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4.4 Elemento Espectral de Barra com Trinca

4.4.1 Flexibilidade da Trinca

A flexibilidade c na posição da trinca, para um elemento espectral de barra pode ser encon- trado aplicando o teorema de Castigliano (Tada, 2000):

cij =

∂2U

∂Si∂Sj

(4.65)

em que U descreve a energia de deformação elástica do elemento, proporcionado pela pre- sença da trinca e S descreve as independentes forças nodais que atuam no elemento.

Um trinca pode ser submetida a três modos básicos de carregamento como mostra a Figura 4.7, denominados por modo I, II e III. O modo I é denominado trinca de tração normal, o modo II é denominado trinca de cisalhamento plano e o modo III trinca de cisalhamento antiplano. A superposição destes três modos básicos de abertura de trinca é suficiente para caracterizar qualquer caso de deslocamento de superfície de trinca

Figura 4.7: Modos fundamentais de deslocamento na superfícies da trinca (Pereira, 2009). A energia de deformação elástica devido à presença da trinca pode ser escrita da seguinte maneira: U = 1 E Z Ac KI2dAc (4.66)

onde Ac representa a área da trinca e KI denota o valor do fator de intensidade de tensão,

4.4. ELEMENTO ESPECTRAL DE BARRA COM TRINCA 55 O fator de intensidade de tensão é definido como:

KI = F bh p πAcf  a h  (4.67)

em que b e h são a base e altura da secção transversal da barra, respectivamente, e f!a h é

uma função de correção definida no trabalho do (Tada, 2000). Essa função pode ser expressa da seguinte maneira: f  a h  = s tan(πa/2h) πa/2h  0,725 + 2,02(a/h) + 0,37[1 − sin(πa/2h)]3 cos(πa/2h)  (4.68)

Das Equações (4.65), (4.66) e (4.67) é obtida a flexibilidade do elemento que pode ser escrita como: c = 2π Eb Z a 0 αf (α)2dα (4.69)

onde α é a profundidade da trinca relativa definida como α = a/h. Com isso, a partir do valor de θ = cEcA, podemos obter o valor de θ para a teoria elementar de barra que fica definido

como:

θ = 2πh Z a

0

CAPÍTULO 5. RESULTADOS SIMULADOS 56

5 RESULTADOS SIMULADOS

Para as simulações numéricas foi considerada uma barra saudável com comprimento de L = 3 m, altura h = 0,02 m e largura b = 0,02 m e uma barra com uma trinca na posição L1 =

1,5 m com as mesmas propriedades da barra saudável. As propriedades do material da barra são: módulo de elasticidade, E = 210 GPa; densidade, ρ = 7850 kg/m3; e fator de amortecimento

histerético, η = 0,01. Neste trabalho é introduzido um termo de amortecimento através da aplicação de um módulo de elasticidade complexo, Ec = E(1 + iη), onde η é o fator de perda para um

amortecimento estrutural interno histerético. As respostas foram analisadas na faixa de frequências de [0,fnyq], levando em consideração a discretização temporal. Todos os códigos computacionais

foram desenvolvidos em Matlab.

5.1 Barra Elementar

Para a validação dos programas elaborados, foi primeiramente feita uma análise para o nú- mero de onda para a barra saudável. Os métodos SEM e WSFEM foram implementados para uma barra elementar, foi usada a wavelet de Daubechies com ordens iguais a N = 6 e N = 22 para o método WSFEM, os resultados foram comparados para quatro diferentes discretizações no tempo, as discretizações usadas foram iguais a ∆t = 1µs, ∆t = 2µs, ∆t = 4µs e ∆t = 8µs. Para cada discretização a frequência de Nyquist é igual a (fnyq = 500 kHz), (fnyq = 250 kHz), (fnyq = 125

kHz) e (fnyq = 62,5 kHz). A banda de frequência usada foi [0 : fnyq = 1/2∆t]. O comportamento

