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Fichas formativas*

No documento pensar-testes.pdf (páginas 71-184)

São disponibilizadas nove fichas formativas, sendo sete parcelares e duas globais. Estão organiza- das segundo o modelo proposto pelo Ministério para as provas oficiais, num grau progressivo de difi- culdade e de desenvolvimento.

1. Leia atentamente o texto.

A verdade é esta: nenhum deus ama o saber ou deseja ser sábio (pois que já o é), nem qualquer outro que possua o saber se dedica à filosofia, do mesmo modo que não são também os ignorantes que a ela se dedicam ou que aspiram a ser sábios! «Vamos, Diotima», interpe- lei-a. «Como qualificaremos então esses que se dedicam à filosofia, se não são sábios nem ignorantes?» Ela exclamou: «Isso salta até aos olhos de uma criança! São intermediários entre ambos os extremos, como indubitavelmente sucede com o Amor: pois se a sabedoria se conta entre as mais belas coisas e se o Amor é amor ao Belo, forçosamente terá de ser filósofo e, como filósofo, situar-se no meio-termo entre sábio e ignorante.»

Platão, O banquete, Edições 70, 1991, Lisboa.

1.1 Selecione a resposta correta.

1. De acordo com o texto de Platão, o filósofo é: [A] um sábio.

[B] um ignorante.

[C] um intermediário entre o saber e a ignorância. [D] alguém satisfeito com o que sabe.

2. A filosofia é amor à sabedoria, pois: [A] cada problema coloca novas questões. [B] o filósofo deseja e procura saber.

[C] amar o saber é o mesmo que possuir o saber. [D] quem ama a filosofia é sábio.

1.2 A partir do texto, explique o significado etimológico da palavra «filosofia».

I

Nome _________________________________________ N.o _______ Turma ______ Avaliação _________

Iniciação à atividade filosófica

2. No quadro seguinte, assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas.

A filosofia:

1. serve-se do pensamento e da linguagem para produzir conceitos e teses sustentadas por

argumentos.

 

2. não requer reflexão.  

3. constrói-se na relação dialógica entre um eu e um tu.   4. é um saber assistemático, carecendo de métodos próprios.   5. exige do filósofo consciência dos problemas da sua época.  

6. ajuda a conhecermo-nos a nós mesmos.  

7. alcança respostas definitivas para os problemas.  

3. Indique a disciplina filosófica a que corresponde cada afirmação.

1. Estuda as questões relacionadas com o conhecimento em geral.

2. Aborda as maneiras de o ser humano viver de acordo com direitos e deveres. 3. Questiona a relação do ser humano com a transcendência e com o sagrado. 4. Trata das causas ou princípios primeiros da realidade.

5. Trata as formas de organização da vida comunitária, das instituições e do poder. 6. Ocupa-se da problemática da obra de arte.

7. Dedica-se à reflexão acerca da produção e validação do conhecimento científico.

4. Estabeleça a correspondência entre os conceitos e as respetivas definições.

1. Conceito a) Conjunto coerente de argumentos que visam expor um determinado

assunto.

2. Argumentar b) Capacidade de perguntar e de formular corretamente uma questão. 3. Discurso c) Atividade de formar conceitos.

4. Problematizar d) Construir proposições relacionadas de modo a justificar uma conclu-

são ou tese.

5. Conceptualizar e) Conteúdo expresso numa frase declarativa, ou seja, o que é afirmado

(ou negado).

