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Gestão dos riscos de investimento

No documento Política de Investimentos (páginas 28-36)

Capítulo IV – Monitoramento dos Investimentos, Avaliação e Gestão de Riscos

2. Gestão dos riscos de investimento

Capítulo IV – Monitoramento dos Investimentos,

Avaliação e Gestão de Riscos

A Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Gecor) é responsável pelo planejamento e coordenação das atividades de controles internos e gestão de riscos, visando garantir a proteção dos ativos dos planos, a promoção da eficiência operacional, à obtenção de informação precisa e confiável e a obediência e respeito às políticas da administração. O gerente de controles internos e gestão de riscos é membro permanente do Comitê de Investimentos.

1. Procedimentos e Controles Internos para Atender a Resolução CMN

4.661/18

As atividades de Monitoramento, Controle de Riscos, BackOffice e Compliance de Investimentos da Fundação Ceres, são fundamentais para a gestão dos ativos e solvência dos planos de benefícios.

As principais atividades realizadas são: i) Acompanhamento das obrigações legais; ii) monitoramento do fluxo financeiro dos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Operações com Participantes e Imóveis, que são apresentados ao Grupo de Análise Preliminar de Investimento; ii) Elaboração e envio das informações relacionadas aos votos nas assembleias e comitês dos ativos; iii) Elaboração e envio das informações relacionadas aos votos nas assembleias e comitês dos ativos; iv) Acompanhamento, monitoramento e avaliação das atividades relacionados aos eventos dos investimentos, como participações em assembleias e comitês e a necessidade de alterações de regulamentos ou contratos de investimentos; v) Acompanhamento e análise das cotas de todos fundos da Fundação e confronto de informações entre custodia, CVM e Administrador dos Fundos; e vi) Acompanhamento das rentabilidades e ratings.

Em 2018 foi contratado uma ferramenta para monitoramento dos investimentos, especificamente nos processos de BackOffice e controle dos ativos. A expectativa é que o sistema seja implantado ainda no primeiro semestre de 2019.

2. Gestão dos riscos de investimento

A identificação, avaliação, controle e monitoramento dos riscos, aí incluídos os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, legal, operacional e sistêmico é conduzida em estreita consonância com a legislação em vigor. As funções de gestão, administração e custódia dos recursos garantidores dos planos de benefícios são segregadas e os ativos de cada plano são gerenciados de forma a garantir o permanente equilíbrio econômico-financeiro entre estes ativos e o passivo atuarial e demais obrigações dos planos, tendo em vista à natureza das operações, à complexidade dos produtos e à dimensão da exposição aos fatores de riscos. Na gestão dos ativos zela-se pelo cumprimento de toda a legislação previdenciária, de investimentos e contábil e pela perfeita adequação às normas e resoluções vigentes aplicadas as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Para bem desempenhar estas tarefas, são elaborados relatórios periódicos e pareceres de riscos sobre os investimentos realizados, a partir da atuação conjunta de colegiados específicos e grupos de trabalho, importantes ferramentas que auxiliam nas decisões da Diretoria.

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O monitoramento dos riscos é realizado de forma semanal, quinzenal e mensal por meio de relatórios elaborados pelo Custodiante e consultoria contratada, além de relatórios emitidos pela Gerencia Controles Internos e Gestão de Riscos através de sistema. Os procedimentos para a avaliação dos riscos são abordados através dos manuais de procedimentos desenvolvidos pela Ceres. Os relatórios e manuais devem seguir as análises, conforme os processos discriminados abaixo:

Riscos Processos

Risco de

Mercado

• Análise de dados de mercado;

• Definição dos parâmetros para o cálculo do risco de mercado; • Cálculo do Value at Risk (VaR);

Risco de Crédito

• Rating do emissor/emissão.

• Modelo próprio de análise de Credito; • Limites operacionais para crédito privado;

• Avaliação de empresas investidas no segmento de Investimentos Estruturados.

Risco Legal • Acompanhamento das legislações vigente aplicáveis às EFPC e demais ativos;

• Acompanhamento da Política de Investimento da Fundação.

