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Política de Investimentos

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Academic year: 2021

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Política de

Investimentos

Vigência: 2019 - 2023

Aprovada pelo Conselho Deliberativo em sua 219ª Reunião

Ordinária, realizada em 12 de dezembro de 2018

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SUMÁRIO

Introdução ... 3

Capítulo I - Objetivos da Política de Investimentos para 2019 ... 5

Capítulo II – Governança, Normas e Procedimentos ... 6

1. Requisitos dos Dirigentes da Fundação ... 6

2. Órgãos Estatutários e Consultivos ... 7

3. Controles Internos e Gestão de Riscos ... 7

4. Auditorias Externas ... 7

5. Gestão dos Investimentos ... 8

6. Agente Custodiante e de Controladoria ... 9

7. Consultorias ... 9

8. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) e responsável pelo risco dos investimentos ... 9

9. Responsabilidades e Objetivos Associados aos Agentes que Participam do Processo de Investimento e Definição de Alçadas ...10

10. Seleção, Acompanhamento e Avaliação dos Prestadores de Serviços Relacionados à Gestão de Recursos e Administração Fiduciária ...10

11. Custos de Prestadores de Serviços Relacionados à Gestão de Recursos e Administração Fiduciária ...10

12. Avaliação da Capacidade Técnica e Mitigação de Conflitos de Interesses dos Prestadores de Serviços e Pessoas que Participam do Processo Decisório ...11

13. Critérios de Registros e Avaliação Contábil dos Ativos ...11

Capítulo III - Alocação de Recursos ...12

1. Rentabilidades auferidas nos exercícios anteriores ...13

2. Setores Selecionados para Investimento ...13

3. Diretrizes para os Segmentos de Aplicação ...14

4. Estrutura de Gestão dos Investimentos ...17

5. Macroalocação dos Investimentos em 2019 ...18

6. Estratégias de Investimentos ...19

Capítulo IV – Monitoramento dos Investimentos, Avaliação e Gestão de Riscos ...28

1. Procedimentos e Controles Internos para Atender a Resolução CMN 4.661/18 ...28

2. Gestão dos riscos de investimento ...28

Capítulo V - Conclusão ...36

Anexo 1 – Custos de Prestadores de Serviços Relacionados à Gestão de Recursos e Administração Fiduciária ...37

Anexo 2 – Rentabilidades auferidas no último exercício contábil ...38

Anexo 3 - Projeções de resultados para 2019 ...41

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Introdução

A Política de Investimentos é planejada com visão de curto, médio e longo prazos tendo em vista cenários de referências, básico, otimista e pessimista, feitos por empresas qualificadas, de modo que eventuais choques na economia possam ser contemplados em cenários alternativos de stress. É elaborada para um horizonte de sessenta meses, revisada anualmente, discutida nos Comitês Consultivos de Planos dos patrocinadores e discutida e aprovada no Comitê de Investimentos (CI). Após discussão e aprovação pela Diretoria Executiva, é apresentada, discutida e aprovada pelo Conselho Deliberativo. A base legal para a sua formulação é a Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). A Política é consistente com o conceito do homem prudente, com investimentos diversificados, com limites claramente definidos para cada segmento de aplicação, com estratégias de alocação específicas para cada conjunto de planos de benefícios. Na sua execução procura-se ajustar as necessidades de rentabilidade e fluxo financeiro com o pagamento dos benefícios previdenciários, com investimentos em negócios sustentáveis e rentáveis cujos ativos se perpetuem por longos períodos. Pode ser alterada em função de mudanças no cenário macroeconômico e não incide sobre exercícios anteriores nem sobre ativos adquiridos antes de sua vigência.

No capítulo I, Objetivos da Política de Investimentos, destaca-se o compromisso com a segurança, a prudência, as decisões colegiadas, a transparência e a ética no processo de administração dos ativos, observando-se as orientações dos órgãos reguladores, especialmente aquelas do GUIA PREVIC - Melhores Práticas de Investimentos.

No capítulo II, Governança, Normas e Procedimentos, são apresentados os critérios, normas e procedimentos de governança, contemplando: i) os requisitos para os dirigentes, os órgãos estatutários, os controles internos e gestão de riscos, os colegiados consultivos, auditoria externa, agente custodiante e de controladoria, o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ); ii) a separação de responsabilidades e objetivos associados aos agentes que participam do processo de investimento e a definição de alçadas; iii) os critérios para a seleção, acompanhamento e avaliação dos prestadores de serviços relacionados à gestão dos recursos e administração fiduciária; iv) os custos de prestadores de serviços relacionados à gestão de recursos e administração fiduciária; v) as medidas para avaliar a capacidade técnica e mitigar potenciais conflitos de interesse dos prestadores de serviços e pessoas que participam do processo decisório; e vi) os critérios para a marcação dos ativos. No capítulo III, Alocação de Recursos, são apresentados os diferentes planos de benefícios e os cenários de longo prazo para a economia brasileira, pessimista, básico e otimista, os setores selecionados para investimentos, as rentabilidades auferidas no exercício anterior, a alocação-objetivo dos recursos, as diretrizes para os segmentos de aplicação, os ativos elegíveis, as restrições para a gestão interna e externa, as estratégias de gestão em função do cenário estabelecido e descrição do processo de enquadramento dos planos.

No capítulo IV, Monitoramento dos Investimentos, Avaliação e Controle de Riscos, são elencados: i) os procedimentos e os critérios para a avaliação dos riscos de investimentos, contemplando os parâmetros para determinação dos riscos de mercado, de crédito, legal, liquidez, operacional e sistêmico; ii) os procedimentos para avaliar, gerenciar e acompanhar o risco e o retorno esperado dos investimentos; iii) os procedimentos para garantir a observância dos limites e requisitos legais; e iv) os critérios para operações com derivativos.

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Na estruturação desta Política foram considerados os critérios e preceitos do Manual de Governança Corporativa e do Código de Ética da Ceres, as recomendações da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (ABRAPP) e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), além de princípios e critérios de investimentos socialmente responsáveis. Os administradores zelam por elevados padrões éticos, exercem suas funções com boa fé, lealdade e diligência e adotam práticas de gestão com base nos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência, visando garantir o cumprimento do seu dever fiduciário em relação aos participantes dos planos de benefícios.

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Capítulo I - Objetivos da Política de Investimentos

para 2019

Tendo por base um processo de investimento prudente e consistente com os objetivos e estratégias com visão de longo prazo, incluindo questões ambientais, sociais e de governança corporativa, foram estabelecidos os seguintes objetivos:

a. Assegurar que os recursos garantidores dos planos administrados sejam aplicados de modo a obter, no mínimo, a rentabilidade equivalente à meta atuarial para os planos de Benefício Definido (BD) e ao Índice de Referência para os planos de Contribuição Variável (CV) e Contribuição Definida (CD), de modo a garantir o pagamento dos benefícios de cada um dos participantes, considerando os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência;

b. Identificar e definir claramente as necessidades de rentabilidade e os requisitos de segurança, solvência, liquidez e transparência de cada classe de ativos administrado, por meio de objetivos de retorno, tolerâncias a risco e restrições de investimento.

c. Estabelecer diretrizes para que os gestores conduzam o processo de investimento em conformidade com os objetivos e restrições legais na aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios complementares administrados;

d. Assegurar que o processo de investimento dos ativos seja independente da vontade de um gestor específico, posto que a decisão sobre investimentos dependerá de prévia análise do Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), das avaliações feitas pelo Comitê de Investimentos (CI) e da aprovação da Diretoria Executiva;

e. Garantir a transparência e a ética no processo de investimento segundo diretrizes, normas e critérios bem definidos, que possibilitem a avaliação dos riscos de cada operação de modo a garantir segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência ao patrimônio administrado;

f. Investir os recursos garantidores dos planos de benefícios administrados em projetos ou empresas socialmente responsáveis, sempre que possível, desde que atendidos os requisitos de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência;

g. Garantir que os gestores, empregados, participantes, beneficiários, provedores externos de serviços e órgãos reguladores tenham o claro entendimento dos objetivos e restrições relativas à administração dos recursos garantidores dos planos de benefícios complementares.

