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2. O CONTRATO CONCEITO E ELEMENTOS

4.3 A FUNÇÃO SOCIAL DO CRÉDITO RURAL

Desde o início desse estudo, procuramos demonstrar que a sociedade está em permanente mudança e que as relações humanas têm sofrido modificações profundas.

Desta forma, iniciamos tratando dos contratos na visão que foi operacionalizada com o Código Civil atual, onde destacamos que os princípios tradicionais continuam vigentes garantindo a segurança jurídica dos negócios e atos jurídicos, mas que a estes foram incorporados novos princípios como a equilíbrio contratual, a boa-fé e a função social, sendo que o conjunto desses princípios passaram a informar os negócios jurídicos funções como a ética e sociabilidade.

São os dizeres de Antônio Jeová dos Santos:

O Código é um sistema, um conjunto harmônico de preceitos que exigem a todo instante recurso à analogia e a princípios gerais, devendo ser valoradas todas as conseqüências da cláusula rebus sic stantibus. Nesse

51

GOLDEMBERG, Arnaldo. Crédito rural, títulos de crédito rural e enfoques. Disponível em: <http://www.uva.br/sites/all/themes/uva/files/pdf/CREDITORURAL.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2011.

sentido, é posto o princípio do equilíbrio econômico dos contratos como base ética de todo o Direito Obrigacional.52

Ainda nesse sentido, nos filiamos ao entendimento de Humberto Teodoro Júnior, para o qual o contrato apresenta-se com uma nova roupagem, onde haja justiça no contratar:

Em verdade, o que a atual roupagem do contrato apresenta de inovação é o compromisso de conciliar ‘utilidade com justiça, lucro com equidade, por meio de uma contratação equilibrada, onde os valores em intercâmbio, de bens ou serviços, guardem relação razoável.53

Faz-se inegável que as relações comerciais, quer por fatores sociais, quer por fatores econômicos e mais recentemente pela junção desses dois fatores tem enorme repercussão em nosso dia-a-dia, com o agronegócio de um modo geral, não é diferente, houve mudanças, o comércio mundial passou por grandes transformações com a globalização e os desafios para os pequenos e médios produtores tornam-se cada vez maiores e mais difíceis de serem vencidos.

Neste cenário o crédito tornou-se imprescindível para a economia, sendo que possibilita à circulação de produtos, pois movimenta toda a engrenagem da economia, desde a produção até a comercialização e consumo.

E o crédito rural tornou-se mais importante ainda para os produtores, pois possibilita seu acesso a produtos, técnicas e mercados que de outra forma não teriam como acessar.

Conforme entendimento de CLAYTON ALVES:

Para se configurar este crédito, praticam-se atos jurídicos por meio de cédulas de crédito, onde dentre as mais usadas estão: a Cédula Rural Hipotecária, a Cédula Rural Pignoratícia e a Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecaria.54

Assim o crédito rural que foi institucionalizado como uma das mais importantes ferramentas de política agrícola de nossos dias, tem se apresentado como eficiente alternativa para a distribuição de recursos para a produção

52

SANTOS, 2004, p. 96.

53

TEODORO JUNIOR, Humberto. O contrato e seus princípios. 3. Ed. rev. atual. e amp. Rio de Janeiro: Aide, 2001. p. 64

54

ALVES, Clayton. A importância do crédito para o desenvolvimento econômico e social. Netsaber. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/artigos_de_clayton_alves>. Acesso em 19 jul. 2011.

agropecuária, possibilitando a realização dos objetivos da política agrícola enunciada nos planos de safra.

Indo mais além no entendimento de Waldirio Bulgarrelli, o crédito rural tornou-se um fator de produção:

Desnecessário não é lembrar que “o crédito e especialmente nas condições atuais da economia e à vista do seu conceito moderno, está deslocado da sua posição clássica de substituto do valor na troca e inscrito também entre os fatores da produção”.55

Além de ser um fator de produção nos dias atuais, a Lei 4.829, de 5 de novembro de 1965, coloca-o como princípio social, quando preceitua no Art. 1º: “O crédito rural, sistematizado nos termos desta Lei, será distribuído e aplicado de acordo com a política de desenvolvimento da produção rural do País e tendo em vista o bem-estar do povo.”56

Orientação que não foi realizada por lei em nenhuma outra atividade da seara humana, assim caberá ao crédito rural e as instituições que o operam viabilizarem sua vocação social, agindo para o bem comum, através do desenvolvimento da propriedade produtiva e do apoio financeiro ao homem do campo.

