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Março Análise Gerencial da Operação

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Academic year: 2021

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Análise Gerencial da Operação

e

(2)

Sumário Executivo 3

Análise do Resultado Consolidado 11

- Margem Financeira 12

- Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa 13

- Receitas de Prestação de Serviços 15

- Despesas não Decorrentes de Juros 16

- Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS 19

Demonstrações Contábeis Pro Forma 21

Demonstrações Contábeis por Segmentos 24

Itaubanco - Banking 26

Cartões de Crédito - Correntistas 27

Seguros, Previdência e Capitalização 28

Gestão de Fundos e Carteiras Administradas 32

Itaú BBA 33

Itaucred 34

Balanço por Moedas 37

Gestão de Risco 39

Negócios no Exterior 45

Estrutura Acionária 48

Desempenho no Mercado de Ações 50

Parecer dos Auditores 51

Destacamos que os dados pro forma relativos a períodos anteriores apresentados neste relatório foram recalculados devido à mudança dos critérios de segmento.

Os efeitos da variação cambial sobre os investimentos no exterior estão distribuídos nas linhas da Demonstração do Resultado, conforme a natureza das contas patrimoniais correspondentes.

As tabelas deste relatório apresentam os números em milhões. No entanto, as variações e totalizações foram calculadas utilizando números em unidades.

Expectativas futuras decorrentes da leitura desta análise devem considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora do controle das empresas do conglomerado (mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos e preços e mudanças na legislação tributária).

Destacamos que os dados relativos aos períodos anteriores apresentados neste relatório foram reclassificados para fins de comparabilidade, sem causar impacto no lucro líquido.

(3)

(1) Lote de Mil Ações em Mar/04, pois no 4º trimestre de 2004 foi realizado grupamento de ações. (2) Em milhões em Mar/04, pois no 4º trimestre de 2004 foi realizado grupamento de ações. (3) JCP - Juros sobre o Capital Próprio. Valor bruto.

(4) Não considerando os itens eventuais no quarto trimestre de 2004.

(5) Não inclui o Credicard Banco e a FIC, que ao final de Mar/05 possuíam 419 e 811 funcionários respectivamente, onde o Itaú detém 50% de participação.

Highlights R$ Milhões (exceto onde indicado)

Lucro Líquido da Controladora 1.141 1.030 876

Margem Financeira 3.061 3.624 2.373

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 2.468 3.358 2.171

Receita de Serviços 1.794 1.799 1.405

Lucro Líquido Consolidado por Ação (1) 10,04 9,10 7,68

Número de Ações em Circulação - em Milhares (2) 113.677 113.271 114.087

Valor Patrimonial por Ação (1) 128,69 123,34 109,38

Dividendos / JCP (3) ( R$ Milhões ) 346 514 239

Dividendos / JCP (3) por Ação (1) 3,04 4,54 2,09

Market Capitalization ( R$ Milhões ) 51.838 44.092 31.227

Market Capitalization ( US$ Milhões ) 19.443 16.611 10.736

ROE Anualizado 35,1% 32,9% 31,2%

ROA Anualizado 3,2% 3,2% 2,8%

Índice de Solvabilidade 18,3% 20,6% 19,8%

Taxa Anualizada da Margem Financeira (4) 13,2% 13,6% 11,9%

Índice de Cobertura PDD / Nonperforming Loans 221% 220% 202%

Índice de Eficiência 49,4% 45,9% 58,0%

Ativos Totais 146.403 130.339 126.979

Operações de Crédito 50.980 47.407 38.871

Fianças, Avais e Garantias 6.032 5.868 5.885

Operações de Crédito + Fianças, Avais e Garantias 57.012 53.275 44.756

Títulos e Valores Mobiliários + Dep. Interfinanceiros 38.967 37.900 37.505

Depósitos Totais 44.025 42.030 34.606

Patrimônio Líquido da Controladora 14.629 13.971 12.478

Recursos Administrados 105.197 99.753 87.060

Número de Funcionários do Conglomerado (5) 44.992 45.316 42.058

Número de Clientes Ativos ( Milhões ) 11,9 11,8 11,7

Número de Agências ( Unidades ) 2.284 2.282 2.324

Número de PAB's ( Unidades ) 792 791 822

Número de Caixas Eletrônicos ( Unidades ) 21.346 21.150 20.133

Asset Management (*) 13,9% Financiamento de Veículos (*) 17,0% Recolhimento de CPMF 13,2% Cartões de Crédito (*) 20,7% Depósitos 7,9% Prêmios de Seguros 12,4% Leasing 27,3% Previdência Privada 9,9%

Principais market shares em Dez/04

(*) Referentes a Março/2005.

(4)

1.675 1.794 1.212 1.244 1.323 1.343 1.405 1.454 1.508 124 1ºt.03 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05

O Banco Itaú Holding obteve um lucro líquido consolidado de R$ 1.141 milhões no primeiro trimestre de 2005, o que corresponde a um retorno anualizado de 35,1% sobre o saldo de R$ 14.629 milhões do patrimônio líquido da controladora. Nos últimos trimestres, o crescimento das operações de crédito tem tornado o resultado operacional do conglomerado cada vez mais robusto, consistente e sustentável. A relevância dessas operações para o resultado consolidado vem aumentando significativamente, garantindo a expansão da margem financeira. Além disso, o resultado deste trimestre sofreu o impacto de R$ 200 milhões (R$ 182 milhões líquidos dos efeitos fiscais) da amortização integral do ágio decorrente da associação entre o Itaú e as Lojas Americanas - LASA, bem como de um reforço de provisões excedentes sobre créditos de liquidação duvidosa de R$150 milhões. Lucro Líquido e Retorno sobre o

Patrimônio Líquido

ROE (%)

Lucro Líquido (R$ Milhões)

714 776 1.141 1.030 920 949 876 854 807 31,8 32,1 31,3 32,0 31,2 33,1 30,3 32,9 35,1 1ºt.03 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05 R$ Milhões Receita de Serviços Margem Financeira 2.673 2.457 2.373 2.698 2.708 2.500 2.955 3.061 3.012 612 1ºt.03 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05 R$ Milhões Índice de Eficiência (%)

Conforme comentamos no trimestre anterior, aquele período teve a sua margem financeira influenciada em R$ 612 milhões por itens eventuais. Neste trimestre não observamos efeitos eventuais, portanto, faremos nossa análise comparando a margem financeira daquele período (sem os efeitos eventuais) com a deste período. No primeiro trimestre de 2005 deparamos com um incremento de R$ 49 milhões da margem financeira em relação ao período anterior, e isto foi gerado principalmente pela ampliação do volume de crédito que contribuiu com um acréscimo de R$ 155 milhões. Por outro lado, a margem financeira foi reduzida em R$ 106 milhões pelo resultado de tesouraria e gerenciamento de gaps. É importante destacar que a gestão dos efeitos da exposição cambial (investimentos no exterior), e seu respectivo hedge, é realizada após os efeitos fiscais.

As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 1.794 milhões, apresentando uma redução de R$ 5 milhões em relação ao trimestre anterior. As aquisições da Orbitall e da Credicard no quarto trimestre de 2004 causaram um significativo impacto nas receitas com serviços de Cartões de Crédito no primeiro trimestre de 2005. Do mesmo modo, o aumento do volume de transações e o reajuste das tarifas em dezembro de 2004 ocasionaram o crescimento das Receitas de Conta Corrente. Além disso, tivemos a elevação das Receitas com Operações de Crédito, em função do aumento do volume de operações de crediário e de financiamento de veículos. Por fim, o aumento de 5,5% no volume de recursos administrados fez crescer as receitas com administração de fundos. Lembramos ainda, que no quarto trimestre de 2004 tivemos o reconhecimento de R$ 124 milhões de receita de serviços de arrecadação prestados ao INSS, de caráter eventual, voltando à normalidade no primeiro trimestre de 2005.

