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6 CARPINTARIA

11.1 ESCADAS

11.1.1.3 Extensível

Utilizadas para serviços de pequeno porte, e constituídas somente por duas seções. As escadas extensíveis devem ser compostas por:

c) duas catracas;

d) corda para manobra de extensão;

e) sapata antiderrapante de segurança nos montantes.

 As catracas e guias metálicas devem estar dispostas de tal maneira que a escada apresente a mesma resistência que uma escada portátil de uso individual (de mão) de igual comprimento. As catracas e roldanas (moitão ou carretilhas) devem ser  mantidas em perfeito estado de conservação. A corda não deve estar desgastada ou desfiada.

 A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, fixada no quarto vão a contar das catracas, proporcionando uma sobreposição de no mínimo 1 m quando estendida.

 A escada extensível com mais de 7 m de comprimento deve possuir  obrigatoriamente sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir  que os montantes fiquem soltos e prejudiquem a estabilidade.

 Ao utilizar escada portátil dupla e escada extensível, não ultrapassar os três últimos degraus para garantir sua estabilidade. As escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível com peso superior a 25 kg devem ser erguidas por, no mínimo, dois trabalhadores.

11.1.2 Escadas Fixas: Escada Tipo Marinheiro

 A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m, com grau de inclinação em relação ao piso variando de 75º a 90º, possuindo gaiola de proteção.

Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m, podendo os degraus ser  fixados diretamente na parede ou no próprio montante.

 As extremidades inferiores dos montantes poderão ser fixadas no piso ou chumbadas na parede. Já as extremidades superiores dos montantes deverão ultrapassar 1 m a superfície que se deseja atingir e ser dobradas para baixo. Caso a escada possua os degraus fixados diretamente na parede, na parte mais alta deverá existir um balaústre que permita o apoio do trabalhador.

 A seção transversal dos degraus deve possuir um formato que facilite a pegada da mão, tendo uma resistência aproximada de três vezes o esforço solicitado. A distância entre degraus será constante em toda a escada, podendo ter, de eixo a eixo, 0,25 m a 0,30 m ). A largura dos degraus deve ser de 0,45 m a 0,55 m e deverão ficar  afastados da parede de 0,15 m a 0,20 m.

 As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 6 m de altura deverão possuir  gaiola de proteção. A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 m do piso, devendo ultrapassar 1 m a superfície a ser atingida acompanhando a altura dos montantes.

 A gaiola de proteção é composta de anéis (aros) e barramentos (no mínimo três), devendo seus anteparos suportar uma carga de 80 kgf aplicada no seu ponto mais desfavorável.

 A distância entre os anéis deverá ser de 1,20 m a 1,50 m, a distância entre a gaiola e o degrau não poderá ser superior a 0,60 m, a abertura inferior da gaiola deve ter uma dimensão 0,10 m maior que o restante da estrutura, para uma movimentação inicial e final mais segura do trabalhador.

Para as escadas fixas tipo marinheiro com mais de 10 m de altura, estas deverão possuir plataformas intermediárias, subdividindo a escada em vários lances e a distância máxima entre plataformas deverá ser de 9 m, em postos de trabalho subterrâneo, essa distância será de 4 m.

Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão mínima de 0,60 m x 0,60 m, esta plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo e rodapé com travessão superior de 1,20 m, travessão intermediário de 0,70 m, e rodapé de 0,20 m de altura.

11.1.3 Escadas Fixas: Escada de Uso Coletivo

 A escada de uso coletivo será utilizada quando mais de 20 trabalhadores estiverem realizando um trabalho que necessite transpor diferenças de nível. Esta deve ser provida de um guarda-corpo com altura de 1,20 m para o travessão superior, 0,70 m para o travessão intermediário, com rodapé de 0,20 m de altura.

