• Nenhum resultado encontrado

3. ALTERAÇÕES POSTURAIS E RISCO DE QUEDAS EM MULHERES PÓS-

6.3 Graus de Cifose Torácica

Na Tabela 4 e Figura 12 estão mostrados os graus de cifose torácica na postura habitual nos três grupos estudados. Os graus de cifose torácica na postura habitual foram maiores no grupo com osteoporose, porém sem diferença significativa entre os três grupos (p=0,600).

Tabela 4 – Graus da cifose torácica nas mulheres idosas em cada grupo de estudo, obtidos na

postura habitual, por meio do Método Flexicurva.

CIFOSE TORÁCICA GRUPO (n)

NORMAL (24) OSTEOPENIA (24) OSTEOPOROSE (23) F p

GRAUS (º) 50,85 ± 11,97 51,53 ± 15,70 54,46 ± 10,30 0,51 0,600 Teste Utilizado: Análise de Variância ANOVA

Os valores para a cifose torácica estão expressos em média ± desvio padrão

Figura 12 - Graus da cifose torácica nas mulheres idosas em

cada grupo de estudo, obtidos da postura habitual, por meio do Método Flexicurva. 30 35 40 45 50 55 60

Normal Osteopênicas Osteoporóticas

Grupos C if o se T o ci ca ( º)

Os graus de cifose torácica obtidos nas idosas na postura de extensão dorsal máxima estão demonstrados na Tabela 5 e Figura 13. Nos três grupos houve diminuição dos graus de cifose torácica, sendo que o grupo de mulheres osteopênicas foi o que apresentou os

menores graus de cifose torácica. No entanto, não houve diferença significativa entre os grupos (p=0,231).

Tabela 5 – Graus da cifose torácica nas mulheres idosas em cada grupo de estudo, obtidos na

postura de extensão dorsal máxima, por meio do Método Flexicurva.

CIFOSE TORÁCICA GRUPOS (n)

NORMAL ( 20 ) OSTEOPENIA (21) OSTEOPOROSE ( 18) F P

GRAUS (º) 45,04 ± 12,72 42,12 ± 13,86 49,32 ± 12,10 1,50 0,231 Teste Utilizado: Análise de Variância ANOVA

Médias seguidas por letras iguais não diferem significativamente ao Teste de Tukey com N.S > 0.05.

Figura 13 - Graus da cifose torácica nas mulheres idosas em cada

grupo de estudo, obtidos na postura de extensão dorsal máxima, por meio do Método Flexicurva.

30 35 40 45 50 55

Normal Osteopênicas Osteoporóticas

Grupos C if o se T o ci ca ( º)

Nas Tabela 6 e Figura 14 mostra-se a correção dos graus de cifose em cada grupo estudado. Observou-se que o grupo de mulheres osteopênicas apresentou uma maior correção do grau de cifose torácica, da postura habitual para a postura de correção postural máxima (hipercorrigida), sendo essa diferença significativa (p=0.0086). No entanto, a análise post hoc do Teste Tukey revelou que o grupo de mulheres osteopênicas difere dos demais, sendo que as mulheres normais não diferem significativamente daquelas osteoporóticas.

Tabela 6 - Correção dos graus de cifose nos três grupos estudados

GRUPOS n Média Desvio Padrão F P

NORMAL 20 5,82ª 3,76

OSTEOPENIA 21 12,30b 10,82

OSTEOPOROSE 18 6,00a 4,71

5,19 0,0086 Teste Utilizado: Análise de Variância ANOVA

Médias seguidas por letras iguais não diferem significativamente ao Teste de Tukey com N.S > 0.05.

Figura 14 - Correção dos graus de cifose torácica nos três grupos estudados

0 10 20 30 40 50 60

Normal Osteopênica Osteoporótica Grupos C if os e T or ác ic a ) Postura habitual

Postura de extensão dorsal máxima

Correção dos graus de cifose torácica

Na Tabela 7 está demonstrada a análise de co-variância entre os graus de cifose torácica e as variáveis idade, peso, estatura e IMC. Observou-se que não houve diferença significativa, portanto, não havendo correlação entre essas variáveis nos três grupos de mulheres idosas.

