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Guião para entrevista a estudante surdo com baixa visão

Investigadora: Ana Catarina Freitas de Oliveira

Orientadora: Doutora Orquídea Coelho | Co-orientador: Doutor António Rebelo (ULL)

Objetivo geral: Compreender como se inclui um estudante surdo com baixa visão no Ensino Superior,

quais as suas principais dificuldades e de que modo este ultrapassa as barreiras sentidas, percebendo como se sente enquanto estudante, como se sentiu quando lhe foi diagnosticado Síndrome de Usher e como vive com esta fragilidade.

Designação dos

blocos Objetivos específicos Formulário de perguntas Observações

Bloco introdutório

- Legitimar a entrevista e motivar o

entrevistado.

- Informar, de modo geral, o entrevistado do trabalho de investigação que está a ser desenvolvido.

- Solicitar a colaboração do entrevistado, alegando que o seu contributo é indispensável para o sucesso do trabalho.

- Certificar o entrevistado da confidencialidade das suas informações.

- Solicitar a permissão para citar, na íntegra ou pequenos excertos, o seu discurso.

- Ao iniciar a filmagem certificar-se, mais uma vez, junto do entrevistado de que a entrevista está a ser filmada.

Perspetiva pessoal

- Compreender de que forma lidou e lida com o diagnóstico de Síndrome de Usher e como se sente consigo próprio.

- Pedir para partilhar a sua história desde a sua infância.

- Como estabelecia a comunicação, com que idade começou a aprender lgp, em que ano de escolaridade se encontrava.

- Qual a importância da LGP na sua vida.

- Quando e como descobriu que tem Síndrome de Usher, o que levou a essa desconfiança e como foi todo esse processo (idade, quem desconfiou, opiniões do médico (só um ou vários médicos), exames médicos…). - Como se sentiu quando soube que tinha Síndrome de Usher.

- Como surgiu e se desenvolveu a aprendizagem do braille, em usar

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bengala, o primeiro contacto com a ACAPO, como foram as aulas de orientação e mobilidade (com recurso à LGP), como foi feito o pedido de auxílio à Casa Pia.

- Quando e como foi a primeira vez que usou língua gestual tátil. - Como foi a experiência com o guia- intérprete surdo (como surgiu?) - Como surgiu a ideia e contacto para realização de documentário.

- Como se sentiu quando ingressou na faculdade, como foi essa mudança de vida (transportes públicos, residência universitária, horários, intérpretes, professores novos, adaptações…)

Perspetiva Educativa - Conhecer as estratégias utilizadas no contexto escolar para que o entrevistado se consiga adaptar; - Identificar as principais dificuldades sentidas e de que modo as tenta ultrapassar; - Compreender como se sente no meio escolar.

- Quais as adaptações que foram necessárias na escola.

- Que posição tomou a escola perante o diagnóstico do Síndrome de Usher. - Que medidas usou e se ficou sensibilizada e tentou sensibilizar a comunidade escolar.

- Como era e foi sendo ao longo dos anos a relação com os colegas, com os professores.

- Principais dificuldades sentidas no início do ensino superior. (ritmo das aulas, matéria, nº de disciplinas – integral e depois parcial, etc.) e agora. - O que foi mudando para melhor na adaptação ao ensino superior. - Como acompanha as aulas (quadro, projetor, intérprete…)

- Como é o trabalho com o intérprete de LGP (Tátil, vocabulário sem correspondente gestual, etc) - Relação com os docentes, colegas ouvintes, funcionários, intérpretes e se alguma vez se sentiu discriminado na faculdade.

- Adaptações feitas pelos docentes em aulas, tutorias e testes/exames. (projeção, envio de materiais das aulas, tutorias, impressão em A3, tempo extra nos momentos de avaliação, canetas, cuidados com a luz…)

- Opinião sobre o apoio dos docentes, colegas, intérpretes, e apoios da faculdade (GAENAEE, estatuto de NEE)

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e externos à faculdade (bolsa de estudos, complementos de bolsa…)

Perspetiva Familiar

- Conhecer a perceção do entrevistado sobre a relação familiar que dispõe e de que modo isso influencia a sua vida pessoal.

- Saber como foi a reação da família perante o diagnóstico.

- Que cuidados passou a ter em casa e com os familiares.

- Como é a relação com a família próxima.

