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Por fim, depois de dispor sobre o programa da renda mínima cidadã a partir da lei 10.835/04 e abordar o programa como expressão de dignidade da pessoa humana, uma vez que contribui para diminuir a parcela de pessoas que vive em extrema pobreza e reduzir as desigualdades sociais, cabe abordar experiências brasileiras com a renda mínima cidadã.

É importante ressaltar, que vários programas de transferência de renda que guardam relação com o programa da renda básica de cidadania foram aplicados pelo governo federal em parceria com os governos estaduais e municipais, geralmente em forma de renda mínima e com condicionantes. Nesse sentido, a título exemplificativo, podemos destacar o programa Família Cidadã, iniciado em 2001, no Rio Grande do Sul; o Fome Zero; o Bolsa Escola; o Bolsa Família.

Imperioso destacar, no entanto, que o programa da renda básica de cidadania foi aplicado pioneiramente no Brasil conforme sua proposta original, sem condicionantes, para uma pequena parcela de população no interior de São Paulo, resultados que poderão ser melhor expostos ao final deste item.

3.3.1 Evolução dos programas de transferência de renda até a criação do Bolsa Família

As discussões sobre o Bolsa Família no Brasil remotam à década de 1970, e até a sua implementação houve diversas mudanças, conforme veremos a seguir. Ainda, é importante dizer que muitos compreendem o Bolsa Família como a primeira etapa da renda básica.

Apenas em 1991 o programa chegou ao Parlamento, através do projeto de lei de Eduardo Suplicy, e se estruturava na forma de imposto de renda negativo, a ser pago a todas as pessoas maiores de 25 anos de idade, cuja renda fosse inferior a determinado patamar, qual seja, 2,5 salários mínimos da época (SOARES, BRITTO, 2010, p. 4).

No entanto, a versão aprovada pelo Senado Federal, no mesmo ano, tratava-se de uma implementação gradual ao longo de 8 (oito) anos, iniciando-se pelas pessoas que contavam com mais de 60 (sessenta) anos, tendo chegado à Câmara dos Deputados, sem nunca ter sido votada (SUPLICY, apud SOARES E BRITO, 2010, p. 4).

Em 1990, a ideia de vincular a proposta da renda mínima à obrigatoriedade de frequência escolar das crianças das famílias beneficiárias começou a tomar forma, como forma de “política compensatória de curto prazo (a transferência de renda propriamente dita) com objetivos estruturais de longo prazo (o rompimento dos círculos viciosos de transmissão intergeracional da pobreza, por meio do aumento do capital humano das gerações futuras)”. Em 1997 essa proposta transformou-se no PGRM – programa de garantia de renda mínima

vinculada à educação, que inviabilizava a participação da maioria dos municípios a que o programa se destinava, uma vez que

se limitava a conceder apoio financeiro a programas de renda mínima associados à educação instituídos em âmbito municipal, nos municípios cuja receita tributária e renda per capita fossem inferiores às respectivas médias estaduais, exigindo, ainda, que o município entrasse com uma contrapartida de 50% dos recursos aportados pelo governo federal (SOARES E BRITTO, 2010, p. 6).

Soares e Britto (2010, p. 6) destacam que, em 1996, paralelamente no contexto da assistência social, era implantado o PETI – programa de erradicação do trabalho infantil, que tratava-se de um modelo de transferência de renda com condicionalidade de frequência escolar e que incluía atividades paralelas visando que as crianças beneficiárias fossem tiradas de forma efetiva do trabalho infantil.

Ainda, é imperioso salientar a Emenda Constitucional nº 31 de 2000, proposta pela Comissão Mista Especial e que resultou na criação do Fundo de Combate a Erradicação da Pobreza. A partir dos debates e com os recursos do fundo da comissão que houve a transformação do PGRM no PNBE – programa nacional de Bolsa Escola, ligado ao Ministério da Educação e a criação do Bolsa Alimentação, ligado ao Ministério da Saúde (SOARES E BRITTO, 2010, p. 6).

Depois de passar por inúmeros programas de transferência de renda, como o Cartão Alimentação, o Auxílio-Gás e o Fome Zero, foi criado o Bolsa Família, que integrou os programas até aqui citados, e

destina-se às “ações de transferência de renda com condicionalidades”, englobando um benefício básico, destinado às famílias em situação de extrema pobreza, independentemente de sua composição demográfica, e um benefício variável, destinado às famílias em situação de pobreza, cujo valor depende da presença e do número de crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes (SOARES E BRITTO, 2010, p. 9-10).

Cabe mencionar que, para Cassol e Reckziegel (2010, p. 158),

o viés almejado pelo Bolsa Família é priorizar o combate à fome, à miséria, à pobreza, à desigualdade social e a exclusão social por meio da transferência de um valor mensal que deve proporcionar melhores condições de vida, dando acesso à saúde, à alimentação, à educação, ou seja, promover a efetivação dos direitos sociais básicos. O programa também visa, com essa transferência de renda, a auxiliar na

inclusão social, contribuindo para a emancipação das famílias, edificando condições ou meios que auxiliem na quebra do quadro nefasto de vulnerabilidade.