As despesas não decorrentes de juros do primeiro trimestre de 2005 totalizaram R$ 2.381 milhões, o que corresponde a uma redução de R$ 99 milhões em relação ao trimestre anterior. Esta queda está associada a uma redução das despesas relacionadas com marketing (sazonais), a introdução de prática contábil que passa a depreciar integralmente bens de valores residuais abaixo de R$ 3.000,00 (em 2004 foi adotada somente no quarto trimestre), e a redução das despesas com a constituição de provisões operacionais para passivos contingentes. A eficiência do controle de custos do Itaú ganha relevância quando desconsideramos o impacto vinculado às novas iniciativas estratégicas da instituição. Assim procedendo, a despesa não decorrente de juros deste trimestre atinge R$ 1.947 milhões, o que equivale a praticamente o mesmo montante do primeiro trimestre do ano anterior. Como reflexo do foco estratégico no controle de custos, o Índice de Eficiência atingiu 49,4% no primeiro trimestre de 2005. As novas iniciativas do Itaú em direção ao segmento de crédito ao consumidor devem gerar, em conseqüência, uma expansão dos custos. No entanto, acreditamos que em termos reais, considerando as mesmas bases, conseguiremos manter os custos em um nível adequado, de tal forma a permitir a continuidade da evolução positiva do índice de eficiência.

Efeito de itens eventuais Efeito de itens eventuais

3.624 1.799 50,9% 1º t./04 2º t./04 3º t./04 4º t./04 1º t./05 49,4% 45,9% 52,5% 55,8% 58,0% 1º t./04 2º t./04 3º t./04 4º t./04 1º t./05 1ºt.04 2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05

Despesas não Decorrentes de Juros

R$ Milhões

Orbitall Itaucred

Índice de Eficiência Total - Desconsiderando itens eventuais(*) Índice de Eficiência Total (*)

(5)

8,5 8,9 5,6 8,3 5,6 6,0 6,5 7,3 7,3 2,9 2,9 3,2 4,2 4,7 4,7 4,1 4,0 3,5 0,8 2,0 2,4 0,9 2,5 1,5 1,8 2,2 1,9

mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05

15,2 13,4 12,5 12,2 12,1 13,7 12,8 11,6 11,7 31,2 31,2 30,2 32,3 32,7 35,0 38,3 41,7 45,3 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05

Neste trimestre, o Itaú continuou avançando na exploração de negócios voltados ao financiamento ao consumo, seja por meio da expansão do crédito direto ao consumidor, financiamento de veículos ou crédito consignado. O saldo total da carteira de crédito, incluindo avais e fianças, apresentou um crescimento robusto de 7,0% no período. As operações voltadas para os clientes Pessoa Física destacaram-se com um crescimento de 13,7%, somando R$ 20.770 milhões no final do primeiro trimestre de 2005. Em particular, o saldo das operações de crédito pessoal cresceu de maneira notável, com um aumento de 22,2% em relação ao trimestre anterior. Outra carteira que apresentou um desempenho expressivo foi a de Veículos, com aumento de 17,3% no trimestre. Em relação às operações de clientes Pessoa Jurídica tivemos um aumento de 4,7% no trimestre, sendo que a carteira de crédito das micro, pequenas e médias empresas registrou um aumento de 5,4% em relação ao trimestre anterior. Da mesma forma, observou-se um acréscimo de 4,4% no saldo das operações de grandes empresas em relação a dezembro de 2004.

O índice de nonperforming loans atingiu 2,9% e manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, ainda refletindo basicamente as condições de mercado observadas nos últimos meses e, em menor escala, o impacto de baixas contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa. No entanto, não esperamos que este índice permaneça em níveis baixos, em razão da estratégia definida pelo Itaú que busca direcionar recursos para operações com maiores margens, determinando a mudança do mix da carteira de crédito e assumindo necessariamente maiores riscos em operações mais suscetíveis à deterioração do mercado. Neste instante, observamos que alguns indicadores mostram que no futuro, provavelmente, iremos crescer provisões.

Primeiro Trimestre de 2005

Lucro/(Prejuizo) não Realizado no Resultado R$ Milhões

Ao longo dos últimos trimestres, o Itaú adotou um conjunto de iniciativas com o objetivo estratégico de criar novas bases de geração de resultado, as quais contribuirão no futuro para a sustentabilidade da instituição. Assim, de forma a permitir que acionistas e analistas de mercado acompanhem o desenvolvimento destas iniciativas, estamos introduzindo neste trimestre o segmento Itaucred que refletirá fundamentalmente as operações realizadas em canais destinados a clientes não-correntistas.

Assim, a partir deste trimestre apresentaremos os seguintes segmentos:

ITAUBANCO: Operações de Banking, Cartões de Crédito de correntistas, Administração de Fundos e operações de Seguros, Previdência e Capitalização;

ITAÚ BBA: Operações Corporate;

ITAUCRED: Operações realizadas em canais destinados a clientes não-correntistas, englobando a Taií, Veículos e Cartões de Crédito;

CORPORAÇÃO.

Carteira de Empréstimos e Títulos R$ Milhões

Pessoas Físicas 20.770 18.271 13,7%

Empréstimos Empresas 31.891 30.467 4,7%

Micro, Pequenas e Médias Empresas 9.037 8.571 5,4% Grandes Empresas 22.854 21.896 4,4% Empréstimos Direcionados 4.351 4.536 -4,1% Títulos Públicos 7.218 7.486 -3,6% Títulos Privados 11.660 12.145 -4,0% 51,1 44,8 44,5 42,7 46,4 44,6 48,7 Operações de Crédito (*)

(*) Inclui avais e fianças

R$ Bilhões

Moeda Estrangeira Moeda Nacional 53,3

O lucro/(prejuízo) não realizado no resultado do Itaú somou R$ 2.263 milhões em 31 de março de 2005 contra R$ 2.371 milhões em 31 de dezembro de 2004. Esta redução está associada à queda das cotações em bolsa de valores e ao aumento do risco país, afetando a marcação a mercado das carteiras do Banco. No primeiro trimestre de 2005 o Itaú ampliou em R$ 150 milhões a provisão excedente ao mínimo requerido para fazer frente a créditos de liquidação duvidosa, totalizando R$ 1.150 milhões, a qual não está considerada no lucro/(prejuízo) não realizado. Índice NPL(*) - Pessoa Física x Jurídica (%)

(*) Nonperforming Loans: Operações de Crédito vencidas há mais de 60 dias.

Indice NPL - Pessoa Jurídica Indice NPL Indice NPL - Pessoa Física

57,0

Composição do Lucro Líquido do 1º Trimestre de 2005

0,6%

66,5% 22,3%

10,6%

CRIAÇÃO DO NOVO SEGMENTO - CRÉDITO AO CONSUMIDOR - ITAUCRED

Itaubanco Itaú BBA Itaucred Corporação 2.263 1.568 1.850 2.070 2.677 2.915 2.667 2.871 2.371 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05

(6)

Resultado por Segmento

Várias iniciativas foram realizadas desde 2004 em direção ao segmento de crédito ao consumidor, destacando-se: - Taií - Crescimento orgânico. Destina-se a atender com crédito o segmento de baixa renda.

- Parceria com CBD/LASA - Destina-se ao financiamento de baixa renda.

- Veículos - Fiat e Intercap - Financiamentos comercializados fora da rede de agências. - Credicard - Cartões de crédito para não-correntistas.

- Crédito em Consignação - Empréstimos vinculados à folha de pagamentos.

Este direcionamento está associado às oportunidades que vislumbramos no Brasil e que irá proporcionar ao Banco um crescimento sustentável e consistente em suas operações. Para essas iniciativas foram canalizados investimentos significativos (R$ 1.462 milhões de ágios líquidos de efeitos fiscais) e, conforme comentado anteriormente, estamos criando um novo segmento (Itaucred), onde reportaremos a performance de seus negócios.

