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ANALISE DOS MATERIAIS: ORGANOLÉPTICA

GLOSSÁRIO ÁBACO: Credência.

ABADE: Superior de um mosteiro que recebeu a benção do bispo, concedendo-lhe o isso dos pontificais, podendo conferir a seus súditos as ordens menores.

ABADE NULLIUS: Abade com território próprio, de três paróquias pelo menos, em que exerce a jurisdição espiritual com os inerentes direitos, sanções e obrigações, como os bispos na própria diocese. = prelado nullius

ALFAIAS: Objetos a serviço do culto divino.

ALAMAR: 1. Presilha na capa de Asperges 2. Cordão entrelaçado de seda ou fios de ouro com borla, que une a estola sacerdotal sobre o peito.

ALCATIFA: Tapete.

ALMUTIA: Deu origem à Murça e à Mozzeta. Grande capuz pendente nos ombros na Idade Média, que posteriormente se transforma em cabeção descendo até o meio do antebraço, com capuz diminuto, servindo de enfeite.

ALVA: Veste litúrgica em forma de túnica com mangas estreitas, descendo até o chão, regaçada por um cíngulo.

ÂMBULA: (Píxide, Cibório). Cálice para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis na Santa Comunhão.

AMITO: é uma peça branca que circunda o pescoço e fica escondida debaixo da Alva. Ele serve para encobrir as vestes usuais do padre. A oração, quando o padre veste o amito é: “Revesti-me, Senhor, da força do Alto”.

ANEL DO PESCADOR: Anel oficial do Papa, sendo-lhe entregue ao aceitar a eleição. É conhecido desde Clemente IV e servia para selar os Breves pontifícios.

ANEL PONTIFICAL: Anel de ouro com pedra preciosa no dedo anular da mão direita dos Cardeais (safira), Bispos, Abades, Pronotários apostólicos (mesmo nas funções litúrgicas), cônegos, doutores e monsenhores (menos na celebração da Missa).

ARCAZ: Armário na sacristia para guardar os paramentos, etc., e colocá-los para o sacerdote vestir.

ARCEBISPO: (Metropolita) Chefe hierárquico de uma província eclesiástica. Sua insígnia é o Pálio.

ARCEDIAGO: (Arcediácono) Primeiro auxiliar do Bispo, cujas vezes fazia o próprio foro, à semelhança do vigário Geral de hoje. È título de honra que dá o direito de assistir o bispo na missa pontifical.

ARMELINO: Arminho

ASPERSÓRIO ou Asperges: Usado para ritos de aspersão com água, sendo um vaso longo, geralmente de metal, onde se põe água no seu interior e sua tampa possui orifícios para permitir que a água saia em gotas.

ASPERGE ME: Cerimônia litúrgica, obrigatória pelo Cerimonial dos Bispos, nas catedrais, quando o Bispo não está presente, e nas igrejas colegiadas, por costume nas igrejas paroquiais e conventuais, nos domingos, antes da Missa cantada ou principal.

AURIFRÍSIO: Aplicação ornamental de tecidos ou bordados de seda e ouro, às vezes com pérolas preciosas, nos paramentos litúrgicos ou no frontal do altar.

BÁCULO: É o cajado do bispo que nos lembra o Cristo Bom pastor, o pastor que conduz o rebanho em direção ao Pai. Significa também a autoridade do Bispo em sua igreja particular. BALDAQUINO: (Dossel, sobrecéu) Oriundo da palavra italiana baldachini = estofos orientais de seda vindos de Bagdad e usados na confecção dos paramentos sacros. 1. Grande pano retantangular de seda branca com sanefas franjadas, sustentado por quatro ou sei varas. Uso obrigatório nas procissões públicas para cobrir o Santíssimo, as relíquias da S. Cruz ou

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outros instrumentos da Paixão e para o Bispo, na recepção solene; 2. Cobertura ou dossel do altar, em substituição do cibório; 3. Dossel do trono dos Cardeais, Bispos, Abades e Prelados

nullius. 4. Na arquitetura eclesiástica, dossel de pedra, madeira, estuque, por cima de estátuas, sustentado pelas paredes ou colunas. Em todas as formas, è sinal de distinção e proteção ao mesmo tempo.

BARRETE: Veste com uma parte que protege a cabeça. Cobertura quadrangular da cabeça, que faz parte das vestes clericais e è empregada também nas funções litúrgicas. Tem ao meio da copa uma borla de retroz preto. O romano tem três, o alemão, francês e inglês tem quatro e o espanhol nenhum.

