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Nível 3: Quando houver informações que não sejam baseadas em dados de mercado observáveis, o Banco PINE utiliza modelos desenvolvidos internamente, a partir de

43. GERENCIAMENTOS DE RISCOS

a) Introdução e visão geral

Estrutura de gerenciamento de risco

O Pine está exposto aos riscos de crédito, mercado, liquidez e operacional, os quais são continuamente monitorados e geridos pela área de riscos e pela alta administração do Pine.

O Pine possui empréstimos de longo prazo, incluindo organismos multilaterais, classificados na rubrica "Obrigações por empréstimos e repasses" que possuem cláusulas contratuais de cumprimento de obrigações (covenants) que exigem determinadas condições de performance, tais como índice de rentabilidade e de eficiência. Estamos em avançada negociação para obtenção da dispensa do cumprimento de tais cláusulas. Entretanto, de forma conservadora, estamos efetuando a reclassificação de R$78.100 para curto prazo (R$159.020 em 31 de dezembro de 2015).

Em 20 de janeiro de 2017 o Banco Central concedeu autorização para participação do Banco Pine na empresa Pine Corretora de Seguros Ltda em até 100%.

O Pine adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades e a orientação de seus Consultores de seguros. A cobertura dos seguros em 31 de dezembro de 2016 é assim demonstrada:

A estrutura de gerenciamento de riscos do Pine está de acordo com as regulamentações no Brasil e no exterior e em linha com as melhores práticas de mercado. O controle dos riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional e subscrição é realizado de forma centralizada por unidade independente, visando a assegurar que os riscos sejam

b) Risco de crédito

Definição

Gerenciamento do risco de crédito

• Oferecer aconselhamento, orientação e técnicas especializadas para promover as melhores práticas, no gerenciamento do risco de crédito;

Risco de crédito é a exposição a perdas em caso de inadimplência total ou parcial dos clientes, ou das contrapartes, no cumprimento de suas obrigações financeiras com o Pine. O gerenciamento de risco de crédito busca fornecer subsídios à definição de estratégias, além do estabelecimento de limites, abrangendo análise de exposições e tendências, bem como a eficácia da política de crédito.

• Monitorar concentrações de exposição por contrapartes, áreas geográficas e setores da economia, por faixas de classificação de crédito e risco país;

Nossa exposição ao risco de crédito está relacionada em sua maior parte à aplicação de recursos financeiros na forma de empréstimos, adiantamentos, repasses e outros produtos tradicionais de crédito, seja em moeda local ou estrangeira; à exposição a títulos de emissão privada; à prestação de garantias e coobrigações e aos recebíveis oriundos de operações de derivativos de balcão com clientes.

A Gestão de Risco de Crédito se faz por meio da Superintendência de Risco de Crédito, que é responsável por avaliar, monitorar e administrar o risco de crédito na empresa.

• Monitorar as mídias, de forma a identificar notícias sobre os setores nos quais o Pine trabalha, sobre os clientes do Pine, clientes em prospecção, commodities, recuperação • Estabelecer estruturas para aprovação e renovação de linhas de Crédito. Os limites são definidos e aprovados pelo Comitê de Crédito;

Atua de maneira preventiva no monitoramento dos clientes ativos do Pine visando antecipar os movimentos de inadimplência na carteira de operações que envolvam todo e qualquer tipo de risco de crédito. Auxilia nas decisões e estratégias comerciais, além de fornecer dados que permitam à Alta Administração, acompanhar o cumprimento do Planejamento Estratégico do Pine.

• Monitorar e desenvolver relatórios gerenciais mensais com informações e comparativos de períodos da carteira de crédito, além de atender áreas relacionadas do Pine, referente a informações de risco de crédito da carteira do Pine.

