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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.3 Curvas de isopropriedades

4.3.1 Grupo I (plantio de 1997)

Árvore 1

A árvore 1 é proveniente do plantio de 1992 e pertence a menor classe de diâmetro do grupo Na Figura 38 a distribuição dos anéis de crescimento da árvore 1 verifica-se que a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento.

Figura 38 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 1

Figura 39 - Distribuição das isopropriedades da árvore 1 no sentido radial e axial

Na Figura 39 a distribuição da Densidade Aparente observa-se na região da base que os valores são maiores na medula e decrescendo no sentido radial. Logo acima já na segunda tora os valores são menores próximos à medula e aumenta gradativamente até atingir o valor máximo próximo à casca; na região da base da última tora os valores são menores na medula, aumenta rapidamente para o valor máximo e decrescem em direção à casca, no topo os maiores valores foram observados na medula, seguido pelo menor valor e estabilizando no valor médio até a

região da casca. De modo geral no sentido axial, os menores valores foram verificados na medula e os maiores na região da casca.

Para a distribuição dos valores de Lenho Inicial (%) verifica-se que os maiores valores foram encontrados próximos à medula e diminuindo em direção à casca. Também no sentido axial os maiores valores foram encontrados na base e somente diminuindo na região do topo da árvore.

A distribuição dos valores de Lenho Tardio (%) na Figura 39 é inversa a do lenho inicial, onde os menores valores foram observados na região próxima a medula e aumentando em direção a casca; no sentido axial na região da medula houve um aumento da base para o topo e na região da casca os maiores valores foram observados ao longo do tronco somente diminuindo no topo da árvore.

O Módulo de Elasticidade (MOE), conforme a Figura 39 apresenta na região da base próxima a medula o menor valor, aumenta e volta a decrescer na região da casca; na região mais central da altura do tronco os valores são de crescimento da medula para a casca, onde é verificado o maior valor dessa variável; no topo os valores são médios e decrescem em direção a casca. No sentido axial da medula para o topo há um aumento dos valores, da casca para o topo foi menor valor na base em seguida há um aumento e diminuindo na região do topo da árvore.

O Módulo de Ruptura (MOR), nas Figuras 39 apresenta a mesma característica de distribuição do módulo de elasticidade.

Árvore 2

A árvore 2 é proveniente do plantio de 1992 e pertence a menor classe de diâmetro do grupo I

Figura 40 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 2

A Figura 40 mostra a distribuição dos anéis de crescimento da árvore 2 verifica-se que a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento.

Figura 41 - Distribuição das isopropriedades da árvore 2 no sentido radial e axial

Na Figura 41 a distribuição da Densidade Aparente observa-se na região da base que os valores são menores na medula e aumenta no sentido radial. Logo acima já na segunda tora os valores são menores próximos à medula e aumenta até atingir o valor máximo próximo à casca; na região da base da última tora os valores são menores na medula, aumenta rapidamente para o valor máximo e decrescem e volta a aumentar em direção à casca, no topo os menores valores foram observados na medula, aumentando até a região da casca. De modo geral no sentido axial, os menores valores foram verificados na medula e os maiores na região da casca.

A distribuição de Lenho Inicial (%), Figura 41, apresenta seus maiores valores na região da medula decrescendo em direção à casca em todas as alturas do tronco. Exatamente o inverso ocorre com a distribuição da curva de isopropriedades, do Lenho Tardio (%).

Nessa árvore o MOE e o MOR, Figura 41, apresentam o mesmo padrão de distribuição de seus valores, na região da base os valores tiveram um crescimento no sentido radial; na região central em altura próximo a medula os valores são menores crescendo gradativamente e decrescendo em direção à casca; no topo houve um aumento no sentido radial. No sentido axial verifica-se que os menores valores foram encontrados na região próxima a medula.

Árvore 3

A árvore 3 é proveniente do plantio de 1992 e pertence a menor classe de diâmetro do grupo I

Figura 42 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 3

Figura 43 - Distribuição das isopropriedades da árvore 3 no sentido radial e axial

Na Figura 43 verifica-se que a Densidade Aparente, apresenta seus maiores valores na região da base, no primeiro segmento de tora (3m.), onde bem próximo a medula ocorre o menor valor crescendo até atingir o maior valor próximo à casca, na metade da árvore em altura os maiores valores estão próximos a medula decrescendo no sentido radial, no topo os valores não apresentaram variação.

A distribuição de Lenho Inicial (%), Figura 43, na região da base não apresenta variação, entretanto, na região central em altura próximo à medula ocorre os maiores valores e decrescem na direção radial; na região do topo são distribuídos os maiores valores. Exatamente o inverso ocorre com a distribuição da curva de isopropriedades do Lenho Tardio (%).

O MOR e o MOE apresentam o mesmo padrão de distribuição de seus valores, na região da base até o final da primeira tora ocorre um crescimento no sentido radial, no sentido axial os menores valores ficam na região próxima a medula até próximo ao topo quando ocorre um crescimento. Árvore 4

A árvore 4 é proveniente do plantio de 1992 e pertence a classe de diâmetro média do grupo I.

Figura 44 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 4

Figura 45 - Distribuição das isopropriedades da árvore 4 no sentido radial e axial

Na Figura 45 os valores da Densidade Aparente se distribuem de maneira mais uniforme observa-se que na região da medula desde a base até o topo são encontrados os menores valores e com crescimento na direção radial, onde atinge os maiores valores.

