• Nenhum resultado encontrado

 ABNT, NBR, NR - ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de caráter voluntário, e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público.

 ABNT/CB-25 é o “Comitê Espelho Brasileiro” para a ISO / TC 176.

COMITÊS BRASILEIROS E ORGANISMOS DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL  –

são os órgãos técnicos, formados por Comissões de Estudo, onde as Normas Brasileiras são desenvolvidas. A ABNT possui 55 Comitês Brasileiros e 4 Organismos de Normalização Setorial, os quais chamamos genericamente de Comitês Técnicos. O Comitê Brasileiro é órgão da estrutura da ABNT e Organismo de Normalização Setorial é a designação dada a uma Entidade Setorial, com experiência em normalização, credenciada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor.

CONSULTA NACIONAL – é o processo em que o Projeto de Norma, elaborado

por uma Comissão de Estudo (CE), é submetido à apreciação das partes interessadas. Durante esse processo, todos os interessados podem se manifestar sobre o Projeto de Norma, sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem restrição ou com observações de forma ou a reprovação por objeções técnicas fundamentadas. Em sequência, há a etapa de análise do resultado da Consulta Nacional. Nessa fase, a CE autora do Projeto de Norma se reúne com todos os interessados que se manifestaram durante o processo de Consulta Nacional. O objetivo é deliberar, por consenso, se o Projeto de Norma pode atingir a condição de Norma Brasileira. Caso o Projeto de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou objeções técnicas oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de Estudo deve submetê-lo à nova Consulta Nacional, como 2º Projeto de Norma. Porém, se as objeções recebidas forem de tal ordem que não seja possível obter o consenso necessário para a sua aprovação, a CE poderá solicitar o seu cancelamento à ABNT ou continuar a sua discussão. Após aprovação obtida no processo descrito, o Projeto de Norma aprovado é encaminhado à ABNT que, na qualidade de Foro Nacional de Normalização, faz a sua homologação, após o que passa a ser denominado de Norma Brasileira (ABNT NBR). A ABNT deve sempre tornar pública uma ABNT NBR. As atividades de consultoria e certificação são incompatíveis. Não é possível um organismo avaliar de forma isenta um sistema que foi implantado por ele mesmo. Por isso, a ABNT não oferece serviços de consultoria.

DOCUMENTOS NORMATIVOS – documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados. “Documento Normativo” é um

termo genérico que engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única.

EFICÁCIA  –  extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os

resultados planejados, alcançados.

EFICIÊNCIA – resultado entre o resultado alcançado e os recursos usados.

GESTÃO – atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização.

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).

NÃO-CONFORMIDADE – descumprimento de requisitos especificados.

NB-9000 - NB-9001, NB-9002, NB-9003 e NB-9004 – normas substituídas pelas

NBR ISO 9000-1/1994, NBR ISO 9000-2/1994, NBR ISO 9000-3/1994, NBR ISO 9000-4/1994; NBR ISO 9001/1994; NBR ISO 9002/1994; NBR ISO 9003/1994; NBR ISO 9004-1/1994, NBR ISO 9004-2/1993, NBR ISO 9004-3/1994 e NBR ISO 9004-4/1993. Ver ISO 9000.

NBR 13596  –  tecnologia de informação  –  Avaliação de produto de software  –

Características de qualidade e diretrizes para o seu uso, Brasil. Versão brasileira da norma ISO/IEC 9126.

NBR 19000 - NBR 19001 - NBR 19002, NBR 19003, NBR 19004. Foram substituídas pelas NBR ISO 9000 (ver).

NBR ISO 10000 – série de normas que contêm orientações para auditorias.

NBR ISO 10011-1/1993  –  diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade -

Parte 1: Auditoria.

NBR ISO 10011-2/1993  –  diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade -

Parte 2: Critérios para qualificação de auditores de sistemas da qualidade.

NBR ISO 10011-3/1993  –  diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade -

Parte 3: Gestão de programas de auditoria.

NBR ISO 10012-1/1993 – requisitos de garantia da qualidade para equipamento

de medição - Parte 1: Sistema de comprovação metrológica para equipamento de medição.

NBR ISO 10013  –  diretrizes para desenvolvimento de manual da qualidade.

 Atualmente (1996) em preparação pela ABNT/CB-25.

NBR ISO 14000 – as normas da série NBR ISO 14000 têm por objetivo prover às

equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades socioeconômicas.

