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Capítulo 2 – DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

2.1 Formação docente nos Institutos Federais

A formação docente nos Institutos Federais - IFs tem sido objeto de várias pesquisas em educação (Flach, 2012; Lima & Silva, 2013; Lamb, Welter e Marchezan, 2014; Floro & dal Ri, 2015; Lustosa & Souza, 2015; Neta, Pereira & Silva, 2018). Consideramos a formação inicial (graduação) e pós-graduação de professores nos Institutos Federais como locus profícuo, no qual o professor que atua na licenciatura também o faz na educação básica (Flach, 2012). Essa formação contribui com ações de docentes, na licenciatura, os quais têm experiência direta e constante na educação básica.

Nos IFs, a formação de professores está voltada à educação profissional integrada com a educação básica, na qual apresenta a educação profissional e tecnológica sem desconsiderar

sua vocação humanística. Para isso, destacamos a rede federal de educação, em seus momentos na história da educação no Brasil, com suas perspectivas e desenvolvimento.

No Brasil da Primeira República, em 23 de setembro de 1909, foram criadas as Escolas de Aprendizes Artífices na Rede Federal Profissional, nas capitais do Brasil, mediante o Decreto nº 7.566, sancionado pelo presidente Nilo Peçanha. No Maranhão, a escola foi instituída no ano seguinte na cidade de São Luís, no dia 16 de janeiro de 1910. Nessa época, a proposta política pedagógica era a formação da população de perfil socioeconômico baixo para o trabalho, de caráter assistencialista.

A partir da década de 20, iniciou-se a discussão sobre a oferta de uma educação aos privilegiados, não só voltada para dar assistência aos economicamente desfavorecidos (BRASIL/PDI-IFMA, 2014). Com a Segunda Guerra Industrial surgiu a necessidade de substituir as importações em relação à imposição dos países industrializados. No ano de 1942, através do Decreto-lei nº 4.127, de 25 de fevereiro, foi instituída a Escola Técnica Federal de São Luís e, o então Liceu Industrial de São Luís, tornou-se uma delas. Quanto ao ensino agrícola, o Decreto nº 22.470, de 20 de outubro de 1947, instituiu a Escola Agrícola no Maranhão (BRASIL/PDI-IFMA, 2014). Através do Decreto nº 53.558, de 13 de fevereiro de 1964, a Escola Agrícola do Maranhão tornou-se Colégio Agrícola do Maranhão. Em 1979, com o Decreto nº 83.935, o Colégio Agrícola do Maranhão tornou-se a Escola Agrotécnica Federal de São Luís, para atender a uma demanda do setor produtivo relacionado à industrialização agrícola, voltada à educação agropecuária.

Após todas essas mudanças, nas instituições da rede federal no Brasil e, especificamente, no Maranhão, foi em 1996, com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, com debates na educação, provocados após a Constituição Cidadã de 1988, que o ensino profissional foi abordado em um capítulo específico. Em 2004, com o Decreto nº 5.154, a integração entre a formação geral e a profissional tornou-se possível (BRASIL/PDI-IFMA,

2014). Nesse decreto, não é destacada uma formação pedagógica obrigatória aos professores que iriam atuar na educação profissional e nem que seria ofertada tal formação na rede federal (Flach, 2012).

No contexto de uma educação profissional, o professor era alguém que contextualizava seus conhecimentos tecnológicos em diferentes níveis de ensino e campos de conhecimento, com flexibilidade para lidar com o mundo do trabalho (Carvalho & Souza, 2014). O encontro fronteiriço entre essas duas dimensões de ensino geral e profissional possibilitou um processo dialógico, produtor de significados sobre a relação entre o trabalho e a cidadania.

Ao longo de sua história, a educação profissional adquiriu várias nomenclaturas, como a de Escolas Industriais, Liceus Industriais (1909-1942) e Escolas Técnicas Federais, até chegar aos Centros Federais de Educação Tecnológica – CEFETs e cefetinhos (1978-2004), como eram denominados no interior do CEFETs; cefetinhos eram os novos CEFETs, que estavam reduzidos a uma educação mercadológica, que significava a desvalorização dos CEFETs (Floro & Dal Ri, 2015).

Em 2008, com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro (Brasil, 2008), durante o mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, os CEFETs se tornaram IFs, com a instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Neta, Pereira & Silva, 2018). Os Instituto Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFs são autarquias que operam em regime especial, com foco em uma educação técnico-científica e humanística, voltada ao bem- estar, transformação social e cidadania (Brasil, 2010). No Maranhão, a expansão da rede federal de educação se configurou em dois principais momentos: o primeiro foi a pré-expansão, com os campi de Imperatriz, São Luís - Maracanã, Codó e São Luís – Monte Castelo; o segundo com os campi de Buriticupu, Açailândia, Santa Inês, Zé Doca e São Luís – Centro Histórico (BRASIL/PDI-IFMA, 2014).

