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As responsabilidades na Gestão do Risco ao nível da Companhia, dividem-se como se segue:

Comité de Risco

Em funcionamento a partir de 2012, a sua missão é a de controlar os riscos que possam afectar a entidade e a sua coordenação de riscos com a casa-mãe. Com frequência mensal, este Comité é presidido pela Administração e compreende o Comité de Direcção.

As suas principais funções e responsabilidades são:

Análise do Plano de Acção do Departamento de Gestão de Riscos, juntamente com as diversas Direcções;

Controlo dos principais riscos da Companhia (Riscos Críticos do Grupo e Riscos Críticos da Empresa), análise da sua avaliação, bem como assegurar a implementação dos planos de mitigação acordados;

Acompanhamento, e submissão à aprovação, das acções sobre as exigências de relatórios e orientações pela gestão de riscos do Grupo, particularmente na Solvência II:

o Direcção Financeira: Supervisiona o trabalho do Pilar I;

o

Departamento de Gestão de Riscos: Supervisiona o trabalho referente ao Pilar II (exigências de documentação e gestão do risco no âmbito do Pilar II e exigências de comunicação em termos de gestão de risco com a Sede) e parte do Pilar III;

Avaliação da possibilidade de entrada de novos riscos considerados críticos para a Companhia;

Análise do nível de cumprimento das tarefas atribuídas a cada equipa de Gestão de Risco, incluindo Risk Owner’s.

Departamento de Gestão de Riscos (DGR)

A Companhia tem o DGR como a principal unidade para executar as funções definidas pela directiva Solvência II e Normas de Regulamentação e/ou orientações técnicas emanadas pelo ISP nesta temática. Este Departamento reporta directamente à Direcção Geral da Companhia, que por sua vez depende do Administrador Delegado. Isso garante a independência da função em relação ao negócio de seguros.

A principal função do DGR é desenvolver um quadro de gestão eficaz dos riscos na Organização que permita uma correcta monitorização e que garanta o cumprimento dos objectivos e sobrevivência da Organização no longo prazo.

As principais responsabilidades do DGR são:

Auxiliar na identificação de novos riscos potenciais resultantes de factores internos ou externos;

Colaborar na actualização do mapa de risco com metodologias de valorização homogéneas;

Monitorizar o Sistema de Gestão de Riscos no geral;

Definir acções a desenvolver para cumprir com as normas do Grupo e normas Legais; Dinamizar o Risk Management na Companhia;

Sensibilizar da importância do Risk Management na Companhia;

Providenciar informação para o seguimento global do risco na Companhia;

Desenvolver planos de acção para monitorizar os riscos na Companhia e controlá-los; Submeter à Administração as propostas necessárias que se considerem convenientes para uma gestão de riscos adequada (de acordo com as melhores práticas do mercado, ou de acordo com recomendações sobre o sistema de gestão de riscos do ISP e/ou Sede);

No âmbito do projecto de Solvência II, a função de gestão de riscos é responsável pelo pilar II e parte do pilar III.

Proprietários Riscos (Risk Owner’s – RO)

Os RO são membros do Comité de Direcção da Companhia. Para cumprir com as suas funções, o Departamento de Gestão de Riscos (DGR) designa responsáveis em cada direcção (RO) que gerem e informam sobre os riscos inerentes ao seu âmbito de responsabilidade. Cada RO é responsável pela gestão dos riscos no seu âmbito de actividade:

Gerir a abertura de novas fichas de risco e actualizar as fichas de risco já existentes (definição, causas e processos associados, avaliação bruta e líquida e respectivos controlos,…);

Manter a avaliação dos riscos actualizada, sabendo que os mais importantes serão alvo de seguimento no Comité de Riscos;

Informar os Controlos e anexar documentação e fichas de controlo preenchidas para facilitar o trace dos mesmos;

Registar todos os eventos que possam impactar um risco (seu ou não);

Definir e controlar indicadores para a monitorização dos riscos associado à sua actividade;

Estabelecer planos de acção que permitam adequar a exposição aos níveis de risco desejados.