1. Explique de que modo a origem etimológica da palavra «filosofia» nos ajuda a perceber a atitude filosófica.

2. Quais são as características que contribuem para a especificidade do saber filosófico? Explique-as.

3. Leia atentamente o texto.

Sem avaliar o que é correto ou incorreto, o que se pode dizer é que a filosofia estrutura as capacidades mentais. Existe uma expressão interessante – «cabeça bem arrumada» – para desig- nar alguém que sobressai, não tanto pela acumulação de saberes, mas pela sua capacidade de dis- cernimento, pelo senso comum, pela disposição e facilidade para aprender qualquer coisa. (…)

A filosofia liberta. Além disso, cada época tem os seus carcereiros, a libertação é uma necessidade humana. (…) A verdade nos tornará livres (…) O que mais importa ressaltar é que a liberdade deve ser a nossa liberdade, não a de outro qualquer e que uma tal liberdade se consegue através do conhecimento do mundo e de nós mesmos. No entanto, há que ter em consideração que esta liberdade nos conduzirá muitas vezes à solidão. Tudo o que é valioso tem um preço.»

Javier Sádaba, Filosofia para um jovem, Editorial Presença, 2005, Lisboa.

3.1 Selecione a opção correta.

1. Avaliar o que é correto ou incorreto refere-se ao conteúdo do discurso, isto é: [A] ao que dizemos.

[B] ao modo como dizemos. [C] ao método que usamos. [D] à gramática.

2. Quando o autor afirma que a filosofia estrutura as capacidades mentais, refere-se ao domínio: [A] da religião.

[B] da lógica. [C] da estética. [D] da arte.

3.2 Identifique o tema do texto.

3.3 Indique a tese principal de cada um dos parágrafos do texto. 3.4 De que nos liberta a filosofia?

3.5 Imagine que pretende convencer um amigo acerca da utilidade da filosofia. Que argumentos irá usar?

1. Selecione a opção correta.

1. A ação humana é:

[A] uma conduta mais ou menos voluntária e intencional.   [B] aquilo que fazemos quando estamos distraídos.  

[C] por exemplo, a queda de neve durante o inverno.  

[D] o que um agente faz, consciente e voluntariamente, com motivo e intenção.   2.A deliberação consiste em:

[A] justificar a ação.

[B] explicar a boa intenção do agente. [C] julgar e avaliar o que é mais conveniente. [D] julgar o comportamento alheio.

3. Existe livre-arbítrio quando o agente:

[A] não está sujeito a nenhum condicionalismo. [B] escolhe dentro dos condicionalismos existentes. [C] não precisa de deliberar e decidir.

[D] não tem consciência do que está a fazer.

I

Nome ________________________________________ N.o ________ Turma _______ Avaliação __________

A ação humana e os valores

A ação humana – Análise e compreensão do agir

1. Leia atentamente o texto.

Involuntárias são (...) aquelas ações que se geram sob coação ou por ignorância. Um ato

perpetrado sob coação é aquele cujo princípio motivador lhe é extrínseco. Um princípio desta natureza é tal que o agente, na verdade passivo, não contribui em nada para ele. Como se ven- tos ou homens poderosos o levassem para qualquer sítio.

Aristóteles, Ética a Nicómaco, Livro III, cap. I, Quetzal Editores, 2004, Lisboa.

1.1 A partir da análise do texto, diga o que se entende por ação. 1.2 Mencione os fatores que condicionam a ação.

1.3 Distinga ação voluntária de ação involuntária. 1.4 Defina o conceito de condicionantes da ação.

1. Leia atentamente o texto.

Parece (...) ser o Humano o princípio das ações e que a deliberação tem como objeto as ações suscetíveis de serem praticadas pelo próprio.

Aristóteles, Ética a Nicómaco, Livro III, cap. III, Quetzal Editores, 2004, Lisboa.

1.1 Por que razão não podemos deliberar pelos outros?

1.2 Explique por palavras suas o que significa dizer que o ser humano é «o princípio das ações»?

III

1. Leia atentamente o texto.

Ortega y Gasset [filósofo espanhol, 1883-1955] enfatiza que é falso colocar os valores, assim como o seu caráter positivo e negativo, em função do agrado ou desagrado, do desejo ou da repulsão. Para ele, os valores são objetivos, estão presentes nos objetos e não são esta- dos subjetivos.

