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1 gistrado a livre decisão no julgamento, exige fundamentação concreta,

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 134-136)

vinculada à prova dos autos, observadas as regras jurídicas perti- nentes e as experiências comum aplicáveis".

Requer, assim, o provimento do recurso. Sem contrarrazões.

Decido.

O recurso não merece seguimento.

Cumpre registrar, inicialmente, que, nos termos do art. 16 do RITNU, as petições e os processos devem ser recebidos no protocolo do Conselho da Justiça Federal, não se admitindo o protocolo de recurso interposto contra decisão da TNU na origem.

Outrossim, a Constituição Federal atribui competência ao Supremo Tribunal Federal, em seu art. 102, III, para julgar, em recurso ex- traordinário, as causas decididas em única ou última instância pelos tribunais, o que não ocorreu na espécie, por ausência de manifestação do colegiado.

Dessa forma, não tendo havido o exaurimento das vias recursais na instância ordinária, é inadmissível o recurso extraordinário, conforme o disposto na Súmula 281/STF, "É inadmissível o recurso extraor- dinário, quando couber, na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada".

Ante o exposto, com base no art. 7º, X, do RITNU, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Intimem-se.

Brasília, 9 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 5009419-95.2011.4.04.7122

ORIGEM: RS - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL

REQUERENTE: INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL REQUERIDO (A): MARCELO DORNELES PALHANO PROC./ADV.: NÃO CONSTITUÍDO

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pelo INSS, pretendendo a reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Especiais Fe- derais da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul.

A Turma de origem manteve a sentença que julgou procedente o pedido inicial, sob o fundamento de que, para a comprovação da situação de desemprego e ampliação do período de graça, não é necessário o registro no Ministério do Trabalho, bastando, para tanto, a ausência na CTPS de efetivo vínculo empregatício.

Sustenta o requerente que o entendimento firmado no acórdão re- corrido encontra-se divergente da jurisprudência do STJ segundo a qual a mera ausência de registro de contrato de trabalho na CTPS não é suficiente para comprovar a situação de desemprego. Aduz, ainda, que é necessário o registro no órgão próprio do Ministério do Tra- balho e da Previdência Social.

Requer, assim, o provimento do recurso. Decido.

A Turma Nacional de Uniformização pacificou sua jurisprudência no sentido de que, embora não seja exigível exclusivamente o registro no Ministério do Trabalho, a ausência de anotação laboral na CTPS, CNIS ou a exibição do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho não são suficientes para comprovar a situação de desemprego. Con- cluiu assim que deve haver dilação probatória, por provas docu- mentais e/ou testemunhais, para comprovar tal condição e afastar o exercício de atividade remunerada na informalidade. Nesse sentido: PEDILEF 200870950035921 e PEDILEF 200771950003942. Referidos julgados, seguindo o entendimento adotado pelo STJ no julgamento da Pet 7.115/PR, decidiu que, embora o registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho seja dispensável para a extensão do período de graça, a simples inexistência de anotação em CTPS ou de registro de novos vínculos no CNIS não provam, por si sós, a si- tuação de desemprego. Entendeu, ainda, que, nos casos em que te- nham as instâncias ordinárias admitido tão somente a ausência de registro na CTPS ou no CNIS como suficiente à comprovação em comento, a orientação que estava sendo uniformizada não poderia ser aplicada de imediato, violando o direito de defesa da parte cujo pleito, até então, havia sido atendido (já que não poderia ser re- pentinamente surpreendida pela exigência de provas complementares que não foram oportunamente produzidas). Destarte, em casos tais, deve ser reaberta ampla instrução probatória com o objetivo de con- ferir à parte a oportunidade de produzir prova plena da situação de desemprego.

