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Experimento II Efeito do tamponamento de soluções fluoretadas, sob

5.2.1 pH das soluções

A tabela 3 apresenta o pH inicial e a média e os desvios-padrão dos valores de pH final das respectivas soluções de tratamento após as reações com os blocos de dentina.

Tabela 3. Valores de pH inicial e média (±dp; n=12) dos valores de pH ao final das reações dos blocos de dentina com as soluções de tratamento, referentes ao experimento II.

Grupos de Tratamento pH inicial pH final

Controle água 5,66 5,90 ± 0,05 Controle histidina 3,94 3,92 ± 0,01 SF 113 µg F/mL 5,50 5,66 ± 0,03 SF 113 µg F/mL + tampão 5,50 5,59 ± 0,01 SF 226 µg F/mL 5,50 5,53 ± 0,02 SF 226 µg F/mL + tampão 5,50 5,54 ± 0,03 SF 452 µg F/mL 5,50 5,54 ± 0,03 SF 452 µg F/mL + tampão 5,50 5,52 ± 0,01 SF 904 µg F/mL 5,50 5,55 ± 0,02 SF 904 µg F/mL + tampão 5,50 5,53 ± 0,02 SF: soluções fluoretadas. Tampão histidina 0,1 M.

Ao se avaliar os valores de pH presentes na tabela 3, o aumento do pH após a reação foi semelhante entre os respectivos grupos com e sem tampão, para todas as concentrações de fluoreto testadas, exceto para os grupos SF 113, onde o aumento de pH após a reação foi mais pronunciado para o grupo cuja solução fluoretada não foi tamponada.,

A tabela 4 apresenta a mediana dos valores de ΔpH e respectivos quartis 25 e 75 para cada grupo de tratamento.

Tabela 4. Valores de ΔpH (mediana/quartis 25 e 75) e significância estatística de cada grupo de tratamento (n=12), referentes ao experimento II.

Grupos Sem tampão

(p<0,001) Com tampão (p<0,001) p SF 113 µg F/mL 0,15 (0,14/0,19) Aa 0,09 (0,08/0,10) Ba p<0,001 SF 226 µg F/mL 0,03 (0,01/0,05) Ab 0,03 (0,02/0,05) Ab p>0,05 SF 452 µg F/mL 0,04 (0,01/0,06) Ab 0,03 (0,01/0,03) Ab p>0,05 SF 904 µg F/mL 0,05 (0,05/0,07) Ab 0,04 (0,01/0,04) Bb p=0,04 SF: soluções fluoretadas. Tampão histidina 0,1 M.

Medianas seguidas de letras distintas (maiúsculas na horizontal e minúsculas na vertical) diferem estatisticamente entre si.

Todos os grupos diferiram estatisticamente (p<0,001) em relação aos grupos controles água (ΔpH = 0,24; 0,21/0,28) e histidina (ΔpH = - 0,02; -0,03/-0,01), os quais também diferiram entre si (p<0,001).

Segundo os dados observados na Tabela 4, a diferença de variação de pH, entre os respectivos grupos com e sem tampão, só foi significativa para os grupos SF 113 e SF 904. Ao se comparar apenas os grupos cuja solução foi tamponada, a maior variação de pH ocorreu para o grupo SF 113, a qual diferiu estatisticamente dos demais grupos e tal comportamento se repetiu para os grupos sem tampão. Os valores de ΔpH dos grupos SF 226, SF 452 e SF 904, com ou sem tampão, não diferiram estatisticamente entre si.

5.2.2 Determinação da concentração de fluoreto fracamente ligado

Em relação à formação de “CaF2” sobre a dentina com lesão de cárie artificialmente induzida, houve efeito significativo do tamponamento e da concentração de fluoreto, bem como da interação destes dois fatores (Apêndice 2, Tabela 11). Segundo o modelo utilizado para esta análise, os fatores tamponamento e concentração da solução fluoretada foram capazes de explicar em 87% a formação de fluoreto fracamente ligado, nas condições experimentais testadas.

O gráfico 3 mostra que ocorreu aumento da formação de fluoreto fracamente ligado, com aumento da concentração de fluoreto na solução, quer na presença ou na ausência do tampão. Para todas as concentrações testadas, o efeito do tamponamento da solução fluoretada resultou na formação de fluoreto fracamente ligado em concentração maior que o dobro daquela obtida na ausência do tampão (p<0,001).