O crescimento do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA, assim como dos IFs no Brasil, gerou a necessidade de organização do sistema de educação profissional e tecnológica federal, o que provocou a criação dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia. No Maranhão, o Instituto Federal - IF foi criado já integrando 18 campi, na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Estado do Maranhão (BRASIL/PDI-IFMA, 2014). Trata-se de uma instituição pública de educação básica, superior, profissional, multicampi e pluricurricular. A natureza pluricurricular com diversas modalidades de ensino e níveis, a exemplo do ensino médio integrado ao técnico e ao Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, torna os IFs singulares à formação docente.

Lima (2014) destacou que a formação de professores, dos Institutos Federais no Brasil, teve início no final da década de 70, quando os Centros Federais de Educação Tecnológica – CEFETs passaram a ofertar cursos de formação de professores, experiência compartilhada com os IFs. A autora também salientou que, após esse momento, com a criação dos Institutos Federais através da Lei nº 11.892/2008, os IFs tiveram um crescimento contínuo durante o governo Lula, o que contribuiu para a consolidação dos IFs como lugar de formação docente. Os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia apresentaram entre as suas finalidades e características relacionadas à licenciatura, a oferta de atualização e capacitação pedagógica a docentes que atuam nas redes públicas de ensino. Quanto aos objetivos dos IFs para a formação docente, há a ministração em nível superior da licenciatura e de programas de formação de professores e de formação pedagógica para a educação básica.

A expansão dos IFS realizou a interiorização da educação ao promover o desenvolvimento regional e local. Tal processo aconteceu através da criação de novos campi no interior dos estados, nos quais foram ofertados cursos de formação docente com o objetivo de melhorar a educação nas regiões do interior, com destaque para a matemática e as ciências

da natureza. Os cursos de licenciatura ofertados pelos campi nasceram com a vocação de promover a educação tecnológica e profissional (Lima, 2014). Contudo, essa iniciativa não exclui uma orientação humanista nos IFs, já que a formação docente e o ensino médio integrado ao técnico exigem a circulação de saberes das ciências humanas.

Lima (2014) destacou que, nos IFs, a formação de professores está voltada ao trabalho, pois promove o desenvolvimento tecnológico aliado às demandas mercadológicas, com ênfase em saberes, técnicos e tecnológicos. Assim, ao formar professores, os IFs cumprem sua vocação de formação de trabalhadores qualificados e de professores que qualificam trabalhadores.

Com a política educacional voltada à formação de profissionais para o mundo do trabalho, o arranjo produtivo da região passou a definir a oferta de cursos dos IFs, o que evidencia uma ideologia neoliberal de valorização do mercado em detrimento do Estado. Daí a ênfase no técnico e tecnológico como significados norteadores das políticas institucionais dos IFS. No PDI (2014) do IFMA consta que a oferta de cursos deve considerar as diversidades regionais, com apoio aos arranjos produtivos locais.

Para o Ministério da Educação (Brasil, 2010), a relação do Instituto Federal com a região em que está inserido, enquanto arranjo produtivo local, é no sentido de responder às expectativas sociais com políticas educacionais que promovam o desenvolvimento social. Nesse sentido, a vocação produtiva da mesorregião na qual se localiza o IF, com seu perfil político-cultural e socioeconômico, é fundamental para as deliberações sobre o curso de formação docente a ser ofertado à comunidade.

Em uma pesquisa, sobre as concepções de formação docente nos IFs do Nordeste, Neta, Pereira & Silva (2018) aplicaram questionários com estudantes e professores dos cursos de licenciatura em Letras, Geografia, Química e Matemática. Na pesquisa, constataram que a

perspectiva de formação docente, apresentada nos documentos dos IFs, estava de acordo com os princípios que orientam a construção dos currículos das licenciaturas.

Outra pesquisa foi a de Lamb, Welter & Marchezan (2014) com 63 projetos pedagógicos de cursos de licenciatura nos IFs entre 2012 e 2013. Eles identificaram na pesquisa que 72% são cursos noturnos e 87% possuem apenas uma oferta anual. Os autores ainda comentaram quanto à oferta de disciplinas, que foram oferecidas mais disciplinas específicas do curso, em torno de 15%, com destaque para 61% de carga horária nos cursos de licenciatura em Biologia em detrimento das disciplinas de formação docente, pedagógicas, com cerca de 40 a 60%.