Dessa forma, considerando-se a sistemática dos recursos sobrestados por força de repercussão geral, dos representativos da controvérsia, dos repetitivos e dos incidentes de uniformização processados na TNU, em que se devem observar as diretrizes estabelecidas nos arts. 543-B, § 3º, e 543-C, § 7º, do CPC e 7º, VII, a, e 15, §§ 1º a 3º, da Resolução 22/08 do Conselho da Justiça Federal, os autos devem ser devolvidos à Turma Recursal de origem para aplicação do enten- dimento pacificado no âmbito da Turma Nacional de Uniformiza- ção.

Determino, pois, a restituição dos autos à origem. Brasília, 17 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 2011.51.67.000901-1

ORIGEM: RJ - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO REQUERENTE: EMMA COSTA MARIANO

PROC./ADV.: LEANDRO PORTUGAL JAEGGEROAB: RJ 150.821

REQUERIDO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de incidente de uniformização de jurisprudência dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, com fundamento no art. 14, § 4º, da Lei 10.259/01, suscitado contra decisão da Presidência da Turma Na- cional de Uniformização que negou provimento ao agravo, por au- sência de cotejo analítico.

Apresentadas contrarrazões. Decido.

O pedido não merece acolhimento.

Cumpre registrar, inicialmente, que o pedido de uniformização di- rigido ao Superior Tribunal de Justiça foi protocolado na Turma de origem, em desacordo com o art. 16 do RITNU que estabelece que os processos e petições devem ser protocoladas no Conselho da Justiça Federal.

Ainda que assim não fosse, inexistindo decisão colegiada da TNU que verse sobre a questão de mérito acerca da qual se pleiteia a pacificação de entendimento, descabe o pedido de uniformização di- rigido ao STJ, a teor do que dispõe o art. 36, caput, do Regimento Interno da Turma Nacional de Uniformização.

Ante o exposto, com fundamento no art. 7º, IX, do RITNU, nego seguimento ao incidente de uniformização.

Intimem-se.

Brasília, 6 de dezembro de 2.013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 2008.51.51.051066-5

ORIGEM: RJ - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO Rio DE JANEIRO RECORRENTE: ESPERANÇA DE JESUS ANTUNES PROC./ADV.: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃODPU RECORRIDO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

PROC./ADV.: ADVOGADO DA CAIXA ECONÔMICA FEDE- RAL

DECISÃO

Trata-se de "recurso ordinário constitucional" interposto pela parte autora, com fundamento no art. 105, II, b, da Constituição Federal, contra decisão referendada pela 1ª Turma Recursal dos Juizados Es- peciais Federais do Rio de Janeiro que indeferiu a petição inicial do mandado de segurança impetrado contra ato da Juíza Federal do 1º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro que deixou de receber o recurso inominado interposto pela ora requerente por entendê-lo in- tempestivo.

A parte recorrente alega, em síntese, ofensa aos arts. 184, § 1º, do CPC, 62, III, da Lei 5.010/66 c.c 81, § 1º, III, do Regimento Interno do TRF da 2ª Região.

Decido.

O recurso não merece seguimento.

A Constituição Federal prevê a seguinte hipótese para a interposição do recurso ordinário, in verbis:

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: ... II - julgar, em recurso ordinário:

...

b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Dis- trito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

Por outro lado, a Lei 10.259/01 estabelece:

Art. 14. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei.

... § 4º. Quando a orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em questões de direito material, contrariar súmula ou jurisprudência do- minante no Superior Tribunal de Justiça - STJ, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência. Com efeito, verifica-se que a legislação de regência não prevê a possibilidade de interposição de recurso ordinário em mandado de segurança para impugnar decisão da Turma Nacional de Uniformi- zação, razão pela qual o presente recurso não merece prosseguir, por ausência de previsão legal.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso ordinário em mandado de segurança.

Intimem-se.

Brasília, 19 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 0508136-02.2011.4.05.8201

ORIGEM: PB - SEÇÃO JUDICIÁRIA DA PARAÍBA REQUERENTE: INALDA ALVES TRAJANO

PROC./ADV.: SEBASTIÃO FIGUEIREDO DA SILVA OAB: PB- 11 . 4 5 4

REQUERIDO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, pretendendo a reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Es- peciais Federais da Seção Judiciária da Paraíba.

