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EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS LAPÍDEOS

No documento MERCADO INTERNACIONAL DE ROCHAS ORNAMENTAIS (páginas 178-182)

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G ran ito Acab ad o s

É oportuno ressaltar que o maior incremento ocorreu nas exportações de pro- dutos acabados, com um percentual acumulado de 1092%, contra 105% do granito em bruto. Refletindo esse comportamento, a participação relativa dos produtos acabados na pauta de exportações do país evoluiu de 27% para 68%.. No que concerne aos principais países de destino das exportações, tem-se o seguinte perfil para 1995:

Š granitos brutos - Japão (37%), Taiwan (21%), Coréia do Sul (17%) e

Hong Kong (9%); e

Š acabados - Japão (61%), Alemanha (6%) e Hong Kong (6%).

2.7.4 TIPOS COMERCIAIS

De um modo geral, as pedras coloridas chinesas de boa qualidade, com base no estágio atual de conhecimento, são limitadas. Não obstante, em função da grande extensão territorial do país, aliada à flexibilização dos negócios e à di- nâmica de atuação do setor privado, tem-se a expectativa de que a matriz tipo- lógica de cores e variedades comerciais sofra sensível transformação em futu- ro próximo.

Os granitos chineses, normalmente, não possuem uma cor definida, com as cores mais interessantes sendo o rosa claro, o cinza, o vermelho e o preto. Em termos do mármore destacam-se o vermelho e o verde.

Em nível de províncias, as principais são: ƒ Fuchien - granito cinza;

ƒ Heilungchiang - granito cinza;

ƒ Shantung - granito cinza;

ƒ Shanhsi - granito quase preto e granito vermelho

(Guifei Red);

ƒ Sichuan - granito vermelho (Lushan Red); mármore

vermelho (Nanjiang Red);

ƒ Liaoning - mármore verde (Dandong Green); e

QUADRO 16

CORÉIA DO SUL

ÁREA (milhares km2 ) : 99

POPULAÇÃO : 1994 (milhões hab.)

• Contingente : 44,5

• Crescimento Anual - 1990/94 (%) : 0,9 • População Urbana (%) : 80

• Crescimento Pop. Urbana - 1990/94 (%) : 2,9

PRODUTO BRUTO : 1994

• PIB : US$ 376.505 milhões

• Crescimento Anual - 1990/94 (%) : 6,6 • PNBper capita : US$ 8.260

• Crescimento Anual - 1985/94 (%) : 7,8

BALANÇA COMERCIAL : 1994 (US$ milhões)

• Exportações Totais : 116.228 • Importações Totais: 121.364

MOEDA : Won

TAXA DE CÂMBIO: 774,7 ( Won/US$)

Nos últimos 15 anos a economia sul coreana notabilizou-se por apresentar elevadas taxas de crescimento econô- mico. Ao longo do período, um dos subsetores econômicos cujo desempe- nho é considerado particularmente ex- pressivo é a indústria de construção civil, especialmente no que se refere aos segmentos de edificações públicas, comerciais e residenciais.

No período 1987/90, por exemplo, a magnitude dos investimentos e do es- forço direcionados à construção civil podem ser retratados pelos seguintes indicadores:

} o número de unidades habitacionais construídas anualmente aumentou 228%, evoluindo de 216,4 mil para 709,3 mil unidades; e

} ainda neste período, do lado das edificações não residenciais, em termos

de área construída anualmente, de um patamar de 26,3 milhões de m2 , em

1987, evoluíram para 45,5 milhões de m2, em 1990, caracterizando um incre-

mento de 73%.

A demanda derivada do dinâmico setor de edificações doméstico tem sido o principal componente na consolidação da indústria coreana de rochas dimen- sionadas. Neste aspecto merecem registro os investimentos realizados no âm- bito das Olimpíadas de Seul, em 1988. Em segundo plano, situam-se as expor- tações de pedras para construção e arte funerária.

Nos últimos anos, a produção de rochas ornamentais e de revestimento da Co- réia do Sul tem estado estabilizada ao redor de 1.400 mil toneladas.

No que diz respeito à indústria de construção civil, o material predominante é o granito, das séries cinza - Pochong, Kyosho e Kahei - e rosa claro - Man- nari, com reservas recuperáveis totais estimadas em 200 milhões de m3 . A o- ferta de variedades coloridas é muito limitada. Em se tratando da oferta para a indústria de arte funerária, as pedras empregadas na construção dos túmulos (granulagens fina e média) são da série cinza - Eishu e Injyo e aquelas utiliza- das nos cercados dos túmulos (granulagem fina), embora integrantes da mes- ma série, são das variedades Kan-Etsu e Ohto.

Em 1995, o país ocupou a oitava colocação dentre os maiores países produto- res, com uma produção bruta estimada em 1.400 mil toneladas oriunda da ope- ração de 200 pedreiras bem distribuídas no seu território.

Em nível de processamento, estão em operação ao redor de 1.000 plantas in- dustriais, congregando uma capacidade instalada de 650 mil toneladas de pro- dutos acabados. Todavia, apenas uma minoria detém tecnologia de processo em condições de ofertar produtos com qualidade internacional.

O contingente de mão-de-obra ocupada pela indústria é de 14.000. A exemplo de outros setores da economia coreana, uma das principais restrições da indús- tria, especialmente na área de processamento, é a carência de mão-de-obra qualificada.

No contexto do comércio internacional, a importância relativa da Coréia do Sul no fluxo global de exportações de produtos lapídeos vem diminuindo a- centuadamente. Em 1995, sua participação foi de 1,4% das exportações glo-

bais, enquanto em 1989, representava 6,5%.

O principal motivo para essa retração é a drástica queda nas exportações para o Japão, o principal mercado para o granito sul coreano, em função da forte concorrência exercida pelos produtos chineses.

A título ilustrativo, em 1995, o Japão respondeu por 98% e 95%, respectiva- mente, das exportações de blocos e produtos acabados. Paralelamente, no pe- ríodo 1989/95, as exportações para o Japão, de blocos de granito e produtos acabados caíram 67% e 47%., respectivamente.

cinza, predominantes nas principais variedades de granito encontradas na Co- réia e na China. Este fato aliado à menor competitividade da indústria coreana frente à chinesa explica a queda nas exportações da Coréia do Sul. Por outro lado, em função da grande dependência do mercado japonês, até o momento, o segmento exportador da indústria lapídea coreana não foi beneficiado pelo forte crescimento das importações intraregionais do mercado asiático. A per- durar esse quadro, a médio prazo a estrutura da indústria irá refletir preponde- rantemente os patamares da demanda interna.

Na Figura 20 apresenta-se a evolução das exportações do país no período 1989/95.

Figura 20

No documento MERCADO INTERNACIONAL DE ROCHAS ORNAMENTAIS (páginas 178-182)

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