 A largura da escada de uso coletivo será definida em função do número de trabalhadores que a utilizarão, conforme tabela abaixo:

≤ 45 0,80 > 45 e ≤ 90 1,20 > 90 e ≤ 135 1,50 *

> 135 2 *

(*) Com reforço inferior intermediário.

 A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50 deve possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada, e caso sua largura seja igual ou superior a 2 m poderá possuir corrimão intermediário.

 A escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m deve possuir patamar  intermediário, com a mesma largura da escada e comprimento mínimo igual à largura.  A relação entre o ângulo de inclinação da escada e as dimensões dos degraus deverá

ser:

 Ângulo de Inclinação Dimensões dos degraus Piso (cm) Altura (cm)

24° 23 20

30° 29 17

38° 33 15

Para ângulos de valores diferentes dos descritos acima, e compreendidos entre 24º e 38°, utiliza-se a seguinte fórmula para obter as dimensões do degrau:

2p + h = 63 cm

Onde: p → piso do degrau;

h → altura do espelho do degrau;

63 cm → comprimento aproximado de um passo normal de uma pessoa adulta, em terreno horizontal.

11.2 RAMPAS E PASSARELAS

 As rampas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais, constituídas de planos inclinados que formam com a horizontal ângulos que variam de 0º até 15º. Os ângulos citados são uma recomendação visando evitar esforço excessivo dos trabalhadores ao transpor a rampa.

 As passarelas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais sobre vãos constituídos por um plano horizontal (0º  – zero grau). Não deve haver  ressaltos entre o piso da rampa ou passarela e as superfícies a serem a tingidas.

Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança, a largura da rampa ou passarela é dada em função do número de trabalhadores que a

Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)

≤ 45 0,80

> 45 e ≤ 90 1,20

> 90 e ≤ 135 1,50 *

> 135 2 *

(*) Com reforço inferior intermediário.

 A rampa ou passarela com largura superior a 1,50 m deve possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão do piso.

 As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de 1,20 para o travessão superior, 0,70 m para o travessão intermediário, com rodapé 0,20 m de altura.

 As rampas com inclinação entre 6º e 20° devem ser dotadas de sistema antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitem escorregamento do trabalhador. Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo, de cada lado, 1/4 da largura total do vão, e deverão ser fixados de modo a garantir sua estabilidade. Deverá ser tecnicamente garantida a estabilidade do talude em terrenos naturais instáveis.

 As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deverão ser  protegidas por sistema de guarda-corpo, bem como ser sinalizadas. Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e passarelas, devendo ser  evitada qualquer improvisação.

11.3 EXERCÍCIOS

Você foi contratado como Engenheiro de Segurança do Trabalho, para atuar em uma obra de construção civil de um edifício de 6 pavimentos. O qual você deve implantar um sistema de gestão de segurança, especificar sistemas de segurança, tais como: EPCs e EPIs, orientar o engenheiro responsável da obra, o mestre de obra e os trabalhadores em geral sobre as medidas de segurança a serem adotadas e cumpridas.

 A obra se encontra em fase avançada, e os trabalhadores acabaram de concretar o 5º pavimento e preparam-se para instalar as formas e ferragens para em seguida concretar o 6º pavimento. Nesta edificação contém poço de elevadores e a escada definitiva ainda não está pronta. O canteiro de obra possui:

 Central de concreto;

 Central de formas (carpintaria);  Central de ferragem (armação).

Você é o Engenheiro de Segurança do Trabalho Responsável pela segurança da obra e deve:

 Especificar o layout da central de formas e as medidas de segurança com a

serra circular;

 As precauções com a central de concreto;  As precauções com a central de armação;

 Os cuidados com a execução das formas e desformas (cuidado na instalação e

desinstalação das formas);

 As especificações das escadas, rampas e passarelas;  Precauções com a concretagem do 5º pavimento.

12 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA

É obrigatória a instalação de EPC onde houver risco de queda de trabalhadores, pois a proteção coletiva deve priorizar a adoção de medidas que objetivem evitar a ocorrência de quedas, não sendo tal possível, e somente nessa hipótese, deve-se utilizar recursos de limitação de quedas.