Para facilitar a comparação retroagimos a 2004, mostrando a performance deste segmento no quarto trimestre. Esquematicamente, teremos:

Itaubanco

O resultado do segmento Itaubanco no primeiro trimestre de 2005 apresentou uma redução de R$ 78 milhões em relação ao resultado do quarto trimestre de 2004. Outra vez, nossa análise não levará em conta efeitos eventuais. As principais variações foram: (a) incremento de R$ 213 milhões de provisões de créditos de liquidação duvidosa, destacando-se R$ 132 milhões de provisão excedente neste segmento, aumento das despesas, em consonância com o crescimento da carteira, e alterações na classificação de risco de clientes; (b) Acréscimo de 99 milhões nas receitas de prestação de serviços, decorrente da elevação no volume de transações, bem como pelo efeito de receitas de operações de crédito, que são associadas ao aumento do volume, e também pelo crescimento do saldo de recursos administrados. (c) diminuição de R$ 90 milhões das despesas não decorrentes de juros, principalmente despesas associadas com

marketing (sazonais) e pela introdução de prática contábil que passa a depreciar integralmente bens de valores residuais abaixo de R$

3.000,00 (em 2004 adotamos esta prática somente no quarto trimestre).

Itaú BBA

A redução de R$ 95 milhões na margem financeira do Itaú BBA na comparação entre os trimestres reflete os impactos da administração do risco cambial do investimento no exterior, cujo resultado é parcialmente compensado pelo efeito tributário incidente sobre as operações de hedge, e a diminuição dos ganhos provenientes de operações estruturadas de crédito e operações com derivativos. Em relação à variação positiva de R$ 36 milhões no resultado de créditos de liquidação duvidosa, tivemos o impacto da reversão de R$ 67 milhões de provisão no primeiro trimestre de 2005, basicamente fruto da renegociação de créditos anteriormente baixados para prejuízo no montante de R$ 80 milhões. As despesas não decorrentes de juros apresentaram uma redução de R$ 28 milhões entre os trimestres e foram afetadas por constituições de provisões operacionais no quarto trimestre que não se repetiram no primeiro trimestre de 2005. As despesas com imposto de renda e contribuição social apresentaram uma redução de 32,0% em relação ao trimestre anterior, em função basicamente do efeito tributário das operações derivativas de hedge cambial do investimento no exterior.

Itaucred

O lucro líquido da Itaucred no primeiro trimestre atingiu R$ 123 milhões, um acréscimo de R$ 18 milhões quando comparado ao trimestre anterior. Esse aumento é em parte decorrente do efeito do aumento da participação no Credicard Banco que impactou os três meses do primeiro trimestre de 2005 e somente dois meses do trimestre anterior. Enfatizamos que o aumento da participação societária no Credicard ampliou significativamente as possibilidades de negócios do Itaú, uma vez que o acordo de acionistas garante a exploração de oportunidades de cross-selling com os clientes não-correntistas, possibilidade antes não permitida.

Corporação

O resultado da Corporação reflete o resultado financeiro do excesso de capital do Itaú. Além disso, recebe o impacto do resultado extraordinário dos períodos, os quais estão comumente associados à amortização integral do ágio nas aquisições e associações realizadas pelo Itaú. No primeiro trimestre de 2005 tivemos um resultado extraordinário de R$ 142 milhões associado fundamentalmente à amortização do ágio pago na associação do Itaú com as Lojas Americanas - LASA.

ITAÚ

CORPORAÇÃO

ITAUCRED ITAÚ BBA

(7)

R$ Milhões As demonstrações contábeis pro forma do Itaubanco, Itaú BBA e Itaucred apresentadas abaixo, baseiam-se em informações gerenciais e refletem de maneira mais fiel o desempenho das diversas unidades de negócio do conglomerado. Entre o primeiro trimestre de 2005 e o último trimestre de 2004 observou-se as seguintes variações nas demonstrações do resultado dos segmentos do Itaú.

Primeiro Trimestre de 2005

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRO FORMA POR SEGMENTO

(1) O ajuste refere-se à exclusão dos itens eventuais e extraordinários.

(2) Inclui as Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais.

(3) Inclui o Resultado com Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS, Resultado de Participação em Coligadas, Outras Receitas Operacionais, Resultado não Operacional, Participações no Lucro e Participações Minoritárias nas Subsidiárias.

4) Inclui o Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS, Resultado de Participação em Coligadas, Outras Receitas Operacionais, Resultado não Operacional, Participações no Lucro e Participações Minoritárias nas Subsidiárias.

1º Trim./05 Ajustado (a) 4º Trim./04 Ajustado (b) Margem Financeira 2.044 - 2.044 2.635 612 2.023 21

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (481) - (481) (257) - (257) (224)

Receitas de Prestação de Serviços 1.543 - 1.543 1.568 124 1.444 99

Despesas não Decorrentes de Juros 2 (1.955) - (1.955) (2.045) - (2.045) 90

Imposto de Renda e Contribuição Social (344) - (344) (581) (250) (331) (13)

Outros 3 (40) - (40) 11 - 11 (52)

767 846

Margem Financeira 370 - 370 464 - 464 (95)

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa 67 - 67 31 - 31 36

Receitas de Prestação de Serviços 80 - 80 84 - 84 (4)

Despesas não Decorrentes de Juros 2 (130) - (130) (159) - (159) 28

Imposto de Renda e Contribuição Social (103) - (103) (151) - (151) 49

Outros 4 (26) - (26) (27) - (27) 1

257 242

Margem Financeira 445 - 445 337 - 337 108

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (120) - (120) (41) - (41) (79)

Receitas de Prestação de Serviços 172 - 172 148 - 148 23

Despesas não Decorrentes de Juros 2 (288) - (288) (273) - (273) (15)

Imposto de Renda e Contribuição Social (56) - (56) (39) - (39) (17)

Outros 4 (30) - (30) (27) - (27) (3)

123 105

Margem Financeira 202 - 202 188 - 188 14

Receitas de Prestação de Serviços (1) - (1) (1) - (1) 0

Despesas não Decorrentes de Juros 2 (7) - (7) (5) - (5) (2)

Imposto de Renda e Contribuição Social (33) - (33) (7) - (7) (26)

Resultado Extraordinário (142) (142) (0) (794) (794) 0 (0) Outros 4 (25) - (25) (29) - (29) 4 135 146 1.283 1.338

(8)

Balanço Patrimonial Consolidado R$ Milhões

R$ Milhões

Disponibilidades 1.963 1.930 1.961 33 2

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 22.002 19.747 25.097 2.256 (3.094)

Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financ. Derivativos 29.750 29.176 28.801 575 949

Relações Interf. e Interdependências 11.932 10.878 9.362 1.054 2.569

Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos 50.980 47.407 38.871 3.573 12.109

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.288) (3.054) (3.103) (234) (185)

Outros Ativos 30.065 21.135 22.758 8.930 7.308 Carteira de Câmbio 13.417 9.159 10.788 4.258 2.629 Outros 16.648 11.976 11.970 4.672 4.678 Investimentos 842 920 962 (78) (120) Imobilizado de Uso 1.926 1.965 2.029 (38) (102) Diferido 230 234 242 (4) (12) Depósitos 44.025 42.030 34.606 1.995 9.419 Depósitos à Vista 10.669 11.156 8.798 (488) 1.871 Depósitos de Poupança 19.024 19.197 17.530 (174) 1.494 Depósitos Interfinanceiros 1.055 647 451 408 605 Depósitos a Prazo 13.277 11.029 7.828 2.248 5.449

Captações no Mercado Aberto 17.367 16.098 21.396 1.269 (4.029)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.750 3.431 3.492 319 258

Relações Interf. e Interdependências 2.085 1.078 1.819 1.006 266

Obrigações por Empréstimos e Repasses 10.229 10.518 13.525 (289) (3.296)

Instrumentos Financeiros Derivativos 2.243 1.173 858 1.070 1.385

Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 11.554 11.023 8.320 531 3.234

Outras Obrigações 39.271 29.775 29.265 9.496 10.007

Carteira de Câmbio 13.567 9.405 10.873 4.162 2.694

Dívida Subordinada 4.770 4.765 4.855 5 (85)

Diversos 20.934 15.605 13.537 5.330 7.397

Depósitos 44.025 42.030 34.606 1.995 9.419

Fundos + Carteiras Administradas 105.197 99.753 87.060 5.444 18.137

(9)

Demonstração do Resultado Consolidado

R$ Milhões

(1) Em milhares em Mar/04, pois no 4º trimestre de 2004 foi realizado grupamento de ações. (2) Lote de Mil Ações em Mar/04, pois no 4º trimestre de 2004 foi realizado grupamento de ações.

