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GERÊNCIA SEGUINTE

No documento MUNICÍPIO DA CALHETA S. JORGE (páginas 55-71)

1.139.567,99 Saldo para a Gerência Seguinte

GERÊNCIA SEGUINTE

2421 Trabalho dependente 787,67

2422 Trabalho independente 118,39

244121 Aquisição Onerosa (01.0.00) 10,63

244120 Selo Contrato de Água (08.0.00) 32,19

2441252 Outras Licenças (12.5.20) 21,74

24523 Desconto s/ empreitadas de 0,5% 7721,98

24524 Descontos nos Vencimentos 10% 8845,37

24512 Retenções aos Funcionarios-ADSE 11,14

24912 Delegado Municipal 15% 364,51

24532 Retenções aos Funcionarios- SS

24931 Parte nas Licenças Uso Porte Arma de Caça

2626 Cauções do pessoal 0,01

26291 Tribunal- Desconto Judicial 273,25

2498 Instituto Português da Qualidade 24,75

24991 Registo residência cidadãos União Europeia 7,31

Companhia de Seguros Açoreana - Seguro de 26,26

2631 STAL 500,09

26321 ATAM 36,12

TOTAL 60185,86

Página 1 de 1 CONTAS

268824 Preparos p/licenciamento sanitarios e outros 404,32

268822 Cauções - Empreitadas 40944,59

2633 SINTAP 55,54

MUNICÍPIO DA CALHETA (S. JORGE)

Prestação de contas Exercício 2015

Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 8 - Anexos às Demonstrações Financeiras

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais.

As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Autarquia ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.

Documento nº 12 - Caracterização da entidade (8.1) 8.1.1 - Identificação

Endereço

Município da Calheta (S. Jorge) Rua 25 de Abril

Calheta de S. Jorge

9850-032 CALHETA S. JORGE (AÇORES) N.º de Identificação Fiscal

512 074 089

Regime Financeiro

A Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais. De acordo com os n.ºs1 e 2 do artigo 6º deste diploma legal, o Município da Calheta possui património e finanças próprios, cuja gestão compete aos respetivos órgãos. Os princípios e regras orçamentais são estabelecidos no artigo 3.º do mesmo preceito legal e os poderes tributários no artigo 15.º. Quanto ao equilíbrio financeiro horizontal e vertical, a repartição dos recursos públicos entre o Estado e os municípios é obtida através das seguintes formas de participação:

 uma subvenção geral, determinada a partir do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), cujo valor é igual a 19,5% da média aritmética simples da receita proveniente dos impostos sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), o IRC e imposto sobre o valor acrescentado (IVA), deduzido do montante afeto ao Índice Sintético de Desenvolvimento Social, nos termos do n.º 2 do artigo 69.º;

 uma subvenção específica, determinada a partir do Fundo Social Municipal (FSM), cujo valor corresponde às despesas relativas às atribuições e competências transferidas da administração central para os municípios;  uma participação variável de 5% no IRS, determinada nos termos do artigo 26.º, dos sujeitos passivos com

domicílio fiscal na respetiva circunscrição territorial, calculada sobre a respetiva coleta líquida das deduções previstas no n.º 1 do artigo 78.º do Código do IRS.

Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015

No que respeita à contabilidade, o regime contabilístico das autarquias locais, das entidades intermunicipais e das suas entidades associativas visa a sua uniformização, normalização e simplificação, de modo a constituir um instrumento de gestão económico-financeira e permitir o conhecimento completo do valor contabilístico do respetivo património, bem como a apreciação e julgamento das contas anuais. A contabilidade das entidades referidas anteriormente respeita o Plano de Contas em vigor para o setor local, podendo ainda dispor de outros instrumentos necessários à boa gestão e ao controlo dos dinheiros e outros ativos públicos, nos termos previstos na lei, de acordo com o disposto nos nºs 1 e 2 do artigo 74.º da Lei n.º 73/2013. A adaptação das regras do Plano de Contas em vigor para o sector local, encontram-se traduzidas no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias locais, de aplicação obrigatória a todas as autarquias locais, conforme estipula o n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro.