Tabela 7 - Correlação entre graus de cifose torácica e variáveis idade, peso, estatura e IMC

nos três grupos estudados.

GRAUS DE CIFOSE TORÁCICA VARIÁVEIS

NORMAL OSTEOPENIA OSTEOPOROSE r2 CV p

IDADE -0,25455 0,137765 -0,23778 0.001941 27.75 0,7133

PESO 0,088635 -0,08542 0,043206 0.000373 24.77 0,8720

ESTATURA -0,25788 0,097622 0,105068 0.0053 24.71 0,5407

IMC 0,273588 -0,13258 -0,03446 0.000 24.77 0,9863

Teste utilizado: Análise de Co-variância

VII – DISCUSSÃO

7.1 Perfil da Amostra

Na análise dos dados apresentados na Tabela 2, verificou-se que a idade foi maior no grupo de mulheres com osteoporose. Esse achado está em concordância com os dados da literatura, nos quais o envelhecimento está intimamente ligado à diminuição da DMO, ou seja, à medida que a idade aumenta perdemos massa óssea (BAUER et al, 1993). O peso corporal e o IMC também contribuíram para a perda de massa óssea, conforme demonstrado na Tabela 2, que mostra as mulheres osteoporóticas apresentando menor peso corporal e IMC. Coin et al (2000), ao estudarem homens e mulheres idosos com índice de massa corporal baixa e normal, constataram que as mulheres com IMC baixo apresentaram um alto risco para fraturas, além de reduções significativas da DMO levando à osteoporose.

Estudo realizado por Bauer et al (1993) com 9704 mulheres com idade acima de 65 anos, avaliando os fatores associados com a perda de massa óssea, verificaram que a idade é inversamente proporcional à perda de massa óssea, sendo que esta perda ocorreu na proporção de 5% de massa óssea a cada 5 anos. Nesse mesmo estudo, o peso corporal e o IMC apresentaram forte correlação com o aumento de massa óssea, havendo aumento de 5% de massa óssea para cada 10 kg de aumento de peso, e perda de 3,9% de massa óssea para cada 10 kg de diminuição de peso. Estudos prévios também confirmaram esses resultados (SLEMENDA et al, 1990; SOWERS, KSHIRSAGAR, CRUTCHFIELD & UPKIDE, 1991).

Para a variável estatura, Bauer et al (1993) observaram um aumento de 5,7% de massa óssea para cada 10 cm de aumento na estatura. Na presente pesquisa, o grupo de mulheres normais apresentou maior estatura (153cm), porém não havendo diferença significativa dessa variável entre os três grupos. Taggart, Craig & Mccoy (2004) encontraram os mesmos achados do estudo atual quanto às características antropométricas.

7.2 Hábitos de Vida

Ao analisar os hábitos de vida das mulheres idosas nos três grupos estudados (Tabela 3), não foi encontrada diferença significativa entre nenhuma das variáveis. Bauer et al (1993) também não acharam associações entre o aumento da massa óssea e a ingesta de cálcio, seja na dieta alimentar ou na suplementação diária, consumo de álcool e prática de atividade física. A relação entre osteoporose e consumo de cálcio permanece controversa (CUMMING, 1990), assim como com a ingesta moderada de álcool (SLEMENDA et al, 1990; HANSEN, OVERGAARD, RIIS & CHRISTIANSEN, 1991) e atividade física (CHOW & HARRISON, 1987; CUTLER, FRIEDMANN & GENOVESE-STONE, 1993). Dawson-Hugues (1990) sugeriu que a ingesta de menos que 400 mg/dia de cálcio pode resultar em osteopenia.

Contrariando o achado da pesquisa atual, Bauer et al (1993) observaram que pacientes com maior consumo de cigarros e cafeína, e com baixa reposição de estrógeno, apresentavam massa óssea significante menor. Sinaki et al (1996), num estudo semelhante encontraram os mesmos resultados.