Daí segue-se que não é o nosso desejo ou agrado que dá valor às coisas. O valor está pre- sente nos objetos, independentemente do sentimento que nutrimos. (...)

Entretanto, para identificar um valor presente nas coisas é preciso fazer (…) uma avaliação das coisas.

Fernanda de Araújo Melo, Ortega y Gasset e a teoria subjetiva dos valores, em: http://www.e-torredebabel.com/OrtegayGasset/Estudios/Araujo-Ortega-TeoriadoValor.htm.

1.1 Selecione a opção correta.

1. O texto aborda a problemática filosófica: [A] da natureza dos valores.

[B] da hierarquização dos valores. [C] do relativismo cultural. [D] do conflito de valores.

2. As duas conceções acerca dos valores em confronto neste texto são: [A] o relativismo dos valores e o objetivismo axiológico.

[B] a conceção objetiva dos valores e o subjetivismo axiológico. [C] a polaridade e a universalidade dos valores.

[D] a historicidade e o caráter absoluto dos valores.

I

Nome ________________________________________ N.o ________ Turma _______ Avaliação __________

A ação humana e os valores

Os valores – Análise e compreensão da experiência valorativa

3. Segundo Ortega y Gasset:

[A] a teoria do objetivismo axiológico é verdadeira. [B] os valores dependem da apreciação subjetiva. [C] é o sentimento que confere valor às coisas. [D] é inútil avaliar, pois os valores já estão nos objetos.

4. A expressão «caráter positivo e negativo» refere-se: [A] à hierarquia dos valores.

[B] aos sentimentos de agrado ou de desagrado. [C] à polaridade dos valores.

[D] à crise de valores.

1. Leia atentamente o texto.

Em todos estes casos e noutros similares elege-se uma forma de atuar face a outras possí- veis, que no momento ou definitivamente são postas de parte, e o sujeito da ação (isto é, o indivíduo humano que pensa e atua) legitima racionalmente a sua façanha, ou o seu feito, invocando valores (…).

Fernando Savater, O meu dicionário filosófico, D. Quixote, 2010, Lisboa.

1.1 Relacione os conceitos de deliberação e de critério valorativo.

1.2 Apresente uma situação de conflito de valores, referindo claramente os valores em confronto.

2. Leia atentamente o texto.

Os valores podem tornar-se realidade. Uma obra científica, uma obra de arte, uma ação moral representam realizações de valores. Toda a cultura é isto, e o seu respetivo conceito não tem, nem pode ter, outro sentido. A cultura humana é, na sua íntima essência, uma realização de valores.

Johannes Hessen, Filosofia dos valores, Ed. Arménio Amado, 1980, Coimbra.

2.1. Que relação estabelece o autor entre os valores e a cultura?

2.2 Mencione os exemplos de cultura apresentados pelo autor e dê outros exemplos de manifestações culturais.

1. Leia atentamente o texto.

A linguagem, o mito, a arte e a religião constituem partes deste universo, formam os diver- sos fios que tecem a rede simbólica, o tecido complicado da experiência humana. O homem já não pode enfrentar-se com a realidade de um modo imediato; não pode encará-la, digamos, cara a cara. Em vez de lidar com as coisas elas mesmas, em certo sentido, o homem conversa constantemente consigo mesmo. Envolveu-se em formas linguísticas, em imagens artísticas, em símbolos míticos ou em ritos religiosos, de tal forma que não pode conhecer mais nada, senão através da interposição deste meio artificial.

Ernst Cassirer, Antropologia filosófica, Fondo de Cultura Económica, 1975, México.

1.1 Elabore um comentário ao texto em que problematize o seguinte tema: os valores e a cultura como «universo» humano, «tecido complicado da experiência humana» e «meio artificial».

1. No quadro seguinte, assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas. Corrija as afirmações falsas.

1. Ação é o conjunto dinâmico de formas que um grupo social adotou para tratar de todos os

problemas que lhe são comuns, que recebe e transmite às gerações seguintes.