NBR ISO 14001/1996 – sistemas de gestão ambiental - especificação e diretrizes

para uso. É tradução equivalente da ISO 14001: 1996.

NBR ISO 14004/1996 –  sistemas de gestão ambiental - Diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio. É tradução equivalente da ISO 14004: 1996.

NBR ISO 14010/1996 – diretrizes para auditoria ambiental - Princípios gerais.

NBR ISO 14011/1996 –  diretrizes para auditoria ambiental - Procedimentos de

auditoria - Auditoria de sistemas de gestão ambiental.

NBR ISO 14012/1996  –  diretrizes para auditoria ambiental - Critérios de

qualificação de auditores ambientais.

NBR ISO 8402/1994  –  gestão da qualidade e garantia da qualidade -

Terminologia.

NBR ISO 9000 –  as normas da família NBR ISO 9000 foram concebidas para

prover um conjunto genérico de normas de sistema da qualidade, aplicáveis a uma vasta extensão de indústrias e de setores econômicos. Elas são independentes de qualquer setor industrial/econômico específico. Coletivamente, fornecem as diretrizes para a gestão da qualidade e os requisitos gerais para a garantia da qualidade. São equivalentes às ISO 9000.

NBR ISO 9000-1/1994 – normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade -

Parte 1: Diretrizes para seleção e uso. Esta norma é equivalente a ISO 9000-1: 1994. Cancela e substitui a NBR 19000 (NB 9000)/1990.

NBR ISO 9000-2/1994 – normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade -

Parte 2: Diretrizes gerais para aplicação das NBR ISO 9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003.

NBR ISO 9000-3/1993 – normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade -

Parte 3: Diretrizes para aplicação da NBR ISO 9001 ao desenvolvimento,

fornecimento e manutenção de “software”. (A NBR 9000-3 trata exclusivamente

de programa para computador).

NBR ISO 9000-4/1993 – normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade -

Parte 4: Guia para gestão da dependabilidade.

NBR ISO 9001/1994 – sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade

em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados. Esta norma é equivalente a ISO 9001: 1994. Cancela e substitui a NBR 19001 (NB 9001)/1990.

NBR ISO 9002/1994 – sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade

em produção, instalação e serviços associados. Cancela e substitui a NBR 19002 (NB 9002).

NBR ISO 9003/1994 – sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade

em inspeção e ensaios finais. Cancela e substitui a NBR 19003 (NB 9003).

NBR ISO 9004-1/1994  –  gestão da qualidade e elementos do sistema da

qualidade - Parte 1: Diretrizes. Esta norma é equivalente a ISO 9004-1: 1994. Cancela e substitui a NBR 19004 (NB-9004)/1990.

NBR ISO 9004-2/1994  –  gestão da qualidade e elementos do sistema da

qualidade - Parte 2: Diretrizes para serviços.

NBR ISO 9004-3/1994  –  gestão da qualidade e elementos do sistema da

qualidade - Parte 3: Diretrizes para materiais processados.

NBR ISO 9004-4/1993  –  gestão da qualidade e elementos do sistema da

qualidade - Parte 4: Diretrizes para melhoria da qualidade.

NBR ISO/IEC 12119 – tecnologia de informação – Pacotes de software – Testes e

requisitos de qualidade, Brasil. Norma que estabelece os requisitos de qualidade para pacotes de software e instruções de como testar um pacote de software com

relação aos requisitos estabelecidos.

NBR ISO/IEC 12207 – tecnologia de informação – Processos de ciclo de vida de software, Brasil. Norma que estabelece uma estrutura comum para os processos

de ciclo de vida de software, com terminologia bem definida, que pode ser

referenciada pela indústria de software.

NECESSIDADES BÁSICAS HUMANAS  –  segundo Maslow, são as cincos pré-

condições para a motivação das pessoas: necessidades fisiológicas; de segurança; sociais; de estima e de autorrealização. Elas devem ser satisfeitas simultaneamente.

NECESSIDADES DOS CLIENTES  –  expectativas e desejos dos clientes em

relação a um produto ou serviço.

NEGÓCIO –  é um conjunto de pessoas que se unem para processar energia,

materiais e informações (conhecimento) provenientes da sociedade e assim gerar produtos para satisfazer às necessidades de sobrevivência das pessoas desta mesma sociedade.