• Formular Políticas de Crédito em conjunto com diversas unidades do Pine relacionadas. Essa política inclui itens como exigências de garantia, avaliação de crédito, classificação de risco e tipos de relatórios, procedimentos legais e documentais, assim como cumprimento com exigências normativas e estatutárias;

• Desenvolver e manter a classificação de risco dos clientes do Pine para categorizar as exposições de acordo com o grau de risco de perda financeira enfrentada e focar o gerenciamento nos riscos inerentes. A estrutura de classificação de risco atual inclui graus de risco de crédito e a disponibilidade de garantias ou outra ferramenta para mitigar o risco de crédito;

Atribuições:

• Revisar e avaliar o risco de crédito. A área avalia toda a exposição de crédito em excesso aos limites estabelecidos, antes que as linhas de crédito sejam liberadas para os clientes pela unidade de negócios em questão. As renovações e revisões das linhas de crédito estão sujeitas ao mesmo processo de revisão;

dos riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional e subscrição é realizado de forma centralizada por unidade independente, visando a assegurar que os riscos sejam administrados de acordo com o apetite de risco, as políticas e os procedimentos estabelecidos.

O objetivo do controle centralizado é prover ao Conselho e aos Executivos uma visão global das exposições do Pine, de forma a otimizar e agilizar as decisões corporativas.

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

Exposição máxima ao risco de crédito

2016 2015 Equivalentes de caixa 586.809 500.088 Instrumentos de dívida 1.866.476 1.934.307 Derivativos 1.009.004 1.227.277 Empréstimos e recebíveis 3.832.342 4.106.214 Garantias prestadas 2.120.337 2.372.556 2016 Contratos vencidos com impairment Contratos não vencidos com

impairment Total dos créditos Impairment

Operações com análise de impairment 83.049 3.749.293 3.832.342 214.530 Títulos com risco de crédito - 502.145 502.145

-Total 83.049 4.251.438 4.334.487 214.530 2015 Contratos vencidos com impairment Contratos não vencidos com

impairment Total dos créditos Impairment

Operações com análise de impairment 304.459 3.797.263 4.101.722 193.025 Títulos com risco de crédito - 446.991 446.991

-Total 304.459 4.244.254 4.548.713 193.025

Qualidade de crédito

A tabela abaixo apresenta a segregação de operações de crédito, considerando: créditos ainda não vencidos e créditos vencidos com ou sem impairment:

A concentração de risco por setor da carteira de empréstimos e adiantamentos a clientes está demonstrado na nota 9.

Classificação Interna (Rating 2682)

Classificação Interna (Rating 2682)

Área de Administração de Ativos Especiais (Recuperação de Crédito):

• O Pine possui uma área específica que tem por objetivo dar apoio às áreas envolvidas com o processo de recuperação de crédito, visando identificar e atuar frente aos potenciais riscos do Pine, buscando soluções ágeis e efetivas no intuito de mitigar possíveis perdas, ser fonte de informação acerca dos riscos em atraso ou que por qualquer motivo tenha a certeza do recebimento do crédito prejudicado.

Como regra geral, os valores mensuráveis de garantias constituídas, serão utilizados como mitigadores e redução de percentual de Impairment a ser aplicado, assim como quando houver amortização significativa da operação ou quando fatos novos relevantes justificarem a redução do percentual de Impairment.

A tabela abaixo mostra uma estimativa do valor justo das garantias e de outros tipos de valores mantidos contra ativos financeiros:

2016 2015

Operações com evidência de impairment

Recebíveis 488.228 600.283

Penhor / Alienação de Produtos, Estoques e Equipamentos 1.277.427 1.483.751

Aplicações Financeiras 91.920 105.096

Hipoteca / Alienação Imóveis 1.577.818 1.492.785

Fiança 2.497 3.392

Total 3.437.890 3.685.307

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c) Risco de liquidez

Definição

Gestão de risco de liquidez

Balanço Patrimonial por liquidez

Até 3 meses 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anos

• Revisão do plano de contingência de liquidez e dos indicadores do risco de liquidez.

As políticas de gestão do risco de liquidez e os limites associados são estabelecidos com base em cenários prospectivos revistos periodicamente e nas definições do ALCO

-Asset and liability committee e da alta administração.

A gestão de liquidez tem como objetivo identificar, informar e precaver o Pine de possíveis movimentos de mercado que gerem problemas de liquidez. Nesse sentido, o Pine monitora a exposição ao risco de liquidez de suas carteiras no que tange aos prazos, volumes e liquidez de seus ativos.