2. Usamos o termo «cultura» para designar os comportamentos intencionais que realizamos

consciente e voluntariamente.

3. Segundo Kant, a vontade é fonte de ação, isto é, um «poder para começar espontaneamente

uma série de coisas ou estados sucessivos».

4. Chamamos ação à atividade metabólica do organismo e ao comportamento instintivo dos

animais.

5. As virtudes e os vícios, a solidariedade e o individualismo, a honestidade e a mesquinhez,

a espiritualidade e o consumismo pertencem a uma categoria que a filosofia designa por valores.

6. O termo «ação» designa os movimentos involuntários que fazemos enquanto dormimos. 7. O termo «ação» designa a atividade consciente, intencional e voluntária do sujeito ou agente. 8. Chover é uma ação porque acontece.

2. Estabeleça a correspondência entre os conceitos e as respetivas definições.

1. Hierarquia de valores a) Atividade que exige consciência, intenção, motivo, deliberação e deci-

são por parte de um agente.

2. Ação b) Atividade que praticamos por coação ou por ignorância.

3. Livre-arbítrio c) Proposição que expressa a apreciação ou avaliação de um objecto. 4. Juízo de valor d) Os valores encontram-se organizados segundo a importância que o

sujeito lhes atribui.

5. Absolutividade e) Atributo da atividade que o agente pratica por opção. 6. Voluntária f) Capacidade inerente à natureza humana de fazer escolhas.

7. Historicidade g) Característica dos valores a que se refere a expressão «as coisas são

valiosas em si mesmas».

8. Atividade involuntária h) Característica dos valores a que se refere a expressão «cada tempo tem

o seu modo de ver a vida».

I

Nome _________________________________________ N.o _______ Turma ______ Avaliação _________

A ação humana e os valores

A ação humana – Análise e compreensão do agir. Os valores – Análise e compreensão da experiência valorativa

1. Selecione a opção correta de forma a obter afirmações verdadeiras.

1. A historicidade e a polaridade dos valores referem-se, respetivamente: [A] à teoria do objetivismo axiológico e à absolutividade dos valores. [B] à conceção subjetivista e ao caráter universal dos valores. [C] à hierarquia e à polaridade dos valores.

[D] ao caráter temporal dos valores e ao facto de todo o valor ter um contravalor a ele associado.

2. Segundo a conceção objetivista, os valores:

[A] têm uma realidade independente do sujeito que valora. [B] são programas orientadores da ação.

[C] são critérios subjetivos para avaliar uma ação.

[D] só existem na medida em que o sujeito faz uma apreciação.

3. A hierarquia de valores:

[A] é a mesma para todos os elementos de uma sociedade.

[B] estabelece uma ordenação dos valores segundo a sua importância. [C] mantém-se inalterada ao longo da vida dos sujeitos.

[D] permite-nos reconhecer que todos os valores têm um contravalor associado.

4. Afirmar que os valores são relativos:

[A] significa que todas as sociedades se guiam pelos mesmos critérios valorativos. [B] significa que os valores dependem do indivíduo, da sociedade ou da cultura. [C] é equivalente a afirmar que os valores são subjetivos.

[D] é falso, pois ninguém pode negar que haja valores absolutos, como a vida ou a felicidade.

1. Leia atentamente o texto.

Uma mulher estava a morrer com um tipo especial de cancro. Havia um medicamento que, segundo pensavam os médicos, podia salvá-la. Era uma forma de radium que um farmacêuti- co, na mesma cidade, descobrira recentemente. A manipulação do medicamento era cara, mas o farmacêutico cobrava dez vezes mais do que o preço do custo. Pagava 200 euros pelo

radium e cobrava 2000 euros por uma pequena dose de medicamento.

