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3 ou mais performances 1-2 performances

p OR (IC 95%) n(%) n(%) IDADE EM ANOS 15-16 50(37,6) 83(62,4) 0,80 1,20 (0,53 - 2,69) 17-19 11(33,3) 22(66,7) TIPO DE ESCOLA Pública 55(41,7) 77(58,3) 0,01 3,33 (1,29 – 8,59) Privada 6(17,6) 28(82,4) GÊNERO Masculino 22(34,4) 42(65,6) 0,73 0,84 (0,44 – 1,62) Feminino 39(38,2) 63(61,8) SES Baixo SES 53(39,6) 81(60,4) 0,18 1,96(0,82 – 4,69) Alto SES 8(25) 24(75) DANO ESTÉTICO Positivo 41(41,8%) 57(58,2%) 0,14 1,72 (0,89 - 3,33) Negativo 20(29,4%) 48(70,6%) DHC_IOTN Necessidade Severa 44(43,1) 58(56,9) 0,003 4,70 (1,69 – 13,07) Necessidade Moderada 12(42,9) 16(57,1) 4,65 (1,39 – 15,51) Sem Necessidade 5(13,9) 31(86,1) 1 AC ALUNO Com Necessidade 11(44%) 14(56%) 0,58 1,40 (0,59 – 3,34) Sem Necessidade 48(35,8%) 86(64,2%)

Ao examinar a associação entre o número de perfomances afetadas com as variáveis independentes, foi observado que existiu uma associação significativa com o tipo de escola e DHC. Adolescentes de escola pública possuem 3,33 vezes mais um maior número de performances afetadas do que os de escola privada. Segundo o DHC, alunos com necessidade severa de tratamento, possuem 4,7 vezes mais um maior número de performances afetadas do que os que não possui necessidade e aqueles com

necessidade moderada de tratamento possuem 4,65 vezes mais um maior número de performances afetadas do que aqueles sem necessidade de tratamento.

7.DISCUSSÃO

Os problemas de saúde bucal têm sido cada vez mais reconhecidos como importantes causadores de impacto negativo no desempenho diário e na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS)89, através dos seus relatórios, reconheceu que as doenças bucais causam dor, sofrimento, constrangimentos psicológicos e privações sociais, acarretando prejuízos em nível individual e coletivo.

De acordo com a literatura, essa avaliação do impacto negativo da oclusopatia do paciente, se tornou hoje, um dos aspectos mais importantes no diagnóstico das oclusopatias, já que além da alteração funcional que este pode acarretar, autores também relatam que os impactos na qualidade de vida não se relacionam apenas com fatores funcionais, mas também com aspectos subjetivos relacionados à vivência diária22-23.

De acordo com Sheiham75, os indicadores sócio-dentais conseguem mensurar o grau em que as doenças bucais interferem no funcionamento normal e desejável do indivíduo, desde os aspectos funcionais (como, por exemplo, comer), os psicológicos (como humor, irritação) até os sociais (como freqüentar a escola, trabalhar, desempenhar obrigações familiares). O uso de indicadores sócio-dentais, baseados na autopercepção e nos impactos odontológicos, oferece vantagens importantes para o planejamento e provisão dos serviços odontológicos, e a principal é a mudança na ênfase de aspectos puramente biológicos para aspectos psicológicos e sociais.

Pesquisas atuais avaliam o impacto sócio-dental das oclusopatias em crianças ou adolescentes, algumas avaliando apenas a prevalência deste impacto, e poucas ainda utilizam a avaliação da intensidade e extensão11. Em sua maioria, quando usam tais variáveis, avaliam-na através do CS-OIDP, já que este indicador permite determinar, além da prevalência, a intensidade e extensão do impacto.

Esta característica de como o problema oral específico pode impactar na qualidade de vida se faz necessária, já que o CS-OIDP pode ser utilizado para avaliar o quanto a oclusopatia interfere não só nos aspectos de saúde bucal em si, mas também nos aspectos sociais e psicológicos.11,27,77

Neste estudo avaliou-se não só a prevalência, mas também a extensão e a intensidade do impacto oral na qualidade de vida relatado pelos adolescentes, conjuntamente com a análise das necessidades de tratamento avaliada pela variável

dano estético, AC do aluno e DHC do IOTN, além das variáveis sócio-demográficas, gênero, tipo de escola,idade e estatus sócio-econômico.

