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CAPITULO IV: Mecanismos para redução do stress

4.3 Ginástica Laboral

A atividade física diminui a tensão e libera endorfina, um hormônio que combate o estresse. Proporcionando relaxamento e boa qualidade de sono, a atividade física trará mais benefícios se for prazerosa.

A ginastica laboral é um programa implantado pelas empresas, que consiste em pequenas pausas durante o expediente com exercícios que levam em consideração as atividades e demandas físicas existentes nos setores.

Ajuda a eliminar o stress, fortalece a musculatura e evita os transtornos com a LER.

CONCLUSÃO

Garantir a qualidade de vida total aos profissionais é praticamente impossível, mas ajudar o profissional a encontrar um equilíbrio entre a sua vida, suas necessidades pessoais com suas condições de trabalho, não é difícil, nem tampouco impossível.

Nunca se falou tanto em stress e qualidade de vida no trabalho como nos dias de hoje, isso porque não dá mais para pensar em lucratividade e produtividade sem pensar no bem estar dos colaboradores.

Diante de um mundo globalizado e altamente competitivo as organizações se veem obrigadas a “seguir o fluxo”. E hoje a empresa que valoriza o seu funcionário e se preocupa com a sua qualidade de vida ganha um ponto a mais na competitividade. É de suma importância para as organizações que seus gestores levem a serio o seu capital humano e invistam

em programas de qualidade de vida a fim de acolher e manter as pessoas ligadas e interessadas em desempenhar seus papeis na empresa.

Nesse sentido, podemos compreender que os profissionais que tem atenção dos seus gestores no sentido de preservar a qualidade de vida e encontram um ambiente de trabalho mais propicio, tendem a desenvolver melhor suas atividades e desempenhar de forma mais ampla suas habilidades. Pois, como vimos no decorrer da pesquisa, quando o funcionário se sente “importante” para a organização, ele se sente mais motivado e tem mais segurança para atuar.

A busca do fazer além dos limites é apresentada nessa pesquisa como um ponto determinante da sociedade moderna. Onde as pessoas buscam trabalhar cada vez mais e se esforçar além dos próprios limites, chegando a fase de exaustão, por vezes só para provar que é melhor em alguma coisa do que outra pessoa e garantir a maior parte do bolo mercadológico. Mas isso pode se tornar em um problema, já que o stress vai estar presente de forma mais ativa.

E já vimos não da para erradicá-lo, até porque o stress é importante para o desenvolvimento e aprimoramento das competências e habilidades dos trabalhadores, e ele vai estar presente no ambiente organizacional enquanto houver relações de trabalho. Os profissionais sempre vão estar expostos a diversos estímulos estressores e a forma como ele se comportar diante desse estimulo é que vai definir suas consequências para a vida.

Sabemos também que esse grande vilão da sociedade moderna quando presente no trabalho juntamente com os estressores psicossociais dos tipos de ambigüidade, sobrecarga e conflito de papéis, vão se relacionam diretamente com conseqüências como: maior insatisfação ou pouco vínculo em relação ao trabalho; tendência ao abandono do emprego; pouca motivação, pouca confiança e maior índice de doenças psicossomáticas.

Desse modo, ter seu papel na empresa bem definido, conhecer exatamente quais atividades seu cargo precisa e criar uma rotina estabelecendo as prioridades da sua função, pode ajudar a resolver o problema da sobrecarga de papéis, existente em diversas empresas e

atormentando diversos profissionais, comprometendo a tranquilidade e bem estar físico e mental no desenvolvimento das atividades.

Para tentar amenizar os problemas enfrentados pelo stress, primeiramente deve-se identificar o estressor e consequentemente traçar planos para recuperar a saúde, autoestima e o que mais estiver perdido. Isso pode ser feito tanto pela empresa, com programas de qualidade de vida no trabalho, criando um ambiente de trabalho mais propicio ao desenvolvimento das tarefas, quanto pelo próprio profissional que ao se deparar com os primeiros sinais de alerta, estejam atentos ao que realmente vale a pena sentir, podendo evitar chegar ao ponto de sofrer exaustivamente e comprometer sua saúde.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1988 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio Janeiro: Elsevier, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

FERNANDES, Eda. Qualidade de Vida no Trabalho: como medir para melhorar. Salvador: Casa da Qualidade Editora Ltda, 1996.

GRUPO WHOQOL. Versão em português dos instrumentos de avaliação

de qualidade de vida (WHOQOL) 1998. FAMED - UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL/HCPA. Disponível em http://www.ufrgs.br/psiq/ whoqol1.html#1. Acesso em: 18 jun. 2012.

LIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

LIMONGI, França. Qualidade de Vida no Trabalho Qvt: conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial. 2. Ed. Rio de janeiro: Atlas, 2004. LIMONGI França. Stress e Trabalho: uma abordagem psicossomática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LIPP et al. O stress no Brasil: pesquisas avançadas. Papirus, 2004.

PEDROSO, Bruno Desenvolvimento do TQWL-42: um Instrumento de avaliação da qualidade de Vida no trabalho. 2010. 129 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa.

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I:

O Trabalho e a busca da Qualidade 10

1.1 A Historia do Trabalho 10

1.2 Conceito e Evolução da Qualidade 11

CAPÍTULO II:

Qualidade de Vida no Trabalho – QVT 16

2.1 Histórico e Conceito da QVT 16

2.2 Participação e Motivação 18

2.3 Modelos de QVT 21

2.3.1 O modelo de Walton (1973) 21

2.3.2 O modelo de Nadler e Lawler (1983) 24 2.3.3 O Modelo de Hackaman & Oldham (1975) 25 CAPÍTULO III:

Stress e o Trabalho 26

3.1 O que é o stress? 27

3.2 Stress bom e Stress Ruim 28

3.3 Fatores de stress no trabalho 29

3.4 Os danos a saúde e produtividade do trabalhador 31

3.4.1 Doenças Ocupacionais 32

3.4.2 Síndrome de Burnout 34

CAPITULO IV:

Mecanismos para redução do stress 36

4.1 Ergonomia 36

4.2 Desenho de cargos e tarefas 37

4.3 Ginástica Laboral 37

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

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