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Coment‡rios:

FAMILIAR CONTRA A

MULHER O QUE ƒ? A•‹o ou omiss‹o baseada no g•nero que lhe cause morte, les‹o,

sofrimento f’sico, sexual ou psicol—gico e dano

moral ou patrimonial

No ‰mbito da unidade domŽstica

àespa•o de conv’vio permanente de pessoas, com ou sem v’nculo

familiar, inclusive as

esporadicamente agregadas

No ‰mbito da fam’liaà

comunidade formada por indiv’duos

que s‹o ou se consideram

aparentados, unidos por la•os naturais, por afinidade ou por vontade expressa

Em qualquer rela•‹o ’ntima de afetoà na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabita•‹o GABARITO: E

QUESTÌO 33 - TJ-AC Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2012 Ð Cespe.

Para a caracteriza•‹o de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, conceitua-se como unidade domŽstica o local onde haja o conv’vio permanente de pessoas, inclusive as esporadicamente agregadas, em t’pico ambiente familiar, sem necessidade de v’nculo natural ou civil.

Coment‡rios

A defini•‹o de unidade domŽstica est‡ de acordo com o art. 5o da Lei Maria da Penha.

GABARITO: C

QUESTÌO 34 - CGU Ð Analista de Finan•as e Controle Ð

Preven•‹o da Corrup•‹o e Ouvidoria Ð 2012 Ð ESAF.

Em observ‰ncia ao Princ’pio da Dignidade da Pessoa Humana o Estado, buscando tutelar os direitos da mulher e prevenir situa•‹o de viol•ncia praticada contra ela no ‰mbito familiar e domŽstico, editou a denominada Lei ÒMaria da PenhaÓ. Assim, nos termos do referido diploma legal, Ž correto afirmar que

a) o Estado, ao explicitar formas de viol•ncia que podem ser empregadas contra a mulher, n‹o fez alus‹o aos instrumentos de trabalho.

b) a mulher n‹o pode ser demitida, dispensada ou exonerada quando precisar ficar afastada do local do trabalho, por atŽ seis meses.

c) faculta-se a aplica•‹o de pena alternativa quando da agress‹o resultar les‹o de natureza leve.

d) ˆ mulher servidora pœblica integrante da administra•‹o direta Ž facultada a prioriza•‹o de utiliza•‹o de licen•a pr•mio.

e) as medidas protetivas de urg•ncia somente ser‹o concedidas pelo juiz quando requeridas pela autoridade policial ou pelo MinistŽrio Pœblico.

Coment‡rios

A alternativa A est‡ incorreta porque a viol•ncia patrimonial, como definida pela lei, tambŽm diz respeito aos instrumentos de trabalho da mulher. A alternativa C est‡ incorreta porque o art. 17 veda a aplica•‹o, nos casos de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta b‡sica ou outras de presta•‹o pecuni‡ria, bem como a substitui•‹o de pena que implique o pagamento isolado de multa. A alternativa D est‡ incorreta porque a lei n‹o menciona a licen•a pr•mio, que inclusive j‡ extinta h‡ muitos anos no n’vel federal. A alternativa E est‡ incorreta porque as medidas podem ser decretadas pela autoridade judici‡ria de of’cio, nos termos do art. 20.

QUESTÌO 35 - MPE-RO Ð Analista Processual Ð 2012 Ð

FUNCAB.

Segundo a Lei de Viol•ncia DomŽstica (Lei n¡ 11.340/06), o MinistŽrio Pœblico dever‡:

a) intervir, quando n‹o for parte, nas causas criminais, sendo dispensada sua interven•‹o nas causas c’veis decorrentes da viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher.

b) cadastrar os casos de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher. c) determinar, por prazo certo, a inclus‹o da mulher em situa•‹o de viol•ncia domŽstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

d) encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunit‡rio de prote•‹o ou de atendimento.

e) assegurar ˆ mulher em situa•‹o de viol•ncia domŽstica e familiar, para preservar sua integridade f’sica e psicol—gica, acesso priorit‡rio ˆ remo•‹o, quando servidora pœblica, integrante da administra•‹o direta ou indireta.