Área ALM na Tesouraria;

• Risco de Liquidez & Mercado e Produtos na Diretoria de Finanças e Riscos.

• Fluxo de descasamentos entre pagamentos, recebimentos e outras movimentações de todo conglomerado (funding gap);

• Projeção da movimentação da liquidez do conglomerado considerando os planos das áreas de negócios, necessidades de captação e nível de liquidez desejado;

Mensalmente (ALCO - Asset and liability committee):

• Projeção de cenários de estresse de liquidez : moderado e extremo; • Metodologia de definição dos níveis de liquidez desejado e mínimo;

Desta forma, no processo de gestão do risco de liquidez no Pine, o conjunto de atividades que estão relacionadas e integradas na gestão, desde a definição de estratégias, diretrizes, controle, monitoramento até o gerenciamento, são desempenhadas e estão compreendidas nas seguintes unidades:

• Monitoramento dos indicadores do risco de liquidez.

Diariamente (Superintendência de Risco de Liquidez & Mercado e Produtos): • Posição e movimentação da liquidez do conglomerado;

O Risco de Liquidez é a possibilidade do Pine não satisfazer suas necessidades de caixa para o cumprimento de suas obrigações correntes e futuras ou de novas exigências de recursos sem afetar a continuidade de suas operações.

O gerenciamento do risco de liquidez abrange os processos de controle, monitoramento e planejamento efetuados através de relatórios enviados aos integrantes do ALCO -Asset and liability committee e alta administração, bem como aprovação de políticas, estratégias, diretrizes e limites neste comitê e aprovados pelo Conselho de Administração do Conglomerado, conforme segue:

Semanalmente (ALCO - Asset and liability committee):

• Comitê de Ativos e Passivos (ALCO - Asset and liability committee);

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 1.153.407 - - - 465.796 Instrumentos de dívida 152.823 193.491 489.935 62.704 129.542 Instrumentos de capital 2.434 - 109.803 - -Empréstimos e adiantamentos a clientes e recebíveis 609.072 1.149.357 1.633.302 189.188 100.452 Total 1.917.736 1.342.848 2.233.040 251.892 695.790 PASSIVO

Depósitos de clientes 512.897 1.312.876 1.903.582 10.319 -Depósitos de instituições financeiras 39.024 - - - -Captações e depósitos com liquidez disponível 379.831 - - - -Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 64.843 186.669 66.458 37.455 3.070 Obrigações por empréstimos e repasses 178.762 178.641 313.940 27.884 18.870 Dívidas subordinadas 118.687 - - - -Total 1.294.044 1.678.186 2.283.980 75.658 21.940 Derivativos 112.168 14.593 68.013 (17.634) 3.450 GAP 735.860 (320.745) 17.073 158.600 677.300 d) Risco de mercado i) Definição

Basicamente, pode-se dizer que o Risco de Mercado que uma instituição está exposta deve-se ao conjunto de três fatores: a) exposição – valor exposto ao risco;b) sensibilidade – o impacto em função da flutuação de preços; e c) variação – a magnitude da variação de preços. Nota-se, dentre os fatores, que a exposição e sensibilidade são fatores controláveis pelo Pine em função de seu apetite frente aos riscos observados, entretanto, a variação é uma característica do mercado, portanto fora do controle do Pine.

Os riscos de mercado podem ser classificados em diferentes modalidades, como o risco de taxa de juros, risco cambial, risco de preço de commodities e preço de ações. Cada modalidade representa o risco de ocorrerem perdas em função de oscilações na variação em sua respectiva variável.

Riscos de Mercado estão ligados a possíveis perdas monetárias em função de flutuações de variáveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas nos mercados. As oscilações de variáveis financeiras, como preços de insumos e produtos finais, índices de inflação, taxas de juros e taxas de câmbio, geram potencial de perda para praticamente todas as empresas e, portanto, representam fatores de risco financeiro.