BATINA: Veste talar que com o cabeção, voltinha e faixa è a veste ordinária do sacerdote secular.

BENÇÃO: Sacramental que a Igreja usa para obter certos efeitos, principalmente espirituais. Há dois tipos: a invocativa, que implora sobre uma pessoa, lugar ou coisa a benção e proteção de Deus, sem que com isto as coisas se tornem santas, e a constitutiva, que confere à pessoa, lugar ou coisa, como qualidade inerente, um caráter ou dignidade religiosa e santa.

BISPO: Sucessor dos Apóstolos e, por instituição divina, Prelado de alguma igreja particular, a qual rege com poder ordinário, sob a autoridade do romano Pontífice. Bispo auxiliar, coadjutor, sufragâneo, titular.

BURSA: (Bolsa do cálice) Uma bolsa quadrangular para colocar o corporal. Consta de duas peças duras unidas por baixo, presas nos dois lados por panos ou cadarços que permitem abri- las até certo ponto.

CABIDO: Corpo de clérigos (cônegos), instituído para celebrar solenemente o culto nas igrejas catedrais e colegiadas. Os cabidos catedrais formam o senado e conselho do Bispo e fazem as suas vezes no governo da diocese quando estiverem vagas.

CÁLICE: É uma taça geralmente revestida de ouro, prata ou qualquer outro material nobre ou inoxidável. Nele se deposita o vinho a ser consagrado.

CAMALHA: Acabamento na borla das vestes.

CAMAURO: Gorro vermelho, de seda no verão, de veludo no inverno, que usa o Papa, quando veste a mozzeta em lugar do barrete. Não é usado na liturgia.

CAMELAUCUM: Gorro duro, feito de pelos de camelo, que usavam os Papas desde o VIII século. Posteriormente transformou-se num gorro pontiagudo, mole e de tecido branco, que recebeu o nome de phrygium ou pileus phrygius. Era insígnia de honra e deu origem à mitra e tiara.

CANHÃO: Guarnição dura e larga, mais ou menos ricamente bordada, em volta da entrada das luvas pontificais.

CAPA DE ASPERGES: (Pluvial) Manto grande sem pregas e acolchetado adiante, com uma peça em forma de escudo (clipeus) nas costas, na qual se acha freqüentemente um monograma mais ou menos ricamente bordado, e com tiras verticais, simples ou bordadas, nos lados da frente. Seu nome vem do uso na aspersão dos fiéis, antes da Missa de domingo. Origina-se da capa coral.

CAPA MAGNA: É um manto com uma longa cauda e um grande capuz que envolve toda a parte superior do corpo, sendo próprio dos cardinais, dos patriarcas, dos bispos e de alguns outros prelados, levada pelos clérigos chamados caudatários.

CARDEAL: Membro do colégio cardinalício que forma o senado do Papa e lhe assiste no governo da Igreja.

CASULA: é a última peça sacerdotal a ser vestida. Fica sobre a túnica, estola, cíngulo e amito. Tem a mesma cor da estola e significa o poder de rei que Cristo tem. É uma peça que tem quase o tamanho da alva. Jesus é O Bom Pastor e o Rei do Mundo. Quando o padre não está usando a casula numa celebração da missa, ele é apenas o Cristo Bom Pastor, mas quando está usando a Casula ele é o Cristo Rei do Universo, Cristo com toda a sua glória e

todo o seu poder. A Casula é usada em missas muito especiais, para mostrar a nobreza e a superioridade de Cristo o Rei do Universo, além de ser usada nas missas dominicais da igreja matriz da paróquia. O sacerdote ao vestir a Casula proclama: “Serei sacerdote segundo a ordem de Melquisedec para toda a eternidade”.

CATEDRAL: Igreja principal e Matriz de toda a diocese com a cátedra do bispo. CAUDA: Aba comprida na Capa magna dos bispos e outros prelados.

CAUDATÁRIO: clérigo que, seguindo o Prelado quando vestido de Capa magna, leva a cauda desdobrada.

CERIMONIAL: Livro que ensina as cerimônias. O principal é o Cerimonial dos Bispos, redigido por Bento XIV, em 1752.

