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Gestão de risco financeiro

No documento ITR Informações Trimestrais (páginas 37-41)

Comentários da Administração sobre o desempenho do 3º trimestre de 2018 Senhoras e Senhores Acionistas,

NOTAS EXPLICATIVAS

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

4.1.1 Risco de mercado a) Risco cambial

O risco da taxa de câmbio corresponde à redução dos valores dos ativos ou aumento de seus passivos em função de uma alteração da taxa de câmbio. Em 30 de setembro de 2018, o Grupo não possuía dívidas ou valores a receber em moeda estrangeira.

b) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros

O risco de taxas de juros é o risco de o Grupo sofrer perdas econômicas devido a alterações adversas nessas taxas. Esse risco é monitorado continuamente com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de mudança das origens e aplicações de recursos do Grupo ou de contratação de proteções contra a volatilidade de suas taxas.

O Grupo possui ativos financeiros associados a taxa de juros, apresentados nas Notas 5 e 6. □

4.1.2 Risco de crédito

O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber em aberto.

Parte significativa da posição de contas a receber do Grupo concentra-se junto à Caixa Seguradora. A Administração não espera perda significativa decorrente de inadimplência dessa contraparte. □

4.1.3 Risco de liquidez

O risco de liquidez é administrado corporativamente, sendo monitoradas as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.

O excesso de caixa é investido em contas bancárias com incidência de juros, depósitos a prazo e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente. □

4.2 Gestão de capital

Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma

estrutura de capital ideal para redução recorrente de custos. Para manter ou ajustar a estrutura de capital do Grupo, a gestão de capital é monitorada pela Administração. Em havendo necessidade, com o

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma propósito de redução de eventual nível elevado de endividamento, a Administração poderá sugerir aos acionistas a (i) revisão da política de pagamento de

dividendos; (ii) a devolução de capital aos acionistas, (iii) a emissão de novas ações; ou (iv) a venda de ativos. □

4.3 Estimativa do valor justo e ajuste a valor presente

O Grupo não efetua ajustes a valor presente das suas contas a pagar e a receber (exceto pelas contas a pagar referente a aquisição), visto que seus prazos de pagamento e recebimento incorrem em ajustes imateriais e as liquidações dos ativos e passivos ocorrem em curto prazo. Este conceito também pode ser demonstrado pelo fato de que na formação do

preço de seus serviços não é considerado o custo de capital em nenhuma de suas operações.

Os fundos de investimentos têm as suas aplicações realizadas integralmente em renda fixa. Não ocorreram movimentações entre os níveis de classificação no período findo em 30 de setembro de 2018. □

Controladora Consolidado

30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017 Nota Nível 1 Nível 2 Nível 1 Nível 2 Nível 1 Nível 2 Nível 1 Nível 2 Certificados de depósito bancário 6 - 5.125 - 9.037 - 5.731 - 19.374 Fundos de investimento 5 e 6 2.228 - 8.861 - 6.959 - 10.029 -

Total de instrumentos financeiros 2.228 5.125 8.861 9.037 6.959 5.731 10.029 19.374 a) Instrumentos financeiros - Nível 1

O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma instituição financeira, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais.

b) Instrumentos financeiros - Nível 2

O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos e é determinado

mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde estão disponíveis com o menor uso possível de estimativas específicas do Grupo. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. c) Instrumentos financeiros - Nível 3

Se uma ou mais informações relevantes não estiverem baseadas em dados adotados pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 3.

O Grupo não possui instrumentos financeiros classificados no nível 3. □

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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4.3.1 Classificação dos instrumentos financeiros a) Classificação antes do CPC 48 / IFRS 9

Controladora Consolidado Instrumentos financeiros Nota 30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017

Ao valor justo por meio do resultado Fundos de investimento 5 e 6 2.228 8.861 6.959 10.029

