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ARMADORES - são as empresas que operam os navios, não necessariamente seus os seus proprietários, normalmente possuindo representantes em cada porto, chamados de agentes, que se incumbem da ligação com as administrações portuárias, a Capitania dos Portos, a estiva, os donos de mercadorias ou os seus representantes.

BOX RATE - Frete único para contêineres.

BREAK-BULK CARGO – Sistema de operação convencional (arrumada volume a

volume) de carga geral a bordo.

CARGA UNITIZADA - lote formado por diversos pequenos volumes de carga fracionada, acondicionados em uma única unidade de carga

.

CARRIER – Transportador ou companhia transportadora. Navio ou veículo destinado ao transporte.

CONFERÊNCIA DE FRETE – Acordo feito entre companhias de navegação, dividindo a carga disponível em uma rota entre seus navios; o governo só chancela o acordo.

CONTÊINEIR Aportuguesamento de container (pal. Anglo-amer.). Estrutura modular em forma de caixa de aço ou outro material resistente, destinado a acondicionar mercadorias para transporte com segurança, inviolabilidade e rapidez, atendendo igualmente a todas as condições previstas pela legislação nacional e Convenções Internacionais ratificada no Brasil. São mais utilizados os cofres de 20’ x 8’ x 8’, cujas dimensões são utilizadas como padrão, de uso internacional e conhecido como Twenty Equivalent Unit (TEU), ou Unidade Equivalente de 20 pés. Os cofres de 40’ são denominados FEU – Forty Equivalent Unit (FEU). O contêiner se caracteriza pela resistência e facilidade de transporte de cargas qualquer que seja o modal utilizado. É provido de portas, escotilhas e aberturas que permitem sua utilização com facilidade, cumprindo assim sua finalidade. Numa visão generalista podemos dizer que existe três tipos de contêineres: contêiner para carga geral (dry

cargo), para granéis líquidos (tank) e para cargas perecíveis (refrigerated). O tipo

mais comum e mais usado é o dry cargo. O contêiner de 20’ é mais usado para cargas pesadas e o de 40’ para cargas mais volumosas e de peso mais leve.

CUSTO BRASIL – Rede de ineficiências compreendendo custos extra fábrica que, ao incidirem sobre o produto, diminuíam e até eliminavam sua competitividade frente aos concorrentes estrangeiros.

DEFENSAS – Peças feitas de sola, pneu ou outro material que são amarradas no caís ou na própria embarcação, nos lugares salientes do casco, usados permanentemente ou apenas na atracação, com a finalidade de protegê-los.

DEMURRAGE – multa paga pelo afretador ou dono da carga ao armador pela demora no embarque/desembarque da carga, conforme contrato de afretamento.

ESTIVADORES – denominação utilizada para designar os trabalhadores que exercem atividades de carga e descarga nos navios, em regime de exclusividade na faixa portuária, sem vínculo empregatício, considerados trabalhadores da Marinha Mercante e registrados na Capitania dos Portos ou em suas agencias ou delegacias. Os trabalhadores da estiva são divididos conforme especialização: estivadores, conferentes, consertadores, vigias portuários, cada um com seu respectivo sindicato de classe.

FOB (free on board) – cláusula de contrato de seguro marítimo significando a colocação da carga posta a bordo livre de despesas.

FRETE MORTO - Denominação utilizada para designar a situação em que a parte é obrigada a pagar apenas por ter reservado praça, mesmo sem ter realizado o transporte.

FULL CONTAINERES – denominação aplicada aos navios destinados a transportar exclusivamente carga conteineirizada, também chamados conteineiros, utilizados nas rotas de grande densidade de carga.

GANTRY CRANER ou PORTAINER – Guindaste de grande porte, movendo-se

sobre trilhos ao longo do caís, utilizado para operações de carga/descarga de contêineres.

GLOBALIZAÇÃO - Globalização significa, entre outras coisas, comprar e vender em diversos locais ao redor do mundo. As implicações desse fenômeno para a Logística são várias e importantes. Aumentam o número de clientes e os pontos de vendas, crescem o número de fornecedores e os locais de fornecimento, aumentam as distancias a serem percorridas e a complexidade operacional, envolvendo legislação, cultura e modais de transporte. Tudo isso se reflete em maiores custos e aumento da complexidade logística.