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Capítulo II – Governança, Normas e Procedimentos

Com as práticas de governança corporativa em uso procura-se converter princípios em ações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e aperfeiçoar valores, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações de investimentos. As estruturas colegiadas em vigor, com representantes dos patrocinadores, participantes e assistidos, têm sido relevantes neste processo.

O risco de governança, comum em qualquer instituição, perpassa todas as áreas de gestão da entidade. Os agentes de governança zelam e praticam princípios de sustentabilidade, incorporando às estratégias de gestão considerações de ordem econômica, social e ambiental. Além disso, procura-se mitigar este risco com uma estrutura adequada de governança e de gestão na qual se considera as características dos diferentes planos de benefícios, o número de participantes ativos e assistidos e o atendimento aos marcos regulatórios, garantindo a segregação de funções e privilegiando as decisões colegiadas visando evitar e/ou reduzir os riscos relacionados à concentração de poderes.

A transparência na gestão tem gerado um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações com terceiros. Não é restrita à gestão dos investimentos, pois contempla também outros fatores que norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor. Mais do que a obrigação de informar seguindo preceitos normativos previsto na legislação, são disponibilizadas para as partes interessadas as informações de interesse através de diferentes veículos de comunicação e via os programas de educação financeira e previdenciária. A prestação de contas, no sentido de accountability, é uma rotina da gestão, com disponibilização de informações tempestivas e adequadas a todos os integrantes do sistema, além das que são obrigatórias por lei ou regulamento, tão logo estejam disponíveis. As informações são rotineiras, equilibradas e de qualidade, em linguagem acessível e clara, com prevalência da substância sobre a forma, abordando tanto os aspectos positivos quanto os negativos, de modo a oferecer aos interessados uma visão adequada e a correta compreensão sobre a gestão dos recursos pela Fundação. O princípio da equidade tem sido caracterizado pelo tratamento justo de todos os atores partícipes, sem atitudes ou políticas discriminatórias.

1. Requisitos dos Dirigentes da Fundação

A partir da vigência das Leis Complementares nº 108/2001 e nº 109/2001, as responsabilidades dos diretores e conselheiros das EFPC, agentes responsáveis pela gestão, pelas diretrizes administrativas e pela definição das políticas e estratégias, foram definitivamente incorporadas aos planos de trabalhos. Os dirigentes e gestores tem o compromisso de:

a. Atuar com boa fé, zelo, diligência e lealdade, pautando-se por elevado padrão de conduta ética e evitando conflitos de interesse;

b. Agir de forma consensual, estimulando o trabalho em equipes competentes, com especialistas nas diversas áreas de atuação;

c. Inteirar-se constantemente sobre os aspectos legais que envolvem a previdência complementar;

d. Ser transparentes e precisos nas informações prestadas aos participantes, aos órgãos reguladores e fiscalizadores e demais parceiros;

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e. Buscar constante profissionalização e atualização técnica gerencial, compatível com a exigência legal e estatutária e com a complexidade das funções exercidas.

Os membros dos órgãos estatutários são profissionais experientes em matérias relacionadas à previdência complementar, são signatários do Código de Ética da Fundação, possuem formação superior e cursos de pós-graduação em diferentes áreas e têm tido forte atuação colegiada, fato que tem fortalecido a sustentabilidade na gestão dos investimentos. A maioria dos gestores estatutários são certificados pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS) e dos analistas de investimentos e de riscos são certificados pelo ICSS ou pela ANBIMA. Além destes, a maioria dos gerentes também é certificada pelo ICSS, todos membros dos comitês consultivos de planos nos patrocinadores possuem curso superior e muitos são detentores de títulos de pós-graduação.

2. Órgãos Estatutários e Consultivos

Os órgãos estatutários são o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva. Os órgãos consultivos relacionados à área de investimentos são o Grupo de Avaliação Preliminar de Investimentos (GAPI) e o Comitê de Investimentos (CI). Os órgãos consultivos relacionados à área de benefícios são o Grupo de Avaliação Preliminar de Seguridade (GAPS) e o Comitê de Seguridade (CS). Os Comitês Consultivos de Planos (CCP), colegiados subordinados à diretoria dos patrocinadores, são órgãos auxiliares dos patrocinadores em ambas as áreas.

3. Controles Internos e Gestão de Riscos

Os riscos que possam comprometer a realização dos objetivos dessa Política de Investimentos são continuamente identificados, avaliados, controlados e monitorados, atribuições realizadas por todas as áreas operacionais e, especificamente pelo Conselho Fiscal, que tem a responsabilidade pelo efetivo controle sobre a gestão, alertando, sugerindo e emitindo pareceres sobre os atos de gestão. Internamente, a responsabilidade pelo controle interno e gestão dos riscos é de responsabilidade específica da Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Gecor), que pode utilizar consultoria externa para este fim. A utilização de matriz de risco e controle permite a mensuração dos riscos pelo grau de impacto e ocorrência e a geração de relatórios de monitoramento, utilizados pela Diretoria Executiva, pelos Conselhos, por auditorias externas, auditorias dos patrocinadores e área de compliance. Os mecanismos de controles internos foram reforçados para o fiel cumprimento das determinações emanadas da Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. A Gecor é responsável pelo planejamento e coordenação das atividades de controles internos e gestão de riscos, visando garantir a proteção dos ativos e passivos da Fundação, a promoção da eficiência operacional, a obtenção de informação precisa e confiável e a obediência e respeito às políticas da administração. Para tanto, cumpre e faz cumprir a legislação previdenciária, de investimentos e contábil, e acompanha os resultados, zelando pela perfeita adequação às normas e resoluções vigentes, fazendo o acompanhamento e controle do orçamento, das informações gerenciais e dos custos.

4. Auditorias Externas

São mantidos contratos de auditoria independente para avaliação da legalidade e pertinência dos procedimentos técnicos, operacionais e de controle realizados, envolvendo os aspectos contábeis, de governança e de gestão, conforme previsto na Resolução MPS/CNPC nº 08/2011 e suas atualizações e na Instrução Normativa MPS/SPC nº 34/2009 e suas

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atualizações. Existe também a auditoria sistemática realizada pelo patrocinador Embrapa, que examina os aspectos contábeis, financeiros, as concessões de benefícios e suas atualizações, e as operações com participantes.