Gráfico 3. Média da concentração (μg F/cm²) de fluoreto fracamente ligado (n=12) formado sobre a dentina exposta a soluções fluoretadas, em diferentes concentrações (µg F/mL), na presença ou não de tampão.

Letras maiúsculas distintas indicam diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os grupos com e sem tampão, independente da concentração de fluoreto. Letras minúsculas distintas apontam diferença estatística (p<0,05) entre os grupos de diferentes concentrações de fluoreto, em cada tipo de solução, tamponada ou não.

Barras indicam desvio-padrão.

Todos os grupos diferiram estatisticamente em relação aos grupos controles água (0,31 ± 0,12 μg F/cm²) e histidina (0,39 ± 0,12 μg F/cm²), os quais não diferiram entre si.

Regressão linear: r2=0,773, p<0,001 (sem tampão); r2=0,776, p<0,001 (com tampão).

De acordo com o Gráfico 3, verifica-se que houve efeito dose-resposta em relação à concentração de fluoreto nas soluções e à formação de “CaF2”, quer na ausência ou na presença do tampão.

5.2.3 Determinação da concentração de fluoreto firmemente ligado

Segundo os resultados da análise de variância realizada, houve efeito significativo do tamponamento e da concentração de fluoreto da solução frente à formação de fluoreto firmemente ligado na dentina com lesão de cárie artificialmente induzida. Em contrapartida, não foi verificado efeito significativo da interação dos dois fatores testados (Apêndice 2, Tabela 13). De acordo com o modelo utilizado para esta análise, os fatores tamponamento e concentração da solução fluoretada foram capazes de explicar em 52% a formação de fluoreto firmemente ligado, nas condições experimentais testadas.

Os dados apresentados no Gráfico 4 demonstram que houve aumento da formação de fluoreto firmemente ligado, com aumento da concentração de fluoreto na solução, quer na presença ou na ausência do tampão. Entretanto, as concentrações de fluoreto firmemente ligado

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 SF 113 SF 226 SF 452 SF 904 "C aF 2 " (µg F /cm 2) Tratamentos

Sem tampão Com tampão

A a B A B A B A B a b b c c d d

obtidas para os grupos de SF 226 e SF 452 não diferiram estatisticamente entre si (p>0,05). Para todas as concentrações testadas, o efeito do tamponamento das soluções fluoretadas resultou em uma maior formação de fluoreto firmemente ligado, quando comparados aos respectivos grupos sem tampão (p<0,001).

Gráfico 4. Média dos valores da concentração (μg F/cm²) de fluoreto firmemente ligado (n=12) formado sobre a dentina exposta a soluções fluoretadas, em diferentes concentrações (µg F/mL), na presença ou não de tampão.

Letras maiúsculas distintas indicam diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os grupos com e sem tampão, independente da concentração de fluoreto. Letras minúsculas distintas apontam diferença (p<0,05) entre os grupos de diferentes concentrações de fluoreto, em cada tipo de solução, tamponada ou não.

Barras indicam desvio-padrão.

Todos os grupos diferiram estatisticamente em relação aos grupos controles água (1,07 ± 0,09 μg F/cm²) e histidina (1,04 ± 0,16 μg F/cm²), os quais não diferiram entre si.

Regressão linear: r2=0,463, p<0,001 (sem tampão); r2=0,453, p<0,001 (com tampão). *Os dados foram transformados em raiz cúbica para a análise estatística.

De acordo com o Gráfico 4, verifica-se que houve efeito dose-resposta em relação à concentração de fluoreto nas soluções e à formação de FA, quer na ausência ou na presença do tampão. 0 1 2 3 4 5 6 SF 113 SF 226 SF 452 SF 904 F A ( µg F /cm 2) Tratamentos

Sem tampão Com tampão

A B A B A B A B a a b b b b c c

6 DISCUSSÃO

O presente estudo propôs avaliar o efeito do tamponamento de soluções fluoretadas sobre sua reatividade com a dentina com lesão de cárie artificialmente induzida e, de acordo com os resultados obtidos, pode-se afirmar que o tamponamento das soluções de reação aumentou a reatividade do fluoreto com o substrato dental. As soluções foram tamponadas com L-histidina, aminoácido e tampão, cujo pKa é igual a 6,0 (Simpkins et al., 2007), apresentando, portanto, capacidade de tamponamento coerente com as faixas de pH utilizadas nos dois experimentos realizados neste trabalho (pH=5,0/5,5/6,0/6,5).

