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4.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.5.5. Geocronologia U-Pb

Foram analisadas monazitas extraídas do pegmatito SD, através do método U-Pb. A idade concórdia dos grãos de monazitas é de 610.0 ±4.2 Ma (Figura 4.12). Na PPOB ocorrem diversos tipos de pegmatitos de origem ígnea (magmas residuais intrusivos), de idade Brasiliana (650-450 Ma), ou

até mesmo pegmatitos de origem anatética, de mineralogia mais simples, formados a partir de fusão parcial e mobilização de material félsico (Correia Neves et al. 1986; Bilal et al. 1993; Pedrosa-Soares et al. 2011).

A maioria dos pegmatitos mineralizados da PPOB estão relacionados ao estágio pós-colisional (530 – 480 Ma) do Ciclo Brasiliano. Segundo Correia Neves et al. (1986) e Pinto et al. (2001), com base nos dados geocronológicos obtidos na PPOB, pode-se concluir que no fim do Brasiliano houve uma intensa geração de material pegmatito. A idade apresentada por este trabalho não é compatível com a idade dessa fase Ciclo Brasiliano, mas sim com o estágio pré-colisional (630 – 585 Ma). Com relação a idade apresentada, a monazita pode ser oriunda da rocha encaixante ou esta idade pode ser relacionado com o pegmatito

Figura 4. 12- Diagrama de idade concórdia para as monazitas.

4.6 Conclusão

K/Rb, devido ao aumento do fracionamento do pegmatito. Baseada nas concentrações de Rb e Cs o pegmatito SD é menos evoluído que o pegmatito FC.

De acordo com o diagrama de Trueman & Černý (1982) dos berilos, à medida que ocorre a evolução, os teores de Li aumentam e a razão Na/Li cai. De acordo com esse gráfico os berilos mais mineralizados são do tipo pegmatito com mineralizações de Li, Rb, Cs, Be e Ta, os berilos intermediários são do tipo pegmatitos com espodumênio e os menos evoluídos são do tipo pegmatitos estéreis e portadores de Be, Nb, Ta e pobres em álcalis raros. A correlação se deve ao grau de diferenciação do pegmatito. A medida que ocorre a evolução do pegmatito vai aumentando as concentrações de Mn, Cs, Li e Rb.

A turmalina analisada é do tipo schorl, caracterizada pela predominância de Na no sítio X e Fe no sítio Y. Onde as bordas são mais ricas em Fe e à medida que se caminha para o núcleo, observa-se um aumento no conteúdo de Li e um decréscimo de Fe.

Para as muscovitas dos pegmatito SD o conteúdo de Rb varia de 1210 a 2778ppm e a relação K/Rb para a amostra SDB foi de 62, correspondendo a pegmatito homogêneo e as amostras SDC variavam entre 28 e 25, onde a concentração K/Rb era maior no núcleo do que nas bordas do cristal. Para as amostras do pegmatito FC o conteúdo de Rb varia de 1773 a 2727 ppm e a relação K/Rb de 28 para FC1,2,3 e a amostra FCI com 42. Nenhuma das amostras caiu no campo correspondente aos pegmatitos complexos, mas indicam que o pegmatito FC representa uma fase intermediária entre os pegmatitos simples e complexos. Baseado no diagrama K/Rb x Ba, com os campos composicionais sugeridos por Černý &Burt (1984).

Com relação a idade apresentada, a monazita pode ter vindo da encaixante e ter sido incorporada ao pegmatito durante sua cristalização, ou este pegmatito possui uma origem pré- colisional, o que explicaria o baixo grau de evolução desses pegmatitos.

Em relação a geoquímica foi possível perceber que esses corpos apresentam uma trend de evolução em que o pegmatito SD é menos fracionado que o pegmatito FC e quando comparado com pegmatitos de outros distritos da PPOB fica evidente que estes corpos são das primeiras fases do fracionamento do pegmatito. Com relação a idade apresentada, a monazita pode ter vindo da encaixante e ter sido incorporada ao pegmatito durante sua cristalização, ou este pegmatito possui uma origem pré-colisional, o que explicaria o baixo grau de evolução desses pegmatitos

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1 O primeiro autor agradece à FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, pelo apoio financeiro concedido

através do Projeto de Pesquisa APQ-01448-15 Desenvolvimento de padrões para geocronologia pelo método U/Pb para Laser Ablation

Coupled Plasma Mass Spectrometry (LA-ICP-MS). Agradecemos ao Laboratório de Microanálises do DEGEO/EM - Laboratório

CAPÍTULO 5.

CONCLUSÃO

Segundo as classificações descritas no Capítulo 2 desta dissertação, o pegmatito SD pode ser classificado segundo Fersman (1931) como simples ou homogêneo, pois apresenta um zoneamento difuso, sem corpos de substituição tardios significativos. Com mineralogia composta por feldspato potássico, quartzo e muscovita, onde foi lavrado feldspato. O pegmatito FC pode ser classificado com simples também, porém apresenta uma mineralogia que é composta por feldspato potássico, quartzo e muscovita, além de turmalina e berilo. Este pegmatito apresenta-se mais evoluído que o pegmatito SD, podendo até mesmo ser classificado como complexo, devido a algumas zonas apresentadas.