Quando as autarquias locais tenham dívidas reconhecidas por sentença judicial transitada em julgado ou reclamadas pelos credores junto da DGAL, neste último caso reconhecidas por aquelas, pode ser deduzida uma parcela às transferências resultantes da aplicação da presente lei, até ao limite de 20% do respetivo montante global, incluindo a participação variável do IRS, com exceção do FSM, por se tratar de receita legalmente consignada, como prevê o artigo 39.º da mesma lei.

Relativamente à apreciação dos documentos de prestação de contas individuais das autarquias locais, das entidades intermunicipais e das entidades associativas municipais, estes são apreciados pelos seus órgãos deliberativos, reunidos em sessão ordinária durante o mês de abril do ano seguinte àquele a que respeitam.

Os documentos de prestação de contas das entidades acima descritas, que sejam obrigadas, nos termos da lei, à adoção de contabilidade patrimonial, são remetidos ao órgão deliberativo para apreciação juntamente com a certificação legal das contas e o parecer sobre as mesmas apresentados pelo revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas.

Compete à Assembleia Municipal, conforme dispõe a alínea a), do n.º 2 do artigo 25.º,da Lei 75/2013, de 12 de setembro, acompanhar e fiscalizar a atividade da Câmara Municipal.

Foi também publicada a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabeleceu o regime jurídico das autarquias locais, aprovou o estatuto das entidades intermunicipais, estabeleceu o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprovou o regime jurídico do associativismo autárquico, tendo entrado em vigor no dia seguinte ao da realização das eleições gerais para os órgãos das autarquias locais imediatamente subsequentes à sua publicação, ou seja, a 30 de setembro de 2013. Esta lei produziu bastantes alterações, tendo revogado grande parte, mas não na totalidade, dos artigos da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro.

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Prestação de contas Exercício 2015

Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 8.1.2 - Legislação

Ver pontos anterior e seguinte

8.1.3 - Estrutura organizacional

O Despacho n.º 1357/2011, de 14 de Janeiro, publicou o Regulamento da Organização dos Serviços Municipais e acordo com o seu artigo 1.º, a organização, a estrutura e o funcionamento da autarquia e dos serviços deve orientar-se pelos princípios da unidade e eficácia da ação, da aproximação dos serviços aos cidadãos, da desburocratização, da racionalização de meios e da eficiência na afetação de recursos públicos, da melhoria quantitativa e qualitativa do serviço prestado e da garantia de participação dos cidadãos, bem como pelos demais princípios constitucionais aplicáveis à actividade administrativa e acolhidos no Código do Procedimento Administrativo.

Para a prossecução das atribuições e competências cometidas à Câmara Municipal, os serviços municipais organizam-se, segundo um modelo hierarquizado, constituído por uma estrutura orgânica flexível, nos termos do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de Outubro.

Acresce referir que em 10 de abril de 2012, através do Despacho n.º 4964/2012, foi publicada a extinção das Unidades Orgânicas do Gabinete Técnico Municipal, cujas competências passam para a Unidade Orgânica de Gestão Urbanística e a de Aprovisionamento e Património, cujas competências passam para a Unidade Orgânica de Gestão Financeira. Por despacho do Sr. Presidente de 21 novembro de 2013 as atribuições e competências de Aprovisionamento e Património deixam de ser exercidas pela Unidade Orgânica de Gestão Financeira e passam a ser exercidas pelo Gabinete de Apoio à Presidência, em área especifica.

Em agosto de 2014, a Câmara Municipal deliberou a constinuição de 3 novas unidades orgânicas flexíveis, designadamente:

• Unidade Orgânica de Gestão Administrativa e Financeira; • Unidade Orgânica de Ambiente e Serviços Urbanos; • Unidade Orgânica de Obras, Urbanismo e Equipamentos.