12.1 DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO VERTICAL

12.1.1 Sistema Guarda-corpo-Rodapé (GcR)

Esse sistema destina-se a promover a proteção contra riscos de queda de pessoas, materiais e ferramentas. Deve-se constituir de uma proteção sólida, de material rígido e resistente, convenientemente fixada e instalada nos pontos de plataformas, áreas de trabalho e de circulação onde haja risco de queda de pessoas e materiais.

Como elementos constitutivos o Guarda-corpo-Rodapé (GcR) tem:

 travessão superior (barrote, listão, parapeito) - compõe-se de barra, sem

aspereza, destinada a proporcionar proteção como anteparo rígido. Será instalado a uma altura de 1,20 m referida do eixo da peça ao piso de trabalho. Deve ter resistência mínima a esforços concentrados de 150 kgf/ metro linear, no centro (meio) da estrutura;

 travessão intermediário - compõe-se de elemento situado entre o rodapé

e o travessão superior, a uma altura de 0,70 m referida do eixo da peça ao piso de trabalho de mesmas características e resistência do travessão superior;

 rodapé - compõe-se de elemento apoiado sobre o piso de trabalho que

objetiva impedir a queda de objetos. Será formado por peça plana e resistente com altura mínima de 0,20 m de mesmas características e resistência dos travessões;

 montante - compõe-se de elemento vertical que permite ancorar o GcR à

estrutura das superfícies de trabalho ou de circulação (com aberturas ou vãos a proteger) e no qual se fixam os travessões e rodapé de mesmas características e resistência dos travessões.

 As distâncias entre os montantes dos sistemas GcR em andaimes suspensos deverão ser de no máximo 1,50 m e os Requisitos Complementares do GcR são:

 para impedir a queda de materiais no espaço compreendido entre os

travessões e o rodapé deve ser fechado por tela com resistência de 150 Kgf/m linear, com malha de abertura com intervalo entre 20 mm e 40 mm ou material de resistência e durabilidade equivalentes e fixada do lado interno dos montantes.

 a fixação do sistema GcR deverá resistir a esforços transversais de, no

mínimo, 150 kgf/metro linear e ser feita na face interna do sistema GcR;

 a madeira utilizada no sistema GcR não pode ter aparas, nem deve

apresentar nós, rachaduras ou falhas, que comprometam as características indicadas para o seu uso seguro. Não devem ser usadas peças de madeira submetidas à pintura com tinta, prática que pode impedir a detecção de falhas no material. Sendo indicada a aplicação de

a realização de inspeção antes da instalação e utilização de elementos de madeira;

Quando a altura de 1,20 m definida para o travessão superior for insuficiente para atender as medidas necessárias à execução segura de determinado tipo de atividade, o travessão superior será obrigatoriamente elevado até o nível compatível com o serviço realizado, atentando-se para que as dimensões verticais entre travessões e rodapé não sejam maiores que 0,50m com fechamento com tela de arame galvanizado de nº 14 ou material de resistência e durabilidade equivalente.

12.1.2 Sistema de Barreira com Rede

Este sistema diferencia-se do GcR por ser constituído por dois elementos horizontais, rigidamente fixados em suas extremidades à estrutura da construção, sendo o vão entre os elementos superior e inferior fechado unicamente por meio de rede de resistência de 150 Kgf / metro linear com malha de abertura de intervalo entre 20 mm e 40 mm ou de material de resistência e durabilidade equivalentes.

O elemento horizontal superior é constituído por cabo de aço ou tubo metálico, instalado a uma altura de 1,20 m do piso ou plataforma de trabalho, funcionando como parapeito.