Coment‡rios

A atua•‹o do MinistŽrio Pœblico Ž disciplinada pelos arts. 25 e 26 da lei. A alternativa A est‡ incorreta porque o MP intervŽm tanto nas causas criminais quanto nas c’veis decorrentes de viol•ncia domŽstica contra a mulher. A alternativa C est‡ incorreta porque expressa uma compet•ncia do Juiz. A alternativa D trata de uma compet•ncia da autoridade policial. A alternativa E trata de uma compet•ncia do Juiz.

GABARITO: B

QUESTÌO 36 - SES-DF Ð Enfermeiro Ð 2011 Ð Universa

(adaptada).

A viol•ncia domŽstica contra a mulher compreende a viol•ncia psicol—gica, entendida como qualquer ofensa que configure calœnia, difama•‹o ou injœria.

Coment‡rios

Mais uma vez a banca tenta enganar voc• mencionando a viol•ncia psicol—gica, mas trazendo a defini•‹o de viol•ncia moral.

GABARITO: E

QUESTÌO 37 - SEPLAG-DF Ð Analista Ð Servi•o Social Ð 2010 Ð

Universa.

Na Lei Maria da Penha, est‡ prevista a assist•ncia ˆ mulher em situa•‹o de viol•ncia domŽstica e familiar, coadunada aos direitos sociais. Assinale a

alternativa que n‹o representa um tipo de assist•ncia oferecida pela Lei Maria da Penha.

a) Acesso ao Sistema ònico de Seguran•a Pœblica.

b) Acesso aos benef’cios decorrentes do desenvolvimento cient’fico e tecnol—gico, incluindo os servi•os de contracep•‹o de emerg•ncia.

c) Acesso ˆ profilaxia das doen•as sexualmente transmiss’veis (DST) e da S’ndrome da Imunodefici•ncia Adquirida (AIDS).

d) Acesso a procedimentos mŽdicos necess‡rios e cab’veis nos casos de viol•ncia sexual.

e) Acesso ao benef’cio emergencial para v’timas de viol•ncia.

Coment‡rios

O rol de medidas de assist•ncia consta no art. 9o, ¤3o.A œnica medida que n‹o consta no rol Ž o acesso a benef’cio emergencial.

GABARITO: E

QUESTÌO 38 - MPE-GO Ð Assistente Social Ð 2010 Ð Universa.

A Lei Maria da Penha, criada em 2006, protege as mulheres da viol•ncia domŽstica e representa um avan•o na legisla•‹o brasileira. Entre as inova•›es legais, est‡ a impossibilidade de a v’tima retirar a queixa de agress‹o, a n‹o ser que isso seja feito perante o juiz, em audi•ncia marcada exclusivamente com este fim. Assinale a alternativa que n‹o corresponde a uma forma de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher definida na Lei Maria da Penha.

a) A viol•ncia f’sica, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saœde corporal.

b) A viol•ncia psicol—gica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminui•‹o da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas a•›es, comportamentos, cren•as e decis›es, mediante amea•a,

constrangimento, humilha•‹o, manipula•‹o, isolamento, vigil‰ncia

constante, persegui•‹o contumaz, insulto, chantagem, ridiculariza•‹o, explora•‹o e limita•‹o do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause preju’zo ˆ saœde psicol—gica e ˆ autodetermina•‹o.

c) A viol•ncia domŽstica, entendida como qualquer conduta que configure reten•‹o, subtra•‹o, destrui•‹o parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econ™micos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

d) A viol•ncia sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de rela•‹o sexual n‹o desejada, mediante intimida•‹o, amea•a, coa•‹o ou uso da for•a; que a induza a

comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impe•a de usar qualquer mŽtodo contraceptivo ou que a force ao matrim™nio, ˆ gravidez, ao aborto ou ˆ prostitui•‹o, mediante coa•‹o, chantagem, suborno ou manipula•‹o; ou que limite ou anule o exerc’cio de seus direitos sexuais e reprodutivos.

e) A viol•ncia moral, entendida como qualquer conduta que configure calœnia, difama•‹o ou injœria.