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Prestação de contas Exercício 2015

Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 8.1.4 - Descrição sumária das atividades

O objectivo estratégico do Município da Calheta é a promoção do bem estar da população e a qualificação do concelho, assentes na valorização dos recursos, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e de participação dos cidadãos. Pretende-se uma intervenção mobilizadora, envolvendo e motivando diversos intervenientes e que responda à causa dos problemas existentes.

Para prossecução destes objetivos a sua actividade baseia-se na matriz de competências e atribuições definidas na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

8.1.5 - Recursos humanos

A composição do Órgão Executivo no período da gerência entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2015 foi a seguinte:

Nome Situação na Entidade Remuneração líquida anual auferida responsabilidade Período de Morada

Décio Natálio Almada Pereira Presidente 50.356,75 € 01/01/2015 a 31/12/2015 9850-219 Ribeira Seca Grotão Seco, n.º 9

António Aguiar Vereador a meio tempo 18.395,96 € 01/01/2015 a 31/12/2015 Rua de Santo António, s/n 9875-169 Topo

Aires António Fagundes Reis Vereador 1.392,24 € 01/01/2015 a 31/12/2015

Alam. Maestro Francisco de Lacerda, n.º 9 9850-021 Calheta António Vitorino da Silveira Vereador 1.392,24 € 01/01/2015 a 31/12/2015 9850-219 Ribeira Seca Grotão Seco, n.º 12

Mário Luís Cristiano Oliveira

da Cunha a) Vereador 812,14 €

10/05/2015 a 31/12/2015

Rua Domingos D' Oliveira, n.º 26

9850-032 Calheta Artur Manuel Sousa Armelim

Mendonça Vereador 464,08 €

01/01/2015 a 09/05/2015

Engenho, s/n 9875-109 Topo a) O Sr. Vereador Mário Luís Cristiano Oliveira da Cunha solicitou a suspensão de mandato entre 09/12/2014 e 09/05/2015, sendo substituido pelo Sr. Vereador Artur Manuel Sousa Armelim Mendonça (ata n.º 26 de 22.12.2014)

Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 8.1.6 - Organização contabilística

A Autarquia dispõe de procedimentos contabilísticos adequados às suas necessidades, nomeadamente rotinas de análise e controlo, de acordo com o estabelecido no Regulamento de Controlo Interno.

A informação contabilística é disponibilizada mensalmente, no final da 1ª quinzena do mês seguinte a que se refere. Diariamente, são confrontados o Resumo diário de tesouraria e os registos contabilísticos validando a sua conformidade. Os movimentos contabilísticos são revistos e controlados mensalmente através de análises de balancetes, de extratos de contas correntes e de conciliações bancárias.

O sistema informático utilizado pelo Município da Calheta é o Sistema de Contabilidade Autárquica (SCA), da Associação Informática de Região Centro (AIRC).

8.1.7 - Outra informação considerada relevante

O Município da Calheta encontra-se atualmente numa fase de restruturação e mudança consentânea com o disposto no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 162/99, de 14 de Setembro, pelo Decreto-Lei n.º 315/2000, de 2 de Dezembro e Decreto-Lei n.º 84-A/2002, de 5 de Abril, impelindo-a a prosseguir uma variedade de alterações nas políticas, métodos, técnicas e procedimentos de controlo relativamente ao anterior regime contabilístico (Decreto-Lei n.º 341/83, de 21 de Julho e Decreto-Regulamentar n.º 92- C/84, de 28 de Dezembro). Assim, cumpre realçar as seguintes situações, por estarem a afetar materialmente as demonstrações financeiras da Autarquia:

1) Encontra-se já efetuado um arrolamento do inventário dos bens móveis, cuja posse ou jurisdição pertence ao Município da Calheta, não tendo contudo sido possível efetuar a sua reconciliação/avaliação de todos os bens em tempo útil por forma a serem registados nas demonstrações financeiras do ano económico corrente, o que irá ser feito no decorrer do próximo ano económico. Quanto aos bens imóveis (de domínio privado e de domínio público), encontra-se em curso o arrolamento exaustivo destes, tendo sido constituída uma comissão de arrolamento e outra de avaliação dos bens, sendo que no decorrer do próximo ano económico, após a conclusão do arrolamento, ir-se-á proceder à sua avaliação atendendo a critérios técnicos aprovados pela comissão de avaliação.

