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Figura 9 – variações hormonais em função do tempo do sujeito

submetido à recuperação de memórias traumáticas, expressas em medianas.

Mann-Whiney, U teste, p<0,005.

•-• – condição controle (CC).

incremento de 30% na sua secreção entre 45 e 75 minutos, seguido por um decréscimo de 14,0 %, entre 75 e 105 minutos, seguido por novo acréscimo de 32% entre 105 e 120 minutos, momento final dos procedimentos. Entre 0 e 120 minutos observa-se um incremento de 29,41 % na secreção do ACTH.

Condição de Recuperação (CR): os valores relativos à CR praticamente se

superpõem aos da CC: entre 0 e 30 minutos, um incremento de 9,37%, seguido por uma queda, entre 30 e 60 minutos, de 7,61 %, seguido por uma ascensão até os 105 minutos, de 11,34 %, que se mantém constante até o final dos procedimentos. Entre 0 e 120 minutos, observa-se um acréscimo de 12,5 % na secreção de ACTH.

4.3.2. Cortisol

Condição Controle (CC) e Condição de Recuperação (CR): a condição de chegada

no laboratório é praticamente a mesma em ambas as condições. Após o repouso de 30 minutos, tais valores não se alteram. Ambas as curvas, a partir do instante 0, correm paralelamente, em queda constante e homogênea, atingindo valores mínimos no fim dos procedimentos, com uma queda entre 0 e 120 minutos de aproximadamente 53,00 %.

4.3.3. Adrenalina

Condição Controle (CC): a secreção de adrenalina não se altera durante o repouso de

trinta minutos. A partir do instante 0, observa-se um aumento da secreção de adrenalina, que atinge o seu valor máximo aos 60 minutos, o que representa um aumento de 67,9% em relação ao instante 0. Entre os 30 e os 60 minutos, observa-se um acréscimo de 12,39 %. Então, a secreção de adrenalina se reduz de maneira homogênea, atingindo seu mínimo aos 120 minutos, com uma queda de 33,82 % em relação ao valor máximo observado aos 60 minutos e de 18,51 % acima ao valor observado no instante 0 e 7,95 % acima do valor de chegada ao laboratório.

Condição de Recuperação (CR): a condição de chegada ao laboratório é 22,22 %

inferior ao valor observado na CC. Essa característica se mantém até os 15 minutos, quando a secreção hormonal na CR sobe menos rapidamente, mas atinge valores equivalentes ao pico dos 60 minutos observado na CC, e chega a um máximo, aos 90 minutos, o que representa um incremento de 101,42 % em relação ao instante 0. Entre os 30 e os 90 minutos, há um incremento de 46,87 % na secreção hormonal. A partir daí, a curva da CR segue o padrão representado pela curva da CC, atingindo, aos 120 minutos, um valor 64,28 % acima do observado no instante 0.

4.3.4. Prolactina

Condição controle (CC): após o repouso de 30 minutos, observa-se redução de 11,8

% e, a partir desse instante, uma redução progressiva da secreção de prolactina,, atingindo valores mínimos aos 75 minutos, o que representa queda de 36,48 % em relação ao instante 0, permanecendo constante até o final dos procedimentos.

Condição de Recuperação (CR): após repouso de 30 minutos, observa-se discreto

aumento da secreção hormonal, o que representa uma elevação de 16,6 % em relação ao instante de -30 minutos. A partir daí, a secreção de prolactina se reduz progressivamente atingindo o valor mínimo observado, aos 45 minutos, o que representa uma queda de 37,26 % em relação ao instante 0. Entre os instantes de 45 minutos e 60 minutos, ocorre uma elevação da secreção hormonal em 27,78 %, dentro da vivência, seguida por uma discreta queda até os 105 minutos permanecendo constante até o final dos procedimentos.

4.3.5. TSH

Condição Controle (CC): após o repouso de 30 minutos, há uma elevação de 12,17

% na secreção do TSH. A partir do instante 0 observa-se um perfil oscilante de redução da secreção do TSH, com picos e depressões a cada 15 minutos (primeiro pico entre os 15 e os 45 minutos, com acréscimo de 7,68% e o segundo pico entre os 60 e os 75 minutos, com

acréscimo de 11.48%), até que atinge o valor mínimo observado no final dos procedimentos, o que representa uma queda de 60,8 % em relação ao instante 0.

Condição de Recuperação (CR): após o repouso de 30 minutos, ocorre a mesma

queda de secreção de TSH, no entanto sem o mesmo perfil de picos e depressões observados na CC. No instante dos 60 minutos (durante a fase de vivência), registra-se um afastamento de ambas as curvas (depressão da CC e constância da CR), seguido por queda comparável, até o final dos procedimentos, aos 120 minutos, quando os valores se equivalem. Entre os instantes 0 e 120 minutos, a queda total observada é de 24,56 %, sendo que 13, 6% se dão entre os 75 e os 120 minutos.

4.3.6. GH

Condição Controle (CC): após o repouso de trinta minutos, a secreção do GH se

reduz de maneira homogênea e permanece constante até o final dos procedimentos aos 120 minutos, com uma elevação de cerca de três vezes e meia do segmento final da curva de secreção entre os 75 e os 120 minutos

Condição de Recuperação (CR): a curva da CR segue indistinguível da curva da CC

até os 60 minutos, quando, então, a secreção do GH aumenta de maneira intensa, atingindo um pico aos 90 minutos, o que representa um aumento de 8316 % em relação ao início dos procedimentos (instante 0).

A seguir, apresenta uma discreta redução de 21,8 % em relação ao valor dos 90 minutos, permanecendo constante até o final dos procedimentos, aos 120 minutos.

Análise estatística

Os resultados da análise estatística acham-se expressos no Quadro III.

4.4. SUJEITO 4 – RSJ – sexo masculino, 25 anos. Diagnóstico pelo SCID/DSM-IV:

80

QUADRO III – Sujeito 3 - valores de p: C-teste, Mann-Whitney (U-teste), p<0,05

C-teste U-teste (00-120) U-teste (45-120)

9 pontos 6 pontos

Hormônio CC CR CC x CR CCxCR

ACTH

0,31

0,02

0.0188

0,5215

Cortisol

0,00

0,00

0,7572 0,6307

Adrenalina

0,01

0,00

0,7910 0,0450

Prolactina

0,00

0,02

<0,0001

0,8099

TSH 0,10 0,36 0,7962 0,1797

GH

0,00

0,00

0,3096 0,2403

Em negrito, os resultados estatisticamente significativos.

00-120 – (minutos) intervalo de valores utilizados para a análise estatística

45-120 – (minutos) intervalo de valores utilizados para a análise estatística

TABELA IV

Resultados do sujeito 4 - dosagens hormonais, médias, desvios padrão, erros padrão, medianas e intervalos de confiança