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GRAU DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO PROGRAMA

No documento Relatório de Actividades (páginas 77-81)

Percentagem de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 7,0% 7,0% 100,0%

Demora Média 18,3 16,8 91,8%

Dias de Internamento Completo/Sessões de Internamento parcial 2,7 2,6 96,3% Dias de Internamento Agudos/Sessões de Hospital de Dia 1,3 1,3 100,0% Dias de Internamento Agudos/Dias de Internamento Residentes e

Reabilitação Psicossocial 0,4 0,4 100,0%

Taxa de Ocupação de Internamentos de Agudos 80,4% 80,0% 100,5%

Taxa de Ocupação de Internamento Residentes 96,1% 93,0% 103,3%

Taxa de Ocupação Reabilitação Psicossocial 86,1% 88,9% 96,9%

Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no

total de embalagens de medicamentos 47,3% 50,0% 94,5%

Objectivos Nacionais CP/ Contratual.

2014

Realizado 2014 Taxa de

Execução

Acesso

R el atór io de A ctivida de s

Como já foi referido anteriormente, a estratégia desenvolvida, teve por base o Plano Estratégico do CHPL 2014-2016 e o Contrato Programa, que foram aprovados pela tutela, alinhados com a estratégia da ARSLVT, quanto à definição da carteira de serviços e responsabilidades.

Deu-se continuidade ao preconizado no Plano de Ação para a Restruturação e o Desenvolvimento dos Serviços de Saúde Mental em Portugal (Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016), que temos vindo a implementar ao longo dos últimos sete anos, com uma visão ajustada ao atual contexto socioeconómico.

A gestão criteriosa dos recursos alocados tem sido uma preocupação constante desde que iniciámos a nossa gestão em Fevereiro de 2007, aliás comprovada pelas atividades, objetivos e resultados alcançados ao longo deste período, não obstante a redução das transferências do OE, que nos foi sucessivamente acompanhando ao longo dos anos, e que em 2014 sofreu uma redução de 9% comparativamente com o ano de 2013, tendo também já neste ano registado uma redução de 17%, face ao ano anterior. Estas reduções não acompanharam a evolução da atividade assistencial, como se constata da análise anteriormente discriminada, sendo percetível na comparação da evolução do número de utilizadores, que sofreu uma variação negativa de apenas 2% nas consultas e de 6% no número de internamentos, no ano de 2014 comparando com o ano de 2013. Perante as dificuldades em darmos cumprimento ao nosso Plano de Ação, foram-nos concedidas transferências correntes que nos permitiram minimamente manter o cumprimento de pagamentos inadiáveis.

No que toca a constrangimentos, para além do que foi anteriormente referido, salientamos, mais uma vez, que durante o ano de 2014 continuámos a garantir, a expensas próprias, o novo modelo de funcionamento da Urgência Metropolitana de Psiquiatria no Centro Hospitalar de Lisboa Central, afetando para o efeito, diariamente, para além dos recursos médicos, quatro enfermeiros e dois assistentes operacionais, sem que nos seja reembolsado qualquer montante despendido para essa

6. Análise Económica e Financeira

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atividade, apesar do Protocolo celebrado com a ARSLVT e com os Hospitais que integram a Urgência Metropolitana de Psiquiatria, prever o reembolso dos encargos com os recursos médicos. Não podemos faturar a produção, nem sequer registá-la, uma vez que é contabilizada e faturada pelo CHLC.

Salientamos também a baixa taxa de cobrança quer do próprio ano, quer de anos anteriores, sendo evidente a divida do Ministérios da Justiça/ Direção Geral de Reinserção dos Serviços Prisionais que em 31 de dezembro de 2014, ascendia a 5.635 mil euros, acrescida de juros de mora.

Debatemo-nos ainda, com pesados encargos com a aquisição de serviços e de manutenção do Parque Saúde de Lisboa, nomeadamente, segurança, manutenção das suas zonas verdes, tratamento de resíduos, arruamentos, muros, calçadas, iluminação e taxas, sem que algumas Entidades que aqui se encontram sedeadas nos reembolsem dessas despesas necessárias à sua segurança e conservação.

Não podemos deixar de voltar a referir, que a especificidade e especialização dos cuidados que prestamos, não estão reflectidas num modelo de pagamento próprio. O sistema de financiamento dos Hospitais Psiquiátricos deverá ser revisto, contemplando a especificidade das respectivas linhas de produção, claramente mais direcionada para os cuidados de proximidade, mais onerosos e menos “rentáveis” pelos tempos de resposta mais lentos que lhe estão associados, deverão ser objecto de análise cuidada e reflectidos no modelo que vier a ser implementado.

A análise económica e financeira que de seguida retratamos, espelha os resultados obtidos pelo Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL) no exercício de 2014, após o sétimo ano completo à sua constituição, bem como uma análise comparativa com o exercício económico do ano anterior.

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6.1ANÁLISE ECONÓMICA

6.1.1 Decomposição dos Resultados

A constituição de uma provisão no valor de 3.791 mil euros para cobranças duvidosas afectou o resultado do exercício que registou um valor líquido negativo operacional de 5.424 mil euros, enquanto em 2013 essa perda foi de 3.936 mil euros. A evolução negativa foi, assim, de 1.534 mil euros, não obstante ter havido uma redução significativa, de 1.511 mil euros nos fornecimentos e serviços externos, que, no entanto, não foi suficiente para colmatar o custo gerado pela contabilização da criação da referida provisão.

Os resultados financeiros que em 2013 tiveram um saldo positivo de 178 mil euros em 2014, esse montante baixou para 51 mil euros, devido à redução verificada na obtenção de descontos de pronto pagamento, motivada pela dificuldade de falta de meios para o pagamento em prazo susceptível de desconto.

Os resultados extraordinários, em contrapartida melhoraram, mantendo, no entanto, ainda um valor negativo de 87 mil euros em 2014, face aos 169 mil euros registados no ano anterior, devido fundamentalmente à redução de gastos de exercícios anteriores.

Se aos resultados operacionais adicionarmos o valor das amortizações do imobilizado e as provisões constituídas em 2014, obteremos o EBITDA (Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization), que neste ano regista um valor positivo de 2.743 mil euros, como corolário do esforço de boa gestão que se vem desenvolvendo, enquanto em 2013 registava apenas o montante de 445 mil euros.

R el atór io de A ctivida de s QUADRO XVIII

No documento Relatório de Actividades (páginas 77-81)

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