Risco de

Liquidez

• Fluxo de Caixa;

• Índice de liquidez da carteira; • Asset Liability Management (ALM); • Simulação de cenário de stress. Risco

Operacional

• Matriz de riscos;Identificação dos riscos;

• Avaliação da eficácia dos mitigadores dos riscos (controles). Risco Sistêmico • Análise periódica dos cenários econômicos

Destaca-se ainda, o papel do Conselho Fiscal, legalmente responsável no papel de Controle Interno da Fundação, que elabora semestralmente Relatório de Controles Internos.

2.1 Risco de Mercado

O acompanhamento e o gerenciamento do risco de mercado são feitos com o uso de um modelo estatístico que possibilita a mensuração da probabilidade de perda econômica máxima tolerada. De acordo com as características das carteiras de investimentos, são definidos os instrumentos e metodologias utilizadas para o respectivo controle de risco e resultado.

A metodologia utilizada para o risco de mercado nos segmentos de aplicação de Renda Fixa é o VaR, ferramenta que resume em único valor a perda máxima esperada de uma carteira de investimentos, para um determinado horizonte de tempo, com um certo nível de confiança, considerando a volatilidade histórica e as correlações entre as posições detidas. Para o segmento de Renda Variável, é utilizada a metodologia B-VaR (Benchmark VaR), com os mesmos conceitos definidos para VaR, mas considerando a perda mensurada em função do benchmark determinado. Neste caso, benchmark utilizado é o IBrX-100, conforme os parâmetros definidos a seguir:

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Modelo: I

Não Paramétrico Intervalo de Confiança: 95%

Horizonte de Tempo: 21 dias úteis

Volatilidade: EWMA (Exponencial Weighted Moving Average).

Fator de decaimento exponencial de 0,94

B-VaR IBrX-100

No gerenciamento do risco de mercado são utilizadas também outras técnicas de monitoramento, tais como:

a. Teste de Estresse: permite a avaliação do impacto de condições extremas de mercado sobre o valor das posições ativas e passivas. Utiliza-se cenários divulgados pela BM&FBOVESPA e projeções próprias.

b. Análise de Descasamento: analisa os gaps das posições mantidas em carteiras, considerando certo horizonte de tempo, as diferenças de prazos, indexadores, taxa de juros e moedas.

c. Duration: medida de sensibilidade do valor presente de um título de renda fixa à variação da taxa de juros. Quanto maior a duration de um papel ou de uma carteira, maior será o impacto da variação de juros sobre o valor presente do título ou da carteira.

Os limites de riscos são definidos para os segmentos de Renda Fixa e Renda Variável, conforme a seguir:

a. Segmento de Renda Fixa:

• VaR de 5% em relação aos recursos dos planos alocados no segmento; e b. Segmento de Renda Variável:

• B-VaR de 7% em relação aos recursos dos planos Embrapa Básico, Ceres Básico, Emater-MG Saldado, Epagri Saldado, Epamig Saldado, Embrapa FlexCeres, Ceres FlexCeres, Emater-MG FlexCeres, Epagri FlexCeres, Epamig FlexCeres, Cidasc FlexCeres, ABDI FlexCeres e Emater-DF FlexCeres alocados no segmento;

• B-VaR de 28% em relação aos recursos dos planos Emater-MG Básico, Epagri Básico e Epamig Básico, caso permaneçam alocados no segmento. Embora a estratégia de encerrar a exposição desses planos no segmento de renda variável, uma eventual permanência da referida exposição, em função do cenário, considera um maior limite de B-VaR. O motivo deve-se ao fato de que suas aplicações não possuem correlação com o IBrX-100, tendo em vista o resgate integral das respectivas cotas no Fundo Agrociência. Os investimentos remanescentes referem-se às cotas de fundos de ações fechados, que devido à composição de suas carterias, podem gerar maior volatilidade em relação ao IBrX-100.