Em resumo, as responsabilidades de cada Direcção / Departamento são:

A Direcção Financeira é responsável por gerir os riscos associados à gestão de activos e gestão activo/passivo (riscos de mercado e risco de crédito). Estes riscos são discutidos com a casa-mãe nos Comités Financeiro e de Gestão de Activos. Ao nível da Companhia, esta problemática é igualmente acompanhada em Comité de Riscos Financeiros. Este Comité é coordenado pela Direcção Financeira, e tem como membros permanentes a Administração, o DGR e a DTV.

A Direcção Técnica de Vida (DTV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Vida. Estes riscos são discutidos em Comité de Riscos Técnicos Vida, numa base trimestral. O Comité é coordenado pela DTV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais (DC’s)

A Direcção Técnica Não Vida (DTNV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Não Vida. Estes riscos são discutidos no Comité de Riscos Técnicos Não Vida uma base mensal. O Comité é coordenado pela DTNV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais.

O DGR define com os proprietários de riscos os principais riscos operacionais associados aos processos de negócio, com base na classificação de riscos operacionais do Grupo. Existe um Comité de Riscos Operacional, com regularidade trimestral, e é dividido por temáticas. Nesse Comité são analisados os principais riscos operacionais e respectivas medidas de tratamento e controlo. O DGR coordena o Comité de Risco Operacional.

As conclusões do Comité de Risco Operacional são transferidas para o Comité de Risco. Assim, com a descrição de processos-chave, os riscos associados a estes processos, controlos internos adequados e um controlo permanente, a Companhia garante que controla os riscos dentro dos limites que considera aceitáveis. A definição de políticas de risco e o seguimento dos principais riscos é objecto de um estudo de validação periódica pelo Comité de Direcção no Comité de Riscos.

Principais Riscos

Risco de Crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração na qualidade creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários, aos quais a Companhia está exposta, bem como dos devedores, prestadores de serviços, mediadores, tomadores de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam.

Para a Companhia, o Risco de Crédito encontra-se essencialmente presente na carteira de investimentos. No entanto, as dívidas a receber resultantes de cobranças e resseguro também estão expostas a este tipo de risco.

A política de investimentos da Companhia estabelece critérios de rating de elevada qualidade, de modo a mitigar este risco. Por outro lado, é efectuada uma gestão permanente das carteiras de títulos, existindo uma grande interacção entre a Direcção Financeira e os gestores dos activos financeiros. De modo a intensificar o controlo e monitorização deste risco, tem-se verificado uma melhoria contínua ao nível de desenvolvimento e utilização de ferramentas de avaliação, e também ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão.

Os quadros abaixo, ilustram a exposição da Companhia ao risco de crédito, por rating do emitente, em 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2012:

A diversificação dos activos financeiros por sectores de actividade para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, encontra-se apresentada conforme segue:

A exposição à divida publica por País é analisada como se segue:

Risco de Mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos activos, resultante da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço das acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (ex: petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações no preço do activo subjacente e está também fortemente relacionado com o risco de disparidade entre activos e passivos.

A gestão dos activos da Companhia é realizada por uma empresa do Grupo, a Groupama Asset Management, de acordo com a política de investimentos previamente definida a nível do Grupo, e com a colaboração da Companhia. Tem como principio base a minimização dos riscos, limitando o investimento a activos líquidos e com elevada notação de rating.

A monitorização da gestão dos activos é realizada mensalmente, pela Companhia através do Comité de Riscos Financeiros. Paralelamente, numa base trimestral, são realizados Comités Financeiros com a Casa-mãe e com a entidade gestora de activos, de modo a fazer um acompanhamento dos principais acontecimentos.

Todos os eventos ligados aos activos detidos em carteira, tais como pagamentos de dividendos, juros ou reembolsos, são controlados numa base diária. A falha de algum destes eventos, ou a ocorrência de algum acontecimento que possa condicionar a gestão da carteira de investimentos, é de imediato comunicado pela entidade gestora para que o Comité de Riscos Financeiros possa emitir uma deliberação sobre o assunto em causa.