5. Gestão dos Investimentos

Para garantir o permanente equilíbrio econômico-financeiro entre o ativo e o passivo atuarial de cada plano, são utilizadas regras, procedimentos e mecanismos de controles internos e de avaliação de riscos, observados o porte, a complexidade, a modalidade e a forma de gestão de cada um dos planos de benefícios administrados. Na gestão dos investimentos são realizados acompanhamentos contínuos e sistemáticos que visam reduzir riscos e maximizar a rentabilidade. A Fundação possui uma estrutura de governança corporativa para assegurar que o processo de gestão dos investimentos seja seguro, transparente, participativo e independente de decisões individualizadas, com o máximo de representatividade em todas as instâncias, garantindo a participação de representantes de todos os planos administrados, de seus patrocinadores, participantes e assistidos. As decisões relevantes e que causam impacto na gestão da entidade ou dos planos de benefícios são tomadas, prioritariamente, por órgãos colegiados, formados pelo Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), pelo Comitê de Investimentos (CI) e pela Diretoria Executiva. Os Comitês Consultivos de Planos atuam como órgãos auxiliares na discussão e elaboração da Política de Investimentos.

5.1. Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI)

As propostas de negócios encaminhadas à Ceres são registradas em protocolo específico. Sob a supervisão do Diretor de Investimentos, resumos de cada proposta são preparados e submetidos à análise do Grupo de Análise Preliminar de Investimentos. Esse grupo técnico é responsável pela análise preliminar e pelo acompanhamento de todas as propostas de negócios submetidas à Ceres quanto à sua adequação à Política de Investimentos e à legislação pertinente. As propostas recomendadas pelo GAPIsão encaminhadas à Gerência de Investimentos (Geinv), Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Gecor) e Gerência Jurídica (Gejur) para a análise e preparo de relatório técnico detalhado, a ser submetido à análise do Comitê de Investimentos. Os investimentos realizados no período que antecede a reunião e os investimentos possíveis de serem realizados no período posterior à reunião, são apresentados para conhecimento e discussão neste colegiado.

5.2. Comitê de Investimentos (CI)

Parte fundamental da estratégia de governança, o Comitê de Investimentos é um colegiado consultivo, responsável pela análise dos relatórios técnicos das propostas de negócios. É constituído pelo Diretor de Investimentos e AETQ, pelos gerentes de controles internos e gestão de riscos e de investimentos e representantes dos participantes, dos assistidos e dos patrocinadores. As decisões são tomadas por maioria simples de votos, registrados individualmente, e comunicadas à Diretoria Executiva, a quem cabe a decisão final sobre o investimento.

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9 5.3. Comitê Consultivo de Planos (CCP)

São colegiados consultivos internos em cada patrocinador, subordinados diretamente à alta administração, que têm por objetivo o assessoramento nos assuntos relacionados aos planos de previdência complementar.

6. Agente Custodiante e de Controladoria

O Banco Bradesco S.A. é o agente custodiante, responsável pela consolidação e efetivo acompanhamento das movimentações dos títulos e valores mobiliários integrantes das diversas carteiras que compõem os segmentos de aplicação. Cabe ao custodiante executar as liquidações física e financeira das operações, realizar o apreçamento dos ativos e valores mobiliários nas carteiras de investimentos dos planos, observando os critérios de precificação estabelecidos pela Ceres e, como agente de controladoria, verificar se as operações estão em consonância com a legislação e a Política de Investimentos, podendo impedir a concretização daquelas que considerar incoerentes ou que estejam em desacordo com a legislação vigente.

7. Consultorias

A consultoria referente ao acompanhamento da Política de Investimentos e à análise de desempenho, bem como ao gerenciamento de riscos e controles internos, incluindo a identificação e análise de todos os dados necessários para a sustentação dos estudos e dos pareceres sobre gestão de riscos e controles internos emitidos pelo Conselho Fiscal, e se necessário, a implementação de novos controles associados às boas práticas de mercado, é prestada pela empresa Aditus Assessoria e Sistemas S.A. O estudo de macroalocação de ativos, realizado em 2017, e utilizado nesta Política de Investimentos foi elaborado pela Aditus Assessoria e Sistemas S.A. Os estudos de aderência das premissas atuariais dos planos de benefícios são realizados pela Vesting Consultoria Financeira e Atuarial Ltda.

8. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) e

responsável pelo risco dos investimentos

O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) para todos os segmentos de aplicação, responsável pela gestão, alocação, supervisão, acompanhamento dos recursos garantidores de seus planos e pela prestação de informações relativas à aplicação desses recursos é o Diretor de Investimentos, Advogado José João Reis, Profissional Certificado em Administração e em Investimentos pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). Profissional Habilitado para o cargo de Diretor de Investimentos de Entidade Fechada de Previdência Complementar pela Previc-Superintendência Nacional de Previdência Complementar/Ministério da Fazenda. (Processo nº 44011.006498/2018-06 e Nº de habilitação 2018.753).

Nome: José João Reis CPF: 179.074.541-15

Cargo: Diretor de Investimentos

Telefone para contato: (61) 2106-0217; (61) 2106-0223 E-mail para contato: jreis@ceres.org.br

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9. Administrador da Gestão de Riscos

O Administrador responsável pela gestão de riscos é o Diretor Superintendente, Engenheiro Agrônomo, José Roberto Rodrigues Peres, profissional Certificado com Ênfase em Administração pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS).

10. Responsabilidades e Objetivos Associados aos Agentes que

Participam do Processo de Investimento e Definição de Alçadas

As responsabilidades e objetivos associados aos mandatos dos agentes que participam do processo de análise, avaliação, gerenciamento, assessoramento e decisão sobre a aplicação dos recursos dos planos de benefícios administrados pela entidade, bem como a definição das alçadas de cada instância, constam no Estatuto Social da Ceres, no Regimento Interno da Ceres, no Regimento Interno do Conselho Deliberativo da Ceres, no Manual de Governança Corporativa da Ceres e no Regimento Interno do Comitê de Investimentos da Ceres.

11. Seleção, Acompanhamento e Avaliação dos Prestadores de Serviços

Relacionados à Gestão de Recursos e Administração Fiduciária

O processo de seleção, acompanhamento e avaliação de prestadores de serviços relacionados à gestão de recursos e administração fiduciária utiliza os critérios quantitativos e qualitativos dispostos nas Instruções Normativas DIGI nºs 002, 008, 009, 010, 011, 013, 014, 015, DIREX nº 001, SUGA nº 22 e SUGC nº 001.

A avaliação de desempenho dos fundos de investimentos nos quais são alocados os recursos dos planos administrados pela Ceres ocorrerá mensalmente e deverá ser realizada de forma consolidada, por classificação de fundo de investimento quanto à composição da respectiva carteira de ativos, observados os normativos emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

12. Custos de Prestadores de Serviços Relacionados à Gestão de

Recursos e Administração Fiduciária

Os custos diretos com a gestão de recursos, explicitados no Orçamento anual, tem aprovação do Conselho Deliberativo, conforme as Resoluções CGPC/MPS nº 13 e 29, de 2004 e 2009, respectivamente. A remuneração de gestores e pagamento de corretagem é definida em função das especificidades dos serviços prestados pelos gestores dos fundos, tendo como referência os valores praticados pelo mercado. Os custos de prestadores de serviços relacionados à gestão de recursos e administração fiduciária, estão apresentados no Anexo 1.

Nome: José Roberto Rodrigues Peres CPF: 376.697.967-15

Cargo: Diretor Superintendente

Telefone para contato: (61) 2106-0223 E-mail para contato: jrperes@ceres.org.br

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13. Avaliação da Capacidade Técnica e Mitigação de Conflitos de

Interesses dos Prestadores de Serviços e Pessoas que Participam do

Processo Decisório

A avaliação de capacidade técnica na Ceres é realizada de forma sistêmica e efetiva e inclui o acompanhamento e controle das certificações e habilitações dos dirigentes, atestadas por meio de processo realizado por instituição autônoma certificadora reconhecida pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. Os profissionais envolvidos na aplicação dos recursos garantidores dos planos, na análise, acompanhamento e monitoramento dos investimentos, também são certificados.