A Turma de origem confirmou a sentença quanto ao indeferimento do pedido de concessão/restabelecimento de benefício auxílio-doen- ça/aposentadoria por invalidez, em virtude da ausência de incapa- cidade laborativa.

Sustenta a parte agravante que o acórdão recorrido diverge da ju- risprudência do STJ e da TNU. Alega que, mesmo no caso de ca- pacidade, o julgador deve levar em consideração as condições pes- soais do segurado.

Requer, assim, o provimento do recurso. Decido.

Não prospera a irresignação.

A Turma Nacional de Uniformização firmou o entendimento no sen- tido de que "o julgador não é obrigado a analisar as condições pes- soais e sociais quando não reconhecer a incapacidade do requerente para a sua atividade habitual" (Súmula 77/TNU).

Dessa forma, incide, à espécie, a QO 13/TNU: "Não cabe Pedido de Uniformização, quando a jurisprudência da Turma Nacional de Uni- formização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais se fir- mou no mesmo sentido do acórdão recorrido".

Ante o exposto, com base no art. 7º, VII, c, do RITNU, nego pro- vimento ao agravo.

Intimem-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 0501308-56.2012.4.05.8200

ORIGEM: PB - SEÇÃO JUDICIÁRIA DA PARAÍBA REQUERENTE: JOSÉ TERTULIANO DE SOUZA

PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA OAB: PB- 4007

REQUERIDO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, pretendendo a reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Es- peciais Federais da Seção Judiciária da Paraíba.

A Turma de origem confirmou a sentença que julgou improcedente o pedido inicial sob o fundamento de ausência de incapacidade da parte autora.

Sustenta a parte agravante que o acórdão recorrido diverge de julgado da TRMT e da Súmula 47/TNU. Alega que, mesmo no caso de inexistir incapacidade total, o julgador deve levar em consideração as condições pessoais do segurado.

Requer, assim, o provimento do recurso. Decido.

Não prospera a irresignação.

A Turma Nacional de Uniformização firmou o entendimento no sen- tido de que "o julgador não é obrigado a analisar as condições pes- soais e sociais quando não reconhecer a incapacidade do requerente para a sua atividade habitual" (Súmula 77/TNU).

Dessa forma, incide, à espécie, a QO 13/TNU: "Não cabe Pedido de Uniformização, quando a jurisprudência da Turma Nacional de Uni- formização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais se fir- mou no mesmo sentido do acórdão recorrido".

Ante o exposto, com base no art. 7º, VII, c, do RITNU, nego pro- vimento ao agravo.

Intimem-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 0502149-16.2010.4.05.8202

ORIGEM: PB - SEÇÃO JUDICIÁRIA DA PARAÍBA REQUERENTE: AGENOR TRAJANO DA SILVA

PROC./ADV.: SEBASTIÃO FIGUEIREDO DA SILVA OAB: PB-11 454

REQUERIDO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, pretendendo a reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Es- peciais Federais da Seção Judiciária da Paraíba.

A Turma de origem reformou a sentença que julgou parcialmente procedente o pedido inicial sob o fundamento de ausência de in- capacidade da parte autora.

Sustenta a parte agravante que o acórdão recorrido diverge de julgado do STJ e da TNU. Alega que, mesmo no caso de inexistir inca- pacidade total, o julgador deve levar em consideração as condições pessoais do segurado.

ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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Decido.

Não prospera a irresignação.

A Turma Nacional de Uniformização firmou o entendimento no sen- tido de que "o julgador não é obrigado a analisar as condições pes- soais e sociais quando não reconhecer a incapacidade do requerente para a sua atividade habitual" (Súmula 77/TNU).

Dessa forma, incide, à espécie, a QO 13/TNU: "Não cabe Pedido de Uniformização, quando a jurisprudência da Turma Nacional de Uni- formização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais se fir- mou no mesmo sentido do acórdão recorrido".