Em relação à dor, embora no questionário sobre hábitos de vida houvesse a mensuração dessa variável em diferentes partes do corpo (membros superiores e inferiores, e cabeça), na análise dos dados consideramos apenas a dor referida na coluna vertebral. Não encontramos diferença significativa dessa variável entre os três grupos estudados. Este dado está em discordância ao relatado por Takashi, Shin-Ichiro & Yukinide (2003), que encontraram forte associação entre dor lombar baixa e DMO.

Em estudo realizado por Ettinger et al. (1994) com 619 mulheres idosas, avaliando a cifose torácica com o método flexicurva, foi encontrada correlação significativa entre o aumento da cifose e as menores DMO e estatura, não havendo associação com dor lombar baixa, inaptidão física e falta de saúde.

Na pesquisa atual, os resultados em relação aos hábitos de vida nos três grupos estudados têm várias limitações. Nossa amostra consistiu de número reduzido de mulheres idosas em cada grupo e a coleta dos dados foi obtida por meio de questionário no qual constavam respostas predominantemente qualitativas, não se mensurando com precisão os

itens quantitativamente, ficando as respostas sujeitas à falta de precisão e à motivação por parte dessas mulheres.

7.3 Graus de Cifose Torácica

No estudo atual, verificou-se aumento progressivo no grau de cifose torácica do grupo de mulheres normais, para o de mulheres osteopênicas e osteoporóticas. No entanto, a mensuração da cifose torácica, utilizando-se o método flexicurva, não mostrou diferença significativa entre os grupos (Tabela 4). Esses achados estão em concordância com os de Mika (2005), que também não encontrou diferença significativa no grau de cifose torácica nos grupos estudados, avaliando a curvatura pelo goniômetro Medicino.

Também ao se avaliar o grau de cifose torácica com as pacientes na posição de extensão dorsal máxima, o estudo atual mostrou que os três grupos obtiveram diminuição do grau de cifose torácica, não havendo diferença significativa entre os grupos (Tabela 5). No entanto, o grupo com osteopenia foi o que obteve maior correção do grau de cifose torácica (12º ± 10,83), sendo essa diferença significativa entre os grupos (p<0,0086) (Tabelas 5 e 6).

Cutler, Friedmann & Genovese-Stone (1993) encontraram aumento significativo da cifose torácica em mulheres sadias entre 20 e 64 anos. No presente estudo, ao se analisar a correlação da variável cifose torácica com as variáveis DMO, idade e medidas antropométricas, não foram encontradas diferenças significativas.

Os resultados obtidos na presente pesquisa, quanto ao aumento do grau de cifose no grupo de mulheres osteoporóticas e, conseqüentemente, de maior idade, estão em concordância com os relatados por Milne & Willianson (1983). Estes autores, em estudo realizado com a régua flexicurva, constataram aumento da curvatura torácica em decorrência da idade, em ambos os sexos, sendo maior nas mulheres. Entretanto, não encontraram correlação positiva entre a idade e o grau de cifose torácica, semelhante ao relatado no presente estudo.

Entretano, Fon, Pitt & Thies Jr. (1980), ao analisarem o grau de cifose torácica em 316 indivíduos normais entre a faixa etária entre 2 e 77 anos de idade, a partir de radiografias de tórax, utilizando o método Cobb, verificaram que o envelhecimento é responsável pelo aumento do grau de cifose torácica.

Ettinger et al. (1994), ao mensurar o grau de cifose torácica e sua correlação com a DMO, verificaram ser ela uma das responsáveis por aumentar o grau de cifose, ou seja, quanto menor a DMO maior o grau desta última. Nesse estudo, embora a maior curvatura tenha sido encontrada no grupo de mulheres osteoporóticas, a análise não encontrou correlação entre essas duas variáveis. Plapler (2001), avaliando o grau de cifose torácica com o método de Cobb em três grupos de mulheres acima de 40 anos (normal, osteopênico e osteoporótico), semelhantes aos do estudo atual, verificou que quanto menor a DMO maior os graus de curva torácica.

