• Nenhum resultado encontrado

Experimento II realizado em Palotina-PR (2015)

2 FORMULAÇÕES, MANEJOS E DOSES DE GLYPHOSATE APLICADOS EM

3.2 Material e Métodos

3.3.2 Experimentos realizados em casa de vegetação

3.3.2.4 Experimento II realizado em Palotina-PR (2015)

Nesta segunda vez em que o experimento II foi conduzido em casa de vegetação, em Palotina-PR (UFPR), os tratamentos foram os mesmos, o fator alterado foi o hibrido de milho utilizado, que foi diferente do anterior.

Para as avaliações de altura das plantas (Tabela 26), observa-se diferença na avaliação aos 7 DAA, na qual destaca-se que o tratamento 8 teve menor altura que os tratamentos 4, 5, 6 e 7. Aos 14 DAA a altura do tratamento 8 foi menor que nos tratamentos 1, 3, 4 e 5, e aos 28 DAA a altura do tratamento 8 foi menor que dos tratamentos 1 e 3.

Tabela 26 – Aferições de altura (cm) das plantas de milho RR2/LL (30F35HR), aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA) de oito tratamentos compostos por herbicidas isolados e associados. Experimento II, Palotina-PR, casa de vegetação (2015)

Tratamentos Altura 7 DAA Altura 14 DAA Altura 21 DAA* Altura 28 DAA

T1 30,75 abc 44,50 a 58,75 79,00 a T2 28,75 bc 39,00 ab 55,00 71,00 ab T3 30,75 abc 41,25 a 56,75 79,25 a T4 35,00 a 43,25 a 54,50 74,75 ab T5 33,75 ab 45,25 a 59,00 74,50 ab T6 32,50 ab 39,50 ab 54,00 71,50 ab T7 32,50 ab 39,75 ab 58,25 71,00 ab T8 26,00 c 31,25 b 52,75 63,25 b Média 31,25 40,47 56,13 73,16 CV% 7,87 9,43 9,09 7,06 DMS 5,76 8,94 11,94 12,10

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente (P<0,05) pelo Teste de Tukey. *Não significativo (P<0,05), pelo Teste de Tukey

T1 = controle; T2 = gyphosate (1080 g e.a. ha-1); T3 = amônio-glufosinato (500 g i.a. ha-1); T4 =

atrazine (2000 g i.a. ha-1); T5 = glyphosate + amônio-glufosinato (1080 g e.a. ha-1 + 500 g i.a. ha-1); T6

= glyphosate + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T7 = amônio-glufosinato + atrazine (500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T8 = glyphosate + amônio-glufosinato + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 500 g

Nas avaliações de diâmetro de colmo das plantas (Tabela 27) não teve diferenças, da mesma forma que não houve para a grande maioria das vezes em que está variável foi aferida, isto por se tratar de uma característica fortemente atrelada ao híbrido simples utilizado eque dificilmente sofre grandes alterações.

Tabela 27 – Aferições de diâmetro de colmo (mm) das plantas de milho RR2/LL (30F35HR), aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA) de oito tratamentos compostos por herbicidas isolados e associados. Experimento II, Palotina-PR, casa de vegetação (2015)

Tratamentos Diâmetro 7 DAA* Diâmetro 14 DAA* Diâmetro 21 DAA* Diâmetro 28 DAA*

T1 11,01 14,15 14,51 15,13 T2 11,18 13,21 14,39 14,79 T3 11,78 15,21 16,24 16,73 T4 11,58 15,21 16,11 16,48 T5 11,65 15,34 16,05 16,45 T6 11,33 14,06 15,97 16,37 T7 11,38 15,43 16,10 16,46 T8 11,35 13,85 14,77 14,86 Média 11,41 14,56 15,52 15,91 CV% 9,04 7,97 6,78 6,60 DMS 2,42 2,72 2,47 2,46

*Não significativo (P<0,05), pelo Teste de Tukey

T1 = controle; T2 = gyphosate (1080 g e.a. ha-1); T3 = amônio-glufosinato (500 g i.a. ha-1); T4 =

atrazine (2000 g i.a. ha-1); T5 = glyphosate + amônio-glufosinato (1080 g e.a. ha-1 + 500 g i.a. ha-1); T6

= glyphosate + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T7 = amônio-glufosinato + atrazine (500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T8 = glyphosate + amônio-glufosinato + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1)