- Se a família sabe fluentemente LGP. - Como a família encarou o ingresso no Ensino Superior.

Perspetiva Social

- Caracterizar as relações que o entrevistado tem com os seus pares e de que modo gere o seu tempo livre.

- Saber como se relaciona com os amigos surdos, se alguma vez se sentiu discriminado por eles. (frequência com que está com eles e fala com eles) - Como ocupa o seu tempo livre, que atividades gosta de fazer.

- Porque escolheu iniciar a natação adaptada e quando começou a frequentar.

- Como comunica com o professor de natação.

- Como se relaciona com os colegas ouvintes da turma.

Perspetiva Futura

- Identificar as ambições pessoais do entrevistado.

E depois de concluir a licenciatura? Como imagina o futuro? Quais os seus sonhos?

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Guião para entrevista a familiar de estudante surdo com baixa visão

Investigadora: Ana Catarina Freitas de Oliveira

Orientadora: Doutora Orquídea Coelho | Co-orientador: Doutor António Rebelo (ULL)

Objetivo geral: Compreender como se inclui um estudante surdo com baixa visão no Ensino Superior,

quais as suas principais dificuldades e de que modo este ultrapassa as barreiras sentidas, percebendo como se sente enquanto estudante, como se sentiu quando lhe foi diagnosticado Síndrome de Usher e como vive com esta fragilidade.

Objetivo geral deste guião de entrevista: Compreender a perspetiva de familiar do estudante surdo com

baixa-visão, percebendo como se sente e encara a frequência no Ensino Superior.

Designação dos

blocos Objetivos específicos Formulário de perguntas Observações

Bloco introdutório

- Legitimar a entrevista e motivar o

entrevistado.

- Informar, de modo geral, o entrevistado do trabalho de investigação que está a ser desenvolvido.

- Solicitar a colaboração do entrevistado, alegando que o seu contributo é indispensável para o sucesso do trabalho.

- Certificar o entrevistado da confidencialidade das suas informações.

- Solicitar a permissão para citar, na íntegra ou pequenos excertos, o seu discurso.

- Ao iniciar o áudio certificar-se, mais uma vez, junto do entrevistado de que a entrevista está a ser gravada.

Perspetiva pessoal

- Compreender de que forma lidou e lida com o diagnóstico de Síndrome de Usher do familiar e como se sente.

- Quando e como foi a descoberta do Síndrome de Usher do familiar. - O que levou a essa desconfiança - Como foi todo esse processo (idade, quem desconfiou, opiniões do médico).

- Como se sentiu quando soube que o familiar tinha Síndrome de Usher. - Após a descoberta, quais foram os passos que foram dados.

- Como surgiu e se desenvolveu a aprendizagem do braille e em usar bengala.

- Como foi o primeiro contacto com a ACAPO.

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- Como decorreram as aulas de orientação e mobilidade.

- Opinião sobre a língua gestual tátil.

Perspetiva Educativa

- Conhecer as estratégias utilizadas no contexto escolar para que o familiar se consiga adaptar; - Identificar as principais dificuldades sentidas pelo familiar e de que modo as tenta ultrapassar.

- Quais as adaptações que foram necessárias na escola.

- Que posição tomou a escola perante o diagnóstico do Síndrome de Usher. - Que medidas usou a escola e se ficou sensibilizada e tentou sensibilizar a comunidade escolar.

- Como se sentiu quando o familiar ingressou na faculdade, como foi essa mudança de vida (transportes públicos, residência universitária, horários, intérpretes, professores novos, adaptações…)

- Quais as principais dificuldades sentidas pelo familiar no início do ensino superior. (ritmo das aulas, matéria, nº de disciplinas – integral e depois parcial, etc.) e agora.

- O que foi mudando para melhor na adaptação ao ensino superior. - Relação que o familiar estabelece com os docentes, colegas ouvintes, funcionários, intérpretes e se alguma vez se sentiu discriminado na faculdade.

- Opinião sobre o apoio que é dado ao familiar pelos docentes, colegas, intérpretes, e apoios da faculdade (GAENAEE-UP, estatuto de NEE) e externos à faculdade (bolsa de estudos, complementos de bolsa…)

Perspetiva Familiar

- Conhecer a perceção do entrevistado sobre a relação familiar que dispõe e de que modo isso influencia a vida pessoal do familiar surdo com baixa-visão.