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 3.135 2.268 2.339 868 796

Resultado de Títulos e Valores Mobiliários 1.201 2.008 1.598 (807) (397)

Resultado Financeiro de Seg., Prev. e Cap. 400 389 265 11 135

Resultado de Câmbio 55 (92) 84 147 (29)

Resultado de Aplicações Compulsórias 216 174 160 42 57

Operações de Captação no Mercado (1.433) (1.156) (1.526) (277) 93

Despesa Financeira de Seg., Prev. e Cap. (309) (281) (196) (28) (113)

Operações de Empréstimos e Repasses (204) 315 (352) (519) 147

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (756) (434) (363) (322) (393)

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 162 167 161 (5) 1

Receitas de Prestação de Serviços 1.794 1.799 1.405 (5) 389

Resultado com Operações de Seg., Prev. e Cap. 206 190 196 15 10

Despesas não Decorrentes de Juros (2.381) (2.480) (2.183) 99 (198)

Despesas de Pessoal (955) (910) (773) (45) (182)

Outras Despesas Administrativas (1.103) (1.218) (996) 115 (108)

Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos (76) (75) (58) (0) (18)

Outras Despesas Operacionais (247) (276) (355) 29 108

Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (350) (320) (288) (30) (62)

Resultado de Participações em Coligadas 95 44 30 51 65

Outras Receitas Operacionais 112 107 77 4 35

Resultado Não Operacional 6 27 (5) (21) 11

Número de Ações em Circulação (1) 113.676.757 113.271.050 114.086.910 405.707 (410.153)

Valor Patrimonial por Ação (R$) (2) 128,69 123,34 109,38 5,34 19,31

(10)

onsolidado

Análise do Resultado Consolidado

Análise

Consolidado

Consolid

An

(11)

O resultado do primeiro trimestre de 2005 O Itaú alcançou um lucro líquido consolidado de R$1.141 milhões no primeiro trimestre de 2005. Este resultado é 10,8% maior que o obtido no quarto trimestre de 2004 e representa um retorno (ROE) anualizado de 35,1% sobre o saldo de R$ 14.629 milhões do patrimônio líquido do conglomerado em 31 de março de 2005. Mais uma vez o Itaú obteve uma performance de destaque, perfazendo um período de doze trimestres consecutivos em que o retorno sobre o patrimônio líquido ficou acima da marca de 30% ao ano.

Os ativos totais atingiram o saldo de R$ 146.403 milhões, crescendo 12,3% em relação ao encerramento de 2004. Desta maneira, o retorno sobre os ativos totais (ROA) situou-se em 3,2% ao ano.

O Índice de Basiléia permaneceu em patamares elevados, atingindo 18,3% em março de 2005, o que corresponde a uma redução de 2,3 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2004. A queda do índice em comparação com o obtido no trimestre anterior está associada à variações no ativo ponderado, com particular destaque para o expressivo crescimento da carteira de crédito e para operações associadas ao Mercado de Capitais (reestruturação acionária de cliente Corporate) no valor de R$ 3.716 milhões que compuseram o ativo ponderado e foram liquidadas no início do segundo trimestre de 2005.

Neste trimestre tivemos a amortização integral do ágio de R$ 200 milhões (R$ 182 milhões após efeitos fiscais) decorrente da associação entre o Itaú e as Lojas Americanas - LASA - contabilizada no Resultado Extraordinário do período. A nova operação estabelecida entre Itaú e a LASA ampliará o universo de não-correntistas que utilizam produtos e serviços oferecidos pelo Banco, contribuindo para a ampliação da rede de distribuição da Taií.

Neste trimestre o Itaú continuou avançando na exploração de negócios voltados ao financiamento ao consumo, seja por meio da expansão do crédito direto ao consumidor, financiamento de veículos ou crédito consignado. O saldo total da carteira de crédito, incluindo avais e fianças, apresentou um crescimento robusto de 7,0% no período. As operações voltadas para os clientes Pessoa Física destacaram-se com um crescimento de 13,7%, somando R$ 20.770 milhões no final do primeiro trimestre de 2005. Em particular, o saldo das operações de crédito pessoal cresceu de maneira notável, com um aumento de 22,2% em relação ao trimestre anterior. Outra carteira que apresentou um desempenho expressivo foi a de Veículos, com aumento de 17,3% no trimestre. Em relação às operações de clientes Pessoa Jurídica tivemos um aumento de 4,7% no trimestre, sendo que a carteira de crédito das micro,

Índices Macroeconômicos CDI 4,2% 4,0% 3,8% Dólar 0,4% -7,1% 0,7% Dólar (Cotação em R$) 2,6662 2,6544 2,9086 IGPM 1,5% 2,0% 2,7% Poupança (TR + 6% a.a.) 2,1% 2,0% 1,9%

pequenas e médias empresas registrou um aumento de 5,4% em relação ao trimestre anterior. Da mesma forma, observou-se um acréscimo de 4,4% no saldo das operações de grandes empresas em relação a dezembro de 2004. A expansão das operações de crédito vem garantindo uma importante contribuição para a margem financeira do Itaú, tornando cada vez mais robusto e consistente o resultado operacional do conglomerado.

Câmbio e Juros

O primeiro trimestre de 2005 caracterizou-se pela elevação da taxa básica de juros (Selic) - passando de 17,75% ao ano, em dezembro de 2004, para 19,25% ao ano em 31 de março de 2005 - e por uma maior volatilidade do real frente ao dólar norte-americano. Esta volatilidade foi causada, em parte, pela grande liquidez internacional, pelo diferencial de juros e pelo bom resultado da balança comercial, tendo em contrapartida a atuação do Banco Central do Brasil que comprou moeda estrangeira no mercado à vista e reduziu posições de swaps cambiais, buscando recompor as reservas internacionais. Neste período, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou também novas resoluções que unificaram os mercados de câmbio e instituíram uma nova regulamentação cambial para as exportações. Com a unificação, o mercado de câmbio ficou sujeito a apenas um conjunto de regras, deixando de existir as diferenças normativas entre os mercados de câmbio de taxas livres e taxas flutuantes. Já a nova regulamentação cambial das exportações buscou tornar menos custosa a atividade exportadora. Com este conjunto de medidas, pessoas físicas e jurídicas passaram a poder comprar ou vender moeda estrangeira sem limitação de valor.

Apesar da significativa volatilidade cambial, o trimestre terminou com uma variação de apenas 0,4% na cotação do real frente ao dólar quando comparado com a taxa de fechamento de 2004.

(12)

Margem Financeira

A margem financeira do Itaú somou R$ 3.061 milhões no primeiro trimestre de 2005, correspondendo a um aumento de 1,6% em relação à margem do trimestre anterior, excluindo os itens eventuais que afetaram o resultado do quarto trimestre de 2004 em R$ 612 milhões (antes de considerarmos os efeitos fiscais) no resultado de títulos e valores mobiliários.

A estratégia de ampliação do volume de operações de empréstimo e financiamento (com destaque para as operações capazes de gerar maior contribuição para a margem financeira) continuou a dar uma importante contribuição para o resultado do Itaú, sendo que no primeiro trimestre de 2005 a margem financeira com operações de crédito cresceu R$ 155 milhões em relação ao trimestre anterior.