Normas internas, regras e documentos internos, que permitem determinar os critérios de avaliação da capacidade técnica dos colaboradores, estão contidas no Estatuto, Plano de Cargos e Salários - PCS e nos normativos como: i) a Instrução Normativa de seleção e contratação de empregados - que trata dos critérios mínimos de recrutamento; ii) a Instrução Normativa de treinamento e desenvolvimento - que estabelece padrões e levantamento das necessidades de treinamento e trata do programa anual de treinamento de longo e curto prazo e certificações; e iii) a Instrução Normativa de avaliação de desempenho - que trata de parte das medidas de desempenho técnico dos empregados e dá indicativos para implantação de planos de ação e de trabalho.

A Fundação possui, como parte dos mecanismos de controle e mitigação de conflitos de interesses dos seus gestores e colaboradores, a legislação específica da previdência complementar, as Leis Complementares 108 e 109/2001, a Resolução CGPC nº 13/2004, que estabelece princípios regras e práticas de governança, gestão e controles internos e a Resolução CMN nº 4.661/2018, que dispõe sobre a aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas EFPC`s.

Além desses, a Fundação tem como um dos instrumentos normativos o Código de Ética aprovado pelo Conselho Deliberativo que dispõe sobre os atuais mecanismos de controle, e previsão das infrações e suas devidas penalidades. A responsabilidade dos destinatários será apurada, reconhecida e declarada pelo Comitê de Ética mediante a instauração de processo disciplinar com as penalidades expressamente previstas no código. A decisão de reconhecer e declarar responsabilidade dos destinatários por prejuízo causado à Ceres será, conjuntamente com os autos do processo disciplinar, enviada à Gerencia Jurídica – Gejur, para a propositura da competente ação judicial, se for o caso. O regimento interno do Comitê de Ética também pode ser citado como um meio de controle, uma vez que se reporta ao Código de Ética na divulgação de valores e princípios de conduta e ética das pessoas e instituições, as apurações de infrações ao código e os procedimentos disciplinares aplicáveis.

14. Critérios de Registros e Avaliação Contábil dos Ativos

Os ativos são registrados pelos valores efetivamente pagos e classificados de acordo com a Resolução CNPC nº 29/2018 em Títulos para Negociação e Títulos Mantidos até o Vencimento.

14.1. Títulos e Valores Mobiliários para negociação

São registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, em carteira própria ou em fundos exclusivos. São ajustados pelo valor de mercado (marcação a

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mercado), no mínimo por ocasião dos balancetes mensais, balanços e demonstrativos de investimentos.

14.2. Títulos Mantidos até o Vencimento

São registrados os títulos e valores mobiliários de baixo risco de crédito, exceto as ações não resgatáveis, com a intenção de manutenção em carteira até o vencimento, desde que tenham prazo mínimo a decorrer de 12 (doze) meses da data de aquisição, independentemente se alocados na carteira própria ou nos fundos exclusivos. Estes ativos são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, sendo precificados de acordo com o Manual de Precificação do Custodiante. A alienação de títulos públicos federais classificados nessa categoria atenderá aos critérios estabelecidos na Resolução CGPC nº 29, de 13 de abril de 2018.

14.3. Metodologia de Apreçamento dos Ativos

Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos exclusivos são precificados conforme o Manual de Apreçamento do Custodiante ou administrador. A documentação específica do Custodiante está disponível no seguinte endereço eletrônico:

https://custodia.bradesco/portal/layout/temas/custodia/pdf/ManualMarcacaoMercado.pdf.

Para os títulos e valores mobiliários que possuem divulgação diária de preços, o apreçamento utiliza as fontes de referência: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA); B3 (antiga BMF&BOVESPA); Balcão Organizado de Ativos e Derivativos (CETIP); Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC); Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BMF&BOVESPA); Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC); e outras fontes reconhecidas pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para aqueles que não possuem divulgação diária de preços, o apreçamento é realizado pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Para a Carteira de Imóveis é realizada o apreçamento dos ativos por empresa especializada a cada três anos.

Capítulo III - Alocação de Recursos

A aplicação de recursos garantidores dos planos administrados é realizada com base em uma estratégia de alocação de ativos, parametrizada de acordo com os compromissos atuariais de cada plano. Uma das ferramentas utilizadas para a gestão de ativos com foco nos compromissos atuariais é o Estudo de Macroalocação de Ativos que utiliza modelos matemáticos como o Asset Liability Management (ALM) e a Fronteira Eficiente. O seu uso tem como objetivo principal indicar os riscos dos passivos atuariais dos planos de benefícios comparativamente à gestão dos investimentos, de forma a atender não somente à solvência para pagamento do fluxo previdencial, mas também à rentabilidade exigida. É uma importante ferramenta que auxilia a alocação estratégica de recursos, a prospecção de cenários macroeconômicos e financeiros e a identificação dos fluxos de pagamentos de benefícios e respectivos riscos atuariais, com a finalidade de propiciar a melhor alocação dos

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ativos de investimento para a cobertura dos passivos atuariais dos planos, com base nos cenários esperados e diretrizes estabelecidas.

No segmento da renda variável, os recursos dos planos são alocados no Fundo Exclusivo Agrociência. Na renda fixa, a gestão é realizada em seis fundos multimercados exclusivos, que permitem maior aderência da gestão dos recursos às características dos passivos de cada plano. Outros dois fundos exclusivos, o Eros e Tranquilidade permanecem temporariamente em atividade, com os ativos indivisíveis ou com as frações dos ativos não cindidas no processo de segregação finalizado em 2017.

Além dos fundos exclusivos com gestão própria, parte dos recursos aplicados nos segmentos de renda fixa, renda variável e investimentos estruturados pode ficar sob gestão terceirizada. Nas carteiras próprias de cada plano, além das quotas de fundos de investimentos, podem ser realizados investimentos com base em estratégias específicas, gestão segregada e individualizada, tendo em vista a realidade de cada um dos planos de benefícios. Esta sistemática significa que os planos podem apresentar diferentes rentabilidades.

Os recursos são alocados, sempre que possível, em segmentos de aplicação e em empresas ou projetos que sejam socialmente responsáveis, assim entendidos aqueles que criam valor para todos os envolvidos, de modo a garantir segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. Os critérios, limites e parâmetros para a gestão dos recursos administrados foram definidos em estrita observância à legislação vigente, em especial à Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. Na gestão dos investimentos em 2019 permanece a estratégia de monitoramento constante e permanente da carteira de ações e dos demais ativos dos planos, visando à adequação da gestão se ocorrerem mudanças significativas. Tais adequações serão realizadas de forma pontual dentro dos segmentos de aplicação. Assim, uma deterioração significativa do cenário básico pode implicar em uma redução da exposição aos riscos da renda variável e de ativos de crédito, fortalecendo posições mais conservadoras em aplicações mais tradicionais, como os títulos públicos, se as taxas forem suficientes para alcançar a meta atuarial de cada plano. Por outro lado, uma melhoria desse cenário, pode significar novas oportunidades, respeitando-se os limites superior e inferior de macroalocação dos recursos estabelecidos na legislação e nesta Política de Investimentos.

1.