Coment‡rios

Nossa resposta Ž alternativa C, pois a banca menciona a viol•ncia domŽstica, que Ž g•nero, mas na realidade traz a defini•‹o da viol•ncia patrimonial.

GABARITO: C

QUESTÌO 39 - TJ-MT Ð Juiz de Direito Ð 2009 Ð VUNESP.

Em rela•‹o aos crimes contra a viol•ncia domŽstica, analise as afirma•›es e em seguida assinale a alternativa correta.

I. Por expressa determina•‹o legal n‹o se aplicam aos crimes praticados com viol•ncia domŽstica os dispositivos da Lei n.¼ 9.099/95.

II. O juiz, ao constatar a pr‡tica de viol•ncia domŽstica, poder‡ determinar que o agressor n‹o tenha contato com a ofendida.

III. Os crimes contra a viol•ncia domŽstica ser‹o julgados perante o Juizado Especial Criminal e ter‹o prioridade no julgamento.

a) I e II, somente. b) I e III, somente. c) II e III, somente. d) somente I. e) somente II.

Coment‡rios

A assertiva I est‡ correta, pois o art. 41 da Lei Maria da Penha determina que aos crimes praticados com viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, n‹o se aplica a Lei no 9.099/1995. A assertiva II est‡ correta, pois, de acordo com o art. 22, o juiz pode determinar que o agressor n‹o mantenha contato com a ofendida, dentre outras medidas. A assertiva III est‡ incorreta, pois o art. 14 faculta a cria•‹o de juizados espec’ficos para o julgamento e execu•‹o das causas decorrentes da pr‡tica de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher. Lembre-se, porŽm, de que o STF j‡ se manifestou no sentido de que eles n‹o s‹o —rg‹os competentes para julgar os crimes cometidos no ‰mbito da Lei Maria da Penha.

QUESTÌO 40 - TJ-SE Ð Analista Judici‡rio Ð Psicologia Ð 2009

Ð FCC.

A Lei no 11.340/06 que cria mecanismos para coibir a viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher prev• que

a) ser‡ considerado autor apenas o indiv’duo que coabita com a v’tima. b) ser‡ considerado autor n‹o apenas aquele que coabita com a v’tima, mas que tenha rela•‹o domŽstica e familiar.

c) a v’tima declare antecipadamente quais s‹o seus parentes residentes no munic’pio sob pena de ser acusada de desajuste emocional.

d) ser‡ considerado autor apenas o indiv’duo que tenha com a v’tima um grau de parentesco.

e) a v’tima n‹o pode denunciar como sendo viol•ncia domŽstica a agress‹o que ocorreu fora do ‰mbito de sua resid•ncia.

Coment‡rios

A alternativa A est‡ incorreta porque o autor n‹o precisa coabitar com a v’tima. A alternativa C est‡ incorreta porque n‹o faz o menor sentido... A alternativa D est‡ incorreta porque o autor n‹o precisa ser parente da v’tima. Diga-se de passagem que c™njuges n‹o s‹o considerados parentes para o Direito Civil, ok? A alternativa E est‡ incorreta porque a viol•ncia pode ocorrer em diferentes locais.

GABARITO: B

QUESTÌO 41 - PM-DF Ð Soldado Combatente Ð 2009 Ð Cespe.

