• Nenhum resultado encontrado

Considerando as guildas tróficas (Tabela 15, Figura 39), a prevalência de raspadores bentônicos (35,27% da biota) indicou que organismos associados ao substrato se destacaram neste tipo de hábitat, composto por corredeiras e ambientes pedregosos. Os iliófagos nectônicos representam 31,13% e os onívoros nectônicos 28,76%. Os insetívoros bentônicos (0,07%) e onívoros bentônicos (0,04%) continuaram sendo os menos representativos e os piscívoros nectônicos apresentaram ligeiro aumento (de 3% da época de chuva para 4,75% para época de seca em 2015).

Tabela 15 – Guildas tróficas e seus respectivos índices ponderais de dominância Guildas tróficas Índice ponderal de

dominância % Iliófago nectônico 31,13% Insetívoro bentônico 0,07% Onívoro nectônico 28,76% Onívoro bentônico 0,04% Piscívoro nectônico 4,75% Raspador bentônico 35,27%

Figura 39 – Abundância relativa de guildas tróficas de peixes da campanha 3 em Pirapetinga (seca de 2015).

Totais

Iliófago nectônico Insetívoro bentônico Onívoro bentônico Piscívoro nectônico Raspador bentônico Omnívoro nectônico

P á g i n a57 | 72 O tamanho dos próximos gráficos de setor (Figura 40) não foi proporcional à abundância ou à massa dos espécimes coletados nesta campanha, para facilitar a comparação entre as estruturas de guildas tróficas.

A dominância nas guildas tróficas variou de acordo com os pontos, mas não apresentou um padrão longitudinal. Onívoros nectônicos apresentaram maior dominância nos pontos 1, 6 e 10. Iliófagos nectônicos apresentaram maior dominância nos pontos 3, 7 e 11, sendo que no ponto 7 representaram mais que 90% do total. Raspadores bentônicos foram mais dominantes nos pontos 4, 6, 8 e 9. Apenas o ponto 5 apresentou uma alta variação na composição de guildas, sendo os raspadores bentônicos os maiores representantes com 38%, apresentando maior equabilidade dentre as guildas.

P á g i n a58 | 72

4.13 Aspectos reprodutivos

Dos 151 indivíduos coletados, 61 eram fêmeas com estágios gonadais definidos, 41 eram machos e 49 não puderam ter seus aspectos reprodutivos analisados. Das 61 fêmeas, 45 estavam em estágio imaturo ou indefinido de reprodução. Os estágios gonadais das 16 fêmeas restantes são listados na Tabela 16.

Tabela 16 - Aspectos reprodutivos da comunidade ictiofaunística, conforme Vazzoler (1996).

Ponto Espécie Estágio Gonodal

PP01 Cyphocharax gilbert Reprodução PP01 Hypostomus luetkeni Recuperação PP01 Hypostomus luetkeni Recuperação PP01 Oligosarcus hepsetus Recuperação PP01 Pimelodella lateristriga Reprodução PP04 Hoplias malabaricus Recuperação PP06 Astyanax bimaculatus Recuperação PP06 Oligosarcus hepsetus Maturação PP07 loricariichthys castaneus Esgotada PP09 Harttia loricariformes Recuperação PP09 Hypostomus luetkeni Recuperação PP09 Prochilodus lineatus Início de Maturação PP09 Prochilodus vimboides Início de Maturação PP09 Prochilodus vimboides Início de Maturação PP10 Geophagus brasiliensis Início de Maturação PP11 Hypostomus affinis Maturação

P á g i n a59 | 72

4.13.1 Estágios gonadais

A Figura 41 apresenta imagens ilustrativas de como foram separados e considerados os estágio gonadais em nossa análise, de acordo com Vazzoler (1996). A correspondência da numeração está de acordo com a Tabela 16.

Figura 41. Representação dos estágios gonadais da ictiofauna do Rio Pirapetinga da campanha de seca de 2015 (A) F4 – estágio de maturação; (B) F3 – Início de maturação; (C) F5 – Reprodução; (D) Macho; (E) Recuperação.

P á g i n a60 | 72 Tabela 17 - Razão fêmeas/machos nos peixes capturados na área de influência do reservatório da PCH de Pirapetinga. Os nomes das espécies em vermelho apresentam a razão fêmea/macho < 1.