do número de onda adimensional para cada discretização temporal é ilustrado nas Figuras 5.2, 5.4, 5.6 e 5.8. Em cada Figura é feita uma comparação entre os resultados obtidos através dos métodos SEM e WSFEM, também é comparado os resultados com o valores obtidos no artigo de (Mitra, 2006a), nota-se em cada caso que existe uma porcentagem pN em que os dois métodos têm os

mesmos valores, essa porcentagem pN muda assim que aumentamos a ordem da wavelet usada,

ou seja, pN varia apenas com a ordem da wavelet aplicada N. Verifica-se para o primeiro caso

que, para ordem da wavelet N = 6 a correspondência entre os métodos é igual a pN = 36% já

para a ordem da wavelet N = 22 essa porcentagem aumenta significamente para pN = 60%, isso

significa que para N = 6 os métodos WSFEM e SEM calculam resultados praticamente iguais até a frequência de 180kHz, já para N = 22 os resultados convergem até a frequência de 300kHz. Esta limitação resulta da perda da resolução em frequência devido à melhoria na resolução do tempo em análise wavelet, onde as funções de base são limitadas no tempo e frequência. Na Figura 5.10 é feita uma comparação entre os valores da frequência circular ωj, que é a base para aplicação do método

5.1. BARRA ELEMENTAR 57 que usa a trasformada de Fourier, SEM, e as frequências calculadas pelo método WSFEM, cujo valores são encontrados através da Equação (4.24), este estudo também ajuda a determinar a taxa de amostragem exigida, dependendo do conteúdo da força de excitação e da ordem da wavelet base.

Figura 5.1: Número de onda adimensional para amostragem de 1µs, (Mitra, 2006a).

5.1. BARRA ELEMENTAR 58

Figura 5.3: Número de onda adimensional para amostragem de 2µs, (Mitra, 2006a).

5.1. BARRA ELEMENTAR 59

Figura 5.5: Número de onda adimensional para amostragem de 4µs, (Mitra, 2006a).

5.1. BARRA ELEMENTAR 60

Figura 5.7: Número de onda adimensional para amostragem de 8µs, (MITRA, 2006a).

5.1. BARRA ELEMENTAR 61

Figura 5.9: Comparação entre ωje λj, (MITRA, 2006a).

5.1. BARRA ELEMENTAR 62 Após a análise feita para o número de onda comparando os dois métodos estudados neste trabalho, foi feita a análise da propagação de ondas em uma barra isotrópica saudável e outra barra com trinca, visando a detecção da trinca através dos métodos propostos. A barra saudável é modelada com um elemento espectral de barra elementar de dois nós conectada a um elemento de barra semi-infinito Figura 5.11a e a barra trincada é modelada com um elemento espectral com trinca de dois nós conectada a um elemento espectral semi-infinito Figura 5.11b.

ܮ ݔ ݕ ܮ ොݑଵ ොݑଶ ܮଵ ܽ ͳ ʹ ොݑଵ ෠ܨ ොݑଶ ͳ ʹ ෠ܨ

Figura 5.11: Modelo das estruturas simuladas: (a) Barra saudável ; (b) Barra trincada. Os dois modelos foram excitados no nó 2, os deslocamentos, velocidades e acelerações foram obtidos para os dois nós, a Figura 5.12 ilustra a aplicação da força de excitação.Ambas estruturas são simuladas para condição de contorno livre-livre.

Figura 5.12: Ilustração da aplicação da Força de excitação no guia de onda.

A força de excitação é uma onda senoidal com frequência igual a 40 kHz que foi modulada por uma janela do tipo Hanning, na literatura esse tipo de sinal se denomeia como um sinal tone burst. Na Figura 5.13 é mostrada uma senóide e a janela do tipo Hanning que é aplicada no sinal.