- Saber como foi a reação da restante família perante o diagnóstico. - Que cuidados passaram a ter em casa.

- Como é a relação com a família próxima.

- Se a família sabe fluentemente LGP. - Como a restante família encarou o ingresso no Ensino Superior.

Perspetiva Social

- Caracterizar as relações que o familiar tem com os seus pares e de que modo gere o seu tempo livre.

- Como encara a forma como o familiar ocupa o seu tempo livre, que

atividades ele gosta de fazer. - Opinião sobre o familiar praticar natação adaptada.

104 Bloco Conclusivo - Saber quais as perceções pessoais sobre o futuro do familiar.

- Opinião pessoal sobre o familiar surdo com baixa-visão concluir a licenciatura.

- Como considera que será o futuro profissional do familiar.

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Guião para entrevista a colega surdo(a) do estudante surdo com baixa visão

Investigadora: Ana Catarina Freitas de Oliveira

Orientadora: Doutora Orquídea Coelho | Co-orientador: Doutor António Rebelo (ULL)

Objetivo geral: Compreender como se inclui um estudante surdo com baixa visão no Ensino Superior,

quais as suas principais dificuldades e de que modo este ultrapassa as barreiras sentidas, percebendo como se sente enquanto estudante, como se sentiu quando lhe foi diagnosticado Síndrome de Usher e como vive com esta fragilidade.

Objetivo geral deste guião de entrevista: Compreender a perspetiva de colega surdo(a) do estudante

surdo com baixa-visão no Ensino Superior, percebendo como se sente por ter esta amizade e de que forma ambos se relacionam.

Designação dos

blocos Objetivos específicos Formulário de perguntas Observações

Bloco introdutório

- Legitimar a entrevista e motivar o

entrevistado.

- Informar, de modo geral, o entrevistado do trabalho de investigação que está a ser desenvolvido.

- Solicitar a colaboração do entrevistado, alegando que o seu contributo é indispensável para o sucesso do trabalho.

- Certificar o entrevistado da confidencialidade das suas informações.

- Solicitar a permissão para citar, na íntegra ou pequenos excertos, o seu discurso.

- Ao iniciar a filmagem certificar-se, mais uma vez, junto do entrevistado de que a entrevista está a ser filmada.

Perspetiva pessoal

- Compreender como se sente por ser colega do estudante surdo com baixa-visão. - Identificar quais as informações que possui sobre o colega.

- Compreender como encara a presença de estudantes com deficiência no Ensino Superior. - Saber se também frequenta o Ensino Superior.

- Como estabelece a comunicação com as pessoas que o rodeiam.

- Com que idade começou a aprender LGP.

- Qual a importância da LGP na sua vida.

- Quando conheceu o colega surdo com baixa-visão.

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- Compreender se tem conhecimento sobre a doença do colega e se sabe o que é a surdocegueira ou surdez com baixa-visão. E se sim, como se sentiu quando soube que o colega tem Síndrome de Usher.

- Quando e como foi a primeira vez que usou língua gestual tátil. - Como encarou o facto de o colega surdo ter ingressado na faculdade. - Saber se tem conhecimento do que foi mudando para melhor na adaptação ao ensino superior. - Opinião sobre o apoio dos docentes, colegas, intérpretes, e apoios da faculdade.

- A sua perspetiva de como era e foi sendo ao longo dos anos a relação do colega surdo com baixa visão com os outros colegas, com os professores. - Como o colega se relaciona com os amigos surdos, se alguma vez se sentiu discriminado por eles.

- Quais as atitudes que tem para apoiar o colega surdo com baixa-visão. - Com que frequência o colega surdo com baixa-visão está com os amigos e fala com eles.

Bloco Conclusivo

- Saber quais as perceções do próprio sobre o futuro do colega.

- Opinião pessoal sobre o colega surdo com baixa-visão concluir a licenciatura. - Como considera que será o futuro profissional do colega.

- O que identifica como sendo uma vantagem pessoal por ter um colega surdo com baixa-visão.

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Guião para entrevista a Colega de Turma de estudante surdo com baixa visão

Investigadora: Ana Catarina Freitas de Oliveira

Orientadora: Doutora Orquídea Coelho | Co-orientador: Doutor António Rebelo (ULL)

Objetivo geral da investigação: Compreender como se inclui um estudante surdo com baixa-visão no

Ensino Superior, quais as suas principais dificuldades e de que modo este ultrapassa as barreiras sentidas, percebendo como se sente enquanto estudante, como se sentiu quando lhe foi diagnosticado Síndrome de Usher e como vive com esta fragilidade.