Uma mulher solicitou apoio policial sob alega•‹o de que seu esposo lhe agredira minutos antes, provocando-lhe les›es corporais de natureza leve. Ap—s breves dilig•ncias, o autor foi localizado e apresentado, sem qualquer resist•ncia, ˆ autoridade policial, perante a qual assumiu ter agredido fisicamente a esposa com o cabo de um fac‹o. Nessa situa•‹o, pode a autoridade policial agir de of’cio e adotar as provid•ncias legais cab’veis, independentemente de representa•‹o da v’tima.

Coment‡rios

Apesar de o art. 16 da Lei n¡ 11.343/2006 mencionar a necessidade de representa•‹o da v’tima, o STF j‡ decidiu que os crimes de les‹o processados no ‰mbito da Lei Maria da Penha devem ser considerados de a•‹o penal pœblica incondicionada.

QUESTÌO 42 - MPE-SP Ð Promotor de Justi•a Ð 2008 Ð

VUNESP.

Nos termos da Lei n.¼ 11.340/06 (Lei contra a viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher), assinale a alternativa incorreta.

a) A lei compreende o dano patrimonial ˆ mulher. b) A lei compreende o dano moral ˆ mulher.

c) A coabita•‹o entre os sujeitos ativo e passivo Ž condi•‹o para a aplica•‹o da lei.

d) A empregada domŽstica pode ser sujeito passivo.

e) O parentesco entre os sujeitos ativo e passivo n‹o Ž condi•‹o para a aplica•‹o da lei.

Coment‡rios

A œnica alternativa errada Ž a letra C. Voc• j‡ sabe que o STJ decidiu que n‹o Ž necess‡rio que haja coabita•‹o para que seja aplicada a Lei Maria da Penha. GABARITO: C

QUESTÌO 43 - STJ Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe.

A possibilidade real de o acusado de pr‡tica de crime contra a mulher no ‰mbito domŽstico e familiar cumprir amea•as de morte dirigidas a sua ex-esposa basta como fundamento para a sua segrega•‹o, sobretudo ante a disciplina protetiva da Lei Maria da Penha, que visa a prote•‹o da saœde mental e f’sica da mulher.

Coment‡rios

A Lei n¡ 11.343/2006 autoriza expressamente a decreta•‹o da pris‹o preventiva do agressor. Para responder corretamente a quest‹o, tambŽm Ž necess‡rio ter em mente que a Lei Maria da Penha tambŽm determina a puni•‹o da agress‹o psicol—gica.

GABARITO: C

QUESTÌO 44 - TJDFT Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe.

Nos casos de viol•ncia domŽstica contra a mulher, o juiz pode determinar o comparecimento obrigat—rio do agressor a programas de recupera•‹o e reeduca•‹o.

Coment‡rios

A Lei Maria da Penha operou uma modifica•‹o na Lei de Execu•›es Penais, de forma a autorizar expressamente o magistrado a determinar o comparecimento obrigat—rio do agressor a programas de recupera•‹o e reeduca•‹o.

GABARITO: C

QUESTÌO 45 - TJDFT Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe.

No atendimento a v’timas de viol•ncia, deve-se adotar o que preconiza a Lei Maria da Penha: para agilizar o processo de denœncia, cabe ˆ v’tima entregar pessoalmente a intima•‹o ao agressor.

Coment‡rios

A Lei Maria da Penha pro’be expressamente que a v’tima entregue intima•‹o ao agressor. Esse tipo de determina•‹o por parte do Poder Judici‡rio ofenderia toda a sistem‡tica protetiva estabelecida pela lei.

GABARITO: E

QUESTÌO 46 - STF Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe.

Em caso de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, caber‹o medidas protetivas de urg•ncia, que poder‹o ser concedidas pelo juiz, a requerimento do MP ou a pedido da ofendida, devendo necessariamente o juiz ouvir as partes e o MP antes da decis‹o sobre as medidas.

Coment‡rios

As medidas protetivas de urg•ncia poder‹o ser concedidas de imediato, independente de audi•ncia das partes e de manifesta•‹o do MinistŽrio Pœblico, devendo este ser prontamente comunicado.

GABARITO: E

QUESTÌO 47 - TJDFT Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe.