A amostra se compôs de adolescentes na faixa etária de 15 a 19 anos, residentes de um município da grande Natal, Macaíba, cuja a maioria dos seus habitantes possuem o mesmo nível social4. Em consonância com tais dados, no presente estudo ocorreu um predomínio da classe social subproletária e alunos de escola pública, com pouco acesso a tratamento ortodôntico. Diante destes dados, percebe-se que se justifica a escolha do município como local de estudo, onde a maioria possui baixa renda e pouco acesso a serviços que tratem a oclusopatia, uma vez que os serviços odontológicos de média complexidade do local não oferecem ainda esse tipo de tratamento. Além desta justificativa, também existiu a necessidade de avaliar uma população de adolescentes e sua percepção quanto à necessidade de tratamento das oclusopatias existentes e o seu impacto na sua qualidade de vida

Apesar de alguns estudos relatarem existir uma maior necessidade de pesquisas que relacionem a oclusopatia e necessidade de tratamento ortodôntico com a qualidade de vida, na literatura encontra-se diversos estudos que mencionam existir a associação da necessidade de tratamento ortodôntico com a qualidade de vida.29

Ao avaliar esse impacto, observou-se uma alta prevalência, 55,3%, do impacto da oclusopatia na qualidade de vida dos adolescentes examinados; Quando comparado com outros estudos,8,11,27,46,60 estes encontraram uma menor prevalência, 21,2% 24,6%, 20,3% e 27%, e 36,4%, respectivamente. Porém alguns desses trabalhos27,46 realizaram a pesquisa com idades inferiores a 15 anos. Nesse estudo, o fato de se trabalhar com adolescentes, subetende-se que estes se tornam mais críticos quanto à sua aparência e, portanto, relatam que sua oclusopatia possui maior impacto na qualidade de vida. Shafiulla e colaboradores71 relatam em seu estudo que a medida que a criança passa dessa fase para a adolescência, a preocupação com sua aparência dental aumenta e portanto, também, a procura por tratamento ortodôntico . O estudo de Bernabé,Oliveira e Sheiham12, avaliou adolescentes com classe II de Angle e obtiveram uma prevalência de 54,6%, sendo semelhante ao encontrado neste estudo. No atual estudo ,a relação molar de Classe II de Angle, clinicamente, foi a mais observada e prevalente, o que também poderia justificar a alta prevalência do impacto na qualidade de vida, já que as Classes II tem sido relatada como a oclusopatia que traz mais experiências sociais negativas, refletindo portanto, no auto conceito do paciente.12 Importante também ressaltar que a maioria dos adolescentes avaliados nesse estudo eram de escola pública e

de classe subproletária e consequentemente, a maioria nunca teve oportunidade e nem possuíam acesso facilmente ao tratamento da sua oclusopatia, o que justificaria também a alta prevalência, já que o município avaliado é caracterizado por apresentar uma alta prevalência de oclusopatia nessa faixa etária. Em consonância com as pesquisas atuais8- 12

a oclsuopatia interfere na qualidade de vida e se existe no município uma alta prevalência de oclusopatia, justifica também a alta prevalência do impacto na qualidade de vida. Além desta hipótese, uma outra que poderia ser ressaltada, é o fato de atualmente, a ortododontia tem se tornado popularizada, o que facilita o acesso de vários outros adolescentes quanto a correção da sua oclusopatia, deixando aqueles adolescentes que não tiveram acesso, mais observadores e críticos quanto a sua oclusão, já que ainda não conseguiram resolver a sua estética bucal.

Além da alta prevalência do CS-OIDP, ao avaliar individualmente a performance que mais afeta no impacto, o sorriso foi o mais relatado, reforçando a idéia da associação do impacto com o fator estético e corroborando com diversos estudos que também relataram o sorriso como a performance que mais incomodou7,11,15,12,13,68. Kida e colaboradores33, em seu estudo avaliando a prevalência e a severidade do impacto oral em adolescentes da Tanzânia discordaram em seus achados ao encontrar os efeitos sobre a alimentação como a performance mais afetada Porém, este achado deve-se bem mais ao lado social da população, isso devido a dificuldade de alimentação local e portanto a mastigação se torna algo bem mais importante , pois existe mais a necessidade de se alimentar, do que a estética em si.

Após os ajustes das variáveis, foi observado uma maior associação da prevalência com as variáveis analisadas do que quando comparada com a intensidade e a extensão do impacto. Os adolescentes que possuíam dano estético positivo possuíram um impacto maior na sua qualidade de vida, o que denota uma maior importância do paciente ao fator estético, já que os tipos de oclusopatias examinadas nos índices que compõem o dano estético,em sua maioria, estão relacionados a alterações dentárias da região anterior, pois esta variável se compõe da junção do DAI no qual possui mais medidas de oclusopatias que afetam essa região , juntamente com o ICON, que avalia também o aspecto de alterações dentárias anteriores, e o AC_examinador que avalia o aspecto estético do sorriso do paciente.

Achados nesse aspecto são corroborados pelo estudo realizado por Bernabé e colaboradores8, onde observaram que alterações na relação ântero-posterior, com ênfase no segmento anterior tinham um grande impacto negativo na qualidade de vida.

Baseado nessa hipótese, diversos estudos relatam que a estética dentofacial desempenha um papel importante tanto na interação social, quanto no bem estar psicossocial do adolescente, onde a aparência dental possui maior importância do que quando avaliado o aspecto em si da alteração funcional.8,37,45,74 Em virtude desses achados é que se justifica o relato de Shaffiula e colaboradores71 quando afirmam que a busca pelo tratamento ortodôntico está basicamente influenciada pelo desejo de uma aparência atraente em busca da melhora da auto-estima.