Sendo usado cabo de aço, este deve estar tracionado por meio de dispositivos tensores. O elemento inferior constituído de cabo de aço ou tubo metálico é instalado  junto ao piso, fixado no espaçamento uniforme de 0,50m (cinqüenta centímetros), de

forma que não haja abertura entre o piso e o elemento inferior superior a 0,03 m, funcionando também como estrutura de fixação da tela.

 A fixação do sistema é feita na estrutura definitiva do edifício em construção por  meio de dispositivos que garantam resistência a esforços de impacto transversais de 150 kgf / metro linear. A tela tem amarração contínua e uniforme nos elementos superior e inferior, cobrindo todo o vão e na sua extremidade e fixada (amarrada) em toda a dimensão vertical.

Em qualquer ponto do sistema (elementos superior e inferior, tela ou rede e fixação) deve haver uma resistência mínima a esforços horizontais de 150 kgf.

12.1.3 Proteção de Aberturas no Piso por Cercados, Barreiras com Cancelas ou Similares

 As aberturas no piso, mesmo quando utilizadas para o transporte de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por cercado rígido composto de travessa intermediária, rodapé e montantes de características e sistema construtivo idêntico ao GcR.

No ponto de entrada e saída de material o sistema de fechamento deve ser do tipo cancela ou similar. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter  fechamento vertical provisório, através de sistema GcR ou de painel inteiriço de no mínimo 1,20 m de altura, constituído de material resistente, fixado à estrutura da edificação, até a colocação definitiva das portas das edificação a serem servidos por  elevadores.

Toda periferia da construção deve ser dotada de dispositivos de proteção contra quedas desde o início dos serviços de concretagem da primeira laje. A proteção periférica provisória somente pode ser retirada para se executar a vedação definitiva de todo o perímetro do pavimento.

12.2 DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL

Todas as aberturas nas lajes ou pisos, não utilizadas para transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser dotadas de proteção sólida, na forma de fechamento provisório fixo (assoalho com encaixe), de maneira a evitar seu deslizamento ou por sistema GcR peças de perfil metálico ou de madeira, projetada e instalada de forma a impedir a queda de materiais, ferramentas e / ou outros objetos.

Elementos diversos de instalações prediais (caixas de esgoto, água pluviais e outros), dos quais derivem aberturas no piso devem ter fechamento provisório (tampa) sempre que forem interrompidos os serviços no seu interior. Os poços de elevadores devem ser mantidos assoalhados.

Em todo o perímetro e nas proximidades de vãos e/ou aberturas das superfícies de trabalho da edificação devem ser previstos e instalados elementos de fixação ou apoio para cabo-guia / cinto de segurança, a serem utilizados em atividades junto ou

nessas áreas expostas de trabalho, possibilitando aos trabalhadores, dessa forma, o alcance seguro de todos os pontos da superfície de trabalho.

12.2.1 Dispositivos de Proteção para Limitação de Quedas

Em todo o perímetro de construção de edifícios com mais de quatro pavimentos ou altura equivalente é obrigatória a instalação de uma Plataforma Principal de Proteção e de Plataformas Secundárias dependendo do número de pavimentos ou altura da edificação.

Estas plataformas devem ser rígidas e dimensionadas de modo a resistir aos possíveis impactos a qual estarão sujeitas. A Plataforma Principal de Proteção deve ser  instalada, na altura da primeira laje, em balanço ou apoiada, a critério de construtor, a qual deve ter no mínimo 2,50 m de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80 m de extensão, a 45º da sua extremidade.

 A instalação da Plataforma Principal de Proteção deve ser após a concretagem da laje na qual será apoiada. Recomenda-se, para tanto, que na própria laje concretada sejam previstos e instalados meios de fixação ou apoio para as vigas, perfis metálicos ou equivalentes, que servirão para a Plataforma Principal de Proteção (ganchos, forquilhas e/ou similares).

 A Plataforma Principal de Proteção só poderá ser retirada, quando o revestimento externo de edificação acima dela estiver concluído.