A distribuição de Lenho Inicial (%), Figura 45, apresenta seus maiores valores na região da medula decrescendo em direção à casca na região da medula na parte central do tronco em altura os valores são menores e com tendência a crescer em direção à casca; na região do topo da árvore os maiores valores estão na região da medula e decrescem no sentido radial. O inverso ocorre com a distribuição dos valores observados na curva de isopropriedades no Lenho Tardio (%).

Árvore 5

A árvore 5 é proveniente do plantio de 1992 e pertence a classe de diâmetro médio do grupo I.

Figura 46 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 5

Figura 47 - Distribuição das isopropriedades da árvore5 no sentido radial e axial

Na Figura 47 verifica-se que a Densidade Aparente, apresenta um padrão de distribuição onde na região da base verificamos os menores valores e crescendo em direção à casca. No sentido axial seus menores valores são observados na base e crescendo com a altura da árvore, na região próxima a casca os valores são maiores desde a base até o topo. O mesmo padrão de distribuição ocorre para o Lenho Tardio (%), MOE e MOR. O padrão de distribuição do Lenho Inicial (%) foi inverso a do Lenho Tardio (%).

Árvore 6

A árvore 6 é proveniente do plantio de 1992 e pertence a classe de diâmetro médio do grupo I.

Figura 48 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 6

Figura 49 - Distribuição das isopropriedades da árvore 6 no sentido radial e axial

Na Figura 49 verifica-se que a Densidade Aparente, apresenta um padrão de distribuição onde na região da base verificamos os menores valores e crescendo em direção à casca, esse padrão foi verificado nas outras alturas do tronco também. No sentido axial seus menores valores são observados na base e crescendo com a altura da árvore, na região próxima à casca os valores são maiores desde a base até o topo. O mesmo padrão de distribuição ocorre para o Lenho Tardio (%), MOE e MOR. O padrão de distribuição do Lenho Inicial (%) foi inverso a do Lenho Tardio (%).

Árvore 7

A árvore7 é proveniente do plantio de 1992 e pertence à maior classe de diâmetro do grupo I.

Figura 50 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 7

Figura 51 - Distribuição das isopropriedades da árvore 7 no sentido radial e axial

Na Figura 51 verifica-se que a Densidade Aparente, apresenta seus menores valores na região da medula e crescendo no sentido radial, apenas na região mais central em altura do fuste verifica-se um menor valor na medula crescendo rapidamente e voltando a decrescer em direção à casca. No sentido axial na região da medula a tendência é de crescimento da base para o topo, os maiores valores ficaram concentrados na região da casca. Esse mesmo padrão de distribuição de valores foi verificado para o MOR e o Lenho Tardio (%) e o inverso dos valores e distribuição foram verificados para o Lenho Inicial (%).

Para o MOE (Figura 51) verifica-se que na região da base da árvore no sentido radial a distribuição dos menores valores e de modo geral no sentido axial os menores valores se concentraram na região da medula. Os maiores valores foram verificados da região central para a casca.

Árvore 8

A árvore 8 é proveniente do plantio de 1992 e pertence à maior classe de diâmetro do grupo I.

Figura 52 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 8

Figura 53 - Distribuição das isopropriedades da árvore 8 no sentido radial e axial

Na Figura 53 verifica-se que a Densidade Aparente, apresenta seus menores valores na região da medula e crescendo gradativamente até atingir o valor máximo no sentido radial. No sentido axial na região da medula a tendência é de crescimento da base para o topo, os maiores valores ficaram concentrados na região da casca e no topo da árvore.

A distribuição de Lenho Inicial (%), Figura 53, apresenta seus maiores valores na região da medula decrescendo em direção à casca na região da medula na parte central do tronco em altura os valores são menores e com tendência a decrescer em direção a casca; na região do topo

da árvore os maiores valores estão distribuídos igualmente no sentido radial. O inverso ocorre com a distribuição dos valores observados para o Lenho Tardio (%).

Verifica-se que as isopropriedades do MOE e do MOR apresentam o mesmo padrão de distribuição. Os menores valores estão localizados na região da medula na parte inferior da árvore crescendo em direção à casca até a 1/3 da altura total da árvore. No sentido axial na base na região próxima à medula estão os menores valores e crescem em direção ao topo, os maiores valores estão localizados na região da casca e somente na região próxima ao topo que decrescem.

Árvore 9

A árvore 9 é proveniente do plantio de 1992 e pertence à maior classe de diâmetro do grupo I.

Figura 54 - Distribuição dos anéis de crescimento com a linha central ao longo do tronco cruza diferentes anéis de crescimento e posições de retirada das amostras da árvore 9

Figura 55 - Distribuição das isopropriedades da árvore 9 no sentido radial e axial

Na Figura 55 verifica-se que a Densidade Aparente, apresenta um padrão de distribuição onde na região da base verificamos os menores valores e crescendo em direção à casca, esse padrão foi verificado nas outras alturas do tronco, somente na região mais próxima ao topo é que houve variação, onde aos valores menores estão próximos à medula crescem e tendem a decrescer na região da casca. No sentido axial seus menores valores são observados na base e crescendo com a altura da árvore, na região próxima à casca os valores são maiores no topo.

O Lenho Inicial (%) apresenta de modo geral, de acordo com a Figura 55, seus maiores valores na região da medula decrescendo gradativamente em direção a casca No sentido axial os

maiores valores estão próximos à medula e os menores próximos a casca. Para o Lenho Tardio (%) a distribuição dos valores foi inversa a do Lenho Inicial.

Para o MOE e o MOR os menores valores foram verificados na região próxima a medula crescendo em direção a casca, na região do topo os valores decresceram em direção a casca.