora da mesma; - Conferências sobre temas pertinentes: “Voluntariado - Transformação do Homem”; - Realização de trabalhos individuais e em grupo; - Realização de relatórios de actividade. Materiais: - livros da área; - textos complementares; Recursos: - quadro; - giz; - apagador; - ligação à Internet; - computador. 10 Unidades lectivas Módulo B – Saber Profissional Tema 3: Dimensões Estruturadoras

o Caracterizar os conceitos fundamentais da dimensão social;

o Identificar necessidades sociais;

o Analisar diferentes políticas sociais;

o Caracterizar os conceitos fundamentais da

- Diálogo orientado

professor/aluno e aluno/aluno; - Leitura e análise de textos; - Visualização de filme; Materiais: - livros da área; - textos complementares; Recursos: 20 Unidades lectivas

3.1 Dimensão do Social 3.2 Dimensão da Cultura 3.3 Dimensão da Educação 3.4 Dimensão do Desenvolvimento dimensão cultural;

o Identificar necessidades culturais;

o Analisar políticas culturais;

o Caracterizar o conceito de educação;

o Identificar necessidades educativas;

o Analisar políticas educativas;

o Caracterizar os conceitos de desenvolvimento

Documentos relacionados