Devem ser instaladas, igualmente, Plataformas Secundarias de Proteção, em balanço, de três em três lajes, contadas a partir da Plataforma Principal de Proteção.

 As Plataformas Secundárias de Proteção devem ter no mínimo 1,40 m de balanço e um complemento de 0,80 m de extensão, a 45º da sua extremidade.

Toda Plataforma Secundária de Proteção deve ser instalada da mesma forma que a Plataforma Principal de Proteção e somente retirada quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior estiver concluída.

Todo o perímetro da construção de edifícios, entre as Plataformas de Proteção, deve ser fechado com tela de resistência de 150 Kgf/metro linear, com malha de

abertura de intervalo entre 20 mm e 40 mm ou material de resistência e durabilidade equivalentes fixada nas extremidades dos complementos das plataformas.

Nas construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, a Plataforma Principal de Proteção deve ser obrigatoriamente instalada na primeira laje do corpo recuado e as Plataformas Secundárias de Proteção a partir da quarta laje e no corpo principal devem ser instaladas Plataformas Terciárias de Proteção na altura da primeira laje e quantas mais forem necessárias, de duas em duas lajes, a partir da primeira plataforma.

Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas ainda Plataformas Terciárias de Proteção, de duas em duas lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente a instalação da plataforma principal de proteção.

Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20 m de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80 m de extensão, com inclinação de 45º a partir de sua extremidade.

 As plataformas de proteção devem ser mantidas sem sobrecarga, que prejudiquem a estabilidade de sua estrutura, devendo o início de sua desmontagem ser  precedido da retirada de todo os materiais ou detritos nela acumulados.

 A tela deverá ser de material de resistência de 150 Kgf / metro linear, com malha de abertura com intervalo de 20 mm e 40 mm ou de material de resistência e durabilidade equivalentes. Não deve ser permitida a retirada, ainda que parcial, dos materiais utilizados nas proteções.

O conjunto formado pelas Plataformas de Proteção pode ser substituído por andaimes fachadeiros, instalando-se tela em toda a sua face externa.

12.3 EXERCÍCIOS

Você foi contratado como Engenheiro de Segurança do Trabalho, para atuar em uma obra de construção civil de um edifício de 6 pavimentos. O qual você deve implantar um sistema de gestão de segurança, especificar sistemas de segurança, tais como: EPCs e EPIs, orientar o engenheiro responsável da obra, o mestre de obra e os trabalhadores em geral sobre as medidas de segurança a serem adotadas e

 A obra se encontra em fase avançada, e os trabalhadores acabaram de concretar o 5º pavimento e preparam-se para instalar as formas e ferragens para em seguida concretar o 6º pavimento.

Nesta edificação contém poço de elevadores e a escada definitiva ainda não está pronta. O canteiro de obra possui:

 Central de concreto;

 Central de formas (carpintaria);  Central de ferragem (armação).

Você é o Engenheiro Responsável pela segurança e deve:

 Especificar o layout da central de formas e as medidas de segurança com

a serra circular;

 As precauções com a central de concreto;  As precauções com a central de armação;

 Os cuidados com a execução das formas e desformas (cuidado na

instalação e desinstalação das formas);

 As especificações das escadas, rampas e passarelas;  Precauções com a concretagem do 5º pavimento.

13 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

 A movimentação de materiais é uma operação ou conjunto de operações que envolvem mudança de posição de objetos para efetuar qualquer processamento ou serviço, estas ações são efetuadas mediante a utilização de equipamentos que poderão exigir esforços do trabalhador, tornando-o vulnerável aos riscos desta atividade.

Cabe ao profissional legalmente habilitado o dimensionamento de pessoas e transporte de materiais verticais, bem como a supervisão dos trabalhadores qualificados, que realizam serviços como:

 Manutenção, montagem e desmontagem;  Equipamentos e manobras de movimentação;

 Vistoria dos equipamentos de guindar e transportar;  Inspeção em elevadores de materiais e pessoas;

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