O resultado de tesouraria e gerenciamento de gaps apresentou queda de R$ 106 milhões no trimestre, basicamente explicada pelo efeito da queda do IGP-M sobre posição ativa neste indexador, assumida pela

R$ Milhões

Análise da Margem Financeira

(*) Margem Financeira ajustada aos itens eventuais.

(**) O saldo médio do trimestre é obtido pela média aritmética entre o saldo do último dia do trimestre atual e do trimestre anterior. (***) Títulos e Valores Mobiliários.

Média de (Disponibilidades + Aplicações Interf. de Liquidez + TVM(***) -

Captações no Mercado Aberto - Instrumentos Financeiros Derivativos) 33.843 33.224 34.138

Média de Relações Interfinanceiras e Interdependências 11.405 11.071 8.914

Média da Carteira de Câmbio Líquida (198) (257) (173)

Média das Operações de Crédito (Líquida das Operações Nonperforming ) 47.754 44.695 37.195

tesouraria (com impacto de R$ 26 milhões), e por R$ 68 milhões associados a despesas com passivos em instrumentos cambiais financeiros derivativos assumidos, visando hedging dos investimentos no exterior. A gestão desta exposição a moedas é feita considerando-se seus efeitos fiscais. Logo, dada a não tributação da variação cambial dos investimentos e a dedutibilidade dos resultados obtidos com esta posição passiva, o efeito no lucro líquido foi uma pequena variação do resultado de tesouraria e gerenciamento de gaps entre os trimestres no valor de R$ 10 milhões, mostrando mais uma vez a baixa exposição a risco assumida pela tesouraria do Itaú.

A taxa anualizada da margem financeira no primeiro trimestre de 2005 atingiu 13,2%, sendo que no trimestre anterior, desconsiderando os efeitos associados aos itens eventuais, a taxa anualizada da margem financeira foi de 13,6%.

(13)

Análise do Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa

R$ Milhões No primeiro trimestre de 2005 as despesas com

provisões para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 756 milhões, o que equivale a um aumento de 74,1% em relação às despesas do quarto trimestre do ano anterior. Nesse período, não se repetiram as condições amplamente favoráveis que caracterizaram o quarto trimestre de 2004.

Do total das despesas, R$ 150 milhões correspondem à constituição de provisões excedentes ao mínimo

Em relação às provisões mínimas requeridas, foram constituídos R$ 74 milhões de provisões genéricas, o que corresponde a um aumento de 82,2% em relação ao trimestre anterior. Este crescimento está associado ao aumento no saldo da carteira de crédito do período, bem como à mudança na classificação de risco de clientes. Mais uma vez, destaca-se a constituição de R$ 55 milhões de provisões genéricas para operações voltadas aos clientes pessoa física, associadas à forte expansão das operações de crédito pessoal e de financiamento de veículos, resultando num aumento de R$ 12 milhões em relação ao quarto trimestre de 2004.

Em relação às provisões específicas, observou-se um aumento de 35,0% no total das despesas, somando R$ 533 milhões no período. O aumento das despesas com provisões específicas está associado ao impacto da evolução do atraso nas operações de curso anormal.

A receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo somou R$ 162 milhões no primeiro trimestre de 2005, mantendo-se praticamente em linha com a receita de R$ 167 milhões do trimestre anterior. O índice de nonperforming loans atingiu 2,9% e manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, ainda refletindo basicamente as condições de mercado observadas nos últimos meses, e, em menor escala, o impacto de baixas de operações com perspectiva de recuperação de longo prazo contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa. No entanto, reafirmamos que não é esperada uma contínua melhora dos indicadores relacionados à qualidade do crédito, em virtude do foco estratégico dirigido a produtos com melhores margens (spreads), porém com maior risco. Neste instante observamos que alguns indicadores mostram que no futuro, provavelmente, iremos crescer provisões.

Non Performing Loans R$ Milhões

(a) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, e que não geram apropriação de receitas no regime de competência.

(b) Não Inclui Avais e Fianças.

Total Non Performing Loans (a) 1.491 1.388 1.440

PDD (3.288) (3.054) (3.027)

Carteira de Crédito (b) 50.980 47.407 44.810 Índice NPL [ (a) / (b) ] x 100 2,9% 2,9% 3,2%

requerido pela autoridade supervisora da atividade bancária no Brasil. A ampliação do saldo da provisão excedente permite a absorção de eventuais aumentos de inadimplência ocasionados por forte reversão do ciclo econômico e são quantificados em função do comportamento histórico das carteiras de crédito em situações de crise econômica. Como conseqüência, o índice de cobertura do saldo das provisões para créditos de liquidação duvidosa sobre o saldo das operações que deixaram de gerar receitas manteve-se num nível próximo de 220%. Assim, o saldo da provisão excedente para créditos de liquidação duvidosa somou R$ 1.150 milhões em 31 de março de 2005, com aumento de 15,0% em relação a dezembro de 2004.

Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa

(Constituição)/Reversão Genérica (55) (18) (74) (43) 3 (40) (12) (21) (33) (Constituição)/Reversão Específica (452) (80) (533) (338) (55) (394) (114) (25) (139)

Provisão Excedente (150) - (150) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 162 167 (5)

(14)

Movimentação da Carteira de Crédito R$ Milhões

Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Carteira Anormal (*)

R$ Milhões

Índice de Cobertura (*)

(*) Saldo de PDD / Saldo de Nonperforming Loans

Carteira Anormal 2.956 2.478 2.590

PDD Total (3.288) (3.054) (3.027)

Folga 332 575 437

(*) Carteira Anormal é o total das operações com parcela vencida há mais de 15 dias. A relação entre o saldo das provisões para créditos de

liquidação duvidosa e o saldo total da carteira (sem considerar avais e fianças) manteve-se estável na comparação das posições de encerramento dos trimestres, permanecendo em 6,4%.

A folga existente entre o saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa e o montante de operações em atraso atingiu R$ 332 milhões no trimestre, correspondendo a uma redução de 42,3% em relação ao trimestre anterior.

Saldo oriundo do aumento da participação no Credicard 799 - 799

Novas Operações 6.651 12.045 18.696 6.810 12.474 19.284 Novas Operações de Composição de Dívida 264 372 636 276 61 337

Atualizações e Amortizações (1.438) (876) (2.314) (1.108) (1.398) (2.506) Liquidações (2.637) (10.288) (12.925) (3.570) (11.283) (14.853) Write-off (372) (149) (521) (253) (210) (463) 221% 220% 210% 204% 202% 198% 189% 173% 189% mar/05 dez/04 set/04 jun/04 mar/04 dez/03 set/03 jun/03 mar/03 Novas Operações (200) (131) (331) (406) (175) (581)

Novas Operações de Composição de Dívida (124) (18) (142) (143) (24) (166)

Transferências de Risco (479) (96) (576) (305) (70) (375)

Atualizações e Amortizações 87 21 108 16 (205) (189)

Liquidações 209 125 335 456 421 877

Constituição de Provisão Excedente (150) (150) -

-Despesa Total (507) (98) (150) (755) (382) (52) - (434)

Saldo oriundo do aumento da participação no Credicard (56) - - (56)

Write-off 372 149 521 283 180 463

(15)

No primeiro trimestre de 2005, as Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 1.794 milhões, apresentando uma redução de R$ 5 milhões em relação aos R$ 1.799 milhões do trimestre anterior.

Desconsiderando-se o fato eventual ocorrido em dezembro de 2004, quando tivemos o reconhecimento de R$ 124 milhões de receita de serviços de arrecadação prestados ao INSS de caráter eventual, voltando à normalidade no primeiro trimestre de 2005, as Receitas de Prestação de Serviços apresentam o significativo crescimento de R$ 119 milhões em relação ao trimestre anterior, o equivalente a 7,1%.