Observando os índices de clorofila A (Tabela 28), nota-se diferença para a avaliação aos 14 DAA, na qual o tratamento 5 apresentou menor índice que o tratamento 2. Para os índices de clorofila B (Tabela 29), também houve diferença para a avaliação aos 14 DAA, na qual o tratamento 7 apresentou menor índice que o tratamento 2 e os tratamentos 4 e 5 apresentaram menor índices que os tratamentos 1 e 2. Finalizando os resuldos de clorofila, para os índices de clorofila total (Tabela 30), novamente, se teve diferença para a avaliação aos 14 DAA, na qual o tratamento 5 apresentou menor índice que o tratamento 1 e 2.

Tabela 28 – Índice de Clorofila Falker (ICF), determinando Clorofila A (unidade Falker), nas folhas do milho RR2/LL (30F53HR), avaliadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação de oito tratamentos compostos por herbicidas isolados e associados. Experimento II, Palotina- PR, casa de vegetação (2015)

Tratamentos Clorofila A 7 DAA* Clorofila A 14 DAA Clorofila A 21 DAA* Clorofila A 28 DAA*

T1 38,18 30,35 ab 35,10 30,30 T2 36,65 30,88 a 35,23 29,08 T3 35,88 29,73 ab 37,55 28,75 T4 37,03 27,08 ab 36,13 28,18 T5 36,25 25,40 b 37,78 31,25 T6 36,18 30,33 ab 36,58 30,43 T7 34,95 28,48 ab 32,83 27,10 T8 36,35 29,78 ab 34,85 29,68 Média 36,43 29,00 35,75 29,34 CV% 4,69 8,03 6,67 8,77 DMS 4,00 5,46 5,59 6,03

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente (P<0,05) pelo Teste de Tukey. *Não significativo (P<0,05), pelo Teste de Tukey

T1 = controle; T2 = gyphosate (1080 g e.a. ha-1); T3 = amônio-glufosinato (500 g i.a. ha-1); T4 =

atrazine (2000 g i.a. ha-1); T5 = glyphosate + amônio-glufosinato (1080 g e.a. ha-1 + 500 g i.a. ha-1); T6

= glyphosate + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T7 = amônio-glufosinato + atrazine (500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T8 = glyphosate + amônio-glufosinato + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1)

Tabela 29 – Índice de Clorofila Falker (ICF), determinando Clorofila B (unidade Falker), nas folhas do milho RR2/LL (30F53HR), avaliadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação de oito tratamentos compostos por herbicidas isolados e associados. Experimento II, Palotina- PR, casa de vegetação (2015)

Tratamentos Clorofila B 7 DAA* Clorofila B 14 DAA Clorofila B 21 DAA* Clorofila B 28 DAA*

T1 9,55 6,60 ab 9,38 5,58 T2 9,08 6,68 a 9,00 5,20 T3 9,88 5,48 abc 9,78 5,40 T4 9,55 4,93 c 8,60 5,20 T5 8,65 4,55 c 9,15 6,13 T6 8,78 5,60 abc 9,35 5,38 T7 8,30 5,18 bc 8,95 5,03 T8 8,83 5,55 abc 8,70 5,40 Média 9,08 5,57 9,11 5,41 CV% 9,15 11,03 9,24 13,17 DMS 1,95 1,44 1,97 1,67

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente (P<0,05) pelo Teste de Tukey. *Não significativo (P<0,05), pelo Teste de Tukey

T1 = controle; T2 = gyphosate (1080 g e.a. ha-1); T3 = amônio-glufosinato (500 g i.a. ha-1); T4 =

atrazine (2000 g i.a. ha-1); T5 = glyphosate + amônio-glufosinato (1080 g e.a. ha-1 + 500 g i.a. ha-1); T6

= glyphosate + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T7 = amônio-glufosinato + atrazine (500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T8 = glyphosate + amônio-glufosinato + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 500 g

Tabela 30 – Índice de Clorofila Falker (ICF), determinando Clorofila Total (unidade Falker), nas folhas do milho RR2/LL (30F53HR), avaliadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação de oito tratamentos compostos por herbicidas isolados e associados. Experimento II, Palotina- PR, casa de vegetação (2015)

Tratamentos Clorofila Total 7 DAA* Clorofila Total 14 DAA Clorofila Total 21 DAA* Clorofila Total 28 DAA*