Para Cassol e Reckziegel (2010, p. 158), o Bolsa Família e a Renda Básica de Cidadania são desvinculados um do outro, no entanto, citam Figueiredo, que entende que o Bolsa Família “poderia ser considerado a primeira etapa da implantação da renda de cidadania” uma vez que na Lei 10.835, “há a previsão legal de implantar o benefício a partir dos mais necessitados, e este é o principal objetivo do Bolsa Família”. Dessa forma, assevera que

ocorre que mesmo desprezando a questão do status paritário das duas normas, acredita-se que como no programa Bolsa Família não está expresso que se trata da primeira etapa de efetivação da renda de Cidadania, corre-se o risco de se condenar ao limbo a lei 10.835 e se perpetuar o Bolsa Família como um programa focalizado apenas nas famílias em situação de maior vulnerabilidade. Ou seja, o Bolsa Família poderia ser a primeira etapa de execução da renda de Cidadania, mas por força dessas questões não há juridicamente um vínculo entre a lei 10.836 e a 10.835 que obrigue o bolsa família se expandir para tornar-se um Renda de Cidadania (FIGUEIREDO, apud CASSOL E RECKZIEGEL, 2010, p. 158).

Para Tsutiya (2011, p. 52-53), programas como o Bolsa Família e o Fome Zero, por exemplo, foram implantados na tentativa de minorar o problema da fome, da miséria e da exclusão social, ressaltando que

os críticos não entenderam que a Assistência Social, na atual sistemática constitucional, é direito, e não mais compensação do mercado, como antes. Não se trata mais de caridade praticada pelas instituições religiosas, pelas abnegadas senhoras da elite e das “primeiras-damas” que coordenam o denominado fundo social da solidariedade. Os críticos entoam a mesma cantilena: “Não se pode dar o peixe: há que ensinar a pescar”. Certo que se deveria ensinar a pescar em vez de dar o peixe. Mas o que fazer diante de 55 milhões de brasileiros situados abaixo da linha da miséria, que não tem nem o que comer? É necessário alimentar essa população para efetivamente começar um trabalho de formação de cidadania”

Assim, depois de analisar de forma crítica a evolução dos programas de transferência de renda até a criação do Bolsa Família, cabe aprofundar a compreensão do programa da renda básica de cidadania a partir a experiência de Quatinga Velho com a aplicação do projeto de transferência de renda incondicional a seguir.

3.3.2 Renda básica de cidadania – consórcio Quatinga Velho

A renda básica de cidadania de Quatinga Velho é um projeto desenvolvido pela ONG paulista ReCivitas – Instituto pela Revitalização da Cidadania – que, desde 2008, paga aos

moradores da comunidade de Quatinga Velho, localizada na zona rural de Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo, uma renda básica de cidadania no valor de R$30,00 (trinta reais) mensais. Cabe frisar que não havia condicionante para o recebimento do benefício, sendo a única exigência que o beneficiado residisse na comunidade (LADEIRA, 2011).

É importante mencionar, segundo Ladeira (2011), que Quatinga Velho possuía cerca de 27 (vinte e sete) participantes quando da instituição do projeto, em 2008, e em 2011 passou a ter cerca de 77 (setenta e sete) participantes, recebendo o valor de 30 (trinta) reais, de forma que, pode-se perceber que foi instituído de forma gradual o programa experimental de renda básica.

Ademais, Ladeira (2011) assevera que os índices de escolaridade são baixos, apontando 12,5 % dos moradores como analfabetos, 28,1 % estudaram até a 4ª série, 25 % concluíram o Ensino Fundamental, 34,4 % completaram o Ensino Médio e nenhum possui curso superior e aduz que Quatinga Velho é uma área rural que “sofre com a falta de infraestrutura social, educacional, de saúde e saneamento básico”.

Insta gizar, ainda, que o rendimento das famílias da comunidade era de um salário mínimo, sendo que os homens trabalhavam com agricultura e as mulheres como faxineiras ou babás, e apesar do baixo número de aposentados, geralmente eram estes que sustentavam as casas (LADEIRA, 2011).

Depois dessa breve explicação acerca do programa de renda básica de Quatinga Velho, passa-se a análise dos resultados. Assim, resta dizer que, segundo Santos Neto (2009, p. 200), citado por Ladeira (2011), “os usos mais recorrentes da RBC foram com alimentação e vestuário, seguidos de material escolar e transporte”. Ainda, o rendimento extra permitiu aos participantes “uma melhor alimentação, quitar dívidas, aumentar suas economias, reformar alguns imóveis e abrir cadernetas de poupança para filhos e netos”.

Outro efeito mencionado por Ladeira (2011) foi “a melhor sociabilidade entre os moradores e o surgimento de sentimentos de autoconfiança e orgulho em pertencer à comunidade”, o que nos remete à já mencionada dignidade da pessoa humana, que passa a ser respeitada e garantida aos participantes.