Objetivo geral deste guião de entrevista: Compreender a perspetiva de colega de turma do estudante

surdo com baixa-visão no Ensino Superior, percebendo como se sente por estar inserido na mesma turma em determinadas unidades curriculares e como é estabelecida a comunicação entre ambos.

Designação dos

blocos Objetivos específicos Formulário de perguntas Observações

Bloco introdutório

- Legitimar a entrevista e motivar o

entrevistado.

- Informar, de modo geral, o entrevistado do trabalho de investigação que está a ser desenvolvido.

- Solicitar a colaboração do entrevistado, alegando que o seu contributo é indispensável para o sucesso do trabalho.

- Certificar o entrevistado da confidencialidade das suas informações.

- Solicitar a permissão para citar, na íntegra ou pequenos excertos, o seu discurso.

- Ao iniciar o áudio certificar-se, mais uma vez, junto do entrevistado de que a entrevista está a ser gravada.

Perspetiva pessoal

- Compreender como se sente por fazer parte da mesma turma do estudante surdo com baixa-visão. - Identificar quais as informações que possui sobre o colega.

- Compreender como encara a presença de estudantes com deficiência no Ensino Superior. - Saber separa além do estudante surdo com baixa visão, tem ou teve (na mesma turma) mais colegas com Necessidades Educativas Especiais (NEE).

- Compreender se tem conhecimento sobre a doença do colega e se sabe o que é a surdocegueira ou surdez com baixa-visão.

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- Perceber como encara o facto de ter um estudante surdo com baixa-visão na mesma turma.

- Como se sente perante todas as adaptações feitas em prol da integração do estudante surdo com baixa-visão (mudança de salas, quadros brancos, projeções, etc.) - Qual a sua opinião sobre a forma como os docentes se relacionam com o colega surdo com baixa-visão. - Como estabelece a comunicação com o estudante surdo com baixa-visão. - Perceber se conhece a língua gestual ou se tem curiosidade em aprender. - Quais as atitudes que tem para apoiar o estudante surdo com baixa- visão (ceder os apontamentos das aulas, etc.).

- Como encara a presença de Intérprete na sala de aula e em momentos de avaliação como testes e exames. Bloco Conclusivo - Saber quais as perceções do próprio sobre o futuro do colega.

- Opinião pessoal sobre o estudante surdo com baixa visão concluir a licenciatura.

- Como considera que será o futuro profissional do colega.

- O que identifica como sendo uma vantagem pessoal por ter tido um colega surdo com baixa visão na faculdade?

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Guião para entrevista a professor de natação de estudante surdo com baixa visão

Investigadora: Ana Catarina Freitas de Oliveira

Orientadora: Doutora Orquídea Coelho | Co-orientador: Doutor António Rebelo (ULL)

Objetivo geral da investigação: Compreender como se inclui um estudante surdo com baixa visão no

Ensino Superior, quais as suas principais dificuldades e de que modo este ultrapassa as barreiras sentidas, percebendo como se sente enquanto estudante, como se sentiu quando lhe foi diagnosticado Síndrome de Usher e como vive com esta fragilidade.

Objetivo geral deste guião de entrevista: Compreender quais as adaptações tidas em conta pelo docente

para que o estudante consiga praticar natação adaptada.

Designação dos

blocos Objetivos específicos Formulário de perguntas Observações

Bloco introdutório

- Legitimar a entrevista e motivar o

entrevistado.

- Informar, de modo geral, o entrevistado do trabalho de investigação que está a ser desenvolvido.

- Solicitar a colaboração do entrevistado, alegando que o seu contributo é indispensável para o sucesso do trabalho.

- Certificar o entrevistado da confidencialidade das suas informações.

- Solicitar a permissão para citar, na íntegra ou pequenos excertos, o seu discurso.

- Ao iniciar o áudio certificar-se, mais uma vez, junto do entrevistado de que a entrevista está a ser gravada.

Perspetiva pessoal

- Compreender como se sente enquanto docente do estudante surdo com baixa visão. - Identificar quais as informações que possui sobre o estudante.

- Compreender como encara a prática desportiva por parte de pessoas com deficiência.