No final de 2013 e 2012, a carteira de investimentos encontrava-se alocada da seguinte forma:

De acordo com a IFRS 7, os activos financeiros detidos podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:

o Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial ativo.

o Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

o Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

A valorização dos activos financeiros por níveis, a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, é analisada como segue:

A evolução dos títulos classificados no nível 3 foi a seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o justo valor por classe de activos e passivos financeiros é analisado como se segue:

Risco de taxa de juro:

O Risco de Taxa de Juro está associado às perdas resultantes de movimentos adversos na curva de taxa de juro. A carteira de obrigações, classificada como disponível para venda, é bastante vulnerável a esse risco dado que a sua valorização depende, em grande medida, do comportamento das taxas de juro.

O quadro a seguir apresentado resume a análise do impacto resultante da variação da taxa de juro de referência nos activos financeiros da Companhia, a 31 de Dezembro de 2013 e 2012.

Risco de ações:

O Risco de Acções decorre da possibilidade de se verificarem perdas mediante movimentos desfavoráveis no preço de mercado das acções.

No final de 2013, o montante investido no mercado acionista representava 0,1% dos ativos da Companhia, o que equivale a 13.369 euros. A exposição ao mercado accionista é feita através de investimento directo e de fundos de investimento compostos maioritariamente por acções.

No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5% no valor de mercado das acções e dos fundos de investimentos de acções:

Risco cambial:

Decorre da variação do valor de activos e passivos detidos pela Companhia resultante de oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses activos e passivos se encontram expressos.

A Companhia não se encontra exposta a risco cambial a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, uma vez que todos os activos e passivos se encontram denominados em euros. Risco imobiliário:

O Risco Imobiliário reflecte as variações adversas dos preços no mercado imobiliário. Encontram-se expostos a este risco os imóveis detidos, que representam 43,6% da totalidade de carteira de ativos (10.446.864 euros).

No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5% no valor de mercado dos imóveis de rendimento:

Risco de Liquidez: risco de exposição a perdas, na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas. Este risco é monitorizado no Sistema Geral de Riscos, pois está implícita a imagem da Companhia, caso haja escassez de liquidez.

Para mitigar este risco, a Groupama Seguros recorre por vezes à conta de depósitos à ordem da Groupama Vida, pois esta apresenta saldo de tesouraria pontuais suficientes para cobrir eventuais obrigações derivadas de contratos de seguros.

Em simultâneo, os investimentos estão maioritariamente classificados como disponíveis para venda, o que possibilita a transformação imediata dos títulos financeiros em liquidez.

A tabela seguinte analisa os activos financeiros da Companhia, incluindo depósitos à ordem e depósitos a prazo, por grupos de maturidade relevantes, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012:

Risco Operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio.

A Groupama Seguros e a Groupama Seguros de Vida fazem a gestão deste risco através dos seguintes pontos:

o Gestão da política de subscrição; o Aprovação de novos produtos; o Gestão de acumulação de riscos; o Gestão da política de provisionamento; o Gestão de sinistros.

Para uma gestão prudente do Risco Operacional, a Companhia tem definidas como principais as seguintes políticas, devidamente descritas no documento da Política de Gestão de Riscos:

o Processos:

 Normalização e optimização dos processos e procedimentos da Companhia;

 Identificação e mapeamento dos processos críticos de negócio.

o Risco Legal e Compliance: o Departamento Jurídico controla e supervisiona todos os prestadores externos que nos apoiam em questões jurídicas, bem como controla o cumprimento normativo;

o Plano de Continuidade: neste documento está identificada a equipa a mobilizar em caso de evento, a matriz de comunicação, os telefones e o plano de emergência de computadores;

o Sistemas de Informação: a gestão dos sistemas de informação na Companhia é da responsabilidade da Direcção de Sistemas de Informação (DSI) e reporta ao Director Geral (responsável por todas as áreas de back-office).

o Recursos Humanos: existe um Comité Internacional de RH coordenado pela Direcção de Recursos Humanos do Grupo, cujo objectivo é a análise e respectiva descentralização internacional de políticas comuns em matéria de RH, nomeadamente: formação, mobilidade interna, barómetro de opinião e aplicativos de gestão de RH.

Risco de reputação: Este risco pode ser definido como risco da Companhia incorrer em perdas resultantes da deterioração ou posição no mercado devido a uma percepção negativa da sua imagem entre os clientes, contrapartes, accionista ou autoridades de supervisão, assim como do público em geral.

