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Gestão Gestão Risco

No documento Março Análise Gerencial da Operação (páginas 38-44)

Gest

Risco de Mercado

Banco Itaú Holding Financeira S.A.

A gestão de riscos é considerada pelo Itaú como instrumento essencial para a otimização do uso do capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação Risco x Retorno para seus acionistas.

Neste trimestre incorporamos o fator de risco IGPM que contempla ativos e passivos das entidades de previdência complementar de acordo com as regras da SUSEP (Circ. 272).

O VaR global do Banco Itaú Holding Financeira apresenta significativa diversificação dos riscos das unidades de negócios, o que permite ao conglomerado manter uma exposição total ao risco de mercado muito reduzida quando comparada ao seu capital.

R$ Milhões

VaR(*) do Gap Estrutural - Banco Itaú

Neste trimestre, a utilização do limite de VaR Stress na Mesa Carteira Própria do Itaú foi em média de 19,1% (R$ 27,5 milhões), sendo que no dia 31 de março de 2005 este percentual era de 29,8% (R$ 43 milhões). Neste período as principais operações foram nos mercados Prefixado, Cupom Cambial, Variação Cambial e Dívida Soberana .

A carteira de ativos das agências de Grand Cayman, New York e Itaú Bank apresentou elevação no risco global Overseas devido ao aumento da volatilidade do mercado secundário de títulos negociados no exterior, associado à oscilação do Risco Brasil.

Banco Itaú BBA

O primeiro trimestre de 2005 foi marcado pela diversidade de comportamento das principais variáveis financeiras. Neste ambiente, a Tesouraria do Itaú BBA explorou o efeito de diversificação de suas carteiras, garantindo a manutenção do perfil de risco de mercado apresentado em períodos anteriores.

Esta similaridade é evidenciada pela proximidade dos valores de VaR Médio e Mínimo do período em relação ao período imediatamente anterior, conforme quadro. As incertezas do mercado no período estão refletidas no discreto incremento nominal do VaR Máximo no trimestre. O VaR do Itaú BBA mantém-se em nível inexpressivo em relação ao seu patrimônio.

US$ Milhões

VaR(*) do Overseas

R$ Milhões

VaR(*) do Banco Itaú Holding Financeira S.A.

Banco Itaú

O VaR Global do Gap Estrutural apresentou um aumento devido, principalmente, ao aumento da volatilidade da variação cambial, compensado em parte pela redução do risco da carteira prefixada.

Entretanto, observamos que os níveis de VaR Global permanecem pouco relevantes quando comparados ao patrimônio da instituição.

R$ Milhões

VaR(*) do Banco Itaú BBA Fator de Risco Pré 14,7 18,3

Fator de Risco TR 13,5 15,6

Fator de Risco IGPM 34,2 31,5 Fator de Risco Cupom Cambial 10,9 8,6 Fator de Risco Variação Cambial (**) 51,6 34,0 Fator de Risco Soberano 15,0 15,5 Fator de Risco Renda Variável 18,1 17,5 Fator de Risco Libor 0,2 0,2 Banco Itaú Europa 0,9 0,6 Banco Itaú Buen Ayre 0,2 0,2 Efeito de Diversificação (84,6) (88,5)

Fator de Risco Pré 7,5 17,7 Fator de Risco TR 13,5 15,6 Fator de Risco IGPM 34,8 30,9 Fator de Risco Cupom Cambial 7,8 7,4 Fator de Risco Variação Cambial (**) 57,2 32,3 Fator de Risco Renda Variável 17,5 12,3 Efeito de Diversificação (63,5) (69,7)

Fator de Risco Soberano 7,8 5,3 Fator de Risco Libor 0,1 0,1 Efeito de Diversificação (0,1) (0,6) VaR Global Máximo no Trimestre

VaR Global Médio no Trimestre VaR Global Mínimo no Trimestre

Fator de Risco Pré 10,8 2,6 Fator de Risco Cupom Cambial 0,7 1,7 Fator de Risco Variação Cambial 19,5 16,0 Fator de Risco Renda Variável 0,8 3,2 Fator de Risco Soberano 4,2 4,5 Efeito de Diversificação (9,7) (8,8) VaR Global Máximo no Trimestre

VaR Global Médio no Trimestre VaR Global Mínimo no Trimestre A gestão de risco de mercado do Itaú utiliza os

conceitos de valor em risco (VaR, do inglês Value at Risk), de cenários de estresse e de limites de perda (stop loss).