CÍNGULO: é um “cordão grosso” que o padre amarra na cintura, sobre a alva e sobre a estola. O cíngulo é símbolo da Consagração Sacerdotal: o padre não pertence mais a si mesmo, mas está reservado para Deus. Esta peça é amarrada na cintura, de forma que fiquem as duas pontas do cordão pendentes uma no lado direito e a outra no lado esquerdo, isto significa, assim como na estola, a aliança do Antigo e Novo Testamento. O cíngulo entrelaça a humanidade com a divindade de Cristo (o lado direito como lado esquerdo do padre). Ao vestir o Cíngulo o padre reza: “Eu não pertenço mais a mim, estou separado para Deus”. CÍRIO PASCAL: É uma vela grande usada exclusivamente no tempo pascal e em ocasiões como batizados. Tem introdução no tempo litúrgico com início solene na vigília pascal. Nesta vela pode-se ler duas letras gregas: ALFA e OMEGA, significando o Cristo: começo e fim. Pode-se ler ainda o número do ano em curso. Também sobre sua cera estão fincados cinco Cravos que contêm em seu interior grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Simboliza o próprio Cristo, luz do mundo que, na vigília pascal rompe as trevas do mundo, do pecado e da morte, para trazer a luz da salvação a toda humanidade.

CLÉRIGO: Jovem aceito no estado eclesiástico pela cerimônia da tonsura, depois de ter principiado o estudo teológico. Indivíduo que recebeu ordenação; padre, prelado, sacerdote. CLERYMAN: Nome pelo qual é chamado o jovem clérigo.

COBERTA: Para o genuflexório dos bispos, a ser colocado diante do altar do SS. Sacramento e do altar-mor, nas funções pontificais. Tecido de cor verde ou roxa, e ainda encarnada ou roxa para os Cardeais.

COGULA: Manto largo dos monges na recitação do Ofício Divino.

COLARINO: Gola solta, dura, alargando-se no meio, em forma de capuz, ricamente bordada. CÔNEGO: é o sacerdote secular que faz parte do Cabido, ou seja do conjunto de padres (cônegos) que rezam com o bispo o culto nas igrejas.

CONOPEU: É a cortina colocada na frente do sacrário, muitas vezes assumindo a cor do tempo litúrgico em vigor.

CORES LITÚRGICAS: VERDE (Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas e ofícios do Tempo Comum), BRANCO (Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas missas e ofícios do Tempo do Natal e suas memórias, da Páscoa, nas festas das memórias da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos Não-mártires, na festa de Todos os Santos, de São João Batista, de São João Evangelista, da Cátedra de São Pedro e da Conversão de São Paulo. Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado), VERMELHO (Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas missas e ofícios de Pentecostes, dos Apóstolos, Santos mártires, Paixão do Senhor, Domingo de Ramos, Sexta- feira Santa e festa dos Apóstolos e Evangelistas), ROXO (Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas missas e ofícios da Quaresma e do Advento), ROSA (É pouco usada na liturgia, apenas em 2 ocasiões durante todo o ano litúrgico: no domingo Gaudete (3º domingo do advento) e no domingo Laeterte (4º domingo da quaresma). Simboliza uma breve pausa na tristeza e no rigor da penitência da Quaresma e na preparação

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do Advento), PRETO (Está em desuso, simboliza a morte. Usada em missas e ofícios dos fiéis defuntos, vem sendo substituída pela cor Roxa).

CORPORAL: É uma toalhinha quadrada que é dobrada em 6 partes, sendo entendida por inteiro sobre o altar desde a hora do ofertório até o fim da comunhão e purificação dos vasos sagrados. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do Senhor (cálice e âmbula), no centro do altar. Faz alusão ao santo sudário de Cristo.

COTTA: Sobrepeliz mais curta no corpo e nas mangas.

CREDÊNCIA: É a mesa auxiliar disposta ao lado, no presbitério, onde são colocados os vasos sagrados antes de levá-los ao altar,além de livros litúrgicos e outros materiais usados em algum momento na missa. Também pode ser usada para preparar as oferendas do altar, no momento do ofertório na missa.

CRUZ: Sobre o altar, ao seu lado ou acima dele, existe um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu sacrifício redentor. Vemos em Mt 26,28, que Jesus deu a seus discípulos o sangue da aliança que será derramado por muitos para o perdão dos pecados. Geralmente a cruz localizada ao lado do altar tem um cabo maior, é móvel e é usada utilizada nas procissões, inclusive procissão de entrada. Nestes casos recebe o nome de Cruz Processional.