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ii) Gestão de risco de mercado

iii) Metodologias

Valor justo

Value at risk – VaR (Valor em risco)

iv) Análises

O processo de gestão e controle de risco de mercado é submetido a revisões periódicas, com objetivo de manter‐se alinhado às melhores práticas de mercado e aderente aos

processos de melhoria contínua no Pine, bem como o atendimento da regulamentação em vigor.

Análise de sensibilidade aos fatores de risco

O VaR mede a pior perda esperada através de um horizonte dado sob condições normais de mercado a um dado nível de confiança, ou seja, o VaR fornece uma medida do risco de mercado.

A gestão do risco de mercado é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações e que tem como responsabilidade principal monitorar e analisar o risco de mercado oriundo das posições assumidas pelo Pine vis a vis o apetite ao risco definido pelo Comitê de Tesouraria e aprovado pelo Conselho de Administração.

São realizadas análises de VaR por mercado, vértices e por fator de risco associados a curva de juros, preços de ações, câmbio e commodities . Caso o limite de VaR seja excedido, será feita uma avaliação das operações e aquelas que apresentarem maior risco deverão ser reajustadas pela Tesouraria de modo a reduzir o risco e buscar o enquadramento dentro do limite máximo de exposição. A liquidez de mercado deverá ser avaliada quando do reajuste dessas operações.

As análises do risco de mercado são realizadas com base nas seguintes métricas:

Nesta análise procura-se avaliar a variação do valor de mercado da carteira a uma pequena variação das estruturas a termo de taxas de juros. O cenário aplicado é o deslocamento de 1 ponto-base (DV01) nas curvas de juros que compõem as carteiras do Pine. Essa análise é importante, pois leva em conta a maturidade (duração) dos diferentes ativos que compõem as carteiras.

O objetivo da marcação a mercado (Valor Justo) é tornar o apreçamento dos ativos e passivos contidos na carteira do Pine o mais transparente possível, visando a proteção dos acionistas.

O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda potencial das carteiras do Pine. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para o horizonte de um dia e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima, BM&FBovespa, Banco Central, entre outros).

Os valores são confrontados diariamente com os limites de VaR, exposição por Fatores Primitivos de Risco e Stop Loss estabelecidos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Conselho de Administração do Conglomerado.

Para os testes de estresse, utilizam-se os cenários de alta e de baixa divulgados pela BM&FBovespa, bem como o deslocamento das curvas de juros utilizadas. Poderão, ainda, ser utilizados alguns cenários gerados pelo Comitê de Tesouraria.

A gestão de risco de mercado é efetuada diariamente pela Superintendência de Riscos de Liquidez & Mercado e Produtos, que calcula o Valor em Risco e gera os GAPs de descasamento dos Fatores Primitivos de Risco que compõem a carteira do Pine.

v) Riscos

vi) Exposição ao risco

Média Máximo Mínimo

31 de dezembro de 2016 656 993 254

31 de dezembro de 2015 503 1.054 270

Essa carteira é composta somente por operações em negociação (trading) do Pine transacionadas com a intenção de negociação, revenda, obtenção de benefício dos movimentos de preços ou arbitragem. Pode ainda, ser incluída operação destinada a hedge da referida carteira.

Risco de moedas é o risco de variação no valor de um instrumento financeiro devido a mudanças em taxas de câmbio. O Conselho estabeleceu limites de posições em moedas estrangeiras. Conforme as políticas do Pine, posições são monitoradas diariamente e estratégias de hedge são utilizadas para manter as posições dentro dos limites preestabelecidos.

Análise de estresse

Risco de taxa de juros

Risco de moedas

Risco de preço de ações

Risco de Commodities

Risco de taxa de juros surge da possibilidade de que variações na taxa de juros afetarão os fluxos de caixa futuros ou o valor justo de instrumentos financeiros.

Exposição aos riscos de mercado - Carteiras mantidas para negociação

Apresentamos abaixo um resumo da posição de VaR das carteiras negociáveis do Pine referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, considerando o critério de 99% de confiança e holding periodo de 1 dia.

diferentes ativos que compõem as carteiras.