LINGADA – Quantidade de carga preparada para sofrer o processo de transbordo em um único ciclo.

OPERADOR PORTUÁRIO - Pessoa jurídica pré-qualificada junto à AP que pode explorar integralmente um porto através de concessão, ou parcialmente, através de arrendamento de terminais, de áreas ou de serviços (Capitulo III da lei 8.630). A pré- qualificação do operador portuário será efetuada junto à Administração do Porto, na forma da norma publicada pelo CAP (idem: art.9o ).

PALLET – Plataforma de madeira sobre a qual se põe a carga empilhada a fim de ser transportada em grandes blocos.

(‘ ) - Medida inglesa correspondente no sistema métrico a 30,48 cm, subdividido em 12 polegadas cada uma correspondendo no sistema métrico a 2,54 cm.

PORTEINER – Aportuguesamento de portainer, guindaste especializado para a movimentação de contêineres entre o cais e o navio.

PORTUÁRIOS - denominação utilizada para designar os trabalhadores que atuavam na orla portuária responsáveis pelas atividades na infra-estrutura terrestre como capatazia, operação dos equipamentos de terra, vigilância, alem dos serviços administrativos, e que mantinham vínculo empregatício com as companhias docas sob regime da CLT.

REACH STACKER - Empilhadeiras de grande porte e alta versatilidade dotadas de comandos eletrônicos capazes de armazenar contêineres em pilhas de 8 e cargas de até 45 toneladas.

TERNO – Denominação das equipes de trabalhadores portuários avulsos e equipamentos que operam em sistema de rodízio as embarcações para movimentação da mercadoria.

TEU - Unidade-padrão de medição relativa representada pelo contêiner de 20 ‘ (vinte pés). Os navios contêineiros têm sua capacidade medida pela quantidade hipotética de contêineres de 20 pés que são capazes de transportar.

TPA – Trabalhador Portuário Avulso denominação genérica para designar o trabalhador que atua na zona portuária.

UNITIZAR A CARGA - Unitizar uma carga significa agrupar vários volumes pequenos ou grandes em um maior, ou mesmo único volume, com o objetivo de facilitar o manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga, fazendo com que a sua transferência, do ponto de origem até o seu destino final, possa ser

realizada tratando o total de volumes envolvidos em cada unitização como apenas um volume.

APÊNDICE A - Estatísticas Anuais de Movimentações – Porto de Salvador – 1996/2003

Tabela 1 - Estatísticas Anuais de Movimentações – Porto de Salvador – 1996/2003

Fonte: CODEBA (2005) ITENS Período 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAL PORTO 1.634.512 1.572.509 1.402.027 1.789.021 1.992.246 1.939.383 2.334.992 2.617.111 TIPO L. CURSO 1.623.731 1.525.917 1.340.585 1.610.646 1.704.796 1.532.730 1.827.352 2.148.604 CBTAGEM 10.781 46.592 61.442 178.375 287.450 406.653 507.640 468.507 OP. EXP. 1.087.469 981.732 762.332 1.031.097 1.081.870 1.051.486 1.435.132 1.701.851 IMP. 547.043 590.777 639.695 757.924 910.376 887.897 899.860 915.260 GRS. SÓLIDOS 477.747 416.887 419.373 473.236 495.613 396.527 404.751 460.502 EXP. 145.173 118.762 41.262 27.508 37.979 29.007 52.060 33.896 IMP. 332.574 298.125 378.111 445.728 457.634 367.520 352.691 426.606 C. G. SOLTA 522.310 501.358 386.064 463.130 489.083 447.380 537.745 635.825 EXP. 502.256 471.999 358.023 444.761 423.224 372.263 444.726 583.552 IMP. 20.054 29.359 28.041 18.369 65.859 75.117 93.019 52.273 C. CNTR 634.455 654.264 596.590 852.655 1.007.550 1.095.476 1.392.496 1.520.784 EXP. 440.040 390.971 360.189 558.828 620.667 650.216 938.346 1.084.403 IMP. 194.415 263.293 236.401 293.827 386.883 445.260 454.150 436.381 CNTR - UM. 48.386 44.414 39.120 54.518 62.935 68.002 87.454 107.762 EXP. 24.042 22.177 19.542 26.851 31.062 33.507 43.921 53.474 IMP. 24.344 22.237 19.578 27.667 31.873 34.495 43.533 54.288 TEUS 57.548 52.496 51.373 79.150 95.287 106.756 134.664 169.092 NV.PSG. 37 37 45 61 57 61 66 60 No.NV 779 651 603 673 736 828 944 1113