Este crescimento foi impulsionado pelas Receitas com Cartões de Crédito, que apresentaram um aumento de R$ 66 milhões. Grande parte deste crescimento é decorrente do aumento da participação na Orbitall e no Credicard Banco ocorrido no quarto trimestre de 2004. Naquele trimestre , esse aumento de participação

Receitas de Prestação de Serviços R$ Milhões

Índice de Cobertura das Receitas de Prestação de Serviços sobre as Despesas Não Decorrentes de Juros(*)

(*) Calculado pela divisão das Receitas de Prestação de Serviços pelas Despesas de Pessoal e pelas Despesas Não Decorrentes de Juros (Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Outras Despesas Operacionais e Despesas Tributárias de CPMF e Outros).

Produtos por Cliente e Quantidades (*): Clientes Ativos(**) e Contas Correntes

Em Milhões teve efeito no resultado de dois meses no caso do Credicard e de um mês no caso da Orbitall, enquanto que no primeiro trimestre de 2005 o efeito foi nos três meses.

Outros itens que apresentaram crescimento significativo foram as Receitas com Administração de Recursos, com R$ 28 milhões, decorrente do maior volume de recursos administrados de fundos, associado ao aumento nas taxas de juros, e as Receitas com Serviços de Arrecadações, que cresceram R$ 32 milhões desconsiderando-se o fato eventual citado anteriormente, em função do efeito sazonal de recebimento de tributos como IPVA, IPTU e DPVAT no início do ano.

Também é importante destacar a contribuição das Receitas de Conta Corrente que cresceram devido ao reajuste de tarifas.

(*) Inclui Banco Itaú Buen Ayre.

(**) Conceitualmente, um cliente (representado por um CPF/CNPJ) é considerado como ativo quando, realiza uma ou mais movimentações em conta corrente nos últimos seis meses ou possui saldo médio em conta não nulo.

14,1

5,1

Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05

Receita de Administração de Fundos 385 356 28

Receita de Administração de Consórcios 13 19 (6)

Operações de Crédito 247 242 6

Rendas de Garantias Prestadas 23 25 (1)

Rendas de Cobrança 95 97 (1)

Tarifa Interbancária (Títulos, Cheques e Doc) 49 48 1

Serviços de Arrecadações 65 156 (92)

Serviços de Câmbio 12 10 3

Rendas de Corretagem 28 30 (2)

Rendas Consulta a Serasa 39 38 1

Rendas de Serv. Custódia e Adm. de Carteiras 11 11 0

(16)

Despesas Não Decorrentes de Juros

R$ Milhões

As Despesas Não Decorrentes de Juros, que englobam Despesas de Pessoal, Outras Depesas Administrativas, Outras Despesas Operacionais e Despesas Tributárias com CPMF e Outros Tributos, atingiram R$ 2.381 milhões no primeiro trimestre de 2005, o que representa uma redução de R$ 99 milhões em comparação aos R$ 2.480 milhões do último trimestre de 2004.

As novas iniciativas foram responsáveis por um incremento de R$ 70 milhões nas Despesas Não

-1ºt.04 2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05

Decorrentes de Juros quando comparadas com o quarto trimestre de 2004 e resultaram em despesas de R$ 434 milhões no primeiro trimestre de 2005 ou 18,2% do total das despesas.

Se compararmos as Despesas Não Decorrentes de Juros deste trimestre com as do primeiro trimestre do ano anterior, verificamos que, sem as novas iniciativas, as despesas permaneceram praticamente estáveis, o que demonstra a eficiência do controle de custos do Itaú. Despesas de Pessoal

As Despesas de Pessoal totalizaram R$ 955 milhões, apresentando um aumento em relação aos R$ 910 milhões do último trimestre do ano anterior. Este acréscimo deve-se principalmente ao item Desligamento de Funcionários e Processos Trabalhistas que cresceu R$ 42 milhões. Este item foi influenciado pelo programa de indenização adicional pelo desligamento de funcionários em condições de aposentadoria.

Despesas Não Decorrentes de Juros

R$ Milhões

Remuneração 437 453 486 506 517 12

Encargos 133 140 152 158 163 5

Benefícios Sociais 116 119 114 128 138 10

Treinamento 8 14 11 15 8 (7)

Desligamento de Funcionários e Processos Trabalhistas 79 66 75 86 128 42

Abono Especial / Único - 0 8 17 - (17)

Processamento de Dados e Telecomunicações 266 262 267 282 276 (6)

Depreciação e Amortização 137 139 136 191 145 (47)

Instalações 131 134 133 156 147 (8)

Serviços de Terceiros 138 159 168 195 193 (2)

Serviços do Sistema Financeiro 78 80 81 85 82 (3)

Propaganda, Promoções e Publicações 56 72 74 103 62 (41)

Transportes 47 43 46 49 46 (3) Materiais 31 35 39 38 36 (2) Segurança 31 31 33 33 32 (0) Legais e Judiciais 17 15 11 22 18 (4) Viagens 8 11 12 15 9 (6) Outras 55 53 41 51 58 7

Provisão para Contingências 203 165 80 86 86 (0)

Fiscais e Previdenciárias 38 36 31 33 33 (0)

Ações Cíveis 138 83 51 63 53 (10)

Outras 27 45 (3) (10) - 10

Comercialização - Cartões de Crédito 48 50 43 70 62 (8)

Sinistros 16 24 23 21 26 5

Outras 88 74 74 100 74 (26)

CPMF 40 33 40 55 58 3

Outros Tributos 18 21 14 20 18 (2)

(-) Itaucred (Veículos + Cartões de Crédito Não Correntistas + Taií) (185) (196) (208) (273) (288) (15)

(17)

Número de Funcionários (*) (**)

(*) Inclui Orbitall e promotora de vendas do banco Intercap a partir de Dez/04. (**) Não inclui o Credicard Banco e a FIC, que ao final de Mar/05 possuíam 419 e 811

funcionários respectivamente, onde o Itaú detém 50% de participação.

Índice de Eficiência (1)

Despesas Não Decorrentes de Juros (Despesas de Pessoal + Outras Despesas Administrativas + Outras Despesas Operacionais + Despesas Tributárias com CPMF e Outros Tributos)

(Margem Financeira + Receitas de Prestação de Serviços + Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência + Outras Receitas Operacionais - Despesas Tributárias de PIS/COFINS/ISS)

(1) Índice de Eficiência =

Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05

49,4%

1ºt.03 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 3ºt.04 4ºt.04 1ºt.05 Em contrapartida, houve uma redução de R$ 17 milhões

em função do abono negociado na convenção coletiva do trabalho, ocorrido no quarto trimestre de 2004. É importante ressaltar que o aumento de participação na Orbitall e no Credicard Banco proporcionou um aumento de R$ 26 milhões nas Despesas de Pessoal neste trimestre.

O Itaú encerrou o mês de março de 2005 com 44.992 funcionários. É importante ressaltar que, apesar da redução no número total de funcionários, a Taií apresentou crescimento de 315 funcionários, demonstrando o foco na expansão da concessão de crédito para segmentos não atendidos anteriormente pelo Itaú, destacando que o custo médio dos funcionários da Taií é menor que o do Itaú.

Até o final de 2005, espera-se a contratação de mais 5.000 funcionários para a Taií, incluindo os colaboradores da FIC (CBD) e da FAI (LASA).

Outras Despesas Administrativas

As Outras Despesas Administrativas totalizaram R$ 1.103 milhões no primeiro trimestre de 2005, apresentando uma diminuição de R$ 115 milhões em relação aos R$ 1.218 milhões do período anterior. Um dos fatores para esta redução observada é o efeito sazonal da redução das despesas de marketing que normalmente ocorre no começo de cada ano. Esta sazonalidade proporcionou um decréscimo de R$ 41 milhões nas despesas com Propaganda, Promoções e Publicações. Outro item que também é influenciado por fatores sazonais é Instalações, que apresentou queda de R$ 8 milhões neste trimestre.