Espécie Razão fêmea/macho

Astyanax bimaculatus 0,83 Astyanax fasciatus 1,00 Cichla sp 1,00 Cyphocharax gilbert 1,25 Eigenmannia verescens 0/1 Geophagus brasiliensis 0/5 Harttia loricariformes 0/1 Hoplias malabaricus 2,00 Hypostomus affinis 0,40 Hypostomus luetkeni 0,62 Leporinus copelandii 0,50 Leporinus mormyrops 0/4 Loricariichthys castaneus 0/2 Oligosarcus hepsetus 1,50 Pimelodella lateristriga 0/1 Prochilodus lineatus 2,25 Prochilodus vimboides 0/3

A Tabela 17 mostra a razão sexual nos pontos amostrais. Dentre as espécies, 7 não apresentaram espécimes fêmeas (destacados em azul da Tabela 17). As espécies Astyanax fasciatum e Cichla sp apresentaram mesma proporção de machos e fêmeas. Cyphocharax gilbert, Hoplias malabaricusOligosarcus hepsetus e Prochilodus lineatus foram as espécies que apresentaram a razão fêmea/macho > 1 (valores em vermelho na Tabela 17).

Não houve uma correlação clara entre as características de guildas reprodutivas e razão entre fêmeas e machos apreendidos, provavelmente, pelo baixo n amostral característico da época do ano. Alguns fatores que contribuíram para a diminuição do número de espécimes amostrados são discutidos posteriormente.

Na Tabela 18 são apresentados os valores de Índice Ponderal de Dominância para guildas reprodutivas considerando todos os pontos amostrais. Litófilos, pelagófilos migradore e pelagófilos sedentários apresentaram valores aproximados de IPD. Carregadores e Ovíparos os de menor representatividade. A mesma relação é apresentada em forma de gráfico na Figura 42.

P á g i n a61 | 72 Tabela 18 – Índice Ponderal de Dominância por guilda reprodutiva de Pirapetinga na campanha de seca de 2015.

Guilda Reprodutiva IPD

Litófilos 34.9243 Pelagófilos migradores 31.75167 Pelagófilos sedentários 29.63088 Carregadores 0.372356 Ovíparo 0.365363 Polífilos 2.95543

Figura 42 – Índice ponderal de dominância para as guildas reprodutivas de peixes.

IPD - Guilda Reprodutiva

Litófilos Pelagófilos migradores Pelagófilos sedentários Carregadores Ovíparo Polífilos

P á g i n a62 | 72 Figura 43 – Índice ponderal de dominância para as guildas reprodutivas de peixes por ponto amostral.

Como é possível verificar na Figura 43, não houve um padrão de distribuição das guildas reprodutivas por ponto amostral. A grande variação também pode ser explicada pela baixa representatividade total de peixes capturados, impossibilitando a visualização de tendências e relações diretas. Seu número pode ter reduzido, neste caso, pelas fracas correntes e ausência de chuvas.

P á g i n a63 | 72

5 CONCLUSÕES

A campanha 3 foi caracterizada, principalmente, pelo baixo fluxo de água e redução tanto no número de espécies quanto do número de indivíduos capturados de cada espécie. A redução nas capturas já era prevista, considerando o período de seca, mas outros fatores também contribuíram para a diminuição observada: predação de peixes aprisionados nas redes (possivelmente por animais locais como lontras e lagostas); alteração do nível da água entre o período de colocação e retirada de peixes; alteração de correntes e turbulência da água inviabilizando a coleta dos peixes; a redução das chuvas no início do ano (período de chuva) pode ter afetado o período reprodutivo das espécies na região, a presença de pescadores com barcos próximo aos locais de amostragem, resultando na diminuição de espécimes coletados no período da seca.

Os pontos amostrais PP02, PP03 e PP10 se destacaram dos demais em relação aos baixos valores de abundância, riqueza e demais índices de diversidade e equabilidade. Os dois primeiros pontos indicados localizam-se na região anterior à barragem, o que pode ter influenciado na diminuição do número de indivíduos coletados. Como citado no relatório do período de chuva, o ponto PP03 é o que mais difere do ambiente natural, sendo esperado, portanto, baixa abundância de peixes. Já o ponto PP10, localiza-se dentro da área urbana, o que confere alterações no ambiente que podem interferir na estruturação da comunidade de peixes.