Total ao valor justo por meio do resultado 2.228 8.861 6.959 10.029

Empréstimos e recebíveis

Certificados de depósitos bancários 6 5.125 9.037 5.731 19.374

Contas a receber 7 39.918 26.502 47.224 29.625

Intermediação de pagamentos 13 38.105 30.826 38.120 30.833

Total de empréstimos e recebíveis 83.148 66.365 91.075 79.832

Custo amortizado

Contratos de não concorrência 8 12.113 6.908 12.113 6.908

Fornecedores Nacionais 13 6 3.431 24 3.478

Outras contas a pagar 278 354 448 377

Contas a Pagar - Aquisições (i) 14 294.003 348.250 295.094 353.065

Total ao custo amortizado 306.400 358.943 307.679 363.828

Total de instrumentos financeiros 391.776 434.169 405.713 453.689

b) Classificação após o CPC 48 / IFRS 9

Controladora Consolidado Instrumentos financeiros Nota 30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017

Ao valor justo por meio do resultado Ativo

Fundos de investimento 5 e 6 2.228 8.861 6.959 10.029 Certificados de depósitos bancários 5 e 6 5.125 9.037 5.731 19.374

Total ao valor justo por meio do resultado 7.353 17.898 12.690 29.403

Custo amortizado Ativo

Contas a receber 39.918 26.502 47.224 29.625

Contratos de não concorrência 8 12.113 6.908 12.113 6.908

Passivo

Fornecedores Nacionais 13 6 3.431 24 3.478

Intermediação de pagamentos 13 38.105 30.826 38.120 30.833

Outras contas a pagar 278 354 448 377

Contas a Pagar - Aquisições (i) 14 294.003 348.250 295.094 353.065

Total ao custo amortizado 384.423 416.271 393.023 424.286

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Após os ajustes de classificação dos ativos financeiros, não houve impacto no patrimônio líquido de abertura em 1º janeiro de 2018.

(i) Classificação - Ativos Financeiros

O CPC 48 / IFRS 9 contém uma nova abordagem de classificação e mensuração de ativos financeiros que reflete o modelo de negócios em que os ativos são administrados e suas características de fluxo de caixa. O CPC 48 / IFRS 9 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes na IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda.

Após a adoção inicial não houve impacto na contabilização de contas a receber, empréstimos, investimentos em títulos de dívida e investimentos em títulos patrimoniais que são mensurados a valor justo. (ii) Redução no valor recuperável (Impairment) -

Ativos Financeiros e Ativos Contratuais

A IFRS 9 substitui o modelo de ”perdas incorridas” do CPC 38 (IAS 39) por um modelo prospectivo de ”perdas de crédito esperadas”. O novo modelo de perdas esperadas se aplica aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado ou ao VJORA, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. Nenhuma perda por redução ao valor recuperável (impairment) foi reconhecida no resultado e nenhum ganho ou perda foi reclassificado para o resultado na sua alienação. □

4.4 Análise de sensibilidade requerida pela CVM

Apresentamos a seguir os impactos que seriam gerados por mudanças nas variáveis de riscos às quais a Companhia está exposta pelos próximos doze meses. As variáveis de riscos relevantes para a Companhia, levando em consideração o período projetado de doze meses para essa avaliação é a sua exposição à flutuação nas taxas de juros. Baseado nas informações de mercado, como o relatório FOCUS e o resultado da última reunião do COPOM, o cenário provável é de queda das taxas de juros praticadas atualmente. Os

demais fatores de riscos foram considerados irrelevantes para o resultado dos instrumentos financeiros.

A taxa SELIC é baseada na projeção do Banco Central do Brasil – Bacen. A taxa DI refere-se à relação entre a apuração oficial da CETIP (média do mês de setembro de 2018) e a taxa SELIC do período, aplicada sobre a projeção da taxa SELIC média para os próximos 12 meses. □

Cenários

Análise de sensibilidade Nota 30/09/2018 Risco Provável 25% 50%

Ativos financeiros

Certificados de depósitos bancários 6 5.125 CDI 5.453 5.371 5.289 Fundos de investimento 5/6 2.228 CDI 2.371 2.335 2.299

Total de ativos financeiros 7.353 n.a. 7.824 7.706 7.588

Índices utilizados - Ativos financeiros

CDI n.a. n.a. 6,40% 4,80% 3,20%

Selic n.a. n.a. 6,40% 4,80% 3,20%

Passivos financeiros

Contas a pagar de aquisição 14 294.003 CDI 312.819 317.523 322.227

Total de passivos financeiros 294.003 n.a. 312.819 317.523 322.227

Índices utilizados - Passivos financeiros

CDI n.a. n.a. 6,40% 8,00% 9,60%

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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