5.1. BARRA ELEMENTAR 63

(a) Sinal senoidal (b) Janela de hanning aplicada

Figura 5.13: Onda senoidal com frequência de 40 kHz e a janela hanning aplicada.

Na Figura 5.14 é ilustrado o sinal tone burst obtido, esse é o sinal que irá ser aplicado ao guia de onda, também é apresentada a transformada de fourier do sinal, sinal esse que é usado na formu- lação dos elementos espectrais (SEM), para a o método WSFEM o sinal janelado é transformado através da transformada wavelet. A transformada wavelet pode ser uma alternativa em relação à transformada de Fourier para a transformação dos sinais do domínio do tempo para o domínio da frequência .

(a) Sinal janelado (b) Sinal no domínio da frequência

Figura 5.14: Sinal de excitação tone burst de 40 kHz e sua representação na frequência. Na Figura 5.15a é ilustrada a aceleração obtida para o nó 1 da barra saudável, obtida através da excitação no nó 2, aqui não foi considerado o elemento semi infinito conectado no nó 2, nota-se fazendo um zoom na reflexão, observado na Figura 5.15b, que para o método WSFEM com N = 22 os resultados são mais precisos que quando calculados para a ordem N = 6, ou seja, quanto maior a ordem da wavelet mais os resultados convergem para os resultados encontrados através do método SEM, a partir dessa análise vão ser considerados para os posteriores cálculos somente os resultados calculados fazendo-se a ordem da wavelet de Daubechies igual a N = 22. A escolha da ordem N das wavelets de Daubechies para uso neste trabalho foi baseada nas pesquisas de (Mitra, 2010)

5.1. BARRA ELEMENTAR 64 onde o autor desenvolveu o método -WSFEM, através da aplicação das waveletes de Daubechies com ordens iguais a N = 6 e N = 22, com isso, pode-se comparar os resultados deste trabalho com as pesquisas já implementadas. A formulação para o SEM periódico desenvolvida neste trabalho pode ser encontrada em (Doyle, 1989), ela é bastante semelhante a formulação do WSFEM, a semelhança entre os dois métodos pode ser notada nos resultados encontrados.

(a)

(b)

Figura 5.15: Respostas em aceleração obtidas ao longo da barra a) Aceleração para o nó 1 barra saudável b) Zoom feito na reflexão.

Na Figura 5.16 é feita a comparação para as acelerações obtidas no nó 2 para os dois métodos, aqui já com o elemento semi-infinito conectado ao nó 2, através da aplicação da força de excitação do tipo tone burst no nó 2, observa-se que os resultados são bem semelhantes. A Figura 5.16a mostra a resposta para o modelo de estrutura saudável, o primeiro pulso se refere à força de excitação e o segundo pulso é devido à reflexão da onda na extremidade esquerda da barra, ou seja, no nó 1. A

5.1. BARRA ELEMENTAR 65 Figura 5.16b mostra a resposta para o modelo de estrutura com trinca de 40% da altura h. Nota-se claramente um primeiro pulso que é devido a força de excitação, em seguida surge um segundo pulso, este devido à presença da trinca na estrutura, o terceiro pulso é devido à reflexão no nó 1 e o quarto pulso é também devido à presença da trinca que está localizada no centro da barra, a diminuição da amplitude se deve ao amortecimento do material que neste trabalho é, η = 0,01.

(a) Acelerações para o nó 2 para barra saudável.

(b) Acelerações para o nó 2 para barra com trinca.

Figura 5.16: Respostas obtidas no nó 2 para a força de excitação descrita. a) estrutura saudável b) estrutura trincada.