No contexto da educação superior, no que se refere aos cursos superiores como bacharelado e licenciatura, entre os Institutos Federais - IFs e Centros Federais de Educação Tecnológica – CEFET no Brasil, o número de matrículas para o bacharelado foi de 58,970 e 49,939 para a licenciatura. Os números mudam no Nordeste, com 13,146 para o bacharelado e 21,689 para a licenciatura. No Maranhão, a procura foi de 1,810 para o bacharelado e 3,398 para a licenciatura (BRASIL, 2016).

Essas informações mostram que, na região nordeste e, especificamente, no Maranhão, a busca pelos cursos de licenciatura, nos IFs e CEFET, tem sido maior do que pelos cursos de bacharelado. As informações apresentam a relevância do desenvolvimento de pesquisas sobre a docência, sobretudo para investigar a relação dos estudantes com o curso, no caso da licenciatura com a formação docente. O que podemos identificar, a partir de dados do INEP/2018 sobre o IFMA, é que nele há uma maior procura por seus cursos de licenciatura do que em outros estados do Brasil.

A escassez de professores no interior do Maranhão e as exigências de formação docente, principalmente voltada à educação básica, são justificativas para a abertura de cursos de licenciatura nos IFs (Lustosa & Souza, 2015). Diante da oferta de licenciatura, cabe promover

uma relação entre educação e trabalho não apenas voltada ao mercado de trabalho, mas para dar conta das necessidades do mundo do trabalho, como consta no PPI/IFMA (2016).

Nos estados do Nordeste, de acordo com o Censo da Educação Superior, em 2015 (INEP, 2018), o número de instituições de educação superior de 2006-2015 na região Nordeste corresponde a 29 instituições federais de ensino, ficando atrás da região Sudeste com 34, e à frente da Norte, com 17, e da Centro-Oeste, com 10. Entre os estados da região Nordeste, o Maranhão apresentou, junto a Alagoas e Sergipe, duas instituições de ensino, ficando atrás de estados como a Bahia, com seis instituições. Em 2015, o número de matrículas em graduação presencial, entre as cinco regiões, foi maior no Nordeste, ultrapassando o Norte, Sul e Centro- Oeste.

No Maranhão, a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, criou o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA. O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA, como autarquia, tem autonomia financeira, patrimonial, didático-pedagógica e administrativa para promover educação básica, profissional e superior. No âmbito do IFMA, além dos 29 campi já citados, possui 29 polos de Educação a Distância. A sua missão é promover uma educação científica, tecnológica e profissional, que integre ensino, pesquisa e extensão voltada ao desenvolvimento econômico, sustentável e à formação cidadã (BRASIL/PDI-IFMA, 2014).

As práticas pedagógicas do IFMA, de acordo com o PPI/IFMA (2016), estão voltadas a uma formação integral do ser humano ao buscar integrar o saber teórico e prático para uma formação cidadã ampla. O desafio de formar docentes para a educação profissional e tecnológica, os quais lecionarão no ensino médio integrado ao técnico e em cursos superiores na área tecnológica, exige uma compreensão da prática de um professor da Educação Profissional e Tecnológica – EPT, sem dicotomizar a dimensão tecnológica da pesquisa científica (Carvalho & Souza, 2014).

No IFMA, a preocupação com a formação docente perpassa por uma orientação relacionada à formação de pesquisadores. Conforme o PPI/IFMA (2016), programas como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PBITI envolve graduandos para a formação de novos pesquisadores, constituindo uma proposta que defende o estímulo às pesquisas com ênfase na interdisciplinaridade e sustentabilidade.

Conforme Carvalho & Souza (2014), uma questão relevante no contexto da formação docente nos IFs é sobre o significado da formação docente para a Educação Profissional e Tecnológica - EPT. Na modalidade propedêutica, ofertada pelas universidades, a formação pedagógica é obrigatória, mas na EPT é recomendada. Ademais, para esses autores, na EPT a atuação do professor de nível médio enfrenta a fragilidade da própria prática devido à fraca ênfase em torno da formação pedagógica. Flach (2012) afirma que há a necessidade de formação docente para atuação na área técnica e tecnológica. No contexto atual, isso tem sido discutido, a exemplo do II Fórum das Licenciaturas no Maranhão.

