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GRUP OS SUJEITOS ContínuAB

o BC contínu o AB intermitent e BC intermitent e Soma AB contínuo ContínuoBC AB intermitent e BC intermitent e Soma 1 65 45 63 48 251 68 75 32 32 207 2 83 132 32 57 304 219 85 97 297 698 1 MC<24, 9 3 67 128 32 32 259 61 45 32 32 170 4 43 43 45 90 221 46 46 32 32 156 5 55 52 32 32 171 47 64 32 32 175 2 MC>24, 9 6 37 96 54 32 219 46 96 32 55 229

Um dado observável foi que os participantes, em geral, necessitaram de mais treinos nas relações com estímulos B(sílabas sem sentido). A relação BC (sílaba sem sentido/adjetivo), tanto com estímulos alimentares como não alimentares, foi a relação que apresentou maior número de tentativas entre os participantes. Havia diferença desses estímulos de teste para teste, mas não entre os sujeitos como podemos ver nas Tabelas 4 e 5.

Tabela 4. Conjunto de estímulos B utilizados nos treinos e testes com estímulos não-alimentares

B1- TAC ► C1- BONITO

B2- PIQ ► C2- VELHO

B3- REZ ► C3- VERMELHO

B4- LYT ► C4- BRILHANTE

Tabela 5. Conjunto de estímulos B utilizados nos treinos e testes com estímulos alimentares

B1- WEX ► C1- DELICIOSO

B2- ZIM ► C2- HORRIVEL

B3- KAB ► C3- SABOROSO

B4- TUJ ► C4- DETESTÁVEL

A tabela 6 indica o desempenho, em números de acertos absolutos, dos participantes no teste de equivalência de estímulos. Neste teste foram apresentados tanto relações já treinadas anteriormente quanto relações não treinadas (Transitividade, Simetria e Transitividade simétrica).

O participante 1, após os treinos realizou corretamente todas as correspondências possíveis, indicando relações combinadas de Transitividade (AC) , de Simetria (BA, CB) e Transitividade simétrica (CA) nas relações com estímulos não-alimentares. Já com estímulos alimentares, o sujeito respondeu corretamente todas as apresentações das relações treinadas anteriormente, com exceção da relação CB (Simetria), realizou equivalência nas relações CA (Transitividade simétrica), mas não apresentou Transitividade (AC) em parte das oportunidades, pois respondeu 2 vezes A1-C3 das três oportunidades de resposta na relação A1-C1.

No teste com estímulos não-alimentares, apesar dos treinos anteriores, o participante 2 só apresentou respostas corretas na relação AB. Transitividade e Transitividade Simétrica também só foram apresentadas parcialmente, acertando somente as 3 oportunidades apresentadas na relação A2- C2. Com o teste com estímulos alimentares o participante aumentou o número de respostas corretas das relações treinadas anteriormente, apresentou equivalência nas relações AC, mas nas relações CA acertou parcialmente as oportunidades apresentadas, indicando simetria somente em parte das respostas.

Os participantes 3 e 5, apesar de pertencerem a grupos diferentes, apresentaram desempenhos semelhantes, acertando todas as oportunidades apresentadas tanto no teste com estímulos alimentares quanto no com não- alimentares.

Apesar dos treinos feitos anteriormente, o participante 4 acertou somente metade das oportunidades das relações AB, BC e da simetria das relações BA, CB do teste com estímulos não-alimentares, com estímulos alimentares acertou todas essas relações. O resultado dos testes com ambos os estímulos indicaram equivalência nas relações AC (Transitividade) e CA (transitividade Simétrica).

O participante 6 apresentou equivalência com todas as relações apresentadas de AC e CA, tanto no teste com estímulos não-alimentares quanto com estímulos alimentares, apesar de ter errado algumas das oportunidades apresentadas de relações já treinadas no teste com estímulos não-alimentares.

Os estudos de Watt, Kennan, Barnes e Cairns (1991) mostraram que problemas sociais (Ex: preconceito) podem ser um controle externo de estímulo, levando os participantes a falharem em mostrar equivalência nos testes de escolhas de acordo com o modelo.

Podemos dizer com estes dados que o resultado encontrado no estudo de Watt, Kennan, Barnes e Cairns (1991), acima citado, não se repetiram neste estudo. O IMC parece não ser um bom divisor entre os indivíduos capazes ou incapazes de realizarem novas relações de equivalência com estímulos que já tenham uma história prévia de reforçamento. Pois as respostas dos grupos estudados não apresentaram diferenças significativas. Tanto os participantes com IMC<24,9 ou IMC> 24,9 realizaram equivalência nos testes com estímulos alimentares e não-alimentares, exceto o participante 2 que realizou somente equivalência parcial.

Tabela 6: Número de respostas corretas no teste de equivalência de estímulos.