Ante o exposto, com base no art. 7º, VII, c, do RITNU, nego pro- vimento ao agravo.

Intimem-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 5010583-40.2011.4.04.7108

ORIGEM: RS - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL

REQUERENTE: JUSSARA MARIA NUNES DE SOUZA PROC./ADV.: MARIA SILESIA PEREIRA OAB: RS 33.075 PROC./ADV.: MELISSA PEREIRA OAB: RS-59469 REQUERIDO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, pretendendo a reforma de acórdão oriundo da Turma Recursal dos Juizados Es- peciais Federais da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul. A Turma de origem confirmou a sentença que julgou improcedente o pedido inicial sob o fundamento de ausência de incapacidade da parte autora.

Sustenta a parte requerente que o entendimento firmado no acórdão recorrido encontra-se divergente da jurisprudência do STJ, da TNU e da TRGO segundo a qual deve ser considerado todo o conjunto probatório na hipótese de haver outros meios de prova além do laudo pericial.

Requer, assim, o provimento do recurso. Decido.

Incensurável a decisão agravada.

A pretensão de se alterar o entendimento firmado pelas instâncias ordinárias acerca da incapacidade da parte autora não é possível em virtude da necessidade de revisão de provas dos autos. Aplica-se, assim, a Súmula 42/TNU ("Não se conhece de incidente de uni- formização que implique reexame de matéria de fato"). Nesse sentido: PEDILEF 200663020129897.

Ante o exposto, com fundamento no art. 7º, VII, c, do RITNU, nego provimento ao agravo.

Intimem-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 5009749-37.2011.4.04.7108

ORIGEM: RS - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL

REQUERENTE: ACHILLE CARELLI MEROLA

PROC./ADV.: MARIA SILESIA PEREIRA OAB: RS-33.075 PROC./ADV.: MELISSA PEREIRA OAB: RS-59.469 REQUERIDO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, pretendendo a reforma de acórdão oriundo da Turma Recursal dos Juizados Es- peciais Federais da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul. A Turma de origem confirmou a sentença que julgou improcedente o pedido inicial sob o fundamento de ausência de incapacidade da parte autora.

Sustenta a parte requerente que o entendimento firmado no acórdão recorrido encontra-se divergente da jurisprudência do STJ, da TNU e da TRGO segundo a qual deve ser considerado todo o conjunto probatório na hipótese de haver outros meios de prova além do laudo pericial.

Requer, assim, o provimento do recurso. Decido.

Incensurável a decisão agravada.

A pretensão de se alterar o entendimento firmado pelas instâncias ordinárias acerca da incapacidade da parte autora não é possível em virtude da necessidade de revisão de provas dos autos. Aplica-se, assim, a Súmula 42/TNU ("Não se conhece de incidente de uni- formização que implique reexame de matéria de fato"). Nesse sentido: PEDILEF 200663020129897.

Ante o exposto, com fundamento no art. 7º, VII, c, do RITNU, nego provimento ao agravo.

Intimem-se.

Brasília, 19 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 2010.33.00.700466-8

ORIGEM: BA - SEÇÃO JUDICIÁRIA DA BAHIA REQUERENTE: TANIA REGINA SANTOS DE MELO PROC./ADV.: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO REQUERIDO (A): INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pela parte autora, pretendendo a reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Es- peciais Federais da Seção Judiciária da Bahia.

A Turma de origem reformou a sentença quanto ao deferimento do pedido de concessão/restabelecimento de benefício auxílio-doen- ça/aposentadoria por invalidez, em virtude da ausência de incapa- cidade laborativa.

Sustenta a parte agravante que o acórdão recorrido diverge de julgado da TRSP. Alega que, mesmo no caso de capacidade, o julgador deve levar em consideração as condições pessoais do segurado.

Requer, assim, o provimento do recurso. Decido.

Não prospera a irresignação.

