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5 Forças e as estratégias genéricas

No documento Planejamento e estratégia. (páginas 59-73)

entrar com grande escala e arriscar retaliação das empresas existentes, ou a entrar com pequena escala e possuir custos superiores.

Diferenciação dos produtos/serviços: consolidar a marca e

o produto na cabeça do consumidor, obtendo sua lealdade, possibilita que seja mais difícil para novos entrantes

quebrar o vínculo de consumo.

• Força 1: Ameaça de novos entrantes.

– Barreiras de entrada:

Necessidades de capital: oferecer produtos e serviços que

necessitam de grandes investimentos dificulta a vida para os que querem ser novos entrantes. Quando se trata de

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os que querem ser novos entrantes. Quando se trata de custos que não se recuperam diretamente (como

publicidade, P&D, etc), esta barreira é ainda mais forte.

Custos de mudança: trata-se do custo que o consumidor

incorre em mudar de um fornecedor para outro. Ex.:

• Força 1: Ameaça de novos entrantes.

– Barreiras de entrada:

Acesso aos canais de distribuição: o domínio dos canais de

distribuição pelos competidores atuais limitam o acesso para os novos entrantes. Exemplo: marcas de refrigerantes

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para os novos entrantes. Exemplo: marcas de refrigerantes em restaurantes.

Desvantagens de custo independentes de escala: os novos

entrantes terão desvantagens em geral que independem da escala, tais como – tecnologia patenteada do produto /

acesso favorável às matérias primas / localizações

favoráveis / subsídios oficiais / curva de aprendizagem ou de experiência.

• Força 2: Intensidade da rivalidade entre os

concorrentes atuais.

– Quanto maior o número de concorrentes, maior a

rivalidade.

– Poucas empresas concorrentes em um mercado, com

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– Poucas empresas concorrentes em um mercado, com

equilíbrio em relação aos recursos aparentes podem intensificar a concorrência – entrando em “guerra” por espaço.

• Força 2: Intensidade da rivalidade entre os

concorrentes atuais.

– Custos fixos e de armazenamento altos fazem com

que as empresas busquem maior rotatividade dos estoques, reduzindo margens para vender mais.

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estoques, reduzindo margens para vender mais. Assim, há maior rivalidade.

– A falta de diferenciação entre produtos e a ausência de custos de mudança faz com que o cliente possa trocar facilmente de fornecedor, intensificando a rivalidade.

• Força 2: Intensidade da rivalidade entre os

concorrentes atuais.

– A possibilidade de aumento na capacidade apenas

por grandes incrementos faz com que a capacidade se expanda rapidamente em períodos de alta

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se expanda rapidamente em períodos de alta

demanda, gerando capacidade ociosa e preços mais baixos no futuro. A rivalidade aumenta.

– Diferenças culturais entre concorrentes faz com que eles não se entendam, tendendo a permanecer em

• Força 2: Intensidade da rivalidade entre os

concorrentes atuais.

– Grandes interesses estratégicos em um mercado

específico faz com que as empresas tenham acentuada rivalidade, mesmo que o mercado

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acentuada rivalidade, mesmo que o mercado específico não seja lucrativo!

– Barreiras de saída elevadas aumentam os riscos da empresa, dificultando sua saída do mercado e

aumentando a rivalidade. Incluem fatores econômicos, estratégicos e emocionais.

• Força 3: Ameaça de produtos substitutos.

– Representa a possibilidade dos produtos da empresa serem substituidos por outras soluções no mercado para a mesma necessidade.

– Exemplo: ônibus – taxi – metrô – veículo particular –

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– Exemplo: ônibus – taxi – metrô – veículo particular – bicicleta, todos são alternativas para a necessidade de locomoção urbana!

– Assim, a simples ameaça de que a necessidade seja suprida por outro produto intensifica a concorrência

• Força 4: Poder de barganha dos clientes.

– Clientes competem por margens menores, enquanto

fornecedores querem aumentar as margens.

– Exemplos de situações que levam ao aumento do

poder de barganha dos clientes:

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poder de barganha dos clientes:

O cliente adquire grandes quantidades do total das vendas

da empresa.

Os produtos comprados representam grande parte do

orçamento total dos clientes, o que faz com que eles busquem mais alternativas.

• Força 4: Poder de barganha dos clientes.

– Exemplos de situações que levam ao aumento do

poder de barganha dos clientes:

Os produtos no setor não se diferenciam e o cliente pode

facilmente trocar de fornecedor.

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facilmente trocar de fornecedor.

O cliente tem poucos custos de mudança.

A atividade da firma compradora gera poucos lucros, então

é primordial reduzir seu custo de compras.

• Força 4: Poder de barganha dos clientes.

– Exemplos de situações que levam ao aumento do

poder de barganha dos clientes:

Quando o produto comprado não é importante para a

empresa que compra utilizar no seu processo produtivo.

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empresa que compra utilizar no seu processo produtivo. Neste caso, há uma tendência de focar no aspecto “preço”.

Quando o comprador tem informações completas sobre as

condições mercadológicas do vendedor, ele terá mais poder de negociação.

• Força 5: Poder de barganha dos fornecedores.

– Os fornecedores podem exercer pressões sobre a

empresa, buscando melhorar suas margens.

– É praticamente o oposto do poder de barganha dos

clientes.

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clientes.

– Para os fornecedores, o poder de barganha muda:

Quando o setor do fornecedor é dominado por poucas

companhias e é mais concentrado do que o da indústria compradora.

• Força 5: Poder de barganha dos fornecedores.

– Para os fornecedores, o poder de barganha muda:

Quando o fornecedor não se vê obrigado a lutar com

produtos substitutos para venda à uma mesma indústria.

Quando a indústria não é um cliente importante para o

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Quando a indústria não é um cliente importante para o

grupo fornecedor.

Quando o produto vendido pelos fornecedores é

importante enquanto insumo.

Quando os produtos do fornecedor são diferenciados ou há

elevados custos de mudança.

• Como resultado da análise das 5 Forças de Porter,

a organização pode adotar uma das seguintes

estratégias:

1. Liderança no custo total (popular na década de

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1. Liderança no custo total (popular na década de 1970 a partir da curva de experiência);

2. Diferenciação (diferenciar produtos); 3. Enfoque (ou foco).

• O estabelecimento de vantagem competitiva se

dá também por meio da cadeia de valor.

• Trata-se da cadeia de atividades desempenhadas

pela organização e que agregam valor para o

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