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Grupo 3 Smart TV

No documento tese Adinan Carlos Nogueira com júri (páginas 174-186)

4.9 Avaliação geral de usabilidade

4.11.2 Grupo 3 Smart TV

Gráfico 33 – Avaliação da história

Dos respondentes, 87% avaliaram positivamente a história. Apenas 9% consideram as informações pouco esclarecedoras.

Gráfico 34 – Abordagem do tema

Apenas 9% consideram as informações pouco informativas. 87% 13%

Grupo 3

Positiva Negativa 55% 36% 9%

Grupo 3

De forma clara Num tom lúdico Pouco informativa

Gráfico 35 – Aprender algo com o filme

Apenas 14% disseram ter aprendido algo a respeito com o filme.

Gráfico 36 – Preferência pelo acesso a informações antes de assistir ao filme

Boa parte dos entrevistados, 37%, considera importante ter acesso a informações antes de ver o filme. 14% 86%

Grupo 3

Sim Não 37% 63%

Grupo 3

Sim Não

Gráfico 37 – Considerações sobre a narrativa

Uma pequena parcela, 14%, avalia que o filme distrai o público.

Gráfico 38 – Público do filme Amélia

O filme foi considerado para o público em geral, na opinião de 63% dos entrevistados, e, para 37% dos entrevistados, o filme é para pessoas com diabetes e familiares.

86% 14%

Grupo 3

Ajuda na aquisição de conhecimentos Distrai o público 37% 63%

Grupo 3

Público em geral Pessoas com diabetes e familiares

Gráfico 39 – Alterações no filme

A maior parte, 60%, sugeriu mudanças no filme.

Gráfico 40 – Mudanças solicitadas

Expectativas sobre um aplicativo para diabéticos

Os entrevistados que avaliaram o aplicativo para TV digital disseram que um aplicativo tem que ter informações úteis e simples ao mesmo tempo, com dados sobre alimentação. Espera-se que ajude na gestão e acompanhamento da doença, assim como para colher dados e apresentar aos médicos, para controle, informação e autoconhecimento:

60% 30% 10%

Grupo 3

Sim Não Não respondeu 50% 16% 17% 17%

Grupo 3

Mudar o idioma Mudar o protagonista Colocar um tom mais dramático

“Acho que é uma ferramenta que pode facilitar a gestão, o acompanhamento, até para apresentar os dados para o médico. Acho que isso poderia facilitar”.

“O meu histórico das minhas informações, para questão de alterar o meu médico, quem esteja me acompanhando, acho que pode me facilitar, e até facilitar meu dia a dia, a contagem dos meus carboidratos, quantidade de insulina que eu venho tomando”.

“Tem que ser funcional, tem que ser ágil”.

Em relação à especificidades de um aplicativo, espera-se históricos de informações além de tabela de carboidratos, quantidade de insulina, além de todos os registros possíveis:

“Seria um bom guia para autogestão”.

“Para informação, e controle, e autoconhecimento”.

“De saúde tem que ter uma informação muito relevante. Porque hoje em dia vemos muita coisa na internet, que às vezes não é verdadeira. Então, tem que ter informações relevantes, no meu caso de diabetes, uma parte para me ajudar a controlar, porque eu não sou uma pessoa com diabetes que controla certinho”. “Sim, alguns aplicativos, que eu estudei alguns, traz quantidade de carboidratos que tem em tal refeição, então ai dá para você controlar, se você come aquilo vai aumentar demais, então você vai evitando certos alimentos, que o organismo da gente reage de uma forma, então o pão pra você pode aumentar demais, mas pra mim não a glicemia, e esse controle seria interessante”.

“Só para saber quais alimentos eu posso comer mais que os outros. Saber se eu estou controlando mesmo a diabetes”.

O aplicativo pode ser um bom filtro para os usuários, posto que as informações via internet muitas vezes geram desconfiança.