Neste trimestre, o Itaú introduziu práticas contábeis de se depreciar integralmente bens de valores residuais abaixo de R$ 3.000,00. Em 2004, adotamos esta prática somente no quarto trimestre.

Outras Despesas Operacionais

As Outras Despesas Operacionais no primeiro trimestre de 2005 atingiram R$247 milhões, uma redução de R$ 29 milhões em relação ao trimestre anterior. Atribui-se a essa redução a constituição de provisões operacionais para passivos contingentes realizada no quarto trimestre de 2004.

Despesas Tributárias com CPMF e Outros Tributos

As Despesas Tributárias com CPMF e Outros Tributos totalizaram R$ 76 milhões no primeiro trimestre mantendo-se estável em relação aos R$ 75 milhões do trimestre anterior.

Índice de Eficiência

O índice de eficiência foi de 49,4% no primeiro trimestre de 2005, o que representa um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Esse aumento já era esperado uma vez que no quarto trimestre de 2004 o indice de eficiência atingiu 45,9% principalmente devido a fatos eventuais que afetaram positivamente a margem financeira e as receitas com prestação de serviços. Sem esses fatos eventuais, o índice do quarto trimestre de 2004 seria de 50,9%, o que demonstra uma melhora no índice deste trimestre.

(18)

Histórico das Quantidades de Pontos de Atendimento (*)

(*) Inclui Banco Itaú Buen Ayre e Banco Itaú BBA. Não inclui Taií.

Volume de Transações no Auto-Atendimento

(*) Transação efetuada através de tela de aviso nos caixas eletrônicos.

(Quantidade em milhões) Os pontos de atendimento totalizaram 24.422 em

março de 2005 frente a 24.223 em dezembro de 2004. O crescimento observado deve-se ao foco dado pelo Itaú na expansão de sua rede de Caixas Eletrônicos, que teve aumento de 196 unidades no período.

No primeiro trimestre de 2005 entrou em operação a financeira FIC, resultado da associação entre o Itaú e o Grupo Pão de Açúcar (CBD). Ao final de março a FIC já contava com 3 lojas, que operam sob a bandeira Taií. Além das 3 lojas da FIC, a Taií possuía 52 lojas próprias, sendo 7 lojas, 34 corners e 11 anexos nas regiões da Grande São Paulo e da Grande Rio de Janeiro.

A quantidade estimada de lojas Taií para o final de 2005

é de 570, sendo 150 lojas próprias, 250 FIC e 170FAI,

Clientes de Internet Banking

(Em milhões) Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05

Caixas Eletrônicos Agências Postos de Atendimento Bancário (PAB)

Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Clientes que acessaram no mês Clientes cadastrados

Quantidade de Lojas Taií

que é a financeira fruto da associação entre o Itaú e as Lojas Americanas (LASA), que entrará em operação no segundo semestre de 2005. 1°Trim./02 224 27 69 33 10 13 59 3 19 457 2°Trim./02 225 46 70 38 10 11 71 3 20 494 3°Trim./02 243 48 72 31 10 9 84 3 23 524 4°Trim./02 254 71 73 33 10 6 92 2 27 569 1°Trim./03 260 67 75 37 10 5 95 2 26 576 2°Trim./03 248 117 76 36 10 4 99 2 28 621 3°Trim./03 254 151 75 36 11 3 111 2 30 675 4°Trim./03 271 251 76 36 10 1 121 2 36 805 1°Trim./04 263 237 77 33 9 0 127 2 34 783 2°Trim./04 258 139 78 32 8 0 130 2 37 686 3°Trim./04 272 152 81 32 9 0 130 2 40 719 4°Trim./04 280 163 85 32 9 - 137 2 47 754 1°Trim./05 277 156 88 30 9 - 149 2 45 756 3

Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Lojas Próprias FIC (CBD)

(19)

Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS O crescimento de 9,4% das despesas tributárias no primeiro trimestre de 2005 em relação ao quarto trimestre de 2004 deveu-se ao incremento das atividades operacionais, bem como em função do efeito do aumento da participação societária na Orbitall e na Credicard. O aumento da participação societária na Credicard gerou impacto durante dois meses no resultado consolidado do quarto trimestre de 2004, ao passo que alteração da participação societária na Orbitall gerou impacto durante um mês no resultado consolidado daquele período. Já no primeiro trimestre de 2005, o efeito do aumento da participação societária causou impacto sobre os três meses do período.

Imposto de Renda e Contribuição Social

A despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do primeiro trimestre de 2005 foi de R$ 536 milhões, tendo reduzido 31,2% em relação ao quarto trimestre de 2004. Tal fato deve-se à redução do Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido em 28,5% e também por estar o quarto trimestre de 2004 onerado com a indedutibilidade da variação cambial sobre investimentos no exterior e tributação das receitas dos instrumentos financeiros utilizados para hedge desses investimentos. A variação do dólar norte-americano foi de 0,4% no primeiro trimestre de 2005 contra redução de 7,1% no quarto trimestre de 2004.

R$ Milhões

Participação em Coligadas - No País 2 4 (2) Participação em Coligadas - No Exterior 93 40 52 Resultado de Participações em Coligadas O resultado de participações em coligadas somou R$ 95 milhões no primeiro trimestre de 2005. Basicamente, este resultado é decorrente da participação no Banco BPI S.A. O impacto da introdução dos IFRS nos países da União Européia já está totalmente refletido em nossos livros, tanto no resultado de equiparação patrimonial deste trimestre quanto nos lucros acumulados de 31 de dezembro de 2004, no total de R$ 87 milhões, e refere-se basicamente a ajustes em planos de pensão.

1º Trim/05 4º Trim/04 Variação %

P IS /C OF INS 286 265 21 7,9% IS S 64 55 9 16, 6%

Total 350 320 30 9,4%

R$ Milhões

Resultado Não Operacional

O resultado não operacional do primeiro trimestre de 2005 atingiu R$ 6 milhões, o que corresponde a uma redução de R$ 21 milhões em relação ao trimestre anterior. Neste trimestre não tivemos o impacto positivo associado à revisão dos critérios de constituição de provisão para desvalorização de bens não de uso, ocorrida no quarto trimestre de 2004, em função de mudanças nas condições dos mercados, resultando na reversão de parte das provisões anteriormente constituídas.

Resultado Extraordinário

O resultado extraordinário de R$ 142 milhões no primeiro trimestre de 2005 está basicamente associado à despesa de R$ 200 milhões (R$ 182 milhões líquida dos efeitos fiscais) decorrente da amortização integral do ágio pago no processo de associação do Itaú com as Lojas Americanas S.A.

57,7% 49,8% 43,3% 33,0% 34,3% 55,9% 54,5% 59,4% 38,2% 61,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0%

dez-00mar-01jun-01set-01dez-01mar-02jun-02set-02dez-02mar-03jun-03set-03dez-03mar-04jun-04set-04dez-04mar-05

Um dos itens que a administração do Itaú gerencia é o nível dos créditos tributários em relação ao patrimônio líquido. Ilustramos abaixo o comportamento histórico deste índice desde dezembro de 2000.

Créditos Tributários x Patrimônio Líquido (%)

Variação Cambial de Investimentos no Exterior (13) (116) 103 Juros sobre o Capital Próprio 119 175 (56)

Outras 21 89 (69)

Operação AOLA

O valor da participação detida pelo Itaú na América Online Latin American Inc. (AOLA), considerando a cotação de suas ações em 31 de março de 2005 no mercado, ascendia a R$ 13 milhões. Porém nas Demonstrações Contábeis do Itaú desta mesma data, já se encontrava integralmente provisionado e, por conseqüência, não deverá apresentar no futuro qualquer impacto negativo no resultado.

Remanescem contabilizados em outras obrigações diversas, R$ 163 milhões, decorrentes de valores recebidos antecipadamente relativos ao contrato de prestação de serviços existente entre as partes. Estes valores são apropriados à receita, na medida em que são realizados os gastos com os serviços contratados.