DALMÁTICA: é semelhante à casula, só que a dalmática é uma veste exclusiva diaconal. Assim como a casula, a dalmática é a última peça diaconal a ser vestida. Fica sobre a túnica e sobre estola (a estola do diácono é cruzada do ombro direito até a cintura esquerda, à

tiracolo).

DIÁCONO: Os diáconos são os religiosos que estão no último dos sete anos de estudo que levam à carreira clerical da Igreja Católica, podendo, posteriormente, se tornarem padres. ESTANDARTE RELIGIOSO: Pano quadrado ou quadrilongo, de uma ou mais cores, às vezes ricamente bordado ou pintado, com legendas, emblemas ou imagens de santos, armado em uma verga horizontal que, presa a uma vara, forma uma cruz. Representa o estandarte a Cristo em seu triunfo ou os santos na glória.

ESTOLA: é aquela peça colorida que o padre coloca sobre os ombros, caindo sobre o pescoço, formando duas faixas paralelas em cima da Alva (ou túnica). Significava a dignidade do rei, como também a dignidade do sacerdote. As duas faixas paralelas lembram o Antigo e o Novo Testamento: as duas grande alianças que Deus fez com a humanidade. Quando o padre veste a estola, ele reza em silêncio: “Com alegria subirei ao altar do Senhor”.

ESTOLA PAROQUIAL: Chama-se, em português, a estola usada pelo sacerdote sobre a sobrepeliz. È mais larga e mais curta do que a estola da Missa, è mais ou menos ricamente bordada e tem alamar.

ESTOLÃO: Banda box larga, sem cruz no meio, com que o diácono substitui desde o Evangelho até a Comunhão, a planeta dobrada, durante a Quaresma e dia de penitência, nas catedrais e outras igrejas maiores.

FÁBRICA DE IGREJA: Conjunto dos bens patrimoniais, ou dos seus rendimentos, destinados à conservação e reparo das igrejas, bem como às despesas e à manutenção do culto divino.

FABRIQUEIRO: O primeiro membro do Conselho da Fábrica da Igreja, que com os Conselheiros, sob a dependência do pároco, administra seus bens e è o único representante da pessoa física.

FALDA: Espécie de saia, de seda branca, muito ampla, com cauda, que o Papa usa, nas Missas papais, sobre a alva.

FALDISTÓRIO: Cadeira de madeira, raramente de metal, sem espaldar, mas com encosto para os braços, com cobertura de seda, cuja cor corresponde ao dos paramentos.

FANONE: O porta o papa. È um vestido umeral de forma oval que deve aproximar-se ao círculo perfeito, o qual o diâmetro maior è de cerca 92 cm.

FASCIAE: Duas faixas que presas à Mitra caem por detrás.

FÉRULA: Bastão à guisa de cetro, sendo hoje o nome do báculo que o Papa empunha em certas ocasiões.

FLORES: Simbolizam a alegria e a gratidão da humanidade ao Deus de Amor. Em dias festivos pode-se usar flores, não sobre o altar, mas ao lado deste. Sobre o altar usa-se decoração com motivos litúrgicos, tais como o pão e o vinho, o trigo e a uva, além das velas e crucifixo. No tempo da Quaresma não se usam flores; durante o Advento, admite-se seu uso desde que seja com moderação, para não antecipar a alegria do Natal.

FORMAL: Presilha na Capa de Asperge dos Bispos e Prelados, de duas grandes chapas, artisticamente lavradas e ornadas.

FRONTAL: Ornamento amovível que cobre a frente da base do altar. Pode ser de metal (ouro, prata, cobre dourado), madeira, couro, pano, seda, ornados com bordados de seda, pérolas, ouro e pedras preciosas.

FUNÇÕES LITÚRGICAS: Atos de culto divino, exercidos, pelo ministro oficial, em nome de Cristo ou da Igreja, segundo as normas ditadas pelos livros litúrgicos, com o dúplice fim de tributar a Deus a honra devida a alcançar para os cristãos as bênçãos celestes na ordem temporal e espiritual. São funções sacras.

GALHETAS: São duas jarrinhas em vidro ou metal. Em uma vai a água e na outra, o vinho. Estão sempre juntas sobre um pratinho no altar.

GAUDETE: Terceiro domingo do Advento, no qual se traduz a alegria pela próxima vinda do Senhor.

GENUFLEXÓRIO: Como o nome já sugere (genu = joelho), é uma bancada, geralmente de madeira, podendo ser acolchoada ou não, geralmente faz parte dos bancos da Igreja ou pode ser uma peça separada, com a única finalidade de ajudar o povo na hora de ajoelhar-se.