(*) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança.

(**) Considerando os ajustes fiscais, o VaR da Variação Cambial é de R$ 11,9 milhões e o Global passa a ser de R$ 41,4 milhões em 31/03/05 e de R$ 15, 6 milhões e de R$ 40,7 milhões, respectivamente, em 31/12/04.

(**) Considerando os ajustes fiscais, o VaR da Variação Cambial é de R$ 2,6 milhões e o Global passa a ser de R$ 39,7 milhões em 31/03/05 e de R$ 14,4 milhões e de R$ 39,0 milhões, respectivamente, em 31/12/04.

Recursos destinados aos agentes econômicos

R$ Milhões

Títulos e Valores Mobiliários Privados e Carteira de Crédito

Euro Bond’s e Assemelhados 3.734 552 194 51 41 4.573 Certificados de Dep. Bancário 3.344 154 1 10 1 3.510 Debêntures 273 538 254 51 3 1.119 Ações de Companhias Abertas 122 333 128 5 0 589 Notas Promissórias 194 353 277 133 - 957 Outros 196 255 438 24 0 913

Operações de Crédito(*) 9.121 13.69326.575 2.256 5.367 57.012 Em 31 de março de 2005, o saldo total de recursos

voltados ao financiamento dos diversos agentes econômicos atingiu R$ 68.646 milhões, correspondendo a uma elevação de R$ 3.225 milhões quando comparado ao saldo do quarto trimestre de 2004.

(*) Inclui avais e fianças

Evolução da Carteira de Títulos e Valores Mobiliários

R$ Milhões Títulos e Valores Mobiliários

O saldo da carteira de títulos e valores mobiliários do Itaú apresentou um aumento de 2,0% em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 29.750 milhões em 31 de março de 2005. Neste trimestre aumentou a participação relativa dos instrumentos financeiros derivativos no total da carteira, passando de 6,7% no quarto trimestre de 2004 para 10,0% no primeiro trimestre de 2005. A participação dos títulos públicos no total da carteira atingiu 27,2%, o que equivale a uma redução ante a participação de 29,3% verificada no trimestre anterior.

O Itaú continua a dar uma importante contribuição para o atual ciclo de crescimento do país por meio da

aquisição de papéis de empresas brasileiras. Assim, em 31 de março de 2005 os títulos privados correspondiam a 39,1% do saldo total da carteira.

Mais uma vez, o saldo de cotas de fundos PGBL/VGBL aumentou, atingindo R$ 7.436 milhões, o que equivale a um crescimento de 7,5% em relação ao último trimestre de 2004. Lembramos que a carteira de títulos dos planos PGBL/VGBL é de propriedade dos clientes, tendo como contrapartida a rubrica Provisões Técnicas de Previdência no passivo.

Títulos Públicos - Brasil 7.218 24,3% 7.486 25,7% 12.939 44,9% -3,6% -44,2% Títulos Públicos - Outros Países 852 2,9% 1.065 3,7% 902 3,1% -20,0% -5,6% Total de Títulos Públicos 8.070 27,1% 8.551 29,3% 13.841 48,1% -5,6% -41,7%

Títulos Privados 11.660 39,2% 12.145 41,6% 9.526 33,1% -4,0% 22,4%

Cotas de Fundos PGBL/VGBL 7.436 25,0% 6.918 23,7% 4.716 16,4% 7,5% 57,7% Instrumentos Financeiros Derivativos 2.984 10,0% 1.962 6,7% 1.263 4,4% 52,1% 136,2% Provisão Adicional (400) -1,3% (400) -1,4% (545) -1,9% 0,0% -26,6%