(20)

Contábeis

Demonstrações Contábeis Pro Forma

o forma

Demonstrações

Pro Form

Pro

(21)

Capital Alocado

As informações financeiras pro forma foram ajustadas de maneira a evidenciar os impactos associados à alocação de capital a partir de modelo proprietário que considera os riscos de crédito, de mercado e operacionais, sem deixar de levar em consideração o modelo regulamentar e o grau de imobilização. Desta maneira, é possível determinar o Retorno sobre o Capital Alocado, o que corresponde a uma medida de performance consistentemente ajustada ao capital necessário para dar suporte ao risco das posições patrimoniais assumidas.

Os ajustes realizados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício basearam-se em informações gerenciais das unidades de negócio. A coluna da Corporação apresenta o resultado associado ao excesso de capital e dívida subordinada, assim como o resultado de equivalência patrimonial das empresas que não estão associadas a cada um dos segmentos. Além disso, foram alocados à coluna da

Corporação o lucro das Participações Minoritárias nas Subsidiárias e o Resultado Extraordinário.

Os efeitos fiscais do pagamento de Juros sobre o Capital Próprio de cada segmento foram estornados e posteriormente realocados a cada segmento de maneira proporcional ao montante de capital Nível I, enquanto as demonstrações contábeis foram ajustadas para que o patrimônio líquido contábil fosse substituído por funding a preços de mercado. Posteriormente, as demonstrações contábeis foram ajustadas para incorporar as receitas vinculadas ao capital alocado. Por fim, o custo das dívidas subordinadas e a respectiva remuneração a preços de mercado foram proporcionalmente alocados aos segmentos, de acordo com o capital alocado Nível I.

A seguir, apresentamos um esquema com as alterações processadas nas demonstrações contábeis de forma a refletir os impactos da alocação de capital.

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

Ajustes nas Demonstrações Contábeis

Lucro Líquido Pro Forma Capital Alocado Nível I

Retorno sobre

Capital Alocado

Nível I

Retorno sobre

Patrimônio

Líquido

Ajuste nas

Demonstrações Contábeis com a substituição do Patrimônio Líquido contábil e dívidas subordinadas por funding aos preços de

mercado.

Ajuste nas Demonstrações Contábeis para inclusão

do Capital Alocado (Nível I e Nível II), calculado a partir de modelos proprietários,

bem como sua respectiva receita (CDI)

e despesa (custo da dívida subordinada).

Segmentação

Abaixo apresentamos a nova estrutura de segmentação do Itaú, a qual irá destacar no segmento Itaucred o resultado dos recentes investimentos e das novas iniciativas estratégicas empreendidas pelo Banco. O resultado da Itaucred será composto pelas operações realizadas em canais destinados a clientes não-correntistas, englobando a Taií (crédito direto ao consumidor e crédito consignado), Veículos e Cartões de Crédito. Enfatizamos que o aumento da participação societária no Credicard ampliou significativamente as possibilidades de negócio do Itaú, uma vez que o acordo de acionistas garante a exploração de oportunidades de cross-selling com os clientes não-correntistas.

ITAÚ

CORPORAÇÃO ITAUCRED ITAÚ BBA ITAUBANCO TAIÍ CARTÕES DE CRÉDITO – NÃO CORRENTISTAS VEÍCULOS SEGUROS, PREV. E CAP. CARTÕES DE CRÉDITO -CORRENTISTAS BANKING GESTÃO DE FUNDOS E CARTEIRAS ADM. PREVIDÊNCIA SEGUROS CAPITALIZAÇÃO

ITAÚ

CORPORAÇÃO ITAUCRED ITAÚ BBA ITAUBANCO TAIÍ CARTÕES DE CRÉDITO – NÃO CORRENTISTAS VEÍCULOS SEGUROS, PREV. E CAP. CARTÕES DE CRÉDITO -CORRENTISTAS BANKING GESTÃO DE FUNDOS E CARTEIRAS ADM. PREVIDÊNCIA SEGUROS CAPITALIZAÇÃO

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gerenciais geradas pelos modelos internos, de forma a refletir mais precisamente a atuação das unidades de negócio.

Em 31 de Março de 2005 R$ Milhões

R$ Milhões

Obs: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado.

R$ Milhões

Demonstração do Resultado Consolidado Pro Forma por Segmento

Obs: O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras

Disponibilidades 1.892 71 - 0 1.963 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 33.144 13.519 - 168 22.002 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez- Ligadas 14.867 9.797 - - Outras 18.277 3.722 - 168 22.002 Títulos e Valores Mobiliários 20.300 7.124 - 4.232 29.750 Relações Interfinanceiras e Interdependências 11.911 39 - 0 11.932 Operações de Crédito 20.451 17.168 10.072 - 47.692 Outros Ativos 29.711 2.922 149 275 30.065

Depósitos 45.291 19.099 - - 44.025 Depósitos - Ligadas 5.506 14.867 - - Outros 39.785 4.232 - - 44.025 Captações no Mercado Aberto 10.901 3.179 7.753 - 17.367 Captações no Mercado Aberto - Ligadas 4.291 - - - Outras 6.610 3.179 7.753 - 17.367 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.857 884 - - 3.750 Relações Interfinanceiras e Interdependências 1.790 313 - - 2.085 Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.624 7.603 - - 10.229 Instrumentos Financeiros Derivativos 2.303 769 - 0 2.243 Outras Obrigações 33.651 5.828 1.413 1.454 39.271 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap 11.554 - - - 11.554

Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (577) (22) (157) - (756) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 96 89 38 (60) 162

Receitas de Prestação de Serviços 1.543 80 172 (1) 1.794 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 206 - - - 206 Despesas não Decorrentes de Juros (1.955) (130) (288) (7) (2.381) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (263) (23) (34) (30) (350) Resultado de Participações em Coligadas - - - 95 95 Outras Receitas Operacionais 72 15 14 10 112

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Em 31 de Dezembro de 2004

R$ Milhões

R$ Milhões

Obs: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado.

R$ Milhões

Demonstração do Resultado Consolidado Pro Forma por Segmento

Obs: O item Despesas não Decorrentes de Juros é composto por Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas, Despesas Tributárias de CPMF e Outros Tributos e Outras Despesas Operacionais.

Disponibilidades 1.809 115 - 0 1.930 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 28.022 8.409 - 150 19.747 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Ligadas 11.122 5.658 - - Outras 16.900 2.751 - 150 19.747 Títulos e Valores Mobiliários 18.303 7.646 - 5.182 29.176 Relações Interfinanceiras e Interdependências 10.761 129 - 0 10.878 Operações de Crédito 18.830 16.832 8.691 - 44.354 Outros Ativos 21.295 694 118 494 21.135

Depósitos 41.703 15.093 - - 42.030 Depósitos - Ligadas 3.620 11.122 - - Outros 38.083 3.971 - - 42.030 Captações no Mercado Aberto 9.533 2.510 6.121 - 16.098 Captações no Mercado Aberto - Ligadas 2.038 - - Outros 7.495 2.510 6.121 - 16.098 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.558 838 - - 3.431 Relações Interfinanceiras e Interdependências 885 205 - - 1.078 Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.328 8.190 - - 10.518 Instrumentos Financeiros Derivativos 908 1.150 - 1 1.173 Outras Obrigações 24.276 2.712 1.767 2.469 29.775 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap 11.023 - - - 11.023

Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (364) 27 (97) - (434) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 107 4 56 - 167

Receitas de Prestação de Serviços 1.568 84 148 (1) 1.799 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. 190 - - - 190 Despesas não Decorrentes de Juros (2.045) (159) (273) (5) (2.480) Despesas Tributárias de ISS, PIS e COFINS (225) (30) (33) (37) (320) Resultado de Participações em Coligadas - - - 44 44 Outras Receitas Operacionais 89 16 8 0 107

Referências

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