Os pontos PP05, PP06 e PP09, localizados após a barragem, apresentaram maiores valores de riqueza, abundância, índices de diversidade e equabilidade.

A exclusão do ponto 11 na análise canônica de coordenadas principais permitiu que houvesse uma separação, por similaridade, das zonas, que surgiram agrupadas em 3 grupos: pontos à montante da barragem (PIR 01, PIR 02 e PIR 03), pontos de TVR (PIR 04, PIR 05, PIR 06 e PIR 07) e pontos de pós-restituição da vazão do Rio Itabapoana (PIR8, PIR9 e PIR10).

O baixo número de peixes coletados e a época do ano tiveram influência na análise em relação aos estágios reprodutivos, guilda reprodutiva e relação fêmea/macho por espécie. De forma geral, o número de fêmeas foi reduzido e a fase de imaturidade foi o estágio gonadal predominante em todos os pontos amostrais.

Reforça-se que o Rio Itabapoana sofre muitos impactos ambientais como a pesca esportiva/amadora, pesca profissional, banhistas e fazendeiros que usam uma densa malha de estradas vicinais. Ao longo dessas estradas e mesmo ao longo do rio, pode constatar uma grande retirada da cobertura vegetal ripária original.

O tucunaré (Cichla sp), espécie exótica introduzida na área, voltou a ser coletado na campanha de seca, podendo representar futuros problemas na estrutura da comunidade ictiológica da região, merecendo devida atenção.

P á g i n a64 | 72

6 BIBLIOGRAFIA

AGOSTINHO, A.A; HAHN, N.S.; GOMES,L.C.; BINI, L.M. Estrutura trófica. In: VAZZOLER, A. E. A de M.; AGOSTINHO,A.A; HAHN, N.S.(Eds.). A planície de inundação do alto rio Paraná: aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos. Maringá: Nupélia, EDUEM, 1997, p. 229-248.

AGOSTINHO, A. A., L. C. GOMES & F. M. PELICICE. 2007. Ecologia e Manejo de Recursos Pesqueiros em Reservatórios do Brasil. Maringá, EDUEM, 507p.

BALON, E.K. 1975. Reproductive guilds of fishes: a proposal and definition. J. Fish. Res. Board. Can., 32(6): 821-864. BALON, E.K. 1981. Additions and amendments to the classification of reproductive styles in fishes. Enviro.Biol.Fish., 6 (3– 4):377–89

BALON, E.K. 1984. Patterns in the evolution of reproduction styles in fishes. PP: 35-53. In: Potts, G.W. & Wootton, R.J. (eds.). Fish Reproduction: strategies and tactics. London. Academic Press.

BIZERRIL, C R S F; Paulo Bidegain Primo. 2001. Peixes de Águas Interiores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: FEMAR – SEMADS; 417p.

BROWER, J.E. & ZAR, J.H.; 1984. Field & laboratory methods for general ecology. 2 ed. Wm. C. Brown Publishers, Dubuque, Iowa, 226p.

CLARKE, KR. 1993. Non-parametric multivariate analyses of changes in community structure. Australian Journal of Ecology 18: 117-143.

CLARKE KR, WARWICK RM & BROWN BE 1993. Mar Ecol Prog Ser 102:' 153-160

CLARKE KR, GORLEY RN (2001 & 2006) PRIMER v5 (& v6): User manual/tutorial, PRIMER-E, Plymouth UK, 91PP. CLARKE, KR, GORLEY, RN, 2006. PRIMER v6: User Manual/Tutorial. PRIMER-E, Plymouth.

CLARKE KR, WARWICK RM (1994 & 2001) Change in Marine Communities: An APProach to Statistical Analysis and Interpretation. 1st edition: Plymouth Marine Laboratory, Plymouth, UK, 144PP. 2nd edition: PRIMER-E, Plymouth, UK, 172PP.

HUBBELL, S.P. 2001. The unified neutral theory of biodiversity and biogeography. Princeton University Press, Princeton, N.J.

LEGENDRE P & LEGENDRE L, 1998. Numerical ecology, 2nd English ed, Elsevier, called L&L from now on Clarke KR, Somerfield pj & Chapman MG, 2006, J exp mar Bioi Eco/)

P á g i n a65 | 72 MELO A S. 2008. O que ganhamos “confundindo” riqueza de espécies e equabilidade em um índice de diversidade. Biota Neotrop, vol. 8, no. 3, Jul/Set.