Rentabilidades auferidas nos exercícios anteriores

As rentabilidades dos planos administrados pela Ceres auferidas nos últimos cinco exercícios, estão apresentadas no Anexo 2.

2. Setores Selecionados para Investimento

Os setores considerados prioritários para investimentos em 2019 são:

a. Finanças e bens de capital: A expectativa de crescimento do PIB e a melhora da renda disponível em função da redução do endividamento das famílias, podem estimular o consumo e a concessão de crédito ao consumidor, beneficiando as instituições financeiras.

b. Infraestrutura, logística e transportes: o país precisa urgentemente de fortes investimentos em logística e transportes (terrestre, marítimo e aéreo), para atender a demanda dos consumidores internos e as exportações de produtos metálicos e agropecuários. Há a necessidade, também, de fortes investimentos, tanto públicos como privados, em energia elétrica, saneamento e serviços portuários. O setor de infraestrutura pode significar oportunidades atrativas de investimentos específicos.

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c. Varejo e consumo: em que pese a redução do nível de emprego e da atividade econômica, a queda da taxa de juros deve reduzir o percentual do endividamento na renda das famílias e, consequentemente, aumentar a disponibilidade de recursos para o consumo, beneficiando os setores de serviços (saúde, educação e lazer), telecomunicações, alimentos e comércio de bens não duráveis e semiduráveis.

d. Papel e celulose: segmento que apresenta potencial elevado de consumo, em função da expectativa de retomada do crescimento econômico, doméstico e global.

e. Títulos públicos e de crédito privado: em que pese a queda dos juros, os títulos públicos são os principais ativos no segmento da renda fixa, com liquidez e baixo risco, fundamentais para a gestão dos recursos dos planos e para a implementação dos estudos de macroalocação. Os títulos de crédito privado oferecem prêmios em relação aos títulos públicos e são considerados como opção para agregar retornos ao segmento da renda fixa, observada a política de risco de crédito definida neste documento.

Independente de setor da economia, empresas sólidas, com grande potencial de geração de caixa, bom histórico de pagamento de dividendos e bom ranking de crédito e de riscos, podem ser consideradas como alvo de investimento.

3. Diretrizes para os Segmentos de Aplicação

3.1. Metas Atuariais e Índices de Referência

As Metas Atuariais e os Índices de Referência são calculados em função do regulamento e do perfil de cada plano. São definidas em função dos estudos técnicos que visam atestar a adequação das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras às características da massa de participantes e assistidos e do plano de benefícios, conforme a Instrução Previc nº 23, de 26 de junho de 2015.

Para 2019, as taxas de juros das Metas Atuariais e dos Índices de Referência estão apresentadas na Tabela 1:

Tabela 1. Metas Atuariais e Índices de Referências dos para 2019

Planos Tx. Jrs. Metas atuariais Embrapa Básico 5,70% Ceres Básico 5,63% Epagri Básico 5,77% Epagri Saldado 5,70% Emater Básico 5,59% Emater Saldado 5,70% Epamig Básico 5,69% Epamig Saldado 5,70% Índices de Referência Embrapa FlexCeres 5,74% Ceres FlexCeres 5,78% Epagri FlexCeres 5,64% Emater FlexCeres 5,67% Epamig FlexCeres 5,80% Cidasc FlexCeres 5,65% Emater-DF FlexCeres 5,74% ABDI FlexCeres 5,65% Família CD 5,75%

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15 3.2. Diretrizes para a Gestão Própria

A gestão própria dos recursos dos planos administrados é exercida por meio de fundos de investimentos exclusivos não discricionários e/ou diretamente pela Ceres, mediante a contabilização dos ativos nas carteiras dos planos.

3.2.1. Segmento de Renda Fixa.

A meta de rentabilidade é superar as Metas Atuariais dos planos de Benefício Definido (BD) e dos planos Saldados (SD) e os Índices de Referência dos planos de Contribuição Variável (CV), Contribuição Definida (CD) e PGA. Os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação, para o segmento de Renda Fixa dos planos de Benefício Definido (BD), de Contribuição Variável (CV) e de Contribuição Definida (CD) são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. As restrições são:

a. Não são permitidas operações indexadas à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e à Taxa Básica Financeira (TBF);

b. Títulos privados e seus emissores devem estar em conformidade com a política de risco de crédito definida neste documento;

c. Só podem ser adquiridos papéis bancários e não bancários classificados como de baixo risco de crédito na data de sua aquisição, de acordo com os parâmetros de classificação estabelecidos nesta Política de Investimentos e Instruções Normativas.

3.2.2. Segmento de Renda Variável

O benchmark do segmento é IBrX – 100, buscando rentabilidade compatível com as metas vigentes para cada plano de Benefício Definido e com os Índices de Referência para cada plano de Contribuição Variável (CV) e Contribuição Definida (CD). Os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação, são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. Além das operações no mercado à vista, são realizadas operações de empréstimos de ações, de acordo com instrução normativa específica. As operações de derivativos permitidas referem-se, se realizadas, aos financiamentos e lançamentos de opções e à proteção de carteira (hedge).

As restrições para a gestão interna são:

a. Operações de venda de opções de compra a descoberto e venda de opções de venda envolvendo ações. No entanto, será permitida a venda de opções do Índice Bovespa à vista ou no futuro, em volume menor ou igual ao patrimônio da carteira de ações da Fundação com o objetivo específico de hedge.

b. É vedada a realização de operação de Day-trade.

3.2.3. Segmento de Investimentos Estruturados

A meta de rentabilidade é superar as Metas Atuariais dos planos de Benefício Definido e os Índices de Referência dos planos de Contribuição Variável (CV). Para os Fundos de Investimento em Participações (FIP), a comparação entre o retorno do investimento e a meta de rentabilidade será apurada no término dos respectivos períodos de desinvestimento, tendo em vista a peculiaridade desses fundos, que geralmente não apresentam evolução do valor de suas cotas durante o período de investimento. Os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. Estão vedados investimentos em novos FIP em 2019, excetuando os compromissos de aportes já firmados pela Ceres.

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A meta de rentabilidade estimada para o segmento é superar as Metas Atuariais dos planos de Benefício Definido (BD) e dos planos Saldados (SD) e os Índices de Referência dos planos de Contribuição Variável (CV). Os ativos e operações elegíveis, assim como seus limites de aplicação, são aqueles definidos na Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações.

Em função da Resolução CMN nº 4.661/18, serão iniciados estudos para analisar a adequação da carteira de imóveis à nova legislação, inclusive a possibilidade de criação de um FII exclusivo.

3.2.5. Segmento de Operações com Participantes

A meta de rentabilidade para o segmento é superar as Metas Atuariais dos planos de Benefício Definido (BD) e dos planos Saldados (SD) e os Índices de Referência dos planos de Contribuição Variável (CV) e Contribuição Definida (CD). A alocação será feita em estreita observância a Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. As taxas de juros, de administração e de seguro utilizadas na concessão de empréstimos aos participantes serão analisadas anualmente, de modo a compatibilizar os ditames daquela Resolução com os interesses dos participantes, assistidos e pensionistas. Essas alocações são regidas por normas internas específicas. Os financiamentos imobiliários continuam suspensos.

3.3. Diretrizes para a Gestão Terceirizada

São permitidos investimentos nos diferentes segmentos de aplicação através de fundos de investimentos, preservadas as restrições estabelecidas no item 3.2.3 do segmento de Investimentos Estruturados. A gestão dos recursos pode ser delegada a terceiros mediante a aquisição de cotas de fundos de investimentos, seja através dos fundos exclusivos geridos pela Ceres ou diretamente na carteira dos planos. Serão permitidas aplicações em investimentos no exterior em 2019, observando a estratégia de investimento de cada plano.

