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Guião da entrevista aos responsáveis políticos e educativos

Orientações para o investigador:

1. Começar a entrevista por se apresentar e por explicar os objetivos definidos para a sessão prestes a iniciar; 2. Valorizar a colaboração dos dirigentes e pedir autorização para fazer a gravação áudio da entrevista garantindo a

confidencialidade da informação e o anonimato dos participantes; 3. Dar início à entrevista.

Objetivo Questões orientadoras

Avaliar o impacte inicial da RESG na organização e funcionamento das escolas

A Reestruturação do Ensino Secundário Geral (RESG) traz novos desafios e exigências às escolas, no seguimento do estabelecido no Plano Estratégico Nacional para a Educação e nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.

Destaca alguma alteração ao nível das funções/papel das várias estruturas enquadradas pelo Decreto-Lei Nº. 33 /2011? - Diretor - Gabinete Diretivo - Departamento Curricular - Departamento Pedagógico - Conselho Escolar

- Coordenação dos Diretores de Turma - Diretor de Turma

Destaca alguma alteração ou alterações no funcionamento destas várias estruturas? - Gabinete Diretivo

- Departamento Curricular - Departamento Pedagógico - Conselho Escolar

- Coordenação dos Diretores de Turma E ao nível das relações entre as várias estruturas?

Sabemos que há algumas escolas em que algumas dessas estruturas não funcionam da forma desejada, pelo menos, ainda da forma (mais adequada) como alguns desejam. Qual é a sua perceção? Concorda com esta afirmação? Porquê?

Que medidas, na sua opinião, deveriam ser tomadas para alterar essa situação? Quais as que já estão a ser tomadas?

As escolas recrutaram novos professores para dar resposta às novas disciplinas do Ensino Secundário Geral (ESG) e às horas das disciplinas?

Que critérios seguiram? (habilitações académicas, tempo de serviço, domínio da língua portuguesa (LP), etc.)

Como foram (afetados) distribuídos os professores pelas diversas disciplinas?

Sabemos que houve escolas em que não foram contratados novos professores. Como geriram os professores que tinham?

Alguns professores tiveram formação contínua de formadores no âmbito da RESG e da área disciplinar específica que irá terminar em 2014. Como é que as escolas se organizaram para que tal fosse possível? Dispensaram os professores? (nota ao entrevistador: de acordo com o Decreto- Lei Nº. 23/2010, que define o estatuto da carreira docente, e refere no artigo 68º o direito à dispensa de serviço para todas as ações de formação determinadas pelo ME. Isto aconteceu?)

Recrutaram novos professores para os substituir durante a formação? Quem acompanhou os alunos durante a formação?

Estes formadores deveriam replicar a formação que receberam a outros professores. Que condições tiveram esses formadores e formandos timorenses para que tal acontecesse? Considera a formação uma mais-valia para o sucesso da RESG?

O que vai continuar a ser feito a este nível para aproveitar esses formadores?

Nem todos os professores dominam a língua portuguesa para implementar o currículo. O que foi feito e o que se prevê fazer a este nível?

O currículo do ESG prevê determinada carga horária para cada disciplina. Está a ser respeitada? Em caso afirmativo, como é que as escolas se organizaram para que isso acontecesse? Em caso negativo, como foram organizados os tempos letivos e com que critérios? Como é que são elaborados os horários?

Aproveitando a RESG, as escolas tomaram ou vão tomar alguma medida para aumentar o número de alunos a frequentar o ESG? E para combater o insucesso e o abandono escolar?

A concretização do currículo do ESG exige a redução do número de alunos por turma. O que já foi feito a este nível?

O número de alunos por sala é um dos problemas mais referidos durante a fase da monitorização. O que está a ser feito para resolver este problema?

Qualquer reestruturação do ensino requer que, para além dos recursos didáticos desenvolvidos no seu âmbito, existam outros recursos que possam auxiliar professores e alunos no processo de ensino e aprendizagem (manuais diversos, enciclopédias, dicionários, etc.). Desde a implementação da RESG, o que foi feito para assegurar a existência destes recursos nas escolas?

Algumas disciplinas também requerem espaços e equipamentos para práticas laboratoriais, e outras eletricidade e computadores. O que foi feito para dar resposta às exigências destas disciplinas? Sabemos que em algumas escolas há muitas carências a este nível (recursos materiais e equipamentos). Que medidas estão previstas para ultrapassar estas carências?