O marido da senhora doente, Heinz, recorreu a toda a gente que conhecia para pedir emprestado o dinheiro, mas só reuniu 1000 euros, o que era apenas metade do custo. Disse ao farmacêutico que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para o vender mais barato ou se podia pagá-lo mais tarde. Mas o farmacêutico disse: «Não, descobri o medicamento e vou fazer dinheiro com ele.» Então, Heinz fica desesperado e pensa em assaltar a loja do homem e roubar o medicamento para a sua mulher.

Lawrence Kohlberg, citado por Maria Odete Valente, «Educação para os valores»,

O ensino básico em Portugal, Edições Asa, 1989, Lisboa.

1.1 Indique dois tipos de valores em conflito na situação descrita.

1.2 Imagine que Heinz decide roubar o medicamento. Explique que critérios valorati- vos poderão ter orientado a sua ação.

1.3 Se fosse um agente policial e apanhasse Heinz a roubar, que decisão tomaria? Justi- fique.

1. Leia atentamente o texto.

Se as coisas não são valiosas em si, porque valem? Valem porque eu – como sujeito empí- rico individual as desejo e, nesse caso, seria o meu desejo, a minha necessidade ou o meu interesse o que confere às coisas valor (…).

A. S. Vázquez, Ética, Zahar Ed., 1981, Rio de Janeiro. 1.1 Confronte as perspetivas objetivista e subjetivista dos valores. No seu texto, deverá

apresentar um exemplo de juízo de valor e, a partir dele, argumentar a favor de uma das conceções.

IV

III

1. Leia atentamente o texto.

A ética kantiana marcou a importância do dever desinteressado, mas nada diz sobre o que se deve fazer em contextos diferentes ou em situações dilemáticas. E esse é o seu principal problema.

João Magalhães, Horizontes da ética – Para uma cidadania responsável, Editora Afrontamento, 2010, Porto.

1.1 Qual é o significado do conceito de «dever desinteressado»? 1.2 Identifique a crítica do autor do texto à moral kantiana.

1. Leia atentamente o texto.

A moral utilitária reconhece, de facto, aos seres humanos, o poder de sacrificar o seu maior bem em prol do bem dos outros. Apenas recusa admitir que o sacrifício seja, em si, um bem ou tenda a aumentar a quantidade total de felicidade.

John Stuart Mill, O utilitarismo, Gradiva, 2005, Lisboa. 1.1 Defina o conceito de moralidade utilitarista.

1.2 Qual é o princípio moral adotado pelo utilitarismo? 1.3 Compare a ética utilitarista com a ética kantiana quanto:

a) ao princípio da moralidade; b) ao critério de moralidade.

1.4 Aplique os conceitos de «ética deontológica» e de «ética consequencialista» a cada uma das perspetivas éticas que estudou e justifique.

II

I

Nome ________________________________________ N.o ________ Turma _______ Avaliação __________

Dimensões da ação humana e dos valores

A dimensão ético-política da ação – Análise e compreensão da experiência convivencial

1. Leia atentamente o texto.

Uma perspetiva deontológica procurará a correção e a incorreção mediante uma regra bási- ca que estaríamos dispostos a adotar como princípio. Assim, e a título de exemplo, Immanuel Kant propôs o chamado «imperativo categórico». Uma das várias formulações que Kant pro- pôs para este imperativo foi: «Age sempre segundo aquela máxima que possas ao mesmo tempo querer que se torne uma lei universal». Dito de outra maneira, as nossas ações serão morais se forem de tipo tal que queiramos que todas as pessoas as sigam em todas as circuns- tâncias.

George Alexander (org.), Que diria Sócrates, Gradiva, 2008, Lisboa.

1.1 Escolha a única opção que lhe permite obter uma afirmação correta.

1. Uma teoria deontológica define a moralidade em função: [A] das normas morais.

[B] do projeto pessoal que orienta a existência humana.

[C] da quantidade de felicidade que a ação pode trazer para o maior número de pessoas. [D] do respeito que devemos ter pela lei moral.

2. É consequencialista a teoria ética que faz depender o valor moral de uma ação: [A] dos resultados previsíveis.