Assim, estabeleceu-se que as transações financeiras de mútuo rural devem observar princípios norteadores que tenham por base efetiva o bem-estar dos beneficiários, ou seja, o crédito deve ser adequado considerando o porte do produtor e seu conhecimento, técnico como já havíamos demonstrado no item 4.2.4 Modalidades e objetivos de crédito rural do presente trabalho e oportuno, ou seja, deve observar a época e a conveniência do produtor rural.

Nesse sentido, o crédito rural tornou-se o negócio jurídico protegido pela lei, em que os princípios sociais devem ser observados na elaboração dos títulos de crédito e onde o dirigismo contratual é a regra imposta pela lei de um modo geral, com a finalidade de atingir os objetivos do crédito rural e especialmente os objetivos da Política Agrícola, os quais foram estabelecidos na Lei 8.171, de 17 de janeiro de 1991, em seu art. 3º:

Art. 3º São objetivos específicos do crédito rural:

55

BULGARELLI, Waldirio. Títulos de crédito. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2000. p. 495.

56

I - estimular o incremento ordenado dos investimentos rurais, inclusive para armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agropecuários, quando efetuados por cooperativas ou pelo produtor em seu imóvel rural;

II - favorecer o custeio oportuno e adequado da produção e a comercialização de produtos agropecuários;

III - possibilitar o fortalecimento econômico dos produtores rurais, notadamente pequenos e médios;

IV - incentivar a introdução de métodos racionais de produção, visando ao aumento da produtividade, à melhoria do padrão de vida das populações rurais e à adequada defesa do solo.57

Com base nesses objetivos, podemos dizer que a Lei, no âmbito do crédito rural, apresentou-se como um balizador para consecução de interesses privados de um lado e, de outro, como uma incentivadora do alcance da satisfação e dos interesses sociais, sendo até mesmo maior a ênfase colocada nestes, do que propriamente naqueles.58

No mesmo sentido e com o intuito de preservar o caráter social de que se reveste o crédito rural a Lei 8.171/91, incorporou preceitos em seu art. 50 que deverão ser rigorosamente observados na concessão do crédito rural:

Art. 50. A concessão de crédito rural observará os seguintes preceitos básicos:

I - idoneidade do tomador; II - fiscalização pelo financiador;

III - liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas associações formais ou informais, ou organizações cooperativas; IV - liberação do crédito em função do ciclo da produção e da capacidade de ampliação do financiamento;

V - prazos e épocas de reembolso ajustados à natureza e especificidade das operações rurais, bem como à capacidade de pagamento e às épocas normais de comercialização dos bens produzidos pelas atividades financeiras.

§ 1º (Vetado)

§ 2º Poderá exigir-se dos demais produtores rurais contrapartida de recursos próprios, em percentuais diferenciados, tendo em conta a natureza e o interesse da exploração agrícola.

§ 3º A aprovação do crédito rural levará sempre em conta o zoneamento agroecológico.59

É oportuno lembrar que os princípios que regem o crédito rural nem sempre se adéquam às estruturas jurídico-formais do crédito em geral. O crédito rural não deve ser interpretado como meio de fomentar e fortalecer as instituições financeiras em detrimento da produção da agricultura e da pecuária nacional. O

57

BRASIL, 1991, loc. cit.

58

PEREIRA, loc. cit.

59

financiamento da atividade rural deve evidenciar a possibilidade de pagamento com a própria produção rural. Importa, antes de tudo, na compatibilização entre a atividade desenvolvida pelas instituições financeiras, com a necessidade de estimular os investimentos rurais feitos pelos produtores.60

Com efeito, Raphael de Barros Monteiro Filho, relata: “a construção da sociedade, portanto, e, até mesmo, a sua transformação passa pela concepção de um sistema financeiro efetivamente saudável, ético e eficiente, [...]."61

Por fim, ressaltamos que o crédito rural deve ser entendido como agente de desenvolvimento social, com a finalidade de efetivar vários benefícios à sociedade, promovendo a melhoria da qualidade de vida, possibilitando a inovação e a renovação do poder de investimento do produtor rural e, favorecendo, o bem estar da população em geral através da oferta de produtos agropecuários em quantidade e qualidade suficientes para manter a segurança alimentar do País.

Noutro ponto, queremos destacar que em virtude de sua função social, o desvio de finalidade do crédito rural enseja severas punições aos tomadores e aos financiadores, os quais estarão sujeitos aos rigores da lei, pois acessaram recursos subsidiados com forte intervenção estatal para uma finalidade específica, qual seja, produzir ou desenvolver a produção de alimentos e bens considerados estratégicos pela política agrícola, com o objetivo de manter o homem no campo e possibilitar o investimento no setor gerando riqueza.