Cortet et al (1999) avaliaram 98 mulheres pós-menopáusicas, 51 com osteoporose e pelo menos 01 fratura vertebral e 47 no grupo-controle (sem osteoporose). Os autores verificaram aumento significativo do grau de cifose torácica nas mulheres com osteoporose (63º±13) em relação às mulheres sem osteoporose (52 ± 11). Ensrud et al (1997) verificaram que o grau de cifose está diretamente relacionado ao local, tipo e número de fraturas vertebrais impostas pela osteoporose. Lyles et al (1993) também verificaram que indivíduos osteoporóticos com mais fraturas apresentam maior grau de cifose torácica. Na presente pesquisa não foi avaliado se as pacientes apresentavam fraturas vertebrais, sendo este um dos fatores que poderia ter contribuído para o aumento do grau de cifose torácica. Essa variável pode ter limitado nossos resultados no que se refere ao grau de cifose torácica.

A análise da correção postural utilizando a régua flexível foi realizada anteriormente por Hinman (2003). Este autor verificou o grau de confiabilidade desse método, ao analisar as curvaturas torácica e lombar em 51 mulheres saudáveis (entre 21 a 88 anos) em dois momentos, na postura habitual e de extensão dorsal máxima, na presença de três examinadores. Esse estudo encontrou maior confiabilidade para a mensuração da curvatura torácica do que da lombar.

Em estudo semelhante, Hinman (2004) comparou mulheres saudáveis, jovens e idosas, quanto à correção postural através do método flexicurva. O autor encontrou que o

grupo de mulheres jovens apresentou maior correção do grau de cifose se comparado ao grupo de idosas, demonstrando que a idade influencia no grau de correção da cifose torácica. Cutler, Friedmann & Genovese-Stone (1993) encontraram correlação significativa entre o índice de cifose torácica da postura normal para a postura corrigida em pesquisa realizada em mulheres pós-menopáusicas.

O presente estudo, ao encontrar maior correção no grupo de mulheres osteopênicas, se comparada ao grupo de mulheres normais, sugere que outros fatores pode ter contribuído para esse resultado, como a força da musculatura extensora de tronco, que influencia no grau de cifose torácica e na correção postural (PLAPLER, 2001; GRANITO, 2005; MIKA, 2005). Também alterações no corpo vertebral e no disco intervertebral, assim como perda de tensão do ligamento espinhal posterior, podem ter influenciado o aumento da curvatura torácica (GOH, PRICE, LEEDMAN & SINGER, 1999), fatores esses que não foram avaliados na presente pesquisa.

Chow & Harrison (1987) estudando 47 mulheres pós-menopáusicas, para avaliar o efeito do exercício no aumento da DMO, constataram que a atividade física regular pode retardar a progressão da cifose torácica associada ao envelhecimento e à osteoporose. Cutler, Friedmann & Genovese-Stone (1993) ao analisar a cifose torácica na postura habitual, em mulheres pós-menopáusicas, não encontraram relação direta entre o índice de cifose torácica e o consumo de cálcio e a reposição de estrogênio. Entretanto, mulheres que se exercitavam mostraram índices menores de cifose torácica.

Na pesquisa atual, não houve diferença significativa entre os grupos quanto à variável atividade física, embora o grupo de mulheres osteopênicas tenha apresentado um maior percentual de prática de atividades físicas (88%) (Tabela 3), o que pode ter favorecido a resposta de maior mobilidade na sua correção postural. Sugere-se que novas pesquisas, mais delimitadas quanto à prática de atividade física, venham responder a esses quesitos, correlacionando-os com o grau de cifose torácica.

VIII – CONCLUSÕES

Nas condições experimentais desse estudo, concluiu-se que:

• O envelhecimento cronológico foi responsável por aumentar os graus de cifose torácica em mulheres idosas pós-menopáusicas. Em condições patológicas, como no grupo de mulheres com osteoporose, houve aumento considerável dos graus de cifose torácica quando comparado ao grupo de mulheres normais.

• Maiores graus de cifose torácica foram observados com o envelhecimento, associados à diminuição da DMO, do peso corporal e do IMC.

• O Método Flexicurva, embora tenha encontrado diferentes graus de cifose torácica nos três grupos estudados, não foi observada diferença significativa nos graus de cifose torácica entre estes grupos.

• Embora as mulheres idosas apresentassem aumento nos graus de cifose torácica, menor nas mulheres com DMO normal e maior naquelas com osteoporose, todos os grupos demonstraram mobilidade significativa da coluna torácica.