[B] do facto de podermos escolher o que fazer. [C] da liberdade humana.

[D] do respeito pelos princípios.

3. A ética kantiana é deontológica porque define como moral a ação que: [A] cumpre a lei moral.

[B] respeita o dever como fim em si mesmo.

[C] ajuda os outros pelo prazer de os ver mais felizes. [D] está de acordo com a disposição sensível do ser humano.

4. O imperativo categórico da moralidade enuncia: [A] normas de conduta para orientar a ação. [B] os atos proibidos e os permitidos.

[C] os nossos deveres a ter em conta em cada circunstância concreta. [D] a forma a que deve obedecer a ação para ter valor moral.

5. Segundo Kant, o que fundamenta a dignidade humana é: [A] o altruísmo.

[B] o poder de optar entre o bem e o mal. [C] a autonomia da vontade.

[D] o desejo de ser feliz.

1. Leia atentamente o texto.

O valor da vida de um individuo diminui à medida que a idade aumenta? Não é verdade que a maior parte das pessoas escolheria salvar um indivíduo de dois anos a um de sessenta? Há alguma justificação para esta escolha?

(…) As respostas a este tipo de perguntas diferirão segundo o estilo de teoria moral que se lhes aplicar. Seguindo uma perspetiva consequencialista, uma vida humana será avaliada de acordo com o balanço final de benefícios e danos que dela se derivar. Pessoas que façam coi- sas muito boas terão vidas muito valiosas; pessoas que não as façam, não. Pessoas que façam coisas muito más terão vidas com valor negativo. Deste ponto de vista, a vida de um crimino- so de vinte anos de idade teria muito menos valor do que a vida de Madre Teresa de Calcutá, mesmo quando ela já está a ficar muito idosa.

George Alexander (org.), Que diria Sócrates, Gradiva, 2008, Lisboa.

1.1 Responda às questões abordadas no texto, segundo a perspetiva kantiana da ética.

1. Leia atentamente os textos A e B.

Texto A

A inovação de Rawls radica, assim, no estabelecimento desse «princípio de diferença», segundo o qual a redistribuição correspondente ao Estado de Bem-Estar não tem de ter como modelo o «café para todos», não tem de ser «igualitária», mas sim equitativa: há que partir desigualmente para dar mais aos que menos têm.

Victoria Camps, Los valores de la educación, Ed. Anaya, 2000, Madrid.

Texto B

[Segundo Rawls, e de acordo com] o princípio da diferença, a propriedade deve ser distri- buída de modo a que os mais desfavorecidos fiquem o melhor possível. (…)

E segundo Nozick, isto interferirá com a liberdade das pessoas. (…)

Recordemos que para Rawls o princípio da liberdade tem primazia sobre o princípio da diferença.

[Segundo Nozick], sustentar o princípio da diferença restringe a liberdade (…).

Jonathan Wolff, Introdução à filosofia política, Gradiva, 2004, Lisboa.

1.1 Identifique o problema a que se referem os textos A e B.

1.2 Indique a crítica de Nozick ao princípio da diferença de Rawls.

1.3 Faça uma breve exposição da teoria da justiça de Rawls e tome uma posição crítica.

V

1. Leia os textos A, B e C sobre as teorias estéticas. Complete o esquema a partir das indi- cações dadas.

TEXTOS TEORIA ESTÉTICA FINALIDADE DA ARTE OBJEÇÃO A

A atividade artística está baseada no facto de que uma pessoa, ao receber através da audição ou da visão a expressão ou sen- timento de outra pessoa, é capaz de experienciar a emoção que moveu aquele que a expressou.

Lev Tolstói

• • Expressar e desper-

tar nos outros sen- timentos e emoções

• Perante uma obra de arte, os senti- mentos do artista e do público não são necessariamente idênticos

B

Em cada um destes obje- tos, uma particular combi- nação de linhas e cores, certas formas e relações entre formas, despertam as

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