60

GOLDEMBERG, loc. cit.

61

FILHO, Raphael de Barros Monteiro. A Importância do Crédito como Fator de Desenvolvimento Econômico e Social. Disponível em:

<http://bdjur.stj.gov.br/dspace/bitstream/2011/8270/4/A_Import%C3%A2ncia_do_Cr%C3%A9dito_co mo_Fator.pdf>acesso em 9 out. 2011.

5 CONCLUSÃO

No presente trabalho iniciamos analisando o negócio jurídico que cria direito e deveres tendo por base a livre convenção entre as partes (contrato), com a finalidade de cumprir a função social estabelecida no Código Civil, analisamos o sistema de crédito rural no Brasil e os títulos de crédito, com ênfase a Cédula de Crédito Rural, caracterizada como instrumento causal nas relações de financiamento agrícola.

Norteando nossos estudos estava sempre presente a visão de que os institutos de Direito e os princípios da Política de Crédito Rural estão intimamente ligados com a finalidade de promover o desenvolvimento sustentável da atividade rural e a permanência do homem no campo com qualidade de vida, ou seja, sempre com a visão de que o crédito rural possui uma função social.

Função essa que só é desempenhada quando o crédito rural é concedido para suprir recursos financeiros aos produtores de modo a viabilizar seus empreendimentos com finalidade produtiva, pois quando não atinge seu objetivo, seja pela má condução do crédito pelo agente financeiro, seja pelo desvio de finalidade na utilização dos recursos pelo cliente, a função social do crédito torna-se ineficaz.

Ineficácia que traz um grande peso social, pois como bem analisamos, trata-se de recurso em sua grande maioria subsidiado, diga-se, a diferença de

spread1 entre captação e disponibilização (empréstimo) é paga por toda a sociedade

através dos impostos que compõem a receita orçamentária da União.

Assim, ao compararmos o contrato com os títulos de crédito, temos que o contrato, como instituto consagrado pelo Direito Civil, detêm como pressupostos, alguns princípios norteadores que os revestem de uma aura de eficácia jurídica, entre os quais: a autonomia da vontade, em que as partes ao proporem um contrato devem fazer por deliberação; a capacidade das partes para contratar; o objeto lícito; a boa-fé; o equilíbrio entre as partes contratantes e a função social. Princípios esses que desejamos sejam acolhidos nos financiamentos rurais, para que o crédito rural

1

Spread é a diferença entre as taxas que os bancos pagam ao captar dinheiro no mercado e o juro que cobram nos empréstimos.In:ESTADÃO. Entenda o que é o spread bancário.Disponível em: <http://www.estadao.com.br/economia/not_eco314534,0.htm>. Acesso em: 01 nov. 2011

tenha por finalidade estimular a produção, sem jamais inviabilizar os produtores, gerando riqueza para os tomadores do crédito (produtores rurais), primando pela certeza do retorno dos capitais investidos pelos financiadores (instituições financeiras), pois os recursos são provenientes em sua maioria de fontes oficiais de crédito ou subsidiadas e equalizadas, em suma são recursos negociados pelos bancos como o Tesouro Nacional e provém da mesma fonte de aplicações para outros setores como saúde, educação e infra-estrutura.

Dessa forma, entendemos que assim como a instituição financeira é compelida a participar das exigibilidades dos recursos, também cabe a instituição financeira a obrigatoriedade de fiscalizar a aplicação do crédito deferido e aos tomadores dos recursos, nas diversas linhas disponibilizadas pelas política agrícola, cabe o dever de aplicá-los conforme estabelecido nas normas de crédito rural, sob pena de terem contra si a aplicação de sanções de natureza civil e penal.

A aplicação irregular ou o desvio do crédito devem submeter-se aos preceitos da norma específica é o que preceitua o MCR em seu TÍTULO: CRÉDITO RURAL, CAPÍTULO: Condições Básicas – 2, SEÇÃO: Utilização – 5, ITEM 14: “A aplicação irregular ou o desvio de parcelas do crédito sujeitam o mutuário à sua reposição, com as sanções pecuniárias pactuadas, contadas desde a data de sua liberação. (Circ 1.961)”2

A própria norma preocupou-se em estabelecer sanções para o desvio do crédito, pois o considera relevante socialmente e economicamente, pois foi idealizado para ter a função de manter o homem no campo e não para ser apenas uma fonte de empréstimo de dinheiro subsidiado, que possa ser utilizado para qualquer finalidade.

2

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