Aos crimes praticados com viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, previstos na Lei Maria da Penha, independentemente da pena prevista, n‹o se aplica a Lei dos Juizados Especiais Criminais.

Coment‡rios

A Lei Maria da Penha contŽm dispositivo expresso proibindo a aplica•‹o da Lei n¡ 9.099/1995. A constitucionalidade desse dispositivo, inclusive, j‡ foi confirmada pelo STF.

GABARITO: C

QUESTÌO 48 - MPE-SC - Promotor de Justi•a Ð Matutina Ð 2016

- MPE-SC.

Segundo o art. 18 da Lei n. 11.340/06 (Maria da Penha), recebido o expediente com o pedido da ofendida, caber‡ ao juiz, no prazo m‡ximo de vinte e quatro horas: conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urg•ncia; determinar o encaminhamento da ofendida

ao —rg‹o de assist•ncia judici‡ria, quando for o caso; comunicar ao MinistŽrio Pœblico para que adote as provid•ncias cab’veis.

Coment‡rios

O erro da quest‹o est‡ no prazo. A autoridade policial ter‡ prazo de 48 horas para remeter ao juiz o pedido da ofendida para concess‹o de medidas protetivas de urg•ncia. Recebido o pedido, o juiz ter‡ mais 48 horas para decidir.

GABARITO: E

QUESTÌO 49 - Prefeitura de Fortaleza Ð CE Ð Psicologia Ð 2016

- Prefeitura de Fortaleza Ð CE.

De acordo com a Lei n¼ 11.340, de 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha, assinale a alternativa correta quanto as Medidas Protetivas de Urg•ncia ao Agressor.

a) Pris‹o em 48 horas e afastamento tempor‡rio do lar, domic’lio ou local de conviv•ncia com a ofendida.

b) Restri•‹o ou suspens‹o de visitas aos dependentes menores, ouvindo a equipe de atendimento multidisciplinar ou servi•o similar.

c) Determina•‹o da separa•‹o de corpos.

d) Determina•‹o do afastamento da mulher e seus filhos do lar, sem preju’zo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos.

Coment‡rios

A alternativa A est‡ incorreta porque n‹o existe essa previs‹o de praz o de 48h para decreta•‹o da pris‹o. Na realidade,a pris‹o preventiva poder‡ ser decretada em qualquer fase do inquŽrito policial ou da instru•‹o criminal. A alternativa C est‡ incorreta porque a separa•‹o e corpos Ž medida de urg•ncia com rela•‹o ˆ ofendida. A alternativa D est‡ incorreta porque, mais uma vez, a determina•‹o do afastamento da mulher e seus filhos do lar, sem preju’zo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos Ž medida de urg•ncia com rela•‹o ˆ ofendida.

GABARITO: B

QUESTÌO 50 - MPE-RJ - Analista do MinistŽrio Pœblico Ð

Processual - 2016 Ð FGV.

Penha foi v’tima de um crime de les‹o corporal leve praticada por seu companheiro Leopoldo, que n‹o aceitou ver a companheira conversando com um ex-namorado na rua. Penha comparece ao MinistŽrio Pœblico para narrar os fatos, sendo oferecida denœncia em face de Leopoldo. Antes do recebimento da denœncia, Penha novamente comparece ao MinistŽrio Pœblico e afirma que n‹o mais tem interesse em ver seu companheiro processado

criminalmente. Diante da situa•‹o narrada e das previs›es da Lei n¼ 11.340/06, Ž correto afirmar que:

a) a retrata•‹o de Penha ao direito de representa•‹o dever‡ ser ratificada na presen•a do magistrado, em audi•ncia especialmente designada para tanto, para gerar a extin•‹o da punibilidade;

b) a vontade de Penha Ž irrelevante, pois, uma vez oferecida representa•‹o, n‹o cabe sua retrata•‹o, independente do crime praticado quando no contexto da Lei n¼ 11.340/06;

c) poder‡ ser aplicado a Leopoldo o benef’cio da transa•‹o penal, em raz‹o da pena prevista ao delito;

d) n‹o cabe retrata•‹o ao direito de representa•‹o no contexto da Lei n¼ 11.340/06 ap—s o oferecimento da denœncia;

e) a vontade de Penha Ž irrelevante, tendo em vista que a infra•‹o penal praticada Ž de natureza pœblica incondicionada.

