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(6) Outras questões: para treinar QUESTÃO 01

GABARITO COMENTADO QUESTÃO 01

[CESPE - PRF - 2019] 96- A segurança viária compreende a educação, a engenharia e a fiscalização de trânsito, vetores que asseguram ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.

Comentário:

Eis um item bastante esperado, afinal, traz a redação (quase literal) do § 10 do art. 144, CF/88 – o dispositivo com redação mais recente, dada pela EC nº 82/2014. Assim, estamos diante de um item verdadeiro, pois, de fato, o §10 preceitua que a segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.

QUESTÃO 02

[CESPE - PRF - 2019] A competência da PRF, instituição permanente, organizada e mantida pela União, inclui o patrulhamento ostensivo das rodovias e das ferrovias federais.

Comentário:

A assertiva se tornou falsa ao afirmar ser da competência da PRF realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. Conforme o art. 144, § 2º, CF/88, a polícia rodoviária federal destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais (“A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais”). O patrulhamento das ferrovias é feito pela Polícia Ferroviária Federal (art. 144, § 3°: “§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais”.

QUESTÃO 03

[CESPE - 2017 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal - Adaptada] Com relação ao estado de defesa, julgue o item:

A prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, ficando a autoridade policial dispensada de apresentar o exame de corpo de delito do detido.

Comentário:

O item deverá ser julgado como falso! O exame de corpo de delito constitui direito subjetivo do detido, que poderá requerê-lo à autoridade policial, caso em que esta estará obrigada a realizá-lo (art. 136, § 3º,

I, CF/88 – “A prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial”).

QUESTÃO 04

[CESPE - 2010 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área de Direito] Julgue o item subsequente: As corporações consideradas forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se aos governadores dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.

Comentário:

O item deverá ser marcado como verdadeiro, uma vez que o art. 144, §6º do texto constitucional nos informa que as forças auxiliares e reserva do Exército (que são as polícias militares e corpos de bombeiros militares) subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

QUESTÃO 05

[CESPE - 2013 - TJ-ES - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento - Adaptada] No que concerne à defesa do Estado e das instituições democráticas e da ordem social, julgue o item:

Mesmo em tempo de paz, a CF submete todos os brasileiros ao serviço militar obrigatório, independentemente de gênero, profissão de fé ou razões de consciência.

Comentário:

O item deverá ser marcado como falso, pois o art. 143, §2º do texto constitucional dita que os eclesiásticos e as mulheres estarão isentos do serviço militar obrigatório, estando obrigados, todavia, ao cumprimento de encargos atribuídos pela lei. Ademais, vale lembrar da escusa (ou imperativo) de consciência, do art. 5°, VIII, que nos ensina que ninguém será privado de direitos por motivo de crença ou convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei (o que permite que um indivíduo se recuse a prestar o serviço militar obrigatório, ao argumento de que sua crença religiosa ou convicção filosófica ou política o impede).

QUESTÃO 06

[CESPE - 2016 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Prova 2] Julgue (C ou E) o item seguinte, acerca das relações entre direito internacional e direito interno:

Por expressa disposição constitucional, lei sobre o ingresso nas Forças Armadas deve considerar as peculiaridades de suas atividades, inclusive das atividades cumpridas em decorrência de compromissos internacionais.

Comentário:

O item deverá ser considerado como verdadeiro, pois é a literalidade do que dispõe o inciso X do art. 142, que dita que a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.

QUESTÃO 07

[CESPE - 2013 - STM - Juiz-Auditor Substituto] Acerca da destinação constitucional das Forças Armadas, da missão, dos direitos e dos deveres constitucionais dos militares, assinale a opção correta:

A) A condenação do oficial, na justiça comum, por delito culposo ou doloso, independentemente da espécie e da quantidade de pena que lhe tenha sido imposta, submete-o, desde que não tenha sido suspensa a execução da reprimenda, à ação própria para que o tribunal julgue se esse militar é indigno do oficialato.

B) Somente ao militar com mais de dez anos de serviço ativo é facultado o direito de filiação a partidos políticos.

C) A perda do posto e da patente de determinado oficial somente poderá ser efetivada por meio de ação própria em que esse militar seja declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra. D) São vedadas ao militar, tanto em serviço ativo como na inatividade, a sindicalização, a greve e a participação, com caráter reivindicatório, em associação de grupos ou categorias.

E) O militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá ser promovido por antiguidade, sendo transferido, nos termos da lei, para a reserva após dois anos de afastamento, contínuos ou não.

Comentário:

Nossa alternativa correta é a da letra ‘c’, que concorda, perfeitamente, com o disposto no art. 142, §3°, VI do texto constitucional, que dita que o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra.

A letra ‘a’ está incorreta pois o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido a julgamento perante tribunal militar, conforme inciso VII do §3° do art. 142.

Já a letra ‘b’ erra, pois o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos – art. 142, §3°, V, CF/88.

Quanto à alternativa trazida pela letra ‘d’, o inciso IV do art. 142 dita que ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

Por fim, a letra ‘e’ peca, pois o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva – art. 142, § 3°, II, CF/88.

QUESTÃO 08

[CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Área Judiciária] Com base na CF, julgue os próximos itens, referentes à ordem econômica e social brasileira:

Os eclesiásticos estão isentos de prestar o serviço militar obrigatório em tempo de paz. Comentário:

Eis um item verdadeiro. Conforme dispõe o art. 143, §2º da CF/88, além dos eclesiásticos, as mulheres também ficarão isentas do serviço militar obrigatório em tempo de paz – entretanto, eles não estarão isentos de outros encargos atribuídos pela lei.

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