- Saber se para além do estudante surdo com baixa visão, tem ou teve outros estudantes com deficiência. - Que tipo de apoios e/ou incentivos são dados aos estudantes com Necessidades Educativas Especiais (NEE) para praticarem desporto. - De que forma lhe foi dado a conhecer que teria um estudante com surdez e baixa visão a frequentar as suas aulas de natação.

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- Compreender se tem conhecimento sobre a doença do estudante e se sabe o que é a surdocegueira ou surdez com baixa visão.

- Perceber como encara o facto de ser docente de um estudante surdo com baixa visão e se considera que a natação é o desporto mais apropriado. - Quais as adaptações que necessitou de ter em conta para que o estudante consiga praticar as suas aulas. - Saber se as aulas são individuais ou em grupo.

- Qual o maior desafio enquanto docente de um estudante surdo com baixa visão.

- Como estabelece a comunicação com o estudante surdo com baixa visão. (como ensina técnicas de natação) - Perceber se conhece a língua gestual ou se tem/teve curiosidade em aprender.

- Saber se sentiu necessidade de ter intérprete de LGP presente nas aulas de natação.

- Saber como é estabelecida a

orientação e mobilidade do estudante nas instalações (desde o balneário à piscina).

- Perceber que tipo de apoios são dados ao estudante nas aulas de natação.

- Qual a duração de cada aula e com que frequência semanal é praticada pelo estudante.

Bloco Conclusivo

- Saber quais as perceções do próprio sobre o estudante.

- Opinião pessoal sobre o estudante surdo com baixa visão frequentar aulas de natação.

- O que identifica como sendo uma vantagem pessoal por ser docente do estudante surdo com baixa visão?

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Guião para entrevista a Docente(s) de estudante surdo com baixa visão

Investigadora: Ana Catarina Freitas de Oliveira

Orientadora: Doutora Orquídea Coelho | Co-orientador: Doutor António Rebelo (ULL)

Objetivo geral da investigação: Compreender como se inclui um estudante surdo com baixa visão no

Ensino Superior, quais as suas principais dificuldades e de que modo este ultrapassa as barreiras sentidas, percebendo como se sente enquanto estudante, como se sentiu quando lhe foi diagnosticado Síndrome de Usher e como vive com esta fragilidade.

Objetivo geral deste guião de entrevista: Compreender quais as adaptações tidas em conta pelo docente

em prol da integração do estudante surdo com baixa-visão em contexto de sala de aula.

Designação dos

blocos Objetivos específicos Formulário de perguntas Observações

Bloco introdutório

- Legitimar a entrevista e motivar o

entrevistado.

- Informar, de modo geral, o entrevistado do trabalho de investigação que está a ser desenvolvido.

- Solicitar a colaboração do entrevistado, alegando que o seu contributo é indispensável para o sucesso do trabalho.

- Certificar o entrevistado da confidencialidade das suas informações.

- Solicitar a permissão para citar, na íntegra ou pequenos excertos, o seu discurso.

- Ao iniciar o áudio certificar-se, mais uma vez, junto do entrevistado de que a entrevista está a ser gravada.

Perspetiva pessoal

- Compreender como se sente enquanto docente do estudante surdo com baixa-visão. - Identificar quais as informações que possui sobre o estudante.

- Compreender como encara a presença de estudantes com deficiência no Ensino Superior. - Saber se para além do estudante surdo com baixa visão, tem ou teve outros estudantes com Necessidades Educativas Especiais (NEE).

- De que forma lhe foi dado a conhecer que teria um estudante com surdez e baixa visão.

- Compreender se tem conhecimento sobre a doença do estudante e se sabe o que é a surdocegueira ou surdez com baixa visão.

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- Perceber como encara o facto de ser/ter sido docente de um estudante surdo com baixa visão e se considera que os colegas docentes sentem o mesmo.

- Como se sente perante todas as adaptações necessárias em prol da integração do estudante surdo com baixa visão (mudança de salas, quadros brancos, projeções, etc.) - Quais as adaptações que necessitou de ter em conta para que o estudante se sinta integrado nas suas aulas. - Como se sentem os restantes estudantes perante todas as adaptações.

- Qual o maior desafio enquanto docente de um estudante surdo com baixa visão.

- Perceber se para além da carga horária relativa à unidade curricular, o docente presta apoio tutorial ao estudante e de que modo.

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