Baseada na composição mineralógica global os pegmatitos da área são do tipo pegmatitos ácidos, segundo a classificação de Landes (1933), geralmente denominados de pegmatitos graníticos, em que os principais minerais constituintes são: quartzo, feldspatos alcalinos (microclina e/ou albita), micas (muscovita e/ou biotita) e um número considerável de minerais raros de lítio, rubídio, berílio, césio, nióbio, tântalo e terras raras.

Dependendo de cada zona pegmatítica, ocorre a existência de uma associação mineralógica distinta, baseada em uma sequência de cristalização, assim Cameron et al. (1949) propôs uma sequência dessas zonas, da parte mais externa para o núcleo, que compreende onze associações mineralógicas, que representam a maioria dos pegmatitos (sem conter a mineralogia acessória). O pegmatito FC e SD é composto pelas zonas: 1(Plagioclásio + quartzo + muscovita); 2 (Plagioclásio + quartzo); 4 (Pertita + quartzo) e 11 (Quartzo).

Segundo Cameron et al. (1949), a estrutura interna dos pegmatitos zonados pode ser de três tipos: preenchimento de fratura, corpos de substituição ou zonas de cristalização primaria. Esses pegmatitos apresentam características de zonas de cristalização primária. Zonas de cristalização primaria, são formadas por sucessivas camadas concêntricas em relação ao núcleo, diferenciando-se pela composição mineralógica, textural ou ambos. As zonas são denominadas de marginal, mural, intermediária (externa, média e interna) e núcleo. O pegmatito FC apresenta a zona de borda ou marginal, zona mural, onde mica e berilo são os principais minerais econômicos, zona intermediária sendo dominada por microclina pertítica e o núcleo, constituído de a massa sólida de quartzo. O pegmatito SD, apresenta as zonas denominadas de zona de borda ou marginal, zona intermediária sendo dominada por microclina pertítica e o núcleo, constituído de a massa sólida de quartzo.

Com base na geoquímica esses pegmatitos podem ser classificados de acordo como Černý & Ercit (2005): O pegmatito FC Classe Muscovítico-Elemento Raro do Tipo Berilo, sem Ta e Nb. O pegmatito SD Classe Muscovítica.

Os feldspatos analisados são do tipo microclina e albita. De acordo com os diagramas K/Rb x Rb e K/Rb x Cs, ocorre um enriquecimento de Rb e Cs ao passo que ocorre o decaimento na relação K/Rb, devido ao aumento do fracionamento do pegmatito. Baseada nas concentrações de Rb e Cs o pegmatito SD é menos evoluído que o pegmatito FC.

De acordo com o diagrama de Trueman & Černý (1982) dos berilos, à medida que ocorre a evolução, os teores de Li aumentam e a razão Na/Li cai. De acordo com esse gráfico os berilos mais mineralizados são do tipo pegmatito com mineralizações de Li, Rb, Cs, Be e Ta, os berilos intermediários são do tipo pegmatitos com espodumênio e os menos evoluídos são do tipo pegmatitos estéreis e portadores de Be, Nb, Ta e pobres em álcalis raros. A correlação se deve ao grau de diferenciação do pegmatito. A medida que ocorre a evolução do pegmatito vai aumentando as concentrações de Mn, Cs, Li e Rb.

A turmalina analisada é do tipo schorl, com baixa vacância (0,04 a 0,13). A relação Fe/(Fe+Mg) varia entre 0,95 e 0,99, a relação Na/(Na+Ca) varia entre 0,98 e 1,0 e o conteúdo de Li (Calculado) entre 0 e 0,1 e o analisado por ICP-MS entre 0,01 e 0,09. Caracterizada pela predominância de Na no sítio X e Fe no sítio Y. Onde as bordas são mais ricas em Fe e à medida que se caminha para o núcleo, observa-se um aumento no conteúdo de Li e um decréscimo de Fe.

As micas são do tipo muscovita. Para as muscovitas dos pegmatito SD o conteúdo de Rb varia de 1210 a 2778ppm e a relação K/Rb para a amostra SDB foi de 62, correspondendo a pegmatito homogêneo e as amostras SDC variavam entre 28 e 25, onde a concentração K/Rb era maior no núcleo do que nas bordas do cristal. Para as amostras do pegmatito FC o conteúdo de Rb varia de 1773 a 2727 ppm e a relação K/Rb de 28 para FC1,2,3 e a amostra FCI com 42. Nenhuma das amostras caiu no campo correspondente aos pegmatitos complexos, mas indicam que o pegmatito FC representa uma fase intermediária entre os pegmatitos simples e complexos. Baseado no diagrama K/Rb x Ba, com os campos composicionais sugeridos por Černý &Burt (1984). A maioria das amostras caíram no campo LT-MOZ (Tipo lepdolita – Moçambique), a amostra SDB no MSC (Classe muscovita) e amostra FCI no BCT (Tipo berilo-columbita). O diagrama K/Rb x Zn, onde todas as amostras caíram no campo LT-MOZ (Tipo lepdolita – Moçambique).

Com relação a idade apresentada, a monazita pode ter vindo da encaixante e ter sido incorporada ao pegmatito durante sua cristalização, ou este pegmatito possui uma origem pré- colisional, o que explicaria o baixo grau de evolução desses pegmatitos.

Considerando o que foi apresentado esses pegmatitos possuem um grau de evolução, porém pequeno se comparado com outros distritos da PPOB. No geral eles são simples e pouco mineralizado.

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