VAZZOLER, A. E. A. M. 2006. Biologia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática. Maringá: EDUEM. 169p. PELICICE F M & AGOSTINHO C S. 2012. Deficient downstream passage through fish ladders: the case of Peixe Angical Dam, Tocantins River, Brazil Neotropical Ichthyology, 10(4):705-713.

PIELOU, E. C. 1975. Ecological diversity. New York: J. Wiley. 165p.

POMPEU, P. S., A. A. AGOSTINHO & F. M. PELICICE. 2012. Existing and future challenges: the concept of successful fish passage in South America. River Research and APPlications, 28: 504-512.

SOMERFIELD P J. 2008. Identification of the Bray-Curtis similarity index: Comment on Yoshioka. Mar Ecol Prog Ser. Vol. 372: 303-306.

P á g i n a66 | 72

7 ANEXOS

P á g i n a69 | 72 Tabela de biometria e captura de ictiofauna na área de influência do reservatório de Pirapetinga.

N Ponto Malha Espécie CT CP Peso Sexo Estágio gonadal

4 pp01 30 Hypostomus luetkeni 18 14 60 f Recuperação 5 pp01 30 Hypostomus luetkeni 23.5 19 154 f Recuperação 8 pp01 15 Oligosarcus hepsetus 14 11 19 f Recuperação 9 pp01 15 Oligosarcus hepsetus 14.5 11.8 23 m

10 pp01 15 Cyphocharax gilbert 12 10 25 f Imaturo 11 pp01 15 Cyphocharax gilbert 12.3 10 25 f Reprodução 12 pp01 15 Astyanax fasciatus 10.9 9 17 m

13 pp01 15 Astyanax fasciatus 10.5 8.5 14 m

14 pp01 15 Astyanax fasciatus 10 8.2 13 f Imaturo

15 pp01 15 Astyanax fasciatus 10.5 8.5 15 f não identificado 16 pp01 15 Astyanax fasciatus - 8.3 14 m

17 pp01 15 Astyanax fasciatus 10.5 8.4 16 f não identificado 18 pp01 15 Astyanax fasciatus 11 9 17 m

19 pp01 15 Astyanax fasciatus 11.1 8.9 19 m

20 pp01 15 Astyanax fasciatus 10 7.9 13 f não identificado 21 pp01 15 Astyanax fasciatus 10 8 14 f não identificado 22 pp01 15 Astyanax fasciatus 10.2 8.1 14 f não identificado 23 pp01 15 Geophagus brasiliensis 8.5 6.7 11 f Imaturo

24 pp01 15 Geophagus brasiliensis 10.5 8.3 20 f Imaturo 25 pp01 15 Pimelodella lateristriga 10.5 14.5 33 f Reprodução

26 pp08 15 Leporinus mormyrops 15 12.7 33 f Imaturo

27 pp08 15 Leporinus mormyrops 14 11.6 27 f Imaturo

28 pp08 15 Leporinus mormyrops 14 11.8 26 f Imaturo

29 pp08 15 Leporinus mormyrops 18.7 15.4 64 f Imaturo

30 pp08 15 Astyanax fasciatus 11 9 18 -

31 pp07 15 Astyanax fasciatus 10.5 8.4 16 -

32 pp07 40 Prochilodus lineatus 29 23 321 f Imaturo 33 pp07 40 Prochilodus lineatus 26.7 21.4 207 m

34 pp07 40 Prochilodus lineatus 28.5 21.8 293 f Imaturo 35 pp07 15 Cyphocharax gilbert 18 14.4 37 f Imaturo 36 pp07 15 Cyphocharax gilbert 17 13.5 37 m

37 pp07 15 Cyphocharax gilbert 16.5 13.3 34 m 38 pp07 15 Cyphocharax gilbert 15.5 12.4 26 m 39 pp07 15 Cyphocharax gilbert 15.6 12.5 29 m

