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Figura 6.2: Fita Utilizada no M´etodo Manual.

Figura 6.3: Escala de Cores para Comparac¸˜ao Utilizada no M´etodo Manual.

6.2

Experimentos e Resultados com o Sistema Desenvol-

vido

Inicialmente, para que as medidas estivessem nos padr˜oes corretos, os sensores foram calibrados, utilizando-se das soluc¸˜oes compradas junto com os kits. A calibrac¸˜ao ´e feita

Figura 6.4: Medic¸˜oes Manuais.

enviando alguns comandos para o EZO que se deseja calibrar.

A calibrac¸˜ao dos sensores de Oxigˆencio Dissolvido e POR apresentam apenas um parˆametro de calibrac¸˜ao. O sensor de condutividade ´e calibrado a partir dos parˆametros de m´aximo e m´ınimo. J´a o de pH utiliza-se de 3 valores: o intermedi´ario (valor 7 ou neutro), um valor baixo (valor 4 ou meio ´acido) e valor alto (valor 10 ou meio b´asico).

O processo de calibrac¸˜ao consiste, basicamente, em apagar os valores de calibrac¸˜ao anterior, inserir os sensores nas soluc¸˜oes com valores conhecidos e modificar o valor armazenado no EZO. Segundo o fabricante, a calibrac¸˜ao s´o precisa ser feita uma vez ao ano.

Com o intuito de apresentar o funcionamento da interface Web em tempo real, foram feitas medic¸˜oes no processo de calibrac¸˜ao do pH e na condutividade para verificar as mudanc¸as ocorridas na troca de substˆancias. No caso do pH (Figura 6.5), o sensor foi inserido na soluc¸˜ao que representa o valor neutro. A medic¸˜ao foi para pr´oximo de 7. Em seguida a substˆancia foi modificada para o valor 10 e depois para o valor 4, como pode ser visto nas mudanc¸as apresentadas no gr´afico. O eixo vertical do gr´afico apresenta o s´ımbolo “s/d” que significa ”sem dimens˜ao”.

Figura 6.5: Gr´afico de Variac¸˜ao do pH.

Na condutividade, mostrado na figura 6.6, o sensor foi colocado, incialmente, na substˆancia que tem valor 80.000µS. Percebe-se uma diferenc¸a no gr´afico, visto que esta medic¸˜ao foi feita antes do processo de calibrac¸˜ao. Da mesma forma, o sensor foi inserido

6.2. EXPERIMENTOS E RESULTADOS COM O SISTEMA DESENVOLVIDO 69

no frasco com substˆancia de valor 12.800µS. Por fim, o sensor foi retirado de qualquer substˆancia, levando-o a condutividade pr´oxima a zero, como era de se esperar.

Figura 6.6: Gr´afico da Variac¸˜ao da Condutividade.

Outros testes para verificar o funcionamento dos sensores foram realizados. Foi co- locada ´agua pot´avel para ser monitorada. Depois foram inseridas pedras de gelo e sal. Como o sal varia a condutividade da ´agua, e o gelo, a temperatura, os gr´aficos obtiveram variac¸˜oes, como mostrado na figura 6.7. Dessa forma, comprova-se o funcionamento do sistema em tempo real, a partir das variac¸˜oes dos sensores.

Figura 6.7: Gr´afico da Variac¸˜ao da Condutividade e Temperatura ap´os inserc¸˜ao de gelo e sal.

Ap´os a calibrac¸˜ao e dos testes j´a apresentados, o sistema foi utilizado para o moni- toramento da ´agua dos lugares visitados. Para cada lugar, foram gerados gr´aficos e seus dados foram analisados. Lembrando que os dados adquiridos no processo manual s´o coin- cidem na aquisic¸˜ao dos dados do pH, temperatura e algumas relac¸˜oes dos parˆametros de

dureza com condutividade. Por´em, como mencionado anteriormente, a an´alise se refere aos m´etodos e n˜ao aos dados gerados. Os gr´aficos apresentados foram gerados por pontos armazenados no banco de dados do sistema.

A figura 6.8 mostra os gr´aficos obtidos para o Lago Azul. ´E importante perceber algumas situac¸˜oes que podem ser vistas a partir da an´alise dos gr´aficos. Por exemplo, tanto o sensor de pH como o de POR mostram uma variac¸˜ao brusca pr´oximo da amostra 100. Isso aconteceu porque os sensores foram inseridos na ´agua depois que o sistema j´a havia sido ligado. Tanto o gr´afico de oxigˆenio dissolvido, quanto o de temperatura n˜ao variam consideravelmente. Comparado com a an´alise manual de temperatura, apresenta- se dentro da faixa esperada, entre 27◦C e 28C.

Figura 6.8: Gr´aficos do Lago Azul.

A figura 6.9 apresenta os valores obtidos para a lagoa de Alcac¸uz. Como era de se esperar, n˜ao houve variac¸˜oes bruscas se comparado ao lago azul. A maior variac¸˜ao aconteceu com relac¸˜ao ao POR que n˜ao chegou a se estabilizar completamente e alcanc¸ou n´ıveis pr´oximos a 250mV.

Os gr´aficos dos dados obtidos para o Rio Pium s˜ao mostrados na figura 6.10. Destaca- se um ponto fora da curva na an´alise do pH, comum em an´alises sensoriais. Outro an´alise interessante ´e uma pequena variac¸˜ao para o oxigˆencio dissolvido entre as amostras 100 e 160. Isso mostra como a an´alise pontual e ´unica, como ´e o caso do processo manual, pode adquirir valores errˆoneos.

Como apresentado anteriormente, para o “Riozinho” foram coletadas duas amostras. Uma na nascente (Figura 6.11) e uma segunda, que sofre interferˆencia humana devido a passagem de ve´ıculos na ´agua (Figura 6.12). O da nascente se encontra com valores de pH neutros, oxigˆenio dissolvido pr´oximo de 4 mg/L, POR pr´oximo de 350 mV e temperatura est´avel, pr´oxima aos 29oC.

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Figura 6.9: Gr´aficos da Lagoa de Alcac¸uz.

Figura 6.10: Gr´aficos do Rio Pium.

J´a a segunda amostra apresenta variac¸˜oes nesses valores. Por exemplo, o pH modifi- cou para valores menores que 6, saindo da faixa considerada como boa. Tamb´em houve queda no valor do oxigˆenio dissolvido.

Figura 6.12: Gr´aficos do “Riozinho” com Modificac¸˜oes.

Em nenhuma das amostras houve variac¸˜ao no valor da condutividade, permanecendo sempre em zero. Um valor tamb´em esperado, dado que todas as amostras foram de ´agua doce. Outro fator que mostra a exatid˜ao deste dado ´e que os valores de dureza obtidos pelo m´etodo manual tamb´em resultaram em valor zero.

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