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Prestação de contas Exercício 2015

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8.1.8 – Informação solicitada nas Notas Técnicas da Resolução n.º 4/2001, de 18 de agosto do Tribunal de Contas: a) Montante dos fundos atribuídos ao Município no ano a que reporta a gerência em apreciação:

Correntes Capital FEF 2.902.830,00 € 322.537,00 € FSM 67.418,00 € P F IRS 68.692,00 € Total 3.038.940,00 € 322.537,00 €

b) Montante dos pagamentos relativos a investimentos realizados pelo Município na gerência anterior – 6.874,77€; c) Indicação das ações inspetivas levadas a efeito por órgãos de controlo interno (IGF, IGAT), com incidência na gerência e nos três anos anteriores:

 O Município da Calheta teve uma ação inspetiva no decorrer dos anos 2009 e 2010 levada a efeito pelo Tribunal de Contas – Secção Regional dos Açores, para uma Verificação Interna de Conta - Município da Calheta – Gerência de 2008;

 O Município da Calheta teve uma ação inspetiva no decorrer do ano 2010 levada a efeito pelo Tribunal de Contas – Secção Regional dos Açores, para uma Auditoria Financeira orientada para o acompanhamento da execução do plano de saneamento financeiro do Município da Calheta, aprovado 2009;

 O Município da Calheta teve uma ação inspetiva ordinária no decorrer do ano 2014 levada a efeito pela Inspeção Regional da Administração Pública, para verificação, em 2013: do sistema de controlo interno; da legalidade e regularidade dos documentos previsionais; da legalidade e regularidade das remunerações do Órgão Executivo e do Gabinete de Apoio à Presidência, senhas de presença dos membros da Assembleia Municipal e Câmara Municipal, ajudas de custo a autarcas e trabalhadores da autarquia trabalho extraordinário e da legalidade e regularidade com a contratação pública (Proc. N.º 56.03/2014/5);

d) indicação da quota parte das amortizações e encargos financeiros resultantes de empréstimos contraídos pelas Associações de Municípios em que a entidade participe e/ou Empresas Públicas Municipais.

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Documento nº 13 – Notas ao Balanço e à Demonstração dos Resultados (8.2)

8.2.1 – Derrogação do POCAL

As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspetos materiais, sem prejuízo do referido nos parágrafos seguintes, em conformidade com as disposições do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL):

1) As obras efetuadas em imóveis cuja posse pertence ao Município da Calheta mas cuja administração e controlo não estejam a seu cargo foi aplicado o princípio contabilístico da substância sobre a forma, não se registando como imobilizado (classe 4) nem se reconhecendo o respetivo desgaste através das amortizações, tendo sido então reconhecido na classe 5 (Fundo Patrimonial), numa conta 578 (Bens da Autarquia cedidos a terceiros) pelo valor bruto;

2) Para além disso, ver Nota 8.1.7 relativo ao inventário inicial da Autarquia. 8.2.2 – Comparabilidade

Considera-se que a informação referente ao presente exercício é no seu todo comparável com a do ano anterior.

Importa apenas referir que, o balanço em 2015 e 2016 reflete os saldos do capital em divida dos empréstimos a médio e longo prazo e os valores a serem amortizados no ano 2016 como dívidas de curto prazo. Foi registada em 2015 a contribuição do FAM (Fundo de Apoio Municipal) e para efeitos de apresentação no Balanço foi diferenciada a contribuição correspondente a médio e longo prazo (com exigibilidade superior a um ano) e a contribuição que será suportada no curto prazo (no ano de 2016).