Ao se avaliar os valores de pH inicial e final das soluções de tratamento do experimento I, percebe-se que houve aumento do pH após a reação com os blocos dentais em todos os grupos. Tal achado está de acordo com Arthur e colaboradores (2007) e pode ser explicado pelo fato de que durante a reação dos blocos dentais com as soluções de tratamento a dentina, assim como o esmalte, é dissolvida e os íons fosfato (PO4-3) e hidroxila (OH-), liberados da hidroxiapatita, combinam-se com prótons (H+) do meio, resultando assim, em aumento do pH final da solução (Arthur et al., 2007; Vieira Júnior, 2010). Ainda em relação à variação de pH, esta foi significativamente menor nas soluções tamponadas, evidenciando a eficácia da histidina em evitar variações no pH das soluções fluoretadas, mesmo nas diferentes faixas de pH avaliadas (5,0/5,5/6,0/6,5). Tal observação fica clara diante dos resultados de ΔpH, que não diferiram estatisticamente entre os grupos tamponados de pH 5,5; 6,0 e 6,5; apenas os grupos 5,0 e 6,5 diferiram entre si (Tabela 2).

Assim, a menor variação do pH das soluções fluoretadas ao longo da reação, devido à presença do tampão, poderia explicar a maior concentração de fluoreto fracamente e firmemente formada na dentina com lesão de cárie artificial, denotando aumento significativo da reatividade das soluções fluoretadas. Estes achados estão em concordância com os resultados obtidos por Vieira Júnior (2010), nos quais a reatividade das soluções fluoretadas com o esmalte com lesão de cárie artificial também foi aumentada, devido ao tamponamento com histidina em diferentes valores de pH.

Entretanto, no presente trabalho com blocos de dentina, não foi observado efeito significativo do pH, nem da interação entre os fatores avaliados (pH x tamponamento), quer seja na formação de “CaF2” ou FA, diferentemente do relatado por Vieira Júnior (2010). Sabe- se que a diminuição do pH de soluções fluoretadas aumenta sua reatividade com o substrato dental (Saxegaard e Rolla, 1988). Logo, seria esperado que houvesse diferença entre os grupos de diferentes pH em relação à formação dos reservatórios de fluoreto. E ainda que o grupo

tratado com solução fluoretada em pH 5,0 apresentassem maior formação de “CaF2” em relação aos demais, como verificado por Vieira Júnior (2010) para esmalte dental, o que não ocorreu no presente estudo para dentina com lesão de cárie.

Uma possível explicação para a discordância entre os resultados citados anteriormente seriam as diferenças entres as propriedades físico-químicas do esmalte e da dentina. A saber, o menor tamanho dos cristais de hidroxiapatita que compõe a dentina resulta em uma maior área de superfície em relação ao volume, e, por conseguinte, uma fase mineral mais reativa (Nyvad e Fejerskov, 1982; ten Cate et al., 1998). Assim, a maior reatividade da dentina frente ao fluoreto pode não ter permitido a observação de efeito do pH na formação de “CaF2” e FA nos grupos de tratamento. No experimento II também foi observada a tendência de aumento do pH, após a reação entre as soluções fluoretadas e os blocos dentais. Neste segundo experimento, semelhantemente ao já descrito para o experimento I, e também de acordo com outros estudos (Arthur et al., 2007; Vieira Júnior, 2010), a maior variação de pH ocorreu nos grupos sem tampão, com exceção dos grupos de solução fluoretada com 226 e 452 µg F/mL que não apresentaram diferença significativa na presença ou não do tampão. A pequena variação do pH após a reação para as soluções não tamponadas pode estar relacionada à capacidade tampão do ácido fluorídrico (HF), formado na solução diante do pH ácido (5,5) e que parece estar relacionada à concentração de NaF, quando em solução aquosa. Tal hipótese também explicaria a ausência de diferença entre os grupos SF 226, SF 452, SF 904, com ou sem tampão, visto que apenas o grupo de menor concentração SF 113 diferiu significativamente dos demais.