Diariamente são efetuados testes de estresse que são divulgados em conjunto com as figuras de Risco do Pine para cada tipo de exposição (prefixado-juros, Dólar, inflação e ações) considerando os cenários divulgados pela BM&FBovespa para cada fator de risco. São considerados dois cenários de alta e dois cenários de baixa.

Risco de preço de ações é o risco de o valor justo de ações diminuir como resultado de variações no nível de índices de ações ou ações individuais. Risco de Commodities é o risco devido à oscilação dos preços de produtos físicos (produtos agrícolas, petróleo, metais, etc).

Carteiras mantidas para negociação

A estrutura de risco de mercado segrega suas operações em Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação, de acordo com os critérios gerais estabelecidos pela regulamentação em vigor.

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vii) Análise de sensibilidade

Fator de Risco Exposição Provável (I) Possível (II) Remoto (III)

Taxa de Juros Prefixada (PRE) Variações na taxa de juros prefixada (7.767) (1.531) (3.062)

Índice de Preços (IPCA) Variações no cupom de IPCA (239) (514) (1.028)

Taxa TJLP (TJLP) Variações na TJLP 1.164 2.351 4.703

Taxa de Cupom de Dólar Variação cupom cambial (873) (1.103) (2.205)

Taxas de Cupom de Outras Moedas Variação cupom cambial - (19) (39)

Taxas OffShore (Libor + outras Offshore) Variação nas taxas OffShore (1) (900) (1.802)

Moedas Variação na variação cambial (149) (274) (548)

Total (soma não correlacionada)* (10.200) (6.696) (13.393)

Total (soma correlacionada)** (7.865) (1.990) (3.981)

*Soma não correlacionada: representa a soma dos resultados obtidos no pior cenário de estresse para cada fator de risco.

**Soma correlacionada: representa o pior resultado da soma do estresse de todos os fatores de risco considerando a correlação entre eles.

Cenário I - Provável

Curva (1 ano) Choque (1 ano)

Taxa de Juros Prefixada (PRE) 11,54% 0,77% 11,62%

Índice de Preços (IPCA) 6,30% 1,56% 6,40%

Taxa TJLP (TJLP) 3,53% 0,83% 3,56%

Taxa de Cupom de Dólar 3,03% 0,10% 3,03%

Taxa de Cupom de Outros Moedas 0,67% 1,26% 0,68%

Taxa LIBOR USD 1,69% 0,15% 1,69%

Dólar 3,2487 13,57% 3,6896

Cenário II - Possível (*)

Cenários

Cenário composto pelo choque de 25% nos valores das curvas de juros de mercado (divulgadas pela BM&F), e nas cotações de fechamento (dólar e equity), conforme exemplo a seguir:

Cenários

Cenário composto pela soma dos preços ou taxas de mercado do dia 30/12/2016 e suas respectivas volatilidades apuradas através do metodo de EWMA (λ=94).

Análise de Sensibilidade

Conforme Instrução Nº 475 da CVM, de 17 de dezembro de 2008, segue abaixo os possíveis impactos no resultado gerados pelos cenários de sensibilidade para todas as operações com instrumentos financeiros, que expõe o Pine a riscos oriundos de variação cambial, juros ou quaisquer outras fontes de exposição em 31 de dezembro de 2016:

2016

Cenário II - Possível

Taxa Mercado Nova Taxa Mercado

Curva (1 ano) Choque (1 ano)

Taxa de Juros Prefixada (PRE) 11,54% 25% 14,42%

Índice de Preços (IPCA) 5,91% 25% 7,39%

Taxa TJLP (TJLP) 3,53% 25% 4,41%

Taxa de Cupom de Dólar 2,47% 25% 3,09%

Taxa de Cupom de Outros Moedas 0,67% 25% 0,84%

Taxa LIBOR USD 1,69% 25% 2,11%

Moedas 3,2487 25% 4,0609

Cenário III - Remoto (*)

Taxa Mercado Nova Taxa Mercado

Curva (1 ano) Choque (1 ano)