40 pp07 15 Cyphocharax gilbert 15.8 13 28 f Imaturo

41 pp08 40 Prochilodus lineatus 24.5 20 198 - comido

42 pp08 40 Cichla sp 25.8 22.2 259 m

43 pp08 40 Hypostomus luetkeni 23.5 18.7 145 m

44 pp08 40 Hypostomus luetkeni 26 21 199 f Imaturo

45 pp08 40 Hypostomus luetkeni 23.5 18.8 138 f Imaturo

P á g i n a70 | 72 47 pp09 50 Prochilodus lineatus 35.7 29.5 681 f Início de Maturação 48 pp09 50 Prochilodus vimboides 34 28.2 548 f Início de Maturação 49 pp09 40 Prochilodus vimboides 33.9 28.3 612 f Início de Maturação 50 pp11 40 Prochilodus lineatus 26 21.4 240 m 51 pp05 40 Prochilodus vimboides 30.7 25 417 - 52 pp05 40 Hypostomus luetkeni 25.4 20 144 m 53 pp04 30 Hypostomus affinis 27.5 20.5 167 m 54 pp04 30 Hypostomus luetkeni 25.5 20 138 m 55 pp04 30 Hypostomus luetkeni 16 12.5 35 m

56 pp04 30 Hoplias malabaricus 34.5 29.7 524 f Recuperação

57 pp10 15 Geophagus brasiliensis 17.5 13.6 108 f

Início de Maturação 58 pp10 40 Geophagus brasiliensis 18.8 14.3 143 f Imaturo 59 pp10 50 Geophagus brasiliensis 24.4 19.2 254 f Imaturo 60 pp10 50 Prochilodus vimboides 33 27.2 554 f Imaturo 61 pp10 40 Prochilodus lineatus 30.9 25.2 380 f Imaturo 62 pp05 15 Prochilodus lineatus - - 100 - comido 63 pp05 15 Hypostomus luetkeni 24.5 20.7 164 m

64 pp05 15 Hypostomus luetkeni 22.3 17.5 120 m 65 pp05 15 Hypostomus affinis 22 16.8 91 m

66 pp05 15 Hypostomus affinis 22.5 17 95 f Imaturo

67 pp11 50 Prochilodus lineatus 36.5 30.5 741 m

68 pp11 50 Prochilodus lineatus 31 24.3 404 f Imaturo

69 pp11 50 Prochilodus lineatus 38 31 733 f Imaturo

70 pp11 50 Hypostomus luetkeni 27 21.5 217 m

71 pp11 50 Hypostomus affinis 29 21.5 234 f Maturação

72 pp11 15 Cyphocharax gilbert 15 12.2 42 - 73 pp11 15 Astyanax fasciatus 13 10.6 30 - 74 pp11 15 Astyanax fasciatus 10.7 8.5 17 - 75 pp11 15 Astyanax fasciatus 10.4 9.5 26 - 76 pp11 15 Astyanax fasciatus 10.5 8.2 16 m 77 pp11 15 Astyanax fasciatus 10.7 8.6 17 - 78 pp11 15 Leporinus copelandii 14.5 11.5 31 m