GREMIAL: Pano a deitar sobre o regaço do Bispo, na Missa pontifical, durante o canto

Kyrie, Glória e Credo, para sobre ele colocar as mãos e durante as unções nas ordenações, na distribuição das cinzas e candeias bentas, para proteger a casula.

GUARDA-PÓ: Coberta estendida sobre o altar, que as resguarde do pi, fora da Missa, e quando o Santíssimo não está exposto.

INSÍGNIAS: Sinal distintivo, emblema.

INCENSO: Resina de aroma suave, em forma de grãos. O incenso é posto no turíbulo, sobre as brasas e produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando nossa oração que sobe a Deus semelhantemente à fumaça do incenso que sobe aos céus.

INFÚLA: è hoje apenas denominação, pouco usada, da mitra e das faixas da mesma, quando na Idade Média, significava os paramentos em geral, ou em particular a casula e o barrete. INSTRUMENTOS DE ORDENAÇÃO: Chamam-se os objetos que simbolizam o ofício litúrgico inerente à Ordem sacra a receber, cuja entrega pertence ao rito das ordenações. JARRO e BACIA: Formam o conjunto usado para o ato de lavar as mãos, na hora do ofertório, nas missas, expressando o desejo de purificação interior, do sacerdote que celebra. KAMELAUKION: Barrete litúrgico do clero grego, de uso freqüente nas funções cultuais. LAETARE: O quarto domingo da Quaresma, pela alegria da salvação.

LAMPARINA: É a lâmpada vermelha que fica geralmente ao lado do sacrário. Indica a todos a presença real de Cristo na Eucaristia guardada no sacrário.

LECIONÁRIO: Livro que contém todas as leituras da Bíblia lidas na missa, de acordo com o calendário oficial da igreja. Existem basicamente 3 tipos de lecionários: o lecionário DOMINICAL dos anos A, B e C, o qual contém todas as leituras das missas do domingo do ano A, B e C; o lecionário SEMANAL ou Ferial, o qual contém as leituras das missas dos dias de segunda-feira ao sábado; e o lecionário SANTORAL que contém as leituras das missas dos Santos. Quase todo o conteúdo da Bíblia foi sabiamente dividido entre os domingos do ano, durante 3 anos (anos A, B e C). Por isso, quem participa das missas

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dominicais, ao fim de 3 anos terá lido e ouvido quase que todo o conteúdo da Sagrada Escritura. As demais leituras não contempladas no lecionário dominical foram dispostas em nuances dos lecionários semanal e santoral.

LITURGIA: E sentido amplo, è tudo o que pertence ao culto divino, oferecido pelo sacerdote em benefício do povo cristão e em união com ele: Missa, Ofício, Sacramentos, tempo, lugar, objetos de culto, etc. Em sentido estrito è o Santo Sacrifício da Missa.

MANÍPULO: Paramento litúrgico comum das Ordens sacras, mas distintivo próprio do subdiácono. Assemelha-se à estola, sendo pequena e colocada no antebraço esquerdo.

MANTELETE: (Mantel) Manto que desce até os joelhos, aberto na frente, sem mangas, com abertura apenas para enfiar os braços.

MANTELLONE: (Mantelão) Manto que desce até os tornozelos, aberto na frente e sem mangas, com duas tiras largas e soltas que caem por detrás

MANUSTÉRGIO: Toalha que serve para enxugar as mãos do sacerdote, durante o ofertório. Costuma acompanhar as galhetas.

MATRACA:É o instrumento de madeira que produz um barulho surdo (ferro que bate sobre a madeira). Substitui os sinos durante a semana santa.

MENORÁ HEBRAICO: É um castiçal de 7 velas, própria da tradição judaica, incorporado à liturgia católica, tendo sido, o seu uso, esquecido e atualmente relembrado, simbolizando as maravilhas de Deus e seu poder infinito. É usado em missas, quando estas são celebradas por um bispo.

MINISTROS SAGRADOS: Os representantes da Igreja que ministram a Missa sagrada. MISSAL: É um livro que contém todo o roteiro do rito da missa e todas as suas orações, com exceção das leituras (as quais se encontram nos lecionários). É o mesmo livro usado em toda a igreja do rito latino (do ocidente), portanto, em qualquer igreja católica do rito latino você irá participar da mesma missa, com os mesmos ritos e as mesmas orações. Isso traduz a

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