8.2.3 – Critérios valorimétricos e contabilísticos Imobilizações

Encontra-se ainda em curso um inventário dos bens móveis e imóveis do Concelho da Calheta, cuja propriedade ou jurisdição pertence ao Município. Os bens móveis e imóveis encontram-se parcialmente inventariados e valorizados pelo custo histórico.

Investimentos Financeiros

Estão registados ao custo de aquisição ou produção líquidos de amortizações. Correspondem a partes de capital e títulos de participação. Quando se tratem de ativos do imobilizado obtidos a título gratuito são registados a valores resultantes da avaliação ou o valor patrimonial, definido nos termos legais ou, caso não exista disposição aplicável, do valor resultante da avaliação segundo critérios técnicos que se adequem à natureza desses bens. No caso deste critério não ser exequível, o imobilizado assume o valor zero até ser alvo de uma grande reparação, assumindo então o valor desta.

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Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 Imobilizações corpóreas

Estão registadas ao custo de aquisição ou produção líquidos de amortizações. Quando se tratem de ativos do imobilizado obtidos a título gratuito são registados a valores resultantes da avaliação ou o valor patrimonial, definido nos termos legais ou, caso não exista disposição aplicável, do valor resultante da avaliação segundo critérios técnicos que se adequem à natureza desses bens. No caso deste critério não ser exequível, o imobilizado assume o valor zero até ser alvo de uma grande reparação, assumindo então o valor desta.

Imobilizações em Curso

Estão registadas ao custo de aquisição ou produção durante a sua fase de construção e são transferidas para imobilizado firme no momento em que entram em funcionamento.

Bens de domínio público

Os bens de domínio público da responsabilidade da Autarquia, são classificados como tal, sempre que a Autarquia seja responsável pela sua administração e controlo, com exceção dos bens do património histórico artístico e cultural. São valorizados, sempre que possível, ao custo de aquisição ou produção líquidos de amortizações, com base nos mesmos critérios definidos para o Imobilizado Corpóreo e Investimentos Financeiros.

Amortizações

As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, com base nas taxas máximas de amortização decorrentes das tabelas da Portaria n.º 671/2000, 17 de Abril. No caso dos bens adquiridos em regime de locação financeira, estes seguem o mesmo método.

Acréscimos e Diferimentos

Os custos e os proveitos são reconhecidos contabilisticamente à medida que são gerados, independentemente do momento em que são pagos ou recebidos, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sem prejuízo do referido na nota 8.2.1.

Dívidas de terceiros e a terceiros

Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 Disponibilidades

As disponibilidades de caixa e depósitos em instituições financeiras são expressas pelos montantes dos meios de pagamento e dos saldos de todas as contas de depósito, respetivamente. No caso de ser aplicável, as disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no balanço ao câmbio em vigor na data a que ele se reporta. As diferenças de câmbio apuradas na data de elaboração do balanço final do exercício são contabilizadas nas contas 685 «Custos e perdas financeiros - Diferenças de câmbio desfavoráveis» ou 785 «Proveitos e ganhos financeiros - Diferenças de câmbio favoráveis». No caso de ser aplicável, os títulos negociáveis e as outras aplicações de tesouraria são expressos no balanço pelo seu custo de aquisição (preço de compra acrescido dos gastos de compras). Se o custo de aquisição for superior ao preço de mercado será este o utilizado.

Fundos Próprios

Os saldos iniciais dos Fundos Próprios – Património, foram registados com base nos valores patrimoniais inscritos do balanço inicial.

A conta 512 – Variações Patrimoniais reflete as alterações de grande significado registadas no decorrer do ano que diziam respeito a anos anteriores, tendo sido formalmente autorizadas pelo órgão deliberativo.

8.2.4 – Cotações utilizadas na conversão em moeda portuguesa de transações em moeda estrangeira

O Município da Calheta não efetuou transações em moeda estrangeira, nem apresenta saldos em 31 de Dezembro de 2015 em moeda estrangeira em que tenha sido efetuada a conversão e atualização cambial.

8.2.5 – Resultado Líquido

O resultado líquido encontra-se afetado pela situação descrita na nota 8.2.1 – Derrogação do POCAL.