5.6548.022 16.890 50.980 57.012 47.407 38.659 10.818 23.674 29.615 14.058 3.958 7.090 11.572 6.328 38.419 53.275 44.581 6.366 11.798 4.634 7.353 9.057 34.282 27.253 19.596 16.916 12.206 45.414 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 * Risco de Crédito Operações de Crédito

A forte demanda por crédito e ações específicas voltadas à disponibilidade e concessão de crédito em determinados segmentos têm permitido ao Itaú expandir sua carteira de empréstimos e financiamentos de maneira notável. Em 31 de março de 2005, a carteira de crédito somou R$ 57.012 milhões, considerando os avais e fianças, o que equivale a um crescimento de 7,0% em relação ao saldo do trimestre anterior, onde se destaca o aumento do crédito ao consumidor. Neste trimestre, o Banco manteve sua política de crédito, a qual valoriza a qualidade da carteira e a busca da melhor relação entre risco e retorno das operações.

No final de março, o volume de crédito atrelado à moeda estrangeira correspondia a 20,5% do total da carteira. A participação de clientes com classificação de risco entre os níveis "AA" e "B", considerados de melhor qualidade,

manteve-se estável em relação a dezembro de 2004, representando 86,6% da carteira total O risco encontra- se pulverizado entre os diversos ramos de atividade, de forma que nenhum deles concentra mais que 5,2% do risco total. No trimestre, os crescimentos mais significativos ocorreram no segmento de Serviços Outros, com variação de R$ 312 milhões, Veículos Leves e Pesados, com aumento de R$ 252 milhões, Comunicação TV, com elevação de R$ 238 milhões, e Comércio Varejista, com crescimento de R$ 232 milhões.

Os 100 maiores devedores representavam 28,0% do total da carteira, o que corresponde a uma evolução positiva em relação à participação de 28,9% em dezembro de 2004, associada fundamentalmente à mudança do mix da carteira.

(*) Em 31 de Março de 2005.

(**) Em moeda constante de 31 de dezembro de 1995 até esta data; após, em valores nominais.

(1) Operações de Crédito: Empréstimos, Leasing, Outros Créditos e Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio. (2) Garantias: Contemplam Fianças, Avais e Outras.

Operações de Crédito R$ Milhões(**)

Operações de Crédito (1)

Evolução da Carteira de Crédito Consolidada por Tipo de Cliente e por Moeda

(*) Inclui operações de grandes empresas contabilizadas no Banco Itaú.

R$ Milhões Cartão de Crédito 5.009 5.116 2.959 (107) -2,1% 2.050 69,3% Crédito Pessoal 8.343 6.845 5.071 1.499 21,9% 3.272 64,5% Veículos 7.270 6.196 4.665 1.074 17,3% 2.605 55,8% Grandes Empresas 12.630 11.614 11.385 1.016 8,7% 1.245 10,9% Itaú BBA 12.303 11.407 10.270 896 7,9% 2.033 19,8% Itaú (*) 326 207 1.115 120 58,0% (789) -70,7% Micro/ Pequenas e Médias Empresas 7.735 7.419 4.854 316 4,3% 2.881 59,4%

Crédito Rural 2.474 2.640 1.735 (165) -6,3% 739 42,6% Crédito Imobiliário 1.872 1.893 1.988 (21) -1,1% (116) -5,8% Cartão de Crédito 25 34 - (10) -28,0% 25 - Crédito Pessoal 123 82 75 42 50,8% 49 65,1% Veículos - - - - Grandes Empresas 10.224 10.282 11.220 (58) -0,6% (996) -8,9% Itaú BBA 8.358 8.677 9.792 (319) -3,7% (1.434) -14,6% Itaú (*) 1.866 1.605 1.428 261 16,3% 438 30,7% Micro/ Pequenas e Médias Empresas 1.302 1.152 796 150 13,0% 506 63,6%