Em casos de extrapolação dos limites de riscos, a Gecor informará a Gerência de Investimentos (Geinv) e a Diretoria Executiva para avaliações e ações corretivas e/ou preventivas, quando necessárias. As revisões das metodologias e parâmetros utilizados são realizadas sempre que necessárias. Cabe ao Comitê de Investimentos analisar e emitir parecer sobre as propostas de normativos e procedimentos quantos as extrapolações de limites, podendo alterá-los, caso seja necessário. As alterações, no entanto, devem ser embasadas em relatório técnico, análises de cenários da conjuntura econômica e análise de sensibilidade da carteira em relação aos novos limites para os segmentos de Renda Fixa e Renda Variável. As alterações dos parâmetros de cálculos do VaR e do B-VaR devem ser submetidas e aprovadas pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo.

31 2.2 Risco de Crédito

O risco de crédito é gerenciado e controlado com o objetivo de mitigar o risco da contraparte de não cumprir com a obrigação contratada e são monitorados com base nas posições mantidas em créditos privados, com a avaliação dos níveis de concentração, maiores exposições e piores ratings. A análise de risco de crédito é realizada nas operações com pessoa jurídica financeira, não-financeira e participantes e assistidos, no que se refere a empréstimos simples. Os recursos garantidores dos planos são aplicados em operações e instituições classificadas como de baixo nível de risco de crédito. Para alocação em novos ativos com risco de crédito, a Ceres adota em seus manuais de procedimentos, os critérios descritos acima, além de relatórios emitidos pela controladoria e consultoria de risco contratada, e relatórios emitidos a partir do sistema utilizado pela Gerencia de Controles Internos e Gestão de Riscos.

2.2.1. Operações com Pessoa Jurídica Financeira

Para as aplicações em títulos e valores mobiliários emitidos por pessoa jurídica financeira é utilizada Instrução Normativa específica, baseada nos critérios do relatório de Sistema de Classificação de Risco Bancário (RISKbank) da consultoria Lopes Filho.

2.2.2. Operações com Pessoa Jurídica Não-Financeira

Para classificar o risco de crédito das emissões de títulos e valores mobiliários emitidos por pessoa jurídica não-financeira, as decisões são baseadas em ratings estabelecidos pelas agências classificadoras de risco autorizadas a funcionar no país, listadas a seguir: Moody’s Investors Service; Austin Rating; Standard & Poor’s; SR Rating; Fitch Ratings; LF Rating; e Liberum Rating; modelo próprio de análise de crédito; avaliação de empresas investidas no segmento de Investimentos Estruturados. Serão considerados os ratings de baixo risco de crédito, atribuídos pelas agências classificadoras de risco, apresentados na Tabela 2. Se duas ou mais agências classificarem o mesmo ativo, será adotada para fins de classificação de risco de crédito a classificação mais conservadora.

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Tabela 2. Ratings de baixo risco de crédito, 2019

Para a avaliação e acompanhamento do risco de crédito, além da metodologia utilizada acima, a Fundação Ceres adota modelo próprio de análise de risco de crédito. O modelo próprio de análise de risco de crédito foi desenvolvido pela Gerencia de Controles Internos e Gestão de Riscos da Fundação e tem por objetivo abordar os principais indicadores já utilizados nos modelos das agências de classificação de riscos, mas com um maior conservadorismo. Além disso, a Fundação aborda métricas do setor em que está inserida. No caso de desenquadramento passivo em relação a esses limites, a Gecor comunicará o fato ao AETQ, que solicitará à Geinv, Gecor e Gejur análises a respeito da manutenção ou venda do ativo, para posterior decisão da DIREX.