O Orçamento de Estado para 2014, no plano da educação prevê a construção e melhoria de escolas do ESG de forma a dar resposta a algumas das necessidades impostas pela RESG. Quantas escolas foram construídas e quantas foram melhoradas?

As escolas recrutaram novos funcionários não docentes para dar resposta às exigências da RESG de acordo com o estabelecido nos documentos oficiais relativos à Educação?

Sabemos que houve escolas em que não foram recrutados esses novos funcionários. Porque considera que tal aconteceu? Eram suficientes os existentes? Como geriram os funcionários não docentes de que dispunham?

Existe algum registo organizado (relatório) sobre o funcionamento do novo ESG? Quem o elabora? É apresentado superiormente? Serve para organização interna da escola?

Qual foi a política de distribuição e uso dos Manuais para alunos e professores? Que ‘recomendação’ faria ao Ministro da Educação para melhorar o acesso aos novos recursos (manuais e guias)?

NOTA: As questões far-se-ão por relação ao ambiente criado no contexto da recolha dos dados em causa, estando diretamente dependentes da análise prévia do(s) investigador(es).

Coordenadora do Projeto Timor

Isabel Cabrita é detentora de um doutoramento em Didática e licenciada em Ensino de Matemática e Desenho, pela Universidade de Aveiro sendo, desde 1986, docente nessa instituição, no atual Departamento de Educação. Integra o Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores”.

Consultores científicos do Projeto Timor

Ana Margarida Ramos é doutorada em Literatura e Professora Auxiliar no Departamento de Línguas da Universidade Aveiro. Integra o Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores” (CIDTFF), da mesma Universidade.

Isabel P. Martins, Professora Catedrática (aposentada) do Departamento de Educação da Universidade Aveiro, é membro do Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores”, dirigiu e coordenou projetos de investigação em Educação em Ciências.

Luis Marques é Professor Associado com Agregação (aposentado) da Universidade de Aveiro e investigador, no âmbito da Educação em Ciência (Geociências), do Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores”.

Membros do Projeto Timor e autores do livro

Margarida Lucas é doutorada em Multimédia em Educação pela Universidade de Aveiro e integra o Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores” dessa mesma instituição como bolseira de pós-doutoramento.

Ana Capelo possui doutoramento, mestrado e licenciatura em Biologia e foi bolseira de pós- doutoramento, na área de Ciências da Educação, pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Adriana Ferreira é licenciada em Ciências da Educação, pela Universidade do Porto, frequenta o Programa Doutoral em Educação – Ramo de Supervisão e Avaliação – da Universidade de Aveiro e integra o Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores” como bolseira de investigação.

Carlos Santos é licenciado e mestre em Engenharia de Eletrónica e Telecomunicações e docente do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. É coordenador executivo do Laboratório SAPO da Universidade de Aveiro.

Margarida Morgado é licenciada em Biologia – Ramo Educacional, pela Universidade de Coimbra, tem mestrado em Ensino de Biologia e de Geologia e doutoramento em Didática atribuídos pela Universidade de Aveiro. É professora de Biologia e Geologia do ensino secundário há 22 anos.

Mariana Martinho é licenciada em Ensino de Física e Química e mestre em Comunicação e Educação em Ciência, pela Universidade de Aveiro. Atualmente desenvolve o seu doutoramento em Multimédia em Educação na mesma universidade e é bolseira de doutoramento da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Patrícia Albergaria-Almeida é doutorada em Didática pela Universidade de Aveiro e é membro do Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores” da mesma instituição. Atualmente é investigadora no Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia, em Itália.

Patrícia Sá é doutorada em Didática das Ciências pela Universidade de Aveiro. Tem Pós- Graduação em Educação em Ciências no 1º Ciclo do Ensino Básico e é licenciada em Ciências da Educação pela Universidade de Coimbra. Integra o Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores”, onde desenvolve o seu pós-doutoramento.

Zélia Breda é doutorada em Turismo, mestre em Estudos Chineses (na vertente de Negócios e Relações Internacionais) e licenciada em Gestão e Planeamento em Turismo pela Universidade de Aveiro, onde é Professora Auxiliar, no Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial. Integra a Unidade de Investigação “Governança, Competitividade e Políticas Públicas”.

Trabalho desenvolvido no âmbito do Projeto Timor - Avaliação do Impacte da

Reestruturação Curricular do Ensino Secundário em Timor-Leste – um estudo no

âmbito da cooperação internacional, financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (PTDC/MHC-CED/5065/2012), no âmbito do Programa COMPETE e subsidiado pelo Fundo Comunitário EUROPEU FEDER.