Crédito Rural - - - - Crédito Imobiliário 5 4 9 1 29,9% (4) -44,2% Cartão de Crédito 5.033 5.150 2.959 (117) -2,3% 2.075 70,1% Crédito Pessoal 8.467 6.926 5.146 1.540 22,2% 3.321 64,5% Veículos 7.270 6.196 4.665 1.074 17,3% 2.605 55,8% Grandes Empresas 22.854 21.896 22.605 958 4,4% 249 1,1% Itaú BBA 20.661 20.084 20.062 577 2,9% 599 3,0% Itaú (*) 2.193 1.812 2.544 381 21,0% (351) -13,8% Micro/ Pequenas e Médias Empresas 9.037 8.571 5.650 466 5,4% 3.387 60,0%

Crédito Rural 2.474 2.640 1.735 (165) -6,3% 739 42,6% Crédito Imobiliário 1.877 1.897 1.997 (20) -1,0% (120) -6,0%

Maturidade da Carteira de Crédito por Fator de Risco Pré - Fixado 4,3% 42,3% 12,8% 14,6% 15,8% 10,1% 100,0% Pós - Fixado 1,0% 18,9% 10,2% 13,8% 18,2% 38,0% 100,0% Índices de Preços 0,9% 6,8% 11,7% 3,9% 4,6% 72,1% 100,0% Outros 3,2% 56,0% 8,5% 6,9% 8,7% 16,6% 100,0% Pessoa AA - C 18.256 153 0,8% 7,2% 16.488 139 0,8% 6,8% 11.504 106 0,9% 5,0% Física D - H 4.393 1.466 33,4% 68,5% 3.693 1.345 36,4% 65,5% 3.493 1.264 36,2% 60,1% Pessoa AA - C 27.397 165 0,6% 7,7% 26.264 163 0,6% 7,9% 22.771 144 0,6% 6,9% Jurídica D - H 933 354 37,9% 16,6% 963 407 42,3% 19,8% 1.103 589 53,4% 28,0% PDD Excedente 1.150 2,3% 1.000 2,1% 1.000 2,6% Índices de Risco de Crédito da Carteira de Empréstimos

R$ Milhões

Risco Operacional

Os riscos operacionais do Itaú são analisados sob duas perspectivas: gestão e controle. A gestão dos riscos operacionais preocupa-se com a atuação sobre as causas dos riscos, por meio do mapeamento de processos, identificação de ameaças, elaboração de planos de ação, definição de políticas e procedimentos, racionalização e melhoria de processos e elaboração e monitoramento de indicadores de auto-avaliação.

O controle dos riscos operacionais se dá pela identificação de eventos de risco operacional, padronização de informações, modelagem quantitativa, análise estatística e mensuração das perdas, bem como pela constituição de provisões para perdas esperadas e alocação de capital para perdas inesperadas.

Depósitos

O total dos depósitos atingiu R$ 44.025 milhões em 31 de março de 2005, com um crescimento de 4,8% no trimestre. Mais uma vez, destaca-se o aumento R$ 2.248

R$ Milhões Saldo de Depósitos Depósitos à vista 10.669 24,2% 11.156 26,5% 8.798 25,4% -4,4% 21,3% Depósitos de Poupança 19.024 43,2% 19.197 45,7% 17.530 50,7% -0,9% 8,5% Depósitos Interfinanceiros 1.055 2,4% 647 1,5% 451 1,3% 63,1% 134,3% Depósitos a Prazo 13.277 30,2% 11.029 26,2% 7.828 22,6% 20,4% 69,6% Risco de Liquidez

No primeiro trimestre de 2005 foram mantidos níveis adequados de liquidez no Brasil e no exterior, em função das bases sólidas e diversificadas de captação, seja no

mercado interbancário, seja junto a clientes, e do redimensionamento da carteira de títulos ocorrida no período.

milhões de captação de depósitos a prazo. A ampla base de depósitos do Itaú vem garantindo o funding para o crescimento consistente das operações.

Exterior

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