2.2.3. Operações com Participantes

Agência de Classificação de

Risco de Crédito

Ratings Considerados de Baixo Risco de Crédito Não-Bancário e Bancário pela Ceres

MOODY’s INVESTORS

Notas de longo prazo, escala global: Aaa, Aa1, Aa2, Aa3, A1, A2, A3 Notas de longo prazo, escala nacional: Aaa.br, Aa1.br, Aa2.br, Aa3.br, A1.br, A2.br, A3.br

Notas de curto prazo, escala nacional: BR-1, BR-2, BR-3

AUSTIN RATING

Notas de longo prazo, escala nacional: AAA, AA+, AA, AA-, A+, A, A- Notas de curto prazo, escala nacional: brA-1, brA-2, brA-3

STANDARD & POOR’S

Notas de longo prazo, escala nacional: brAAA, brAA+, brAA, brAA-, brA+, brA, brA-

Notas de curto prazo: brA-1, brA-2, brA-3

SR RATING

Notas de longo prazo, escala global: AAA SR, AA+ SR, AA SR , AA- SR, A+ SR, A SR, A- SR

Notas de longo prazo, escala nacional: brAAA, brAA+, brAA, brAA-, brA+, brA, brA-

FITCHRATINGS

Notas de longo prazo, escala global: AAA, AA+, AA, AA-, A+, A, A- Notas de longo prazo, escala nacional: AAA(bra), AA+(bra), AA(bra), AA-(bra), A+AA-(bra), AAA-(bra), A-(bra)

Notas de curto prazo, escala nacional: F1(bra), F2(bra), F3(bra) LF RATING Notas de longo prazo, escala nacional: AAA, AA, A

Liberum Rating

Notas de longo prazo, escala nacional: AAA, AA, AA, A Notas de curto prazo: CP1, CP2

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a) Empréstimos Simples.

A Ceres detém metodologia própria para operações de empréstimos simples. Para determinação do grau de risco de cada proposta de empréstimo recebida são determinados requisitos mínimos de elegibilidade e avaliada a capacidade de pagamento com base em critérios prudenciais relativos à margem liquida mensal de cada proponente. As operações são avaliadas considerando diferentes variáveis que auxiliam na tomada de decisão. Cada proposta é avaliada pela Supervisão de Empréstimo e Financiamento Imobiliário (Semfi), pela Gecor e pela Gejur, que emitem parecer técnico específico para cada proposta analisada. Cabe ao Diretor de Investimentos a decisão final sobre cada operação de empréstimo simples.

b) Financiamentos imobiliários.

Continuam vedadas operações de financiamentos imobiliários.

2.3 Risco Legal

A avaliação e o acompanhamento dos riscos decorrentes da possibilidade de perdas devidas à inobservância de disposições legais, estatutárias e regulamentares e de procedimentos necessários à formalização de operações desenvolvidas, bem como da insolvência da contraparte em negócios são realizados com base na legislação em vigor e conduzidos internamente pela Gecor. O acompanhamento e monitoramento dos planos de benefícios seguem as diretrizes, conforme os respectivos itens:

• Os limites de alocação por segmento/plano estabelecido pela Resolução CMN Nº 4.661/18;

• Os ratings dos títulos privados adquiridos por meio dos fundos exclusivos ou por fundos abertos;

• Os limites de risco de mercado estabelecidos pela Política de Investimentos;

• Cumprimento dos normativos do órgão controlador e Regulador (Previc), Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central (Bacen), Comissão de Valores Montetários (CVM) e demais normativos aplicáveis vigentes do mercado financeiro.

O risco legal está relacionado com a possibilidade de perdas quando um contrato não pode ser legalmente amparado e a existência de garantia para a operação, quando for o caso. Esta categoria de risco é gerenciada pela Gerência Jurídica por meio de ações de assessoramento ou consultoria que visam assegurar a legalidade dos atos, a defesa judicial e extrajudicial dos interesses da Fundação.

2.3.1. Enquadramentos

A verificação dos enquadramentos dos planos de benefícios administrados pela Ceres é realizada diariamente e mensalmente pelo Custodiante e trimestralmente pela consultoria Aditus Assessorias e Sistemas S.A. Os relatórios são encaminhados à Gecor, que tem o prazo de 5 dias úteis para analisar, verificar e contestar os relatórios. Os enquadramentos realizados são fundamentados pela instrução CVM N° 555/14 e pela resolução CMN Nº 4.661/18, seguindo as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados, e pela própria Política de Investimentos vigente. Em caso de desenquadramento, a Gecor encaminhará os relatórios à Diretoria Executiva e às áreas competentes para as devidas providências. As áreas responsáveis terão um prazo de 5 dias úteis para apresentar um plano de ação à Diretoria Executiva, visando corrigir as situações

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de não conformidade. A Diretoria Executiva será responsável por deliberar sobre o plano de ação apresentado.