Os entrevistados mencionam um aplicativo que tenha informações claras e rápidas, com informações adequadas e visual interessante, agradável.

Em relação à busca de informações o médico continua tendo preponderância na predileção dos pacientes.

Sobre o aplicativo ideal:

“Então no aplicativo tinha que ter um controle, que nem da hemoglobina glicada, tem gente que não sabe o certo quanto que tem que ter, aliás muita gente não sabe o que é uma hemoglobina glicada”.

Há a necessidade de alguém para guiar as discussões e no aplicativo poderia ter um moderador profissional de saúde. O desejo de interação é presente porque a própria pesquisa deixou alguns motivados:

“Seria bom um profissional no aplicativo para tirar dúvidas. Seria bacana este tipo de discussão on-line.”

Sobre a doença

Os pacientes acreditam que a doença não seja tão grave, mas sabem da importância de um tratamento correto e manutenção e cuidado contínuos para não terem complicações.

“Se eu não me cuidar, ela vai se tornar grave. Hoje eu não acho, porque está bem controlado.”

Sobre o governo

Os que utilizam o SUS avaliam como positivo e se sentem apoiados:

“Eu uso o SUS. Meus medicamentos são dados no postinho”. “Pego as tirinhas, e nunca tive problemas para pegar”.

“Eu vejo bastante apoio ao diabético, no caso que eu tive que fazer cirurgias, e sempre foi bem mais rápido, o governo sempre faz uma coisa para o diabético não se sentir excluído. Igual, quando teve a jornada mundial aqui no Brasil, eu fui e cheguei lá tive total apoio, a alimentação veio separada, veio pronta pra diabético, achei bem bacana. Quando tem algum evento preparado pelo governo, sempre tem coisas para os diabéticos. Suporte médico, e acho que o governo tem ajudado bem”.

Sobre a procura de informações e a importância dos atores e canais

As informações mais confiáveis continuam sendo as ditas pelos médicos, embora haja busca on-line:

“Só ao médico mesmo, que eu tenho mais confiança”.

Importância da família

A família é um suporte importante mencionado pelos entrevistados. Significa confiança e apoio no tratamento:

“Eu vou muito em cima do Dudu (companheiro do entrevistado). Ele vai atrás de pesquisas para poder me explicar, até porque eu não entendia, não aceitava, então ele que vai me explicar e entender tudo. E o médico eu vou, venho com o resultado

do médico, mas eu acredito muito no que ele (Dudu) vai me falar, porque eu sei que ele pesquisou aquilo que o médico está me falando, que talvez não teve tempo de me explicar. E as coisas vão evoluindo, às vezes não é ainda o que ele estudou há 20 anos na medicina, todo dia muda”.

“De 5 filhos, eu sou a única que tem, então eu trouxe uma questão nova, uma nova abordagem, então eles sabem por mim, e às vezes quando eles veem na TV alguma reportagem, eles escutam e depois me falam. Eles são leigos. Mas eu recorro mais à minha mãe. Porque por mais que ela não possa saber sobre metabolismo em si, ela é mãe. Sempre tem uma dica. Sinto-me confiante em perguntar para ela. Quando eu fui trocar de médico, eu falei pra ela que não estava dando certo, ai ela me ajudou, e encontrou uma especialista, e deu certo”.

“Sim, minha mãe sempre”.

Sobre informações negativas e impactantes

As informações negativas com imagens muito fortes são consideradas inadequadas ou perigosas para a pessoa diabética não se deprimir. A internet pode ajudar, mas pode prejudicar neste sentido principalmente:

“Porque também é perigoso você entrar e encontrar informações erradas na internet, eu já li muitas coisas horrorosas, em relação a diabetes, por exemplo, como você disse que é, como você morresse ao poucos, e sentisse isso te destruindo. Eu não penso dessa forma, eu já tive clientes, que me levaram informações quando começou, e dizia assim pra mim : “a única coisa que vai acontecer é que vai parar os seus rins, e depois que parar os seus rins, você pode perder os seus dentes, aí você pode perder as vistas (a visão), você pode isso, você pode aquilo.” Então as pessoas amedrontam a gente, então eu acho que a internet, ela amedronta, então por exemplo, se você colocar lá, pé diabético, se você pesquisar fotos de pés diabéticos, você vai ficar horrorizado. Então eu não acredito que isso vai acontecer comigo. Então positivamente, eu penso ao contrário”.