No IFMA, sobre o ensino superior, a concepção de educação da instituição é de um processo dinâmico articulado à cultura e ao contexto socioeconômico. O IFMA oferece cursos superiores de tecnologia, licenciatura, bacharelado, formação pedagógica especial e pós- graduação lato e stricto sensu. Duas concepções de formação norteiam os cursos superiores do IFMA: a educação politécnica e a educação de um trabalhador emancipado para atuar de forma crítica e interventiva em seu contexto social. A escolha sobre qual curso ofertar em cada campus deve considerar as potencialidades do local, como infraestrutura e profissionais, garantindo a continuidade e o desenvolvimento do curso superior a ser implantado (PPI/IFMA 2016).

Como os participantes de nossa pesquisa foram estudantes de dois campi do IFMA, quatro do campus São Luís-Maracanã, do curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias, e quatro do campus São Luís Centro-Histórico, do curso de Licenciatura Plena em Artes Visuais,

cabe-nos comentar, em linhas gerais, após a apresentação da rede federal de educação profissional e tecnológica do IFMA, a formação docente a partir do projeto político pedagógico dos dois cursos. Destacamos, para esse fim, o objetivo dos cursos, a infraestrutura, a organização curricular e o perfil dos egressos.

O campus São Luís-Maracanã é uma instituição de nível superior, que tem como objetivo a formação de profissionais em vários níveis de ensino, o que inclui a formação de professores. Para a formação docente, o campus oferece o curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias (LCA). De acordo com o projeto pedagógico do curso - PPC (2014), a LCA integra uma metodologia contextualizada e interdisciplinar voltada à formação de professores e ao atendimento da vida social. O curso tem duração de quatro anos, em regime semestral, de 100 dias letivos e oferta 40 vagas anuais, com carga horária geral de 3.530 horas/aula, realizando suas atividades nos turnos matutino e vespertino.

O curso de LCA, conforme consta em seu PPC (2014), tem como objetivo licenciar professores para ensinar Ciências Agrárias na Educação Profissional e Básica, com o uso de uma perspectiva pedagógica inter, trans e multidisciplinar, destinado ao setor produtivo da região, como foco ideológico dos IFs. O perfil do egresso de LCA, pretendido pelo curso, é de um profissional que desenvolva a habilidade de construir metodologias e teorias com fins a uma educação inclusiva, desenvolvimento sustentável e transformação social. Nesse sentido, esse profissional tem a competência para realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, avaliar estratégias didático-metodológicas, usar novas tecnologias, trabalhar com equipes multidisciplinares e compreender a produção agrícola em seu todo (PPC, 2014).

Quanto ao projeto pedagógico do curso de Licenciatura Plena em Artes Visuais, ele funciona no Campus São Luís Centro-Histórico. De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso (PPP) de Licenciatura em Artes Visuais – LAV, de 2015, do campus São Luís Centro- Histórico, o objetivo do curso é licenciar profissionais para o ensino de artes visuais, com uma

postura crítico-reflexiva e com atuação na educação básica. O campus foi autorizado a funcionar em 30 de janeiro de 2008, com uma vocação humanista. Localizado no Centro Histórico, o campus São Luís Centro-Histórico está em um contexto geográfico de efervescência cultural, próximo aos museus da cidade e em área de fluxo turístico constante, o que direciona esse campus para a cultura local, concedendo destaque às danças, música, teatro e artes visuais (PPC, 2015). Consta no PPC (2015) que o curso de Artes Visuais tem a finalidade de uma formação docente voltada à eticidade, cidadania consciente, com foco na produção de conhecimento através da criação de discussões que envolvam a construção de uma visão crítica da arte.

Em sua estrutura curricular, de acordo com seu PPC (2015), o LAV organiza-se em três níveis: básico, desenvolvimento e aprofundamento. No nível básico são realizadas leituras e investigações sobre o fenômeno visual; no nível do desenvolvimento, acontece uma interação com outras áreas do conhecimento, no sentido de promover o desenvolvimento de uma linguagem acadêmica do formando para a construção de projetos; e no nível do aprofundamento, o formando desenvolve um trabalho sob a orientação de um professor. Nesse último nível, a interação com o docente possibilita ao estudante o desenvolvimento de sua autonomia como futuro docente, através da realização de estudos independentes e pela realização de atividades acadêmicas sugeridas pelo professor (Dotta & Lopes, 2014).

Nos Institutos Federais, as licenciaturas são orientadas para uma educação profissional e tecnológica, e que atenda às necessidades do mundo do trabalho. Isso, sem desconsiderar o desenvolvimento de um espírito crítico, da ciência aplicada, da investigação empírica e da produção cultural (Brasil, 2008).

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