2.3.2. Limites Utilizados para Investimentos em Títulos e Valores Mobiliários de Emissão e/ou Coobrigação de uma mesma Pessoa Jurídica

Os limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobrigação de uma mesma instituição financeira ou pessoa jurídica são aqueles estabelecidos no Capítulo VII da Resolução CMN Nº 4.661/18 e suas atualizações.

2.4 Risco de Liquidez

O risco de perda resultante da falta de recursos necessários ao cumprimento de uma ou mais obrigações da entidade, em função do descasamento de atribuições e aplicações fica minimizado pela manutenção de um consistente sistema de fluxo de caixa. O pagamento dos compromissos previdenciais é coberto pelo fluxo da receita previdencial e dos recursos provenientes das aplicações feitas em diferentes segmentos. São utilizadas duas metodologias para o gerenciamento de liquidez: curto prazo e de longo prazo.

2.4.1. Gerenciamento do Risco de Liquidez de Curto Prazo

Aplica-se o fluxo de caixa de entrada e saída de recursos, monitorado e avaliado no Grupo de Análise Preliminares de Investimentos (GAPI), para assegurar qualquer eventualidade ou medidas de contingências.

2.4.2. Gerenciamento do Risco de Liquidez de Longo Prazo

É utilizada a metodologia do Asset Liability Management (ALM) como ferramenta de trabalho para gerenciar e monitorar liquidez de longo prazo (superior a 12 meses). Com base em estudos de cenários alternativos (básico, otimista e pessimista), são estabelecidas estratégias de alocação visando maximização dos retornos e a macroalocação dos ativos. Deve-se destacar que foram contratados seguros que visam a transferência de parte da cobertura dos benefícios de riscos decorrentes da morte e invalidez dos participantes ativos normais. Esse, nas condições contratuais vigentes deve ser considerado, também, como um instrumento que minimiza a necessidade de liquidez dos planos de benefícios Ceres FlexCeres, Cidasc FlexCeres, Emater-DF FlexCeres e ABDI FlexCeres.

2.5 Risco Operacional

O risco operacional foi definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. A definição inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes de atividades desenvolvidas pela instituição.

A empresa de consultoria PFM Consultoria e Sistemas Ltda., apoia a Gecor nas atividades de controles internos e gestão de riscos, especialmente nos trabalhos de internalização, mapeamento de processos, elaboração da política de gestão e da matriz de riscos da Fundação. Os relatórios emitidos pelo Conselho Fiscal e os relatórios elaborados pela Gecor são instrumentos de acompanhamento e verificação do risco operacional.

35 2.6 Risco Sistêmico

O risco sistêmico está relacionado aos efeitos produzidos pelas crises geradas por instituições financeiras, sistemas financeiros ou governos, que pode eventualmente alcançar sérias dimensões, inclusive globais, em virtude de sua gravidade e relevância. As consequências de crises localizadas se propagam em um efeito cascata, repercutindo em diversos mercados mundiais, favorecidas pelo dinamismo desses mercados, pela tecnologia da informação e pela liberdade de circulação dos fluxos de recursos entre as economias. A preocupação com o risco sistêmico é indispensável à gestão dos recursos financeiros, tendo em vista as vultosas perdas geradas por graves crises verificadas ao longo do tempo. Diante da complexidade, falibilidade e custo da implantação de modelos voltados à previsão do risco sistêmico, são praticados na gestão dos recursos dos planos, procedimentos que contribuem para o monitoramento e acompanhamento desse risco. Os procedimentos incluem os critérios de avaliação e mensuração dos demais riscos e as análises periódicas do cenário econômico interno e externo, apresentadas no GAPI e no CI.

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