Ao examinar o DHC-IOTN e o AC-aluno, os que possuíram necessidade severa de tratamento também mostraram ter maior impacto na qualidade de vida que aqueles sem necessidade de tratamento. Estes achados não são surpreendentes, já que estes reforçam a idéia de que as oclusopatias severas não tratadas refletem um impacto físico, psicológico e social na vida diária de adolescentes, trazendo um efeito negativo. Além de que, levando em consideração que o AC_aluno foi a própria observação do paciente em relação à sua oclusopatia, sabe-se que a maneira como o paciente vê a sua estética interfere de uma forma prepoderante na influência da sua qualidade de vida.Isso corrobora estudos que observaram que aqueles pacientes que se auto avaliaram como sua estética sendo ruim, tiveram bem mais chances de possuir um efeito negativo na qualidade de vida do que aqueles que eram satisfeitos com a sua estética22-23. Estes mesmos achados também foram relatados por estudos que avaliaram a associação da necessidade severa de tratamento, através do IOTN, com a qualidade de vida.11,15,22,29

Ao levar em consideração o gênero, ao associar com a prevalência, observou-se que o gênero feminino relata ter um maior impacto da sua oclusopatia na qualidade de vida, corroborando variados estudos, que afirmaram ser a mulher bem mais crítica com a sua autopercepção e seu impacto na estética, daí sua maior preocupação com sua estética dental11,12,15,37,68. Em virtude deste aspecto é que os estudos comprovam essa preocupação das mulheres, quando referem que existe uma maior demanda feminina em buscar tratamento ortodôntico quando comparada à masculina.22,23,54

Quando avaliada a intensidade e extensão atribuída à oclusopatia, existe uma escassez de estudos que, além da prevalência, avaliem a intensidade e a extensão do impacto da oclusopatia na qualidade de vida,conforme relatado. Porém, ao avaliar essas variáveis busca-se mais uma alternativa de descrever ou comparar o impacto relacionado à condição oral que impacta na qualidade de vida, proporcionando uma avaliação mais refinada.9,11

Apenas o dano estético positivo impactou com a intensidade de uma forma mais severa ou muito severa na qualidade de vida, reforçando mais uma vez, a idéia de que o o aspecto estético se torna prepoderante e o grau de importância dado à presença da oclusopatia.

Na extensão, a significância foi apenas com alunos de escola pública que relataram um maior número de performances afetadas, bem como com aqueles que possuíam necessidade severa a moderada avaliados pelo DHC_IOTN. Estes resultados demonstram que as oclusopatias não tratadas traz efeitos físicos, psicológicos, bem como consequência social na qualidade de vida, porém nem todos os adolescentes perceberam impactos negativos na sua oclusopatia.Tal achado pode ser justificado devido a escola pública ser Proxy de condição social, onde pouca condição social acarreta em um diícil acesso ao tratamento da oclusopatia e portanto esses adolescentes possuem um maior número de performances afetadas.

No estudo realizado por Bernabé e colaboradores11, os autores avaliaram a intensidade e extensão, e observaram que mais da metade da amostra dos adolescentes relataram ter uma intensidade severa ou muito severa no impacto,e pelo menos uma performance era afetada. A intensidade se tornava ainda mais relevante nos adolescentes que possuíam necessidade de tratamento ortodôntico, reforçando a idéia de que as oclusopatias não tratadas traz efeitos físicos, além de psicológicos e sociais na qualidade de vida desses adolescentes avaliados.

É importante ressaltar que a intensidade e extensão foram avaliadas apenas para aqueles que relatavam algum impacto de sua oclusopatia na qualidade de vida e portanto, isso contribuiu para uma redução na amostra, o que talvez pudesse interferir na significância das variáveis examinadas.

Diante dessas análises, é de grande valia perceber que a estética dental possui grande influência na procura de serviços odontológicos que tratem a sua oclusopatia, já que uma vez presente, essa interfere tanto no aspecto social, quanto psicológico do adolescente que, na faixa etária avaliada, está começando a se inserir de uma forma mais atuante no meio social.

Sendo assim, se faz necessário que sejam realizados mais estudos nesse aspecto, a fim de que se possa cada vez mais embasar cientificamente tal interferência, contribuindo para a inserção de políticas públicas que possam trazer acesso a esse tipo de tratamento a população. Independentemente da classe social a que o indivíduo pertence, este também tem o direito de melhorar sua auto-estima e seu aspecto

psicossocial com a melhora de sua saúde bucal, como é garantido pela Política Nacional de Saúde Bucal , no qual garante a ampliação de atendimento odontológico, promovendo a melhora da saúde bucal de toda a população, de uma forma igualitária e universal80.

8.CONCLUSÕES

 A oclusopatia impacta na qualidade de vida dos adolescentes, sendo a performance do sorriso a mais prevalente

 O gênero feminino, dano estético positivo e necessidade severa de tratamento, quando avaliada pelo DHC do IOTN se mostraram associados com o impacto na qualidade de vida

 O dano estético positivo impacta na qualidade de vida com uma intensidade severa ou muito severa

 Alunos de escola pública e com necessidade severa ou moderada de tratamento ortodôntico, quando avaliado pelo DHC do IOTN, tiveram maior número de performances afetadas.

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