A Turma Nacional de Uniformização firmou o entendimento no sen- tido de que "o julgador não é obrigado a analisar as condições pes- soais e sociais quando não reconhecer a incapacidade do requerente para a sua atividade habitual" (Súmula 77/TNU).

Dessa forma, incide, à espécie, a QO 13/TNU: "Não cabe Pedido de Uniformização, quando a jurisprudência da Turma Nacional de Uni- formização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais se fir- mou no mesmo sentido do acórdão recorrido".

Ante o exposto, com base no art. 7º, VII, c, do RITNU, nego pro- vimento ao agravo.

Intimem-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2013.

Min. ARNALDO ESTEVES LIMA

Presidente da Turma

PROCESSO: 0510234-51.2011.4.05.8300

ORIGEM: 2ª TURMA RECURSAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PER- NAMBUCO

REQUERENTE: INSS

PROC./ADV.: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL REQUERIDO (A): HELDER COSME GOMES DE ARAÚJO PROC./ADV.: MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA.. OAB: PE-573-A

DECISÃO

Trata-se de agravo interposto de decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional suscitado pelo INSS, pretendendo a reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal dos Juizados Especiais Fe- derais da Seção Judiciária de Pernambuco.

A Turma de origem manteve a sentença que julgou procedente o pedido inicial, sob o fundamento de que, para a comprovação da situação de desemprego e ampliação do período de graça, não é necessário o registro no Ministério do Trabalho, bastando, para tanto, a ausência na CTPS de efetivo vínculo empregatício.

Sustenta o requerente que o entendimento firmado no acórdão re- corrido encontra-se divergente da jurisprudência do STJ segundo a qual a mera ausência de registro de contrato de trabalho na CTPS não é suficiente para comprovar a situação de desemprego. Aduz, ainda, que é necessário o registro no órgão próprio do Ministério do Tra- balho e da Previdência Social.

Requer, assim, o provimento do recurso. Decido.

A Turma Nacional de Uniformização pacificou sua jurisprudência no sentido de que, embora não seja exigível exclusivamente o registro no Ministério do Trabalho, a ausência de anotação laboral na CTPS, CNIS ou a exibição do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho não são suficientes para comprovar a situação de desemprego. Con- cluiu assim que deve haver dilação probatória, por provas docu- mentais e/ou testemunhais, para comprovar tal condição e afastar o exercício de atividade remunerada na informalidade. Nesse sentido: PEDILEF 200870950035921 e PEDILEF 200771950003942. Referidos julgados, seguindo o entendimento adotado pelo STJ no julgamento da Pet 7.115/PR, decidiu que, embora o registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho seja dispensável para a extensão do período de graça, a simples inexistência de anotação em CTPS ou de registro de novos vínculos no CNIS não provam, por si sós, a si- tuação de desemprego. Entendeu, ainda, que, nos casos em que te- nham as instâncias ordinárias admitido tão somente a ausência de registro na CTPS ou no CNIS como suficiente à comprovação em comento, a orientação que estava sendo uniformizada não poderia ser aplicada de imediato, violando o direito de defesa da parte cujo pleito, até então, havia sido atendido (já que não poderia ser re- pentinamente surpreendida pela exigência de provas complementares que não foram oportunamente produzidas). Destarte, em casos tais, deve ser reaberta ampla instrução probatória com o objetivo de con- ferir à parte a oportunidade de produzir prova plena da situação de desemprego.

Dessa forma, considerando-se a sistemática dos recursos sobrestados por força de repercussão geral, dos representativos da controvérsia, dos repetitivos e dos incidentes de uniformização processados na TNU, em que se devem observar as diretrizes estabelecidas nos arts. 543-B, § 3º, e 543-C, § 7º, do CPC e 7º, VII, a, e 15, §§ 1º a 3º, da Resolução 22/08 do Conselho da Justiça Federal, os autos devem ser devolvidos à Turma Recursal de origem para aplicação do enten-

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 134-136)