Risco estratégico: O risco estratégico pode ser definido como o risco do impacto actual e futuro nos proveitos ou capital que resulta de decisões de negócio inadequadas, implementação imprópria de decisões ou falta de capacidade de resposta às alterações ocorridas no mercado.

• Risco de seguro: As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificam na categoria do Risco Específico de Seguros. Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos:

o Risco de Desenho dos Produtos: risco da Companhia assumir exposições de risco decorrentes de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato.

o Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (sub-tarifação).

o Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar.

o Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com sinistros já ocorridos.

o Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas.

o Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos catastróficos, ou a uma sinistralidade mais elevada.

o Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente

num período curto (até 72 horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado.

O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual uma parte dos riscos assumidos pela Companhia são transferidos para uma resseguradora (ou um conjunto de resseguradoras).

A Companhia implementou mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado um Manual de Gestão de Risco. Neste âmbito, foi já reportado, relativo ao ano de 2009, o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art. 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal.

O Risco Específico de Seguros tem origem na definição da estratégia da Empresa. A estratégia da empresa é revista a cada 3, e na qual participam as várias Direcções da Companhia, e define os objectivos anuais para a Companhia, orçamentando o volume de prémios, o valor das provisões de sinistros, o valor dos gastos gerais, custos com o pessoal, etc, por forma a obter o Resultado do Exercício.

Para formalizar o Risco Específico de Seguros, a abordagem adoptada pela Companhia teve uma base processual, no sentido de mapear os processos de negócio em várias vertentes:

o Processo de desenho de produtos e tarifação - Os produtos, antes de serem lançados, são discutidos entre a Administração e as várias Direcções.

o Processo de revisão actuarial de produtos - A revisão actuarial é efectuada anualmente e formalizada no relatório do actuário responsável, o qual certifica a adequacidade do cálculo das Provisões Técnicas, bem como a metodologia utilizada.

o Processo de aceitação e avaliação do risco - Para mitigar o risco de subscrição seguimos as regras de subscrição definidas.

o Processo de gestão de sinistros - No que concerne o provisionamento, este é efectuado case by case e com estimativas do valor previsto do sinistro.

o Processo de cedência ao ressegurador - A Groupama Seguros transfere parte do risco para os resseguradores por forma a limitar a exposição. A Direcção Técnica Não Vida utiliza com rigor a lista dos resseguradores de segurança do grupo (a lista dispõe de rating próprio do grupo). No resseguro facultativo evita-se a concentração num resevita-segurador.

Estes processos encontram-se mapeados nos manuais das áreas técnicas.

A Direcção Técnica é responsável por avaliar e gerir este risco, bem como de partilhar com outras direcções a responsabilidade do caucionamento das provisões técnicas. A política de Risco Específico de Seguros da Companhia corresponde à política de aceitação do risco e à gestão do mesmo, cujas linhas orientadoras são:

o Rigorosa selecção de riscos (não asseguramos todas as naturezas de risco); o Princípio da diversificação de exploração de ramos (asseguramos todos os

ramos);

o Minimização do risco através do resseguro;

38. Solvência

A Companhia está sujeita aos requisitos de solvência definidos pela Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R, Norma Regulamentar 4/2011-R e Norma 2/2014-R, bem como aos requisitos definidos na Circular 3/2012 de 19 de Abril emitidas pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os requisitos de solvência são determinados de acordo com as demonstrações financeiras estatutárias, as quais são preparadas de acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal.

No quadro abaixo encontra-se o resumo da margem de solvência exigida:

O quadro seguinte apresenta os impactos margem de solvência de testes de sensibilidade:

39. Compromissos

Em 31 de Dezembro de 2013 estavam em vigor diversos contratos de locação operacional de viaturas, sendo o período de vigência destes contratos de 48 meses.

Encontravam-se igualmente em vigor diversos contratos de locação operacional de equipamento informático, com e sem assistência técnica, com um período de vigência de 36 meses, e ainda um contrato de prestação de serviço de cópia destinado a equipar a Sede e as agências, de impressoras laser, com um período de vigência de 48 meses.

No quadro abaixo encontram-se as rendas pagas durante o ano de 2013, bem como a estimativa do valor anual das rendas a pagar até à maturidade dos contratos:

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