Foi observado que mesmo com a implementação do método- WSFEM para o estudo do fenômeno de propagação de ondas em uma barra, as respostas encontradas apresentavam algumas características das respostas obtidas através da aplicação do método SEM que usa a transformada de Fourier e que possui como uma de suas características a periodicidade, pode-se notar na Figura 5.17 que as respostas obtidas para as acelerações apresentam o fenômeno de "desdobramento", ou seja, uma parte do final do sinal onde está o terceiro pulso que está representado pela cor azul é deslocada para o inicio do sinal e junta-se ao primeiro pulso, este resultado mostra que ainda existe algumas características do método WSFEM que não foram encontradas neste trabalho, sendo esse

5.1. BARRA ELEMENTAR 66 uma característica relevante para a elaboração de pesquisas futuras na área. Esse fenômeno não deveria acontecer quando se usa o método WSFEM, pois, as wavelets possuem propriedades como a não periodicidade que eliminariam o problema de periodicidade que a transformada de Fourier apresenta.

(a) Acelerações para barra SEM.

(b) Acelerações para barra WSFEM N = 6.

(c) Acelerações para barra WSFEM N = 22.

Figura 5.17: Respostas em aceleração com desdobramento de parte do sinal para o inicio. a) SEM b) WSFEM com N = 6 c) WSFEM com N = 22.

5.1. BARRA ELEMENTAR 67 Foi feita uma comparação entre as respostas das estruturas saudáveis e com trinca, para trin- cas com 30% e 40% da altura h da secção tranversal da barra, com a finalidade de analisar a in- fluência do crescimento do dano na estrutura analisada por meio da propagação de ondas elásticas, notou-se que quando menor a trinca menores serão os movimentos de reflexão representados em suas amplitudes. A Figura 5.18 ilustra as acelerações obtidas no nós 1 e 2 da estrutura saudável através do WSFEM, o primeiro pulso em azul, refere-se ao sinal de excitação aplicado na estrutura, o segundo pulso em vermelho representa a resposta no nó 1, percebe-se que este sinal não sofre reflexão devido à presença do elemento semi-infinito conectado ao nó 2.

(a)

(b)

(c)

Figura 5.18: Respostas em aceleração obtidas através da excitação Tone Busrt aplicada. a) Estrutura saudável, b) Estrutura com trinca de 30%, c) Estrutura com trinca de 40%.

5.1. BARRA ELEMENTAR 68 É possível, conhecendo-se a velocidade de propagação da onda e as possíveis mudan- ças na sua forma de propagação, determinar a posição da trinca na barra. Uma possibilidade é interpolando-se a resposta ao longo do comprimento da estrutura para diferentes instantes de tempo. Nas Figuras 5.19, 5.20 e 5.21 são ilustradas as respostas para as acelerações da estrutura saudável e da estrutura com trinca, para as trincas localizadas nas posições 0,75m, 1,5m e 2,1m, respecti- vamente, onde as respostas foram calculadas nos nós 1 e 2 do elemento e em seguida interpoladas ao longo do comprimento do mesmo, é possível observar que o sinal refletido da trinca é absorvido pelo elemento semi-infinito evitando posteriores reflexões, foi usanda uma discretização espacial de 0,01m, quando a onda se propaga pela estrutura e passa pelo localização da trinca a mesma é refletida, foram implementadas as animações gráficas para localizar a trinca na estrutura, onde fica mais fácil a visualização exata do momento da reflexão na trinca.

(a)

(b)

Figura 5.19: Respostas em aceleração obtidas ao longo da barra. a) Estrutura saudável, b) Estrutura com trinca em 0,75m

5.1. BARRA ELEMENTAR 69

(a)

(b)

Figura 5.20: Respostas em aceleração obtidas ao longo da barra. a) Estrutura saudável, b) Estrutura com trinca em 1,5m

Para medir o tempo exato em que ocorre a identificação da presença da trinca basta utilizar a velocidade de propagação da onda elástica na barra. Lucena (2015) faz um estudo para detecção de danos em barras usando o método do tempo reverso, onde ele aplica o método dos elementos espectrais para propagação de ondas e encontra resultados similares a este trabalho, sendo que neste trabalho o fenômeno de propagação de ondas foi modelado através do método WSFEM.