Sobre estágio da doença

A maior parte dos entrevistados que testaram o aplicativo em TV digital está em um estágio de estabilidade no convívio com a doença, ou seja, já passaram da fase de descoberta e já lidaram com a fase inicial da doença.

Sobre telefilme Amélia

O filme tem uma função de auxiliar na aceitação da doença e despertar interesse para o que é a doença, assim como na busca de outras informações:

“Sim, acredito que quando uma pessoa vê um filme assim, ela vai aceitar mais a doença. Vendo também a realidade, porque no filme mostrou isso, a aceitação da doença”.

O filme consegue mostrar vários ângulos da doença, assim como as medidas que uma pessoa precisa tomar:

“Sim, porque o filme apresenta a doença em diversos ângulos. Da parte técnica quanto social, emocional, apresenta toda essa questão”.

Há, de acordo com os entrevistados, um aspecto mais geral, menos técnico e aprofundado. Seria direcionado a um primeiro contato com a doença, quando se descobre a doença, tanto para o paciente diagnosticado, quanto para suas famílias:

“Acredito que ajuda as pessoas na aceitação da doença, e também a procurar algo mais profundo da doença depois”.

Alguns avaliam que informações mais profundas sobre diabetes não se tem nesse filme:

“Falou muito da aceitação né. Agora sobre a doença deixou a desejar”.

“Você acha que antes de ver o vídeo tem que ler alguma coisa, ou ver um vídeo para saber sobre a diabetes?”.

“Sobre a aceitação não. Agora sobre a doença em si, sim. Porque lá não explica o que é”.

“Abordou mais a parte de aceitação, não falou muito da doença”. “Foi mais a aceitação dela, da família, a atitude de mudar de hábitos”.

O humor seria um aliado importante no convencimento das pessoas diabéticas, assim como seus familiares, e a própria aceitação da doença. Ajudaria a fazer com que a pessoa busque mais informações e mais profundas.

Embora avaliem positivamente o filme, a totalidade dos entrevistados diz que não aprendeu algo novo com o filme.

Mesmo assim, o vídeo seria recomendado pelos entrevistados.

Opinião sobre a história

Os entrevistados deram a sua opinião sobre o filme e os dados podem ser vistos nos Gráficos 33 a 40.

A mudança principal solicitada é que se mude o idioma (50%). A mudança da protagonista, inserção de um tom mais dramático e deixar mais informativo somam as outras sugestões (50%):

No meu caso, como de tudo, mas me controlo e pratico esporte”.

“Na história não, mas colocar alguma coisa mais grave. Mostrar umas cenas mais fortes. Um pouco de drama. Porque tem muita coisa séria na diabetes”.

Compartilhamento de informações

Os pacientes entrevistados acreditam que o compartilhamento será benéfico após o filme, como forma de partilha de informações de saúde e, possivelmente, como uma forma dos pacientes obterem novas informações e experiências de outras pessoas:

“Acho bem interessante poder compartilhar experiência”.

“Às vezes, as pessoas não sabem como se cuidar. Então, poder compartilhar essas experiências, acaba ensinando também as outras pessoas que precisam de um certo cuidado”.

Sobre reportagem diabetes

Em geral, acham o filme mais explicativo e detalhado que o telefilme Amélia:

“Essa sim mostra como é tratada e o que é a doença, e as consequências de se ter”. “Achei mais informativo”.