3.3.1. Fundos Exclusivos Discricionários

Na gestão desses fundos serão rigorosamente obedecidas as determinações da Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. Os ativos e operações elegíveis, seus limites e políticas serão definidos em regulamentos específicos. O processo de seleção dos gestores está estabelecido em instrução normativa específica e será analisado no Comitê de Investimentos e aprovado pela Diretoria Executiva.

3.3.2. Fundos Não-Exclusivos Discricionários

Na gestão destes fundos serão rigorosamente obedecidas as determinações da Resolução CMN nº 4.661/18 e suas atualizações. As restrições impostas para a gestão própria e gestão terceirizada via fundos exclusivos discricionários, apresentadas nesta Política de Investimentos não se aplicam a esses fundos, que serão analisados pelo GAPI e Comitê de Investimentos e aprovados pela Diretoria Executiva. A escolha dos fundos é baseada em critérios técnicos e objetivos, observando as orientações de instrução normativa específica. Para os Fundos de Investimentos Multimercados classificados no segmento de Investimentos Estruturados serão observados, exclusivamente, os limites e as regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

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17 3.4. Diretrizes Gerais

3.4.1. Operações com Derivativos

Operações com derivativos podem ser realizadas com a finalidade de promover proteção (hedge) em relação às posições detidas no mercado à vista de ativos integrantes das carteiras dos planos, desde que obedecidas as condições e os limites estabelecidos pela legislação, em especial a Resolução CMN Nº 4.661/18 e suas atualizações, e pela Instrução Normativa interna da Fundação. Outros limites e diretrizes podem ser impostos em regulamentos e mandatos específicos de fundos exclusivos e/ou carteiras administradas.

3.4.2. Operações com os Patrocinadores

Independentemente do tipo de gestão, própria ou terceirizada, e do segmento de aplicação, não há a intenção de que os planos administrados pela Ceres realizem operações em ativos financeiros ligados aos respectivos patrocinadores e/ou aos patrocinadores dos demais planos, bem como fornecedores, clientes e demais empresas ligadas a esses patrocinadores.

3.4.3. Responsabilidade ambiental, social e governança

Nas operações realizadas pelas carteiras próprias e pelos fundos de investimentos exclusivos, são observados os princípios de responsabilidade ambiental, social e de governança dos emissores de crédito privado e de ações. A responsabilidade ambiental diz respeito às questões relacionadas às políticas de proteção e preservação do meio ambiente e crescimento sustentável praticadas pelas empresas emissoras de ativos de crédito privado e de ações no mercado à vista da bolsa de valores. A responsabilidade social diz respeito às questões relacionadas às práticas adotadas pelas empresas que promovam o bem-estar social dos seus públicos interno e externo. A governança diz respeito às questões que identificam como as empresas são dirigidas e administradas e suas características quanto aos agentes envolvidos em suas operações, como acionistas, credores, clientes, conselhos, executivos e empregados, por exemplo.

4. Estrutura de Gestão dos Investimentos

A estrutura de gestão dos investimentos no segmento de renda fixa é constituída por oito fundos exclusivos, que podem possuir recursos de um plano ou um conjunto de planos, de acordo com os respectivos perfis de passivo atuarial. Essa estrutura está composta da seguinte forma:

o Um fundo exclusivo para alocar os recursos do plano Embrapa Básico, denominado Fundo de Investimento Multimercado BD1 - Cerrados Crédito Privado;

o Um fundo exclusivo para alocar os recursos dos planos Epagri Básico e Epagri Saldado, denominado Fundo de Investimento Multimercado BD4 - Mata Atlântica Crédito Privado; o Um fundo exclusivo para alocar, em conjunto, os recursos dos planos da EMATER-MG

Básico, EMATER-MG Saldado e Ceres Básico, denominado Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado; e

o Um fundo exclusivo para alocar os recursos dos planos EPAMIG Básico e EPAMIG Saldado denominado Fundo de Investimento Multimercado BD2 - Zona da Mata Crédito Privado.

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o Um fundo para as parcelas BD dos planos de Contribuição Variável (CV) da Embrapa, Epagri, EMATER-MG, EPAMIG, Ceres, CIDASC e EMATER-DF (somente com assistidos), denominado Fundo de Investimento Multimercado BD5Flex - Planalto Crédito Privado, conforme detalhado nas alocações de investimentos dos planos, no item 6; o Um fundo de investimento para as parcelas CV dos planos de Contribuição Variável (CV)

da Embrapa, Epagri, MG, EPAMIG, Ceres, DF, CIDASC e EMATER-DF (participantes ativos), e para os planos CD da ABDI e Família , incluíndo os recursos do PGA, denominado Fundo de Investimento Multimercado CD6Flex - Planalto Central Crédito Privado, conforme detalhado nas alocações de investimentos dos planos, no item 6.

As carteiras dos fundos são geridas de acordo com o perfil dos passivos dos planos detentores de suas cotas, tendo como parâmetros de alocação os estudos de macroalocação dos ativos. Os ativos indivisíveis e as frações não cindidas permanecerão na carteira do Eros e do Tranquilidade até os respectivos vencimentos, quando então serão resgatados pelos planos e aplicados nos demais fundos. Foi submetida à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc uma consulta formal, com o objetivo de acelerar o encerramento desses fundos, mediante a alteração do tipo de precificação dos ativos a vencimento, de forma a permitir a aquisição desses ativos por outro fundo exclusivo.

No Segmento de Renda Variável, os recursos dos planos são aplicados no fundo Agrociência, mantendo a segregação por cotas. A estratégia do Agrociência é superar o índice IBrX Índice Brasil (IBrX 100), que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA.

No segmento de Investimentos Estruturados, a segregação dos ativos é mensurada pelo número de cotas registradas na contabilidade dos planos, sendo as posições detidas pelos planos nos diversos fundos registrados diretamente na carteira própria. São vedados novos investimentos em FIP’s.

No Segmento de Imóveis, a segregação será mantida de forma virtual, contemplando a participação proporcional que os planos detêm nos imóveis para renda e participação em shoppings centers. No caso dos FII’s, as posições detidas pelos planos nos diversos fundos são registradas diretamente na carteira própria.

No segmento de Operações com Participantes, a segregação por planos é real, pois demonstra os saldos individualizados de cada plano referentes aos empréstimos simples e financiamentos imobiliários, registrados em seus balanços.

5. Macroalocação dos Investimentos em 2019

Em 2019 a estratégia de investimentos dos planos administrados será orientada para a adequação da composição dos ativos, observando a Alocação Objetivo para cada segmento de aplicação, decorrente dos estudos de macroalocação. Os percentuais de alocação de cada plano nos diferentes segmentos de aplicação variam em função de suas políticas e estratégias de investimentos.

Na formulação da política de investimentos de 2019, foram mantidos os estudos de macroalocação e adequação de ativos dos planos de benefícios administrados pela Ceres elaborados pela empresa Aditus Assessoria e Sistemas S.A., por ocasião da política de investimentos de 2018. No decorrer de 2019, os estudos deverão ser atualizados, em função da alteração de cenários econômico e político.