Ademais, os resultados da experiência do ReCivitas combatem a crítica que alertava para um possível incentivo à ociosidade e a vadiagem, uma vez que a renda proporcionou a oportunidade de abandonar o ‘trabalho informal’, dirigir seu próprio trabalho e até mesmo procurar emprego, vejamos:

“Pelo contrário, o emprego da renda visando o exercício de atividades produtivas, formação de poupança e até mesmo na busca por emprego são evidências de efeito justamente oposto” (RECIVITAS, 2009, p. 167).

“Com 30 reais [mensais] para um participante surgiu a oportunidade de abandonar o ‘trabalho informal’. [...] A renda básica lhe deu a oportunidade [...] para dirigir seu trabalho [e] iniciar a construção de sua casa” (HOHLMANN, 2010, p. 247). Já outro morador “[...] construiu um galinheiro e [...] vende ovos para outros habitantes” HOHLMANN, 2010, P. 247).

Situação análoga é constatada na experiência de um casal de senhores aposentados que adquiriram dois casais de porcos para procriação e posterior venda de carne e leitões. Bruna Pereira e Marcus Vinicius Brancaglione dos Santos (2011) apontam o caso de um trabalhador que, a partir do rendimento básico, pôde fazer uso de transporte público para procurar emprego. (LADEIRA, 2011).

Mais do que a garantia da dignidade humana e o incentivo pela busca de emprego, a renda básica estimulou a solidariedade entre os moradores da comunidade, uma vez que, segundo Ladeira (2011), “uma família de agricultores passou a destinar os excedentes da colheita para serem distribuídos em uma vila vizinha”.

Por fim, vale destacar as palavras de Cassol e Reckziegel (2010, p. 161), que ressaltam que os problemas sociais estão interligados, sendo necessário o investimento no empoderamento da sociedade por meio da conscientização e no sentimento de pertencimento da população. Nesse viés, aduzem que esse processo deve iniciar na infância a fim de se obter maiores resultados, que somente aparecem a médio e longo prazo. Nesse sentido, é preciso manter as medidas de curto prazo para que a desigualdade social não aumente cada vez mais.

Dessa forma, considerando os resultados da aplicação do programa renda básica de Quatinga Velho, restou comprovada a eficácia da distribuição de renda incondicional para o reconhecimento e a garantia da dignidade da pessoa humana.

CONCLUSÃO

Há, no Brasil, um grande número de pessoas que não possuem renda e, por conseguinte, carecem de proteção pela seguridade social. Essas pessoas estão à margem na sociedade e acabam por não terem atendidas as suas necessidades básicas, bem como não têm acesso aos benefícios da previdência social. Nesse contexto, a proteção social no modelo atual, enquanto garantia da dignidade da pessoa humana e universalidade da seguridade social deixa de ser reconhecida e concretizada.

Diante da realidade do contexto brasileiro atual, em que grande parte dos brasileiros sobrevive com baixa ou nenhuma renda, sem qualidade de vida e dignidade ante a falta de condições econômicas que lhe permitam a igualdade de oportunidades, a possibilidade de atuação do programa da renda básica de cidadania no reconhecimento da universalidade da seguridade social e na concretização da proteção social da população brasileira pela garantia da dignidade humana é algo que merece ser considerado.

Nesse sentido, cabe mencionar que o programa da renda básica de cidadania, se implantado de forma incondicional, a todos os brasileiros e estrangeiros residentes há mais de 5 (cinco) anos no país, como uma forma de participação na riqueza nacional, é um importante instrumento para garantir os direitos fundamentais reconhecidos constitucionalmente e promover a inclusão social, a erradicação da pobreza e a garantia da dignidade humana aos indivíduos, pois é através da redistribuição de renda que a dignidade ferida do indivíduo é restaurada, tornando possível, assim, a redução das desigualdades sociais que assolam a população brasileira.

Ainda, vale ressaltar que o primeiro passo já foi dado, conforme exposto no decorrer do presente trabalho, o programa bolsa família iniciou a distribuição de renda para as famílias

mais pobres do Brasil. Nesse sentido, urge lembrar que a lei da renda básica de cidadania prevê em um dos seus artigos que a abrangência do programa deve ser alcançada em etapas e que devem ser priorizadas as camadas mais necessitadas da população. Dessa forma, é possível que o programa da renda de cidadania seja implantado como uma forma de continuação do bolsa família, que já iniciou este trabalho de transferência de renda, conferindo dignidade aos beneficiados e promovendo a redução da miséria.

Outrossim, frisa-se que a implantação do programa é viável, tendo sido aplicada por outros países e até mesmo aqui no Brasil, de forma experimental, na região do interior de Mogi das Cruzes em São Paulo, apresentando resultados positivos que superam as expectativas e que representam a esperança de um futuro melhor, mais justo e mais igual para milhões de brasileiros.

Nesse aspecto, o presente trabalho foi de grande valor para o debate de um tema relevante, que trata dos direitos fundamentais e que reflete a justiça. A presente pesquisa foi realizada com o intuito de contribuir, senão para ver garantida a dignidade da pessoa humana e para que a realização da justiça se torne efetiva, ao menos para fomentar o debate e enriquecer a reflexão sobre a matéria, que conforme se verificou, se posta em prática, pode ser de grande valia para os brasileiros.

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