Sujeitos TESTE

Estímulos não-alimentares Estímulos alimentaresTESTE

AB BA BC CB CA AC AB BA BC CB AC CA 1 12 12 12 12 12 12 12 12 12 11 10 12 2 12 8 10 10 3 3 12 11 11 11 12 9 3 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 4 6 6 6 6 12 12 12 12 12 12 12 12 5 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 6 6 12 12 11 12 12 12 12 12 12 12 12

A Tabela 7 mostra as tentativas incorretas durante os testes de equivalência. No teste com estímulos não-alimentares houve três participantes que apresentaram respostas incorretas.

O participante 2 na relação BA (Simetria), errou todas as oportunidades de resposta da relação B3-A3, respondendo em todas as oportunidades B3- A1. E uma das três oportunidades que tinha de responder na relação B4-A4, respondeu B4-A2.

Errou também duas das três oportunidades da relação, já treinadas anteriormente, B1-C1, assinalando a relação B1-C3.

Realizou Simetria parcial nas relações CB, das 12 oportunidades que tinha, errou duas: C2-B4 e C3-B4.

Nota-se que no Teste combinado de Transitividade x Simetria desse participante poucas correspondências se formaram. Surgiram correlações incorretas como A1-C3, A3-C1 e A4-C2.

O participante 4 errou todas as oportunidades de resposta das relações já treinadas AB e realizou Simetria parcial nas relações não treinadas BA, escolhendo três vezes a relação B2-A4, e 3 três vezes a relação B4-A2.

Realizou correlações de Transitividade e Transitividade simétrica parcialmente. Nas relações AC escolheu três vezes a relação A2-C4 e a relação A4-C2 e nas relações CA três vezes As relações C2-A4 e C4- A2.

O participante 6 só errou uma das 12 oportunidades de realizar Transitividade simétrica que foi a relação C3-A1.

Nos testes de equivalência com estímulos alimentares dois participantes apresentaram respostas incorretas. O participante 1 realizou simetria parcial por ter errado uma das três oportunidades na relação C3- A1(adjetivo positivo/ alimento preferido), evitando de realizar equivalência entre C3-A3 (adjetivo positivo/ alimento que ingere pouco). A Transitividade também não foi completa por ter escolhido a relação A1-C3(Alimento preferido/adjetivo positivo) em vez de A1/C3(alimento preferido/ adjetivo positivo).

E o outro participante que apresentou erro foi novamente o participante 2. escolheu uma vez a relação B1-A4, uma vez a relação B4-C2 e uma vez a relação C4-B1.

Apesar de ter diminuído as correlações incorretas, comparadas ao teste com estímulos não-alimentares, que mostram que o participante realizou equivalência, ainda houve correlações incorretas: C2-A4 e C4-A1.

Tabela 7: Respostas incorretas emitidas pelos participante nos testes de equivalência

Estímulos SUJEITOS AB BA BC CB AC CA

0 3 B3-A1 2 B1-C3 1 C2-B4 3 A1-C3 1 C1-A4 1 B4-A2 1 C4-B3 3 A3-C1 1 C2-A3 2 A4-C2 1 C2-A4 3 C3-A1 1 C4-A1

2

2 C4-A3 3 A2-B4 3 B2-A4 3 A2-C4 3 C2-A4

4

3 A4-B2 3 B4-A2 3 A4-C2 3 C4-A2

Não-alimentares 6 0 0 0 0 0 1 C3-A1 1 0 0 0 1 C3-B1 2 A1-C3 0 0 1 B1-A4 1 B4-C2 1 C4-B1 0 0 1 C2-A4 Alimentares 2 2 C4-A1

Os resultados dos testes de equivalência apresentados nessa Tabela 4 mais uma vez corroboram a observação feita anteriormente sobre o alto índice de erros nas relações que envolvem o estímulo B(sílabas sem sentido). De 30 tipos de relações apresentadas na tabela acima, 13 são com estímulos B.podendo levantar a hipótese que os sujeitos tiveram dificuldades com sílabas sem sentido.

Com base nos dados de Barnes(1993), que demonstrou que a história prévia com alguns estímulos apresentava um atraso na mudança desses estímulos como uma nova classe equivalente, por exemplo: exame/relaxado, supõe-se que uma possibilidade de controle sobre o comportamento alimentar pudesse sofrer influência semelhante. Por exemplo, uma pessoa que tivesse o hábito de comer frequentemente um alimento de alto valor calórico tivesse que ser submetido a muitas oportunidades de treino do que uma pessoa com uma história diversa dessa para poder estabelecer relações de equivalência entre esses estímulos alimentares e adjetivos negativos.

Os dados encontrados neste estudo não corroboram essa suposição. A rigor os participantes que tinham IMC< 24,9 foram aqueles que no teste das relações treinadas e relações emergentes com estímulos alimentares apresentaram maior número de erros. Pode-se destacar que o participante 2

que pertencia a esse grupo foi aquele que apresentou o maior número de erros observados no estudo, tornando essa conclusão possível. Se forem efetuados os dados desse participante, não se observa uma diferença entre o desempenho dos participante dos dois grupos.

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