• Os hábitos de vida estudados parecem não influenciar nos graus de cifose torácica em mulheres idosas pós-menopaúsicas.

IX - PROJEÇÕES FUTURAS

Tendo em vista as limitações desse estudo, sugere-se que novas pesquisas que abordem esse tema sejam contempladas, incluindo maior número de participantes em cada grupo, assim como novas variáveis, como a força da musculatura extensora de tronco, delimitar a prática de atividade física, como tipo de modalidade esportiva, duração, freqüência que possam influenciar nos graus de cifose torácica em mulheres idosas pós- menopáusicas.

X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGES S, REID D. Osteoporosis in postmenopausal women: implications for

occupational therapy practice. Can J Occup Ther, 55:82-8, 1988.

ALBRIGHT F SPH, RICHARSON AM. Postmenopausal osteoporosis. JAMA, 116: 2465-74,1941.

BARAÚNA MA, et al. Validade e confiabilidade intra-indivíduo do cifolordômetro na

avaliação da convexidade torácica. Rev Bras Fisiot, 9: 319-25, 2005.

BARROS MVG, REIS RSR. Análise de dados em atividade física e saúde. Londrina: Midiograf, 2003.

BAUER DC, et al. Factors associated with appendicular bone mass in older women. Ann Intern Med, 118:657-65, 1993.

BJARNASON NH, HASSAGER C, CHRISTIANSEN C: Postmenopausal bone

remodelling and hormone replacement. Climacteric, 1: 72-79, 1998.

BELL GH. Variation in strenght of vertebrae with age and their relation to

osteoporosis. Calcif Tissue Res, 1:75-86, 1967.

BELOSEL'SKII NN; ERSHOVA OB; PRIBYTROV IN; BESSARAB AV. The x-ray

morphometric characteristics of the spine in persons 50 and older. Ter Arkh, 69:55-8,

1997.

CAINE MP, MCCONNELL AK, TAYLOR D. Assessment of spinal curvature: an

evaluation of the flexicurve and associated means of analysis. Int J Rehab Res, 19:271-

8, 1996.

CAMPOS LMA, LIPHAUS BL, SILVA CAA, PEREIRA RMR. Osteoporose na infância

e na adolescência. Jornal de Pediatr, 79:481-8, 2003.

CHOW RK, HARRISON JE. Relationship of kyphosis to physical fitness and bone

mass on post-menopausal women. Am J Phys Med, 66:219-27, 1987.

COIN A, et al. Bone mineral density and body composition in underweight and

normal elderly subjects. Osteoporosis, 11: 1043-50, 2000.

CONSENSO BRASILEIRO DE OSTEOPOROSE. Rev Bras Reumatol, 42:343-54, 2002. CONSENSUS DEVELOPMENT CONFERENCE. Diagnosis, prophylaxis and treatment

COOPER C, O’NEILL T, SILMAN AJ. The epidemiology of vertebral fractures. Bone, 14:89-97, 1993.

CORTET B, et al. Spinal curvatures and quality of life in women with vertebral

fractures secondary to osteoporosis. Spine, 24: 1921-5, 1999.

CULHAM EG, JIMENEZ HAI, KING CE. Thoracic kyphosis, rib mobility, and lung

volumes in normal women and women with osteoporosis. Spine, 19:1250-5, 1994.

CUMMINGS SR, BLACK DM, RUBIN SM. Lifetime risk of hip, Colle's or vertebral

fracture and coronary heart disease among white postmenopausal women. Arch Intern

Med, 149:2445-8, 1989.

CUMMING RG. Calcium intake and bone mass: A quantitative review of the evidence. Calcif Tissue Int, 47:194-201, 1990.

CUMMINGS SR, et al. Risk factors for hip fracture in white women. N Engl J Med, 332:767-73, 1995.

CUTLER WB, FRIEDMANN E, GENOVESE-STONE E. Prevalence of kyphosis in a

healthy sample of pre-and postmenopausal women. Am J Phys Med Rehab, 72:219-25,

1993.

DAWSON-HUGHES B, et al. A controlled trial of calcium supplementation on bone

density in postmenopausal women. N Engl J Med, 323: 878-83,1990.