APÊNDICE B - Questionário

--- ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

MESTRADO PROFISSIONAL

--- TEMA: A LEI 8.630/93 E A MODERNIZAÇÃO PORTUÁRIA NO BRASIL.

Um estudo dos impactos da privatização portuária na movimentação da carga conteinerizada no Porto público Organizado de Salvador.

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PRESSUPOSTO:

É objeto desta dissertação analisar e avaliar os impactos causados no segmento de carga conteinerizada com a implementação da lei 8.630/93 no porto de Salvador. SUGESTÃO DE REFLEXÃO SOBRE O PRESSUPOSTO: A crise fiscal enfrentada pelo Estado brasileiro nos anos 1980 determinou profundas reformas institucionais, com o objetivo de substituir o controle direto estatal sobre setores de infra-estrutura que possuíam características econômicas que os tornavam monopólios naturais, pela iniciativa privada.

Apesar da reestruturação do sistema estatal de infra-estrutura no Brasil ter sido bastante elaborada, em vários setores – os portos foram um deles – a privatização ocorreu antes do estabelecimento das agencias reguladoras e até mesmo dos marcos regulatórios.

Essa situação nos remete para necessidade avaliar os benefícios gerados para os usuários do porto de Salvador a partir da Lei de Modernização dos Portos (Lei no. 8.630, de 25 de fevereiro de 1993.

--- Entrevistado: Empresa: Cargo ou função: --- 1ª. Pergunta.

NA SUA VISÃO QUAL O IMPACTO RESULTANTE DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 8.630 NO PORTO DE SALVADOR? POR QUE?

2ª. Pergunta.

QUAIS OS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS VOCÊ DESTACARIA COM A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 8.630 NO PORTO DE SALVADOR ?

3ª. Pergunta.

COMO VOCÊ CLASSIFICA A PASSAGEM DA OPERAÇÃO PORTUÁRIA DO SETOR PÚBLICO PARA O PRIVADO ? POR QUE ?

4ª. Pergunta.

QUAL A SUA AVALIAÇÃO SOBRE A MODELAGEM ADOTADA PARA A PRIVATIZAÇÃO DO PÁTIO DE CONTÊINERES NO PORTO DE SALVADOR?

5ª. Pergunta.

EXISTE A CHANCE FACE AO MODELO ADOTADO, DE SE SUBSTITUIR O MONOPÓLIO ESTATAL NA MOVIMENTAÇÃO DA CARGA CONTEINERIZADA PELO MONOPÓLIO PRIVADO? POR QUE?

6ª. Pergunta

EM RELAÇÃO À COMPETITIVIDADE DO PORTO DE SALVADOR, EXISTEM

ÓBSTÁCULOS REMANESCENTES? QUAIS SÃO? AFETAM A

COMPETITIVIDADE? DE QUE FORMA?

7ª. Pergunta.

VOCÊ SUGERIRIA ALTERAÇÕES PARA A LEGISLAÇÃO EM VIGOR VISANDO TORNAR O PORTO DE SALVADOR MAIS COMPETITIVO?

8ª. Pergunta

COMENTE A AFIRMAÇÃO: “O THC2 constitui uma violação ao contrato de arrendamento celebrado entre a CODEBA e o arrendatário.” JUSTIFIQUE.

9ª. Pergunta.

A LEI 8.630 CRIOU O CAP COMO INSTÂNCIA MÁXIMA PARA AS QUESTÕES PORTUÁRIAS. COMO VOCÊ ANALISARIA O PAPEL DO CAP?

POR FIM, VOCÊ GOSTARIA DE FAZER ALGUM COMENTÁRIO SOBRE O TEMA QUE FOI CONVERSADO?

APÊNDICE C - Identificação dos Respondentes

NOME EMPRESA CARGO OU FUNÇÃO