Taxa de Juros Prefixada (PRE) 11,54% 50% 17,30%

Índice de Preços (IPCA) 5,91% 50% 8,87%

Taxa TJLP (TJLP) 3,53% 50% 5,29%

Taxa de Cupom de Dólar 2,47% 50% 3,70%

Taxa de Cupom de Outros Moedas 0,67% 50% 1,01%

Taxa LIBOR USD 1,69% 50% 2,53%

Moedas 3,2487 50% 4,8731

exemplo a seguir:

Cenário composto pelo choque de 50% nos valores das curvas de juros de mercado (divulgadas pela BM&F), e nas cotações de fechamento, (dólar e equity), conforme exemplo a seguir:

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(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto preço unitário da ação) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 viii) Balanço por moeda 2016 2015 Dolar Euro Outros Dolar Euro Outros ATIVO Caixa e equivalentes de caixa 188.347 328 17.020 331.603 5.403 1.016 Empréstimos e adiantamentos a clientes 202.112 2.944 - 439.169 -

-Outros ativos 104.610 - 31.634 96.275 -

-Total 495.069 3.272 48.654 867.047 5.403 1.016 PASSIVO Depósitos de clientes 114.922 - - 41.504 -

-Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior - - - 220.728 - 136.725 Obrigações por empréstimos e repasses 238.246 - - 1.175.937 -

-Relações com correspondentes 177 - - - -

-Dívidas subordinadas 131.326 - - 551.469 -

-Outros passivos 12.277 - - 7.069 -

-Total 496.948 - - 1.996.707 - 136.725 Derivativos 1.930 (3.328) - 710.710 (1.677) 138.934 GAP 51 (56) 48.654 (418.950) 3.726 3.225 ix) Balanço por taxa de juros Pre IPCA Libor Cupom Cambial TJLP Outros ATIVO Caixa e equivalentes de caixa 935.640 14.528 - - -

-Instrumentos de dívida 877.741 236.623 - - -

-Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 2.986.957 250.533 - - 40.678 14.354 Empréstimos e adiantamentos a clientes 7.684 - - - -

-Total 4.808.022 501.684 - - 40.678 14.354 PASSIVO Depósitos de clientes 3.169.184 512.949 - - -

-Depósitos de instituições financeiras 451.344 1.736 - - -

-Captações no mercado aberto 212.564 - - - -

-Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior - - - - -

-Obrigações por empréstimos e repasses 229.121 - - - 40.657

-Dívidas subordinadas - - - - - -Total 4.062.213 514.685 - - 40.657 -Derivativos 155.631 (130.001) - - (74.097) -2016 Derivativos 155.631 (130.001) - - (74.097) -GAP 901.440 (143.002) - - (74.076) 14.354 Pre IPCA Libor Cupom Cambial TJLP Outros ATIVO Caixa e equivalentes de caixa 210.780 181.497 - - - 200.349 Instrumentos de dívida 1.089.668 787.695 - - - 56.944 Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito - - - - - 4.492 Empréstimos e adiantamentos a clientes 2.980.045 280.580 426.949 172.987 119.693 121.468 Total 4.280.493 1.249.772 426.949 172.987 119.693 383.253 PASSIVO Depósitos de clientes 2.362.000 391.347 - - -

-Depósitos de instituições financeiras 335.924 - - - -

-Captações no mercado aberto 389.370 110.416 - - -

-Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 661.258 25.217 159.019 - - 88.986 Obrigações por empréstimos e repasses 937.523 - 1.453.802 - -

-Dívidas subordinadas 53.459 8.102 165.727 - -

-Total 4.739.534 535.082 1.778.548 - - 88.986 Derivativos 12.969 (15.842) 416.680 - (876)

-GAP (446.072) 698.848 (934.919) 172.987 118.817 294.267

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

e) Outros riscos - Ambiente de tecnologia da informação

Nota explicativa 2016 2015

Patrimônio Líquido consolidado em BRGAAP 1.148.200 1.162.858

Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis - Impairment a 28.220 17.079

Diferimento (apropriação) de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b (13.707) (18.902)

Ajuste ao valor justo de ações de companhia aberta g 2.272

-Ajuste ao valor justo de instrumento de dívida g 35.222

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