T1 47,73 36,95 a 44,48 35,88 T2 45,73 37,55 a 44,23 34,28 T3 45,75 35,20 ab 47,33 34,15 T4 46,58 32,00 ab 44,73 33,38 T5 44,90 29,93 b 46,93 37,38 T6 44,95 35,93 ab 45,93 35,80 T7 43,25 33,65 ab 41,78 32,13 T8 45,18 35,33 ab 43,55 35,08 Média 45,51 34,57 44,87 34,76 CV% 5,03 7,95 6,78 9,27 DMS 5,36 6,44 7,13 7,54

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente (P<0,05) pelo Teste de Tukey. *Não significativo (P<0,05), pelo Teste de Tukey

T1 = controle; T2 = gyphosate (1080 g e.a. ha-1); T3 = amônio-glufosinato (500 g i.a. ha-1); T4 =

atrazine (2000 g i.a. ha-1); T5 = glyphosate + amônio-glufosinato (1080 g e.a. ha-1 + 500 g i.a. ha-1); T6

= glyphosate + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T7 = amônio-glufosinato + atrazine (500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T8 = glyphosate + amônio-glufosinato + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1)

De forma geral, para os índices de clorofila, neste experimento, a aplicação de glyphosate associado ao glufosinato (tratamento 5), resultou em menor índice de clorofila A, B e Total, aos 14 DAA, que o glyphosate aplicado isoladamente (tratamento 2). Isto denota possibilidade de efeito negativo na associação dos dois produtos para o milho RR2/LL. Este é um importante aspecto a ser investigado, levando em consideração o imenso potencial de utilização destas tecnologias transgênicas que conferem tolerância a herbicidas (RR2/LL) e ao mesmo tempo a falta de resultados de pesquisas nesse sentido.

Na Tabela 31, tanto para a avaliação da massa fresca da parte aérea das plantas, quanto para a avaliação da massa seca total das plantas, o tratamento 8 demonstrou menor massa que o tratamento 5.

Tabela 31 – Aferições de massa fresca da parte aérea (g), massa seca da parta aérea (g), massa seca da raiz (g) e massa seca total, do milho RR2/LL (30F53HR), aos 28 dias após a aplicação de oito tratamentos compostos por herbicidas isolados e associados. Experimento II, Palotina-PR, casa de vegetação (2015)

Tratamentos Massa Fresca Parte Aérea Parte Aérea* Massa Seca Massa Seca de Raiz* Massa Seca Total

T1 125,50 ab 21,04 9,59 30,63 ab T2 117,25 ab 21,36 9,65 31,01 ab T3 113,25 ab 22,55 11,17 33,72 ab T4 121,00 ab 23,06 11,57 34,63 ab T5 128,25 a 23,55 11,44 34,98 a T6 117,50 ab 21,53 10,81 33,33 ab T7 121,75 ab 22,78 10,98 32,76 ab T8 106,50 b 19,85 9,79 29,64 b Média 118,88 21,96 10,62 32,59 CV% 7,23 7,87 9,61 6,82 DMS 20,14 4,05 2,39 5,21

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente (P<0,05) pelo Teste de Tukey. *Não significativo (P<0,05), pelo Teste de Tukey

T1 = controle; T2 = gyphosate (1080 g e.a. ha-1); T3 = amônio-glufosinato (500 g i.a. ha-1); T4 =

atrazine (2000 g i.a. ha-1); T5 = glyphosate + amônio-glufosinato (1080 g e.a. ha-1 + 500 g i.a. ha-1); T6

= glyphosate + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T7 = amônio-glufosinato + atrazine (500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1); T8 = glyphosate + amônio-glufosinato + atrazine (1080 g e.a. ha-1 + 500 g

i.a. ha-1 + 2000 g i.a. ha-1)

Mesmo com a utilização de outro híbrido de milho neste experimento, e também considerando o maior número de variáveis obtidas, ainda permanece o padrão de comportamento que foi observado no primeiro experimento em casa de vegetação (realizado em Piracicaba-SP com o mesmo híbrido utilizado em campo) e nos experimentos de campo, ou seja, que uma das principais respostas a serem enfatizadas é potencial de dano relacionado à aplicação da associação de glyphosate, amônio-glufosinato e atrazine (tratamento 8), sobre o milho RR2/LL.

Documentos relacionados