NETWORKING  –  um termo importado da informática relativo à ligação entre

terminais de computador para que o acesso aos dados possa ser partilhado por diversos utilizadores. O melhor exemplo de networking   à escala global é o da Internet , que permite a ligação em rede e on-line  (em tempo real) entre um ou

(auditoras, consultoras, agências de publicidade, ou firmas de advogados) se podem internacionalizar sem recorrer à abertura de novas delegações regionais. NÍVEIS DE NORMALIZAÇÃO  –  de forma sistematizada, a normalização é

executada por organismos que contam com a participação de todas as partes interessadas (produtores, consumidores, universidades, laboratórios, centros de pesquisas e Governo). Um organismo de normalização tem como principal função a elaboração, aprovação e divulgação de normas, que devem ser colocadas à disposição do público.

NÍVEL ACEITÁVEL DE QUALIDADE  –  número mínimo de partes que devem

respeitar o padrão de qualidade, normalmente expresso em percentagem.

NÍVEL DA QUALIDADE – conjunto de parâmetros e requisitos que caracterizam a

seletividade a ser aplicada ao sistema vigente da qualidade de produtos e serviços.

NORMA – documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo

reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Princípio, regra, lei. Pode-se afirmar que norma é um “padrão obrigatório”.

NORMA MANDATÓRIA – norma cuja aplicação é obrigatória em virtude de uma

lei geral, ou de referência exclusiva em um regulamento.

NR  –  é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do

Trabalho e Emprego, com caráter obrigatório.

ORGANISMO NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO  –  é o organismo reconhecido

para executar o processo de normalização em nível nacional. Nessa condição, ele é indicado para ser membro da correspondente organização internacional e regional de normalização.

ORGANIZAÇÃO REGIONAL DE NORMALIZAÇÃO  –  é aquela que congrega

organismos nacionais de normalização reconhecidos por cada país situado em uma mesma área geográfica, política ou econômica.

PROCESSO  – é definido como “conjunto de atividades  inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas)”.

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA NORMA BRASILEIRA – inicia-se com

uma demanda da sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo dos organismos regulamentadores. A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se tiver mérito, será levada ao Comitê Técnico do setor para inserção no Plano de Normalização Setorial (PNS) da Comissão de estudo pertinente. Caso contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE). Em ambos os casos há uma grande preocupação da ABNT em disseminar a todos os

envolvidos, para que haja uma participação bastante representativa para elaboração da norma. As Comissões de Estudo devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o projeto de Norma. De posse do Projeto de Norma, a  ABNT o submete a consulta nacional como forma de dar oportunidade a todas as

partes envolvidas de examinar e de emitir suas consideração. Passado o tempo necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será encaminhado para homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. A seguir, a Norma é colocada no acervo de Normas Brasileiras de posse do texto normativo, a ABNT submete o mesmo à Consulta Nacional, como forma de dar oportunidade à sociedade de examinar e emitir suas considerações. Passado o tempo necessário para a Consulta Nacional, fazer-se-á uma última reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o texto será levado à homologação pela ABNT, para receber a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. A seguir, é colocada no acervo de Normas Brasileiras.

PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA  –  é o meio pelo qual os

governos estabelecem os requisitos de cumprimento compulsório relacionadas principalmente à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor e prevenção de práticas enganosas de comércio.

QUALIDADE – é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz

a requisitos.

REGULAMENTO – documento que contém regra de caráter obrigatório e que é

adotado por uma autoridade.

REGULAMENTO TÉCNICO  –  regulamento que estabelece requisitos técnicos,

seja diretamente, seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática. Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter conformidade.

REQUISITO – necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente de forma implícita ou obrigatória. “Geralmente implícito” significa que é uma prática

costumeira ou usual para a organização, seus clientes e outras partes interessadas e que a necessidade ou expectativa sob consideração está implícita. SISTEMA – conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos.

SISTEMA DE GESTÃO – sistema para estabelecer políticas e objetivos, e para

atingir esses objetivos.

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – é um sistema de gestão para dirigir e

TC 176 – Comitê Técnico número 176 para Gestão da Qualidade e Garantia da

Qualidade.

TC 176/SC 2 – é o subcomitê responsável pelas normas ISO 9001 e ISO 9004,

entre outras.

No site http://www.falandodequalidade.net/page18.php há um glossário da

qualidade e meio ambiente completo para enriquecimento e sanar dúvidas futuras sobre normas, normalização e outros. Vale a pena conferir. O formato do programa é Page Flip, alta resolução e fácil utilização.

Documentos relacionados