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Os estudos de macroalocação de ativos contemplam a aplicação de modelos matemáticos distintos, conforme as características dos planos, considerados os fluxos atuariais dos planos de benefícios e a definição de um cenário macroeconômico esperado, de forma a gerar as expectativas de retornos e riscos esperados para cada classe de ativos. Com base nos retornos projetados por classes de ativos, o modelo realiza a alocação intertemporal ótima dos ativos, considerando o pagamento dos fluxos de passivos.

A escolha do modelo matemático a ser aplicado depende da modalidade de cada plano – Benefício Definido (BD), Contribuição Variável (CV) ou Contribuição Definida (CD). Para planos BD e para a sub-massa BD dos planos CV, utiliza-se a metodologia em que se busca “casar”, da melhor maneira possível, uma carteira de títulos de renda fixa com as obrigações do passivo atuarial dos planos de benefícios. Em Planos do tipo Contribuição Definida (CD), utiliza-se um método para maximizar o retorno com um baixo nível de risco, ou um método que considere a minimização do risco de não atingimento de uma meta estipulada ou o não pagamento de benefícios, de modo a mitigar eventuais riscos. Para a sub-massa CD dos planos CV, aplica-se a metodologia dos planos CD.

O modelo de ALM adotado tem como principais objetivos a minimização do déficit e geração de fluxo de caixa para o pagamento das obrigações e a minimização da volatilidade da carteira de ativos gerada pelo estudo. O estudo é realizado para cada plano de benefício e, para sua elaboração, foram consideradas as características do ativo e do passivo desses planos, considerando as durations de cada plano e os fluxos de pagamentos das obrigações previdenciárias. O modelo de macroalocação estabelece uma composição ótima de ativos de forma a maximizar a razão de solvência, quando comparada ao fluxo do passivo. Posteriormente, os resultados dos estudos por plano serão agrupados de acordo com a nova estrutura de gestão, nos seis novos fundos de renda fixa exclusivos.

O método de otimização de carteira, empregado para o Plano CD e para a sub-massa CD dos planos CV tem como objetivo avaliar de forma estratégica os investimentos, visando a busca por eficiência na alocação dos recursos, para os quais não há fluxo atuarial. Nesse modelo é considerado um cenário econômico previsto para diferentes classes de ativos, juntamente com seu risco associado, para definir a alocação ótima dos recursos, dado o limite de risco desejado.

Os percentuais de alocação gerados pelo estudo e apresentados nesta Política de Investimentos servem como uma orientação para identificar expectativas dos retornos entre as classes dos ativos diante das expectativas de mercado. Em função do andamento dos estudos de ALM, os percentuais são considerados temporários e os limites de alocação podem sofrer alterações no decorrer dos estudos e, nesse caso, serão devidamente atualizados. Com a implementação dos novos seis fundos de renda fixa, será realizada a adequação das carteiras de ativos, considerando-se a estratégia de investimentos, a duração média do passivo (duration), o fluxo líquido do passivo atuarial e os resultados do estudo de ALM para cada plano.

6. Estratégias de Investimentos

As estratégias de investimentos estão apresentadas de forma segregada para o conjunto dos planos BD e para o conjunto dos planos CV e CD e contemplam as ações macro para cada segmento de aplicação. No entanto, ao serem aplicadas, observam as peculiaridades de cada plano, no que diz respeito ao perfil do passivo e aos estudos de macroalocação de ativos.

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Para os recursos do plano Família CD é adotada uma estratégia de gestão mais conservadora, em função do início recente de sua criação e de seu reduzido valor patrimonial. Por isso, não há intenções de alocar recursos desse plano, neste momento, nos segmentos de Renda Variável, Investimentos Estruturados, Investimentos Imobiliários e Investimentos no Exterior.

6.1 Estratégia de investimentos para os planos de Benefício Definido - BD

A estratégia de investimentos para os planos BD está apresentada por segmento de aplicação, da seguinte forma:

a. Renda Fixa (RF):

Analisar oportunidades em alocações nos ativos de crédito privado classificados como de baixo risco e nos títulos públicos federais. Diante de um cenário permanente de queda da taxa básica de juros e de uma melhora da atividade econômica, poderá ocorrer maior exposição ao crédito privado, em papéis de primeira linha e alocações em fundos de investimentos terceirizados. Uma reversão desse cenário, com elevação da taxa básica de juros e aumento dos riscos, poderá ocorrer maior direcionamento dos recursos para os títulos públicos federais.

b. Renda Variável (RV):

Planos Embrapa Básico, Ceres Básico, Epagri Saldado, EMATER-MG Saldado e EPAMIG Saldado: Manter o investimento no segmento, observando a Alocação Objetivo e os limites inferior e superior. Não estão descartadas alterações do percentual investido dentro dos limites, em função de mudanças no cenário, nem se descarta a possibilidade de investimentos em fundos terceirizados.

Planos Epagri Básico, EMATER-MG Básico e EPAMIG Básico: Sem aplicações em Renda Variável. As posições atuais em cotas de fundos de investimentos em ações fechados serão resgatadas, tendo em vista a alteração das características desses fundos para condomínios abertos em 2018. Essa medida visa eliminar o risco de mercado da Renda Variável, compatibilizando a composição da carteira do plano com o perfil de seus participantes, que se encontram na condição de assistidos.

c. Investimentos Estruturados (IE):

Não serão realizados novos investimentos neste segmento. Excetuam-se as aplicações em Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) e os termos de compromissos já assinados nos exercícios anteriores para os Fundos de Investimentos em Participação (FIP). As oportunidades de investimentos em companhias alvo que não apresentarem balanços auditados por empresas independentes não serão analisadas pela Ceres e, consequentemente, a manifestação do voto da Ceres será contrária ao investimento. A condição da existência de balanço auditado objetiva atender as melhores práticas de gestão na aplicação dos recursos dos planos administrados, em consonância aos critérios e preceitos dos manuais e códigos de ética elencados nesta Política de Investimentos, que visam zelar pelos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência.

d. Investimentos Imobiliários (II):

Oportunidades de investimentos em Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) podem ser analisadas mediante um processo seletivo de condomínio abertos ou ofertas de captação aos investidores, via mercado primário ou secundário. As aquisições de imóveis e terrenos são vedadas pela Resolução CMN 4.661/18. Os imóveis que integram a carteira própria

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deverão ser alienados ou transferidos para um Fundo de Investimento Imobiliário, em até 12 anos.

e. Investimentos no Exterior:

Embora não exista intenção prévia para aplicações no segmento, a aquisição de cotas de fundos de investimento no exterior não está descartada na estratégia de gestão dos recursos para 2019. Para os planos Epagri Básico, EMATER-MG Básico e EPAMIG Básico não há intenção de investimentos no segmento. Os planos podem apresentar, indiretamente, exposição em ativos no exterior, tendo em vista composição de carteira dos Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) investidos, classificados no segmento de Investimentos Estruturados.

f. Operações com Participantes (OP):

Serão realizados investimentos em consonância com Instrução Normativa referente ao segmento, visando atender a demanda dos participantes, assistidos e pensionistas.