5.1. BARRA ELEMENTAR 70

(a)

(b)

Figura 5.21: Respostas em aceleração obtidas ao longo da barra. a) Estrutura saudável, b) Estrutura com trinca em 2,1m

Na Figura 5.22 são plotadas as FRFs de receptância para o método (SEM) e o método (WS- FEM), foi usada uma discretização igual a ∆f = 10, as ordens da função wavelet analisadas foram

iguais a N = 6 e N = 22, percebe-se que existe uma certa porcentagem pNem que os dois métodos

têm os mesmos valores, essa porcentagem pN muda assim que aumentamos a ordem da wavelet

usada, ou seja, pN varia apenas com a ordem da wavelet aplicada N. Verifica-se para o primeiro

caso que, para ordem da wavelet N = 6 a correspondência entre os métodos é igual a pN = 36%

já para a ordem da wavelet N = 22 essa porcentagem aumenta significamente para pN = 60%,

5.1. BARRA ELEMENTAR 71 até a frequência de 1800Hz, já para N = 22 os resultados convergem até a frequência de 3000Hz, essas porcentagens são semelhantes aquelas encontradas para os números de onda.

CAPÍTULO 6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS 72

6 CONCLUSÃO E SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS

Neste trabalho foi formulado e avaliado o Método dos Elementos Espectrais usando a Trans- formada Wavelet (WSFEM) para o estudo do fenômeno de propagação de ondas em uma barra elementar saudável e em uma barra com trinca, foi feita a detecção da imperfeição estrutural atra- vés das observações das reflexões devido à presença da trinca nas respostas das acelerações obtidas. A trinca foi modelada no centro da barra.

Tanto a barra saudável como a barra com trinca foram modeladas com um elemento semi- infinito acoplado ao nó 2 da estrutura.

Uma das diferenças entre o método SEM e o método WSFEM é que o método WSFEM faz uso da transformada wavelet para reduzir as equações diferenciais parciais para as equações diferenciais ordinárias.

O método dos elementos finitos envolve um grande número de elementos para a solução de propagação de ondas em médias e altas frequências ao passo que o métodos WSFEM e SEM envolvem apenas um único elemento espectral para a solução do mesmo problema.

Foram obtidos os deslocamentos e as acelerações para uma barra elementar saudável e para uma barra com trinca em que foi aplicada uma força de excitação do tipo tone burst, os resultados foram calculados no dominio do tempo e no dominio da frequência, para o método do elemento espectral(SEM) foi usada a transformada de Fourier para a transformação de domínio, já para o mé- todo (WSFEM) foi usada a transformada wavelet, com as wavelets de Daubechies sendo escolhidas devido as suas propriedades, notou-se que os resultados são semelhantes.

Os procedimentos propostos e verificados neste trabalho foram desenvolvidos e simulados em um código numérico implementados em ambiente Matlab.

A validação dos programas elaborados foi realizada através da comparação dos resultatos com a literatura encontrada.

Como sugestão para continuidade deste trabalho sugerem-se:

CAPÍTULO 6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS 73 mais complexos;

◦ Modelar estruturas com características compósitas, com diversas imperfeições estruturais para a aplicação no estudo da integridade estrutural das estruturas;

◦ Avaliar a aplicação dos métodos WSFEM em guias de onda com características de metama- teriais fotônicos, fonônicos e em nanomateriais.

CAPÍTULO 7. PUBLICAÇÕES GERADAS NESTE TRABALHO 74

7 PUBLICAÇÕES GERADAS NESTE TRABALHO

Artigo aceito para publicação em anais de congresso:

Cantanhêde, H. V., Dos Santos, J. M. C., "Wave propagation in a one-dimensional struc- ture using wavelet spectral finite element", 23rd ABCM International Congress of Mechanical Engineering - COBEM, 06-11 december, Rio de Janeiro - Brazil, 2015.

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