Também foi citado e sugerido que se tenha um profissional médico para participar das discussões e moderar comentários.

A maioria acredita que este filme é para diabéticos por ser mais específico. Também indicariam este filme para outras pessoas. Outros sugeriram que deveria haver atualização de conteúdo e se comportar como um canal:

“Por ser um teste, acredito que está bom. Mas tem que ter atualizações frequentes de conteúdo”.

Sobre aprendizado por meio do filme, ninguém disse ter aprendido algo novo.

Também seria importante o compartilhamento de informações e experiências, porém com canal direto de comunicação e a moderação de profissional de saúde capacitado para tal:

“Talvez poderia criar um chat com pessoas para mandarem dúvidas, comentários, pesquisas”.

“Eu falei que poderia ter mais coisas de alimentação, exercícios, em auxiliar mesmo no dia a dia. Como se fosse uma nutricionista, monitorando o diabético”.

Como sugestão, seria importante falar de outros assuntos atrelados à área como, por exemplo, alimentação, dentre outras informações:

“Mais um lugar onde eu poderia tirar minhas dúvidas, com outras pessoas, outro usuário”.

“Eu acrescentaria mais coisas, por exemplo, receitas, médicos recomendados, nutricionistas. Um canal de busca, isso seria essencial para ter informações rápidas”.

Sobre suporte/aplicativo na Smart TV

As pessoas que testaram o aplicativo em TV digital sugeriram fazer adequação para celular por conta da mobilidade e facilidade para se usar e ter acesso por mais tempo. Ou seja, sugeriram que o aplicativo da TV digital seja adaptado para Smartphone, o que de fato já existe. Também mencionam a questão de conteúdos atuais:

“Não é um aplicativo que eu estaria usando frequentemente. Mais para mostrar e não para as minhas necessidades”.

“Sobre a tela, dar foco/ampliar mais a tela dos vídeos, e ter informações mais claras, médicos especialistas, procurar pesquisas, que saem toda hora sobre a diabetes”. “Só um mecanismo de busca, e acredito que uma tabela, para saber quanto de porção de cada alimento eu posso comer, alguma coisa para me controlar”.

“Colocaria mais parte alimentação, novidades sobre os medicamentos”.

“Hoje, os vídeos. Agora se tivesse essa parte de controle para colocar dados, seria isso”.

“Se fosse para o celular usaria este aplicativo frequentemente”.

“Passaria ele para ser um aplicativo para celular, e mais coisas sobre alimentação”. “Se ele tivesse uma atualização toda semana, eu usaria sim. E também usaria muito se fosse no celular”.

“Com certeza, quando se tem dúvida, receitas... Seria ótimo”.

Sobre maior utilização

As pessoas se posicionaram sobre a possibilidade de mais utilização e o que o aplicativo deveria ter para maior utilização:

Público-alvo

A análise do público-alvo foi feita e encontra-se no Gráfico 41.

Gráfico 41 – Público-alvo

Acredita-se que o aplicativo é para público mais velho (55%), e também para pessoas com diabetes e familiares (27%). Foram citados o público em geral e o público mais jovem (ambos com 9%).

Sobre o pagamento pelo aplicativo

A análise das respostas sobre se pagariam pelo aplicativo encontra-se no Gráfico 42. 9%

27%

9% 55%

Público em geral Pessoas com diabetes e familiares

Público mais jovem Público mais velho

Gráfico 42 – Sobre o pagamento pelo aplicativo

Uma parte relevante dos entrevistados, 27%, pagaria pelo aplicativo, embora a maior parte, 46%, tenha negado a possibilidade de pagamento:

“Só se tivesse essa atualização e fosse um preço bem pequeno, mais ou menos uns R$ 5 por mês”.

“Se tivesse mais conteúdo sim. Um valor de R$ 50 R$ 60 por mês”.

No documento tese Adinan Carlos Nogueira com júri (páginas 174-186)