8.2.6 – Despesas de instalação, investigação e desenvolvimento

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Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 8.2.7 – Movimentos do Imobilizado Bruto e Amortizações Ativo Bruto

Rubricas Saldo inicial Reavaliações / ajustamentos Aumentos Transferências Alienações Abates / Saldo final

De bens de domínio público:

Terrenos e recursos naturais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Edifícios 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outras construções e infra-estruturas 11.184.454,65 € 0,00 € 0,00 € 1.904.926,28 € 0,00 € 13.089.380,93 € Bens patrim. histórico, artístico e cultural 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outros bens de domínio público 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Imobilização em curso 1.879.178,83 € -163.788,84 € 1.041.993,06 € -1.904.926,28 € 0,00 € 852.456,77 € Adiantamentos por conta de bens de domínio publico 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

13.063.633,48 € -163.788,84 € 1.041.993,06 € 0,00 € 0,00 € 13.941.837,70 €

De imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Despesas de investigação e desenvolvimento 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Propriedade industrial e outros direitos 21.171,40 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 21.171,40 € Imobilização em curso 166.585,80 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 166.585,80 € Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

187.757,20 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 187.757,20 €

De imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 106.681,33 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 106.681,33 € Edifícios e outras construções Edifícios 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outras construções 2.420.787,65 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.420.787,65 € Equipamento básico 447.626,88 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 447.626,88 € Equipamento de transporte 386.576,61 € 0,00 € 2.041,80 € 0,00 € 37.930,58 € 426.548,99 € Ferramentas e utensílios 98.032,71 € 0,00 € 8.457,85 € 0,00 € 0,00 € 106.490,56 € Equipamento administrativo 210.774,43 € 0,00 € 16.484,86 € 0,00 € 0,00 € 227.259,29 € Taras e vasilhame 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outras imobilizações corpóreas 246.889,88 € 0,00 € 8.924,55 € 0,00 € 0,00 € 255.814,43 € Imobilizações em curso 2.911.622,92 € 0,00 € 27.261,63 € 0,00 € -37.930,58 € 2.900.953,97 € Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

6.828.992,41 € 0,00 € 63.170,69 € 0,00 € 0,00 € 6.892.163,10 €

De investimentos financeiros:

Partes de capital 15.000,00 € -7.940,31 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7.059,69 € Obrigações e títulos de participação 124,69 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 264.346,79 € 264.471,48 € Investimentos em imóveis: Terrenos e recursos naturais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Edifícios e outras construções 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outras aplicações financeiras: Depósitos em instituições financeiras 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Títulos da dívida pública 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outros títulos 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Imobilizações em curso 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

15.124,69 € -7.940,31 € 0,00 € 0,00 € 264.346,79 € 271.531,17 €

Município da Calheta (S. Jorge) - Relatório e Contas 2015 Amortizações

Rubricas Saldo inicial Reforços Regulariz. Saldo final

De bens de domínio público:

Terrenos e recursos naturais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Edifícios 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outras construções e infra-estruturas 2.903.052,97 € 637.909,42 € 0,00 € 3.540.962,39 € Bens do património histórico, artístico e cultural 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outros bens de domínio público 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

2.903.052,97 € 637.909,42 € 0,00 € 3.540.962,39 €

De imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Despesas de investigação e desenvolvimento 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Propriedade industrial e outros direitos 21.171,40 € 0,00 € 0,00 € 21.171,40 €

21.171,40 € 0,00 € 0,00 € 21.171,40 €

De imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Edifícios e outras construções 0,00 € 0,00 € Edifícios 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outras construções 317.629,42 € 104.155,30 € 0,00 € 421.784,72 € Equipamento básico 413.218,01 € 9.613,71 € 0,00 € 422.831,72 € Equipamento de transporte 380.136,50 € 6.408,32 € 0,00 € 386.544,82 €

No documento MUNICÍPIO DA CALHETA S. JORGE (páginas 55-71)

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