79 pp06 15 Eigenmannia verescens - 34.5 58 f Imaturo

80 pp06 15 Oligosarcus hepsetus 13.7 11.2 20 m

81 pp06 15 Oligosarcus hepsetus 14.5 11.6 22 -

82 pp06 15 Oligosarcus hepsetus 14.2 11.5 22 f Maturação

83 pp06 15 Oligosarcus hepsetus 14 11.4 25 f Imaturo

84 pp06 15 Cyphocharax gilbert 14.8 12 51 f Imaturo

85 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9.6 7.8 14 m

P á g i n a71 | 72

87 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9 7 10 f Imaturo

88 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9.6 7.8 14 -

89 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9 7.4 13 - Imaturo

90 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9 7.2 14 f Imaturo

91 pp06 15 Astyanax bimaculatus 11 9 22 f Imaturo

92 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9.5 7.5 12 m

93 pp06 15 Astyanax bimaculatus 10.2 8.2 18 m

94 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9.5 7.6 12 f Imaturo

95 pp06 15 Astyanax bimaculatus 10 8 19 m

96 pp06 15 Astyanax bimaculatus - - 14.72 - decomposto

97 pp06 15 Astyanax bimaculatus 9.2 7.8 12 m

98 pp06 15 Astyanax bimaculatus 10 8 14 -

99 pp06 15 Astyanax bimaculatus 11 9 18 -

100 pp06 15 Hoplias malabaricus 18.6 15.6 62 m

101 pp04 15 Hypostomus affinis 22.4 17.5 97 m

102 pp04 15 Leporinus copelandii 17.5 14 44 f Imaturo

103 pp04 15 Leporinus copelandii 16.6 13.5 37 m

104 pp04 15 Astyanax fasciatus 9.5 7.5 12 m

105 pp04 15 Astyanax fasciatus 9.5 7.6 13 -

106 pp04 15 Astyanax bimaculatus 9.5 7.5 13 -

107 pp06 30 loricariichthys castaneus 30 25 140 f Imaturo

108 pp06 30 Hypostomus affinis 26 20 153 m

109 pp06 30 Hoplias malabaricus 28 24 245 f Imaturo

110 pp04 50 Hypostomus luetkeni 24.5 19.5 157 m

111 pp04 50 Hypostomus luetkeni 21 16.5 89 m

112 pp06 40 Hypostomus luetkeni 27 22 208 -

113 pp06 40 Hypostomus luetkeni 20.5 16 92 f Imaturo

114 pp09 30 Hypostomus luetkeni 21 16 104 f Recuperação

115 pp09 30 Hypostomus luetkeni 18 14 60 m

116 pp09 30 Hypostomus luetkeni 23 18 123 m

117 pp09 30 Hypostomus luetkeni 21.5 17 107 m

118 pp09 30 Hypostomus luetkeni 23.3 18 135 m

119 pp09 30 Hypostomus luetkeni 20.5 15.5 92 f Imaturo

120 pp09 30 Cichla sp 24.7 22 212 f Imaturo

121 pp09 15 Harttia loricariformes 12.5 10.5 15 f Recuperação

122 pp09 15 Harttia loricariformes 13.5 11.6 18 -

123 pp09 15 Hypostomus affinis 13.5 10 26 -

124 pp09 15 Astyanax fasciatus 10 8 15 -

125 pp09 15 Astyanax fasciatus 9.7 8 10.5 -

126 pp09 15 Astyanax fasciatus 10.5 8.5 15 f Imaturo

127 pp05 50 Prochilodus lineatus 35 29.5 643 f Imaturo

128 pp06 50 Prochilodus lineatus 36 29.5 620 m

P á g i n a72 | 72

130 pp06 50 Prochilodus lineatus 32 25.5 394 f Imaturo

131 pp06 50 Hypostomus luetkeni 27.5 22 235 f Imaturo

132 pp05 15 Oligosarcus hepsetus 17 14 36 - Decompostos 133 pp05 15 Oligosarcus hepsetus 16 13 32 - Decompostos 134 pp05 15 Oligosarcus hepsetus 13.5 11.5 20 - Decompostos 135 pp05 15 Oligosarcus hepsetus 17 14 37 - Decompostos 136 pp05 15 Cyphocharax gilbert 14.8 12 43 - Decompostos 137 pp05 15 Astyanax fasciatus 12.5 10 23 - Decompostos 138 pp05 15 Astyanax fasciatus 10.5 9 13 - Decompostos 139 pp05 15 Astyanax fasciatus 9.5 8 12 - Decompostos 140 pp05 15 Astyanax fasciatus 11 9.5 15 - Decompostos 141 pp05 15 Astyanax fasciatus 9.5 7.5 12 - Decompostos 142 pp05 15 Astyanax bimaculatus 11 9 17 - Decompostos 143 pp05 15 Astyanax bimaculatus 11.5 10.5 19 - Decompostos 144 pp05 15 Astyanax bimaculatus 11.5 9.2 19 - Decompostos 145 pp05 15 Astyanax bimaculatus 11.5 10 27 - Decompostos 146 pp05 15 Astyanax bimaculatus 11 9.2 17 - Decompostos 187 pp07 15 loricariichthys castaneus 28 23.7 74 f Esgotada 188 pp07 15 Astyanax bimaculatus 9.3 7.4 10 m 205 pp05 50 - - - - - comidos 206 pp05 50 - - - - - comidos 207 pp05 50 - - - - - comidos 208 pp02 15 Astyanax fasciatus 9 7 10 - 209 pp02 30 Hypostomus luetkeni 20.75 16.5 117 - 210 pp02 30 Hypostomus luetkeni 22 18 130 - 211 pp03 15 Astyanax fasciatus 11.2 9.5 17 - 212 pp03 15 Cyphocharax gilbert 12 10 26

Documentos relacionados