Adicionalmente, no experimento II foi verificado efeito significativo do tamponamento e da concentração de fluoreto, bem como da interação destes dois fatores frente à formação de fluoreto fracamente ligado sobre a dentina e, segundo o modelo estatístico utilizado, estes fatores foram capazes de explicar a formação de “CaF2” em 87%. No referido experimento, para todas as concentrações testadas, o efeito do tamponamento da solução fluoretada resultou na formação de “CaF2” em concentração maior que o dobro daquela obtida na ausência do tampão. Em acréscimo, na presença do tampão, uma solução fluoretada apresentou equivalência de reatividade em relação à outra, com o dobro da concentração de F, mas sem o tampão. Logo, sugere-se que seria possível potencializar o efeito anticárie da solução fluoretada, sem, no entanto, aumentar a concentração de fluoreto na solução. No entanto, estudos adicionais, de ciclagem de pH ou in situ, são necessários para testar esta hipótese.

Em relação à formação de fluoreto firmemente ligado na dentina, houve efeito significativo do tamponamento e da concentração de fluoreto da solução, entretanto, não foi

observado efeito significativo da interação dos dois fatores testados no experimento II. O efeito do tamponamento e da concentração de fluoreto nas soluções, apesar de provocar aumento significativo das concentrações de FA formadas, apresenta efeito mais modesto do que aquele apresentado sobre à formação de fluoreto fracamente ligado. Neste contexto, Saxegaard e Rölla (1988) ressaltam que após uma aplicação tópica de fluoreto sobre os substratos dentais, mais de 70% do reservatório de fluoreto formado ficaria depositado sobre o substrato, e não intrínseco a ele, visto que o principal mecanismo envolvido na formação de fluorapatita é resultado dos ciclos de desmineralização/remineralização que ocorrem no meio bucal, na presença do fluoreto.

O aumento da concentração de fluoreto nas soluções apresentou efeito dose- resposta em relação à formação de “CaF2” e FA na dentina com lesão de cárie, e este efeito foi mantido diante do tamponamento das soluções. A partir dos resultados obtidos para as variáveis que avaliaram a reatividade das soluções fluoretadas (“CaF2” e FA), em ambos os experimentos realizados, é possível afirmar que água purificada e solução de histidina 0,1 M apresentaram- se adequadamente como controles, em relação aos grupos experimentais utilizados.

Outro ponto que merece ser discutido é que o aumento da reatividade das soluções fluoretadas, decorrente da presença do tampão histidina, poderia não ser devido apenas à sua capacidade de manter o pH da solução estável, visto que no experimento I ela aumentou a formação de “CaF2” e FA independente do pH. Na faixa de pH testada nos experimentos I e II, entre 5,0 e 6,5, a histidina pode apresentar sua cadeia lateral protonada ou não (pKa = 6,0), conferindo carga positiva à sua molécula (HistH+). Assim, hipoteticamente, poderia reagir com o fluoreto (F-) e frente à dentina, esse composto formado (HistHF) poderia, de alguma maneira, aumentar a reatividade do fluoreto com o substrato dental. Embora esteja claro que o tampão histidina foi efetivo em aumentar significativamente a reatividade das soluções fluoretadas, frente à dentina com lesão de cárie, ainda se faz necessário elucidar o mecanismo por meio do qual a histidina exerce tal efeito sobre o fluoreto em solução. Uma outra avaliação importante seria se o efeito dose-resposta em relação à concentração de fluoreto nas soluções e a formação de “CaF2” e FA na dentina, mantido diante do tamponamento, também ocorreria para o esmalte dental. Por fim, diante das limitações metodológicas dos experimentos realizados, seria relevante a condução de estudos capazes de avaliar se a maior formação dos reservatórios minerais, tipo fluoreto de cálcio e fluorapatita, resultante do tamponamento das soluções fluoretadas, poderia de fato aumentar seu potencial anticárie, frente a um desafio cariogênico.

7 CONCLUSÃO

Os resultados dos experimentos realizados permitem concluir que:

 A presença de histidina nas soluções aumentou a reatividade do fluoreto com dentina bovina com lesão de cárie artificial, independente do pH da solução.

 Foi observado efeito dose-resposta em relação à concentração de fluoreto e sua reatividade com a dentina com lesão de cárie, o qual foi mantido mesmo diante da presença de histidina nas soluções fluoretadas.

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