Coment‡rios

Esta quest‹o enfatiza um aspecto importante dos crimes que envolvem a viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher. Segundo a jurisprud•ncia dos Tribunais Superiores, estamos falando de crimes de a•‹o penal pœblica incondicionada, ou seja, o oferecimento da a•‹o penal independe de qualquer ato da v’tima.

GABARITO: E

QUESTÌO 51 - TRT - 8» Regi‹o (PA e AP) - Analista Judici‡rio

- Servi•o Social - 2016 - Cespe.

Maria, com setenta e cinco anos de idade, viœva, com diversos problemas de saœde, reside com a filha Ana, de quarenta e oito anos de idade, e com o filho JosŽ, de cinquenta e dois anos de idade. Frequentemente, Maria e Ana s‹o v’timas de situa•›es de viol•ncia praticadas por JosŽ, dependente de ‡lcool h‡ mais de vinte anos. M‹e e filha, cansadas de serem agredidas f’sica e verbalmente, foram ˆ pol’cia e fizeram uma denœncia contra JosŽ.

Considerando essa situa•‹o hipotŽtica, assinale a op•‹o correta com base na Lei Maria da Penha Ñ Lei n.¼ 11.340/2006 Ñ e no Estatuto do Idoso Ñ Lei n.¼ 10.741/2003.

a) O juiz somente poder‡ determinar o afastamento de JosŽ da resid•ncia da m‹e ap—s a conclus‹o do inquŽrito policial.

b) Ap—s o registro da ocorr•ncia, a autoridade policial deve conceder, no prazo de vinte e quatro horas, medida protetiva de urg•ncia.

c) Tanto Maria quanto Ana pode entregar a JosŽ a intima•‹o para comparecimento deste perante o juiz.

d) O MinistŽrio Pœblico poder‡ determinar que JosŽ seja inclu’do em programa oficial de tratamento de usu‡rios dependentes de drogas l’citas. e) A pris‹o preventiva de JosŽ somente poder‡ ser decretada pelo juiz quando o inquŽrito policial estiver conclu’do.

Coment‡rios

A alternativa A est‡ incorreta porque o afastamento de JosŽ da resid•ncia pode ser decretado imediatamente pelo juiz, nos termos do art. 22, II. A alternativa B est‡ incorreta porque o prazo de 48h Ž concedido pela lei ˆ autoridade policial para que remeta expediente ao juiz com o pedido da ofendida para concess‹o de medidas protetivas de urg•ncia. A alternativa C est‡ incorreta porque a lei pro’be que a ofendida entregue intima•‹o ou notifica•‹o ao agressor (art. 21). A alternativa E est‡ incorreta porque a pris‹o preventiva poder‡ ser decretada a qualquer tempo pelo juiz (art. 20).

GABARITO: D

QUESTÌO 52 - TRT - 8» Regi‹o (PA e AP) Ð Analista judici‡rio

- Oficial de Justi•a Avaliador Federal Ð 2016 Ð Cespe

(Adaptada).

A coabita•‹o entre os sujeitos ativo e passivo Ž condi•‹o necess‡ria para a aplica•‹o da Lei Maria da Penha no ‰mbito das rela•›es ’ntimas de afeto.

Coment‡rios

A jurisprud•ncia do STF j‡ Ž pac’fica no sentido de que, para que se configurem os crimes envolvendo viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, n‹o Ž necess‡rio que haja coabita•‹o entre o sujeito ativo e a v’tima.

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