6.2 Estratégia de investimentos para os planos de Contribuição Variável - CV e de Contribuição Definida - CD

A estratégia de investimentos para os planos CV e CD está apresentada por segmento de aplicação, da seguinte forma:

a. Renda Fixa (RF):

Analisar oportunidades em alocações nos ativos de crédito privado classificados como de baixo risco e nos títulos públicos federais. Diante de um cenário permanente de queda da taxa básica de juros e de uma melhora da atividade econômica, poderá ocorrer maior exposição ao crédito privado, em papéis de primeira linha e investimentos em fundos de investimentos terceirizados. Uma reversão desse cenário, com elevação da taxa básica de juros e aumento dos riscos, poderá ocorrer maior direcionamento dos recursos para os títulos públicos federais.

b. Renda Variável (RV):

Manter o investimento no segmento, observando a Alocação Objetivo e os limites inferior e superior. Não estão descartadas alterações do percentual investido dentro dos limites, em função de mudanças no cenário, nem se descarta a possibilidade de investimentos em fundos terceirizados.

c. Investimentos Estruturados (IE):

Não há a intenção de novos investimentos neste segmento. Excetuam-se as aplicações em Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) e os termos de compromissos já assinados nos exercícios anteriores para os Fundos de Investimentos em Participação (FIP). As oportunidades de investimentos em companhias alvo que não apresentarem balanços auditados por empresas independentes não serão analisadas pela Ceres e, consequentemente, a manifestação do voto da Ceres será contrária ao investimento. A condição da existência de balanço auditado objetiva atender as melhores práticas de gestão na aplicação dos recursos dos planos administrados, em consonância aos critérios e preceitos dos manuais e códigos de ética elencados nesta Política de Investimentos, que visam zelar pelos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. d. Investimentos Imobiliários (II):

Oportunidades de investimentos em Fundos de Investimentos Imobiliários podem ser analisadas mediante um processo seletivo de condomínio abertos ou ofertas de captação

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aos investidores, via mercado primário ou secundário. As aquisições de imóveis e terrenos são vedadas pela Resolução CMN 4.661/18.

e. Investimentos no Exterior:

A aquisição de cotas de fundos de investimento no exterior vai depender de uma análise criteriosa dessa estratégia no decorrer de 2018. Os planos CV e CD podem apresentar exposição em investimentos no exterior, tendo em vista a aquisição de cotas de Fundos de Investimentos Multimercados (FIM) classificados no segmento de Investimentos Estruturados.

f. Operações com Participantes (OP):

Serão realizados investimentos em consonância com Instrução Normativa referente ao segmento, visando atender a demanda dos participantes, assistidos e pensionistas.

6.3 Alocações de investimentos no Plano Embrapa Básico

Na Renda Fixa, cerca de 96% dos recursos desse plano estão alocados no Fundo de Investimento Multimercado BD1 - Cerrados Crédito Privado, veículo utilizado para a macroalocação dos ativos de renda fixa. Após o processo de segregação dos ativos de renda fixa, a carteira do Fundo de Investimento Multimercado BD1 - Cerrados Crédito Privado será gradativamente ajustada a uma melhor composição de ativos, de forma a estabelecer uma maior aderência ao passivo do plano. O restante, referente aos ativos indivisíveis e às frações geradas no processo de segregação, permanecem temporariamente nos fundos Eros e Tranquilidade. A expectativa de rentabilidade para cada segmento de aplicação e para os investimentos totais do plano está apresentada no Anexo 3 e macroalocação está apresentada no Anexo 4.

6.4 Alocações de investimentos no Plano Epagri Básico

Na Renda Fixa, cerca de 99% dos recursos do plano estão alocados no Fundo de Investimento Multimercado BD4 – Mata Atlântica Crédito Privado, veículo utilizado para a macroalocação dos ativos de renda fixa. Após o processo de segregação dos ativos de renda fixa, a carteira do Fundo de Investimento Multimercado BD4 – Mata Atlântica Crédito Privado será gradativamente ajustada a uma melhor composição de ativos, de forma a estabelecer uma maior aderência ao passivo do plano. O restante, referente aos ativos indivisíveis e às frações geradas no processo de segregação, permanecem temporariamente no fundo Tranquilidade. A expectativa de rentabilidade para cada segmento de aplicação e para os investimentos totais do plano está apresentada no Anexo 3 e macroalocação está apresentada no Anexo 4.

6.5 Alocações de investimentos no Plano Emater Básico

Na Renda Fixa, cerca de 99% dos recursos do plano estão alocados no Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado, veículo utilizado para a macroalocação dos ativos de renda fixa. Após o processo de segregação dos ativos de renda fixa, a carteira do Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado será gradativamente ajustada a uma melhor composição de ativos, de forma a estabelecer uma maior aderência ao passivo do plano. O restante, referente aos ativos indivisíveis e às frações geradas no processo de segregação, permanecem temporariamente no fundo Tranquilidade. A expectativa de rentabilidade para cada segmento de aplicação e

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para os investimentos totais do plano está apresentada no Anexo 3 e macroalocação está apresentada no Anexo 4.

6.6 Alocações de investimentos no Plano Epamig Básico

Na Renda Fixa, cerca de 98% dos recursos do plano estão alocados no Fundo de Investimento Multimercado BD2 - Zona da Mata Crédito Privado, veículo utilizado para a macroalocação dos ativos de renda fixa. Após o processo de segregação dos ativos de renda fixa, a carteira do Fundo de Investimento Multimercado BD2 - Zona da Mata Crédito Privado será gradativamente ajustada a uma melhor composição de ativos, de forma a estabelecer uma maior aderência ao passivo do plano. O restante, referente aos ativos indivisíveis e às frações geradas no processo de segregação, permanecem temporariamente no fundo Tranquilidade. A expectativa de rentabilidade para cada segmento de aplicação e para os investimentos totais do plano está apresentada no Anexo 3 e macroalocação está apresentada no Anexo 4.

6.7 Alocações de investimentos no Plano Ceres Básico

Na Renda Fixa, cerca de 96% dos recursos do plano estão alocados no Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado, veículo utilizado para a macroalocação dos ativos de renda fixa. Após o processo de segregação dos ativos de renda fixa, a carteira do Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado será gradativamente ajustada a uma melhor composição de ativos, de forma a estabelecer uma maior aderência ao passivo do plano. O restante, referente aos ativos indivisíveis e às frações geradas no processo de segregação, permanecem temporariamente nos fundos Eros e Tranquilidade. A expectativa de rentabilidade para cada segmento de aplicação e para os investimentos totais do plano está apresentada no Anexo 3 e macroalocação está apresentada no Anexo 4.

6.8 Alocações de investimentos no Plano Epagri Saldado

Na Renda Fixa, cerca de 99% dos recursos do plano estão alocados no Fundo de Investimento Multimercado BD4 – Mata Atlântica Crédito Privado, veículo utilizado para a macroalocação dos ativos de renda fixa. Após o processo de segregação dos ativos de renda fixa, a carteira do Fundo de Investimento Multimercado BD4 – Mata Atlântica Crédito Privado será gradativamente ajustada a uma melhor composição de ativos, de forma a estabelecer uma maior aderência ao passivo do plano. O restante, referente aos ativos indivisíveis e às frações geradas no processo de segregação, permanecem temporariamente nos fundos Eros e Tranquilidade. A expectativa de rentabilidade para cada segmento de aplicação e para os investimentos totais do plano está apresentada no Anexo 3 e macroalocação está apresentada no Anexo 4.

6.9 Alocações de investimentos no Plano Emater Saldado

Na Renda Fixa, cerca de 98% dos recursos do plano estão alocados no Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado, veículo utilizado para a macroalocação dos ativos de renda fixa. Após o processo de segregação dos ativos de renda fixa, a carteira do Fundo de Investimento Multimercado BD3 - Serra da Canastra Crédito Privado será gradativamente ajustada a uma melhor composição de ativos, de forma

Referências

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