DEL PUENTE A; et al. Epidemiology of osteoporosis in women. Aging Milano, 10:53-8, 1998.

DELMAS PD. Biochemical markers of bone turnover in osteoporosis. In: RIGGS BL, MELTON LJ. Osteoporosis: etiology, diagnostic and management. Nova York: Raven Press, 1998.

EDDY D, et al. Osteoporosis: review of the evidence for prevention, diagnosis, and

treatment and cost-effectiveness analysis. Osteoporos Int, 8(Supl):S1-S88, 1998.

ENSRUD EK, et al. Correlates of kyphosis in older women. J Am Geriatric Soc, 45:682- 7, 1997.

ENSRUD EK, et al. Prevalence vertebral deformities predict mortality and

hospitalization in older women with low bone mass. Spine, 48: 241-9, 2000.

ETTINGER B, et al. Kyphosis in older women and its relation to back pain, disability

and osteopenia: the study of osteoporotic fractures. Osteoporos Int, 4: 55-60, 1994.

ETTINGER B, GENANT HK, CONN CE. Long-term estrogen replacement therapy

FEYEN JHM, RAISZ LG. Endocrinology, 121:819, 1987.

FERNANDES CE, RIBEIRO RM, MELO NR, PINOTTI M. Osteoporose. Rev Bras Med, 52: 1170-86, 1995.

FON GT, PITT MS, THIES JUNIOR AC. Thoracic kyphosis: range in normal subjects. Am J Roentgenol, 134: 979-83, 1980.

FULLER GF. Problem-oriented diagnosis: falls in the elderly. Am Fam Physician, 61: 2159-68, 2000.

GALLAGHER JC, GOLDGAR D, MOY A. Total bone calcium in normal women:

effect of age and menopausal status. J Bone Miner Res, 2:491-6, 1987.

GARDNER E, GRAY DJ, RAHILLY RO. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

GENANT HK, et al. Noninvasive assessment of bone mineral and structure: state of

the art . J. Bone Miner Res, 11:707-30, 1996.

GENESER F. Histologia com bases biomoleculares. 3a edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

GOH S, PRICE RI, LEEDMAN PJ, SINGER KP. The relative influence of vertebral

body and intervertebral disc shape on thoracic kyphosis. Clin Biomechanics, 14: 439-

48, 1999.

GRANITO RN. Efeitos do envelhecimento e da osteoporose na cifose torácica, na

propriocepção e no torque dos músculos do tronco. Dissertação (Mestrado) –

Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2005.

GRAZIANO KU, MAIA FOM. Principais acidentes de causa externa no idoso. Rev Gerontologia, 7: 133-9, 1999.

GUYTON AC. Hormônio Paratireódeo, Calcitonina, Metabolismo do Cálcio e do

Fosfato, Vitamina D, Ossos e Dentes. In: GUYTON AC, HALL JE. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

HADDOCK L. Prevalence of osteopenia and osteoporosis in a normal female Puerto

Rican population. Health Sci J, 16:241-4, 1997.

HANSEN MA, OVERGAARD K, RIIS BJ, CHRISTIANSEN C. Potential risk factors

for development of postmenopausal osteoporosis—examined over a 12-year period.

HARRIES UJ, BASSEY EJ. Torque-velocity relationships for the knee extensors in

women in their 3rd and 7th decades. Eur J App Phys, 60: 90-7, 1990.

HINMAN, MR. Interrater reliability of flexicurve postural measures among novice

users. J Back and Musculoskeletal Rehab, 17:33-6, 2003.

HINMAN MR. Comparison of thoracic kyphosis and postural stiffness in younger and

older women. Spine J, 4:413-7, 2004.

MC, ROSS PD, CUMMINGS SR. Larger increases in bone mineral density with

alendronate therapy are associated with lower risk of new vertebral fractures.

Osteoporosis International, 8:13-16, 1998.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de orçamentos familiares. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/pnad. Acesso em: 10 de março de 2006. IQBAL MM. Osteoporosis: epydemiology, diagnosis and treatment. South Med J, 93:2-

Documentos relacionados