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Pequena Central Hidrelétrica de Pirapetinga. Campanha 3 - Período Seco

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Academic year: 2021

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(1)

Relatório do Programa de Monitoramento Ictiológico

Pequena Central Hidrelétrica de Pirapetinga

Campanha 3 - Período Seco

BELO HORIZONTE/MG Julho/2015

(2)

P á g i n a2 | 72

RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO Razão Social: Rio PCH I - Grupo Neoenergia

CNPJ: 08.656.307/0001-57

Endereço: Praia do Flamengo, 78, 2º andar, Flamengo. Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22210-030 Telefone: (21) 3235-2833

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Razão Social: Icatu Meio Ambiente Ltda.CNPJ:10.562.059/0001-27

Endereço sede: Rua Flor da Paixão, 35 – Jardim Alvorada, Belo Horizonte/MG, CEP: 30810-250 Telefone: (31) 3418-5790

Site: http://www.icatuambiente.com.br

Endereço eletrônico: icatu@icatuambiente.com.br – rpcoelho@icatuambiente.com.br

EQUIPE TÉCNICA

Integrante Formação /

Registro Profissional

Função no

projeto E-mail

1 Ricardo Motta Pinto Coelho Biólogo, Dr.

(CRBio: 03420/04-D)

Responsável

Técnico rpcoelho@icatuambiente.com.br 2 Tarcísio Brasil Caires Biólogo

(CRBio 98890/04-P)

Coordenador

Geral icatu@icatuambiente.com.br 3 Fernanda Freitas Andrade Engenheira de Pesca, M.a Consultora

técnica ferfandrade@gmail.com 4 Eliane Corrêa Elias Bióloga, M ª

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Sumário

1 Introdução ... 10

2 Objetivos... 10

3 Área de estudo e Metodologia ... 11

3.1 Área de Estudo ... 11

3.2 Localização dos pontos de amostragem ... 11

3.3 Procedimentos de amostragem ... 17

3.4 Fixação e triagem ... 17

3.5 Análise de dados ... 18

3.5.1 Unidade de captura em número e biomassa ... 19

3.5.2 Curva de acumulação de espécies ... 19

3.5.3 Avaliações quantitativas – Abundância relativa e Índice Ponderal de Dominância ... 20

3.5.4 Riqueza específica e biodiversidade... 20

3.5.5 Diagrama de dominância ... 22

3.6 Análises de Similaridade ... 22

3.6.1 Método de transformação ... 22

3.6.2 Matriz de similaridade ... 23

3.6.3 Análises estruturais e testes estatísticos ... 23

3.7 Guildas tróficas ... 24

3.8 Classificação do estágio Gonadal ... 24

4 Resultados ... 25

4.1 Informações Ambientais... 25

4.2 Espécies capturadas ... 26

4.3 Análise dos dados obtidos ... 29

(4)

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4.5 Abundância por ponto ... 33

4.6 Biomassa por ponto ... 39

4.7 Curva de acumulação de espécies ... 47

4.8 Estrutura específica das assembleias de peixes - Índices de diversidade e equabilidade ... 48

4.9 Curvas de dominância ... 50

4.10 Relações entre biomassa, espécies e pontos amostrais ... 51

4.11 Análises de similaridade ... 52

4.11.1 Análises multidimensionais de coordenadas canônicas ... 53

4.12 Guildas Tróficas ... 56 4.13 Aspectos reprodutivos ... 58 4.13.1 Estágios gonadais ... 59 5 Conclusões ... 63 6 Bibliografia ... 64 7 Anexos ... 66

(5)

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Lista de Figuras

Figura 1 – Distribuição dos pontos de coleta ictiológica na área de influência da PCH de Pirapetinga, Rio

Itabapoana (ES/RJ). ... 12

Figura 2 - Vista parcial dos pontos PIR 01, 02, 03 e 04 ... 13

Figura 3 - Vista parcial dos pontos PIR 05, 06, 07 e 08 ... 14

Figura 4 - Vista parcial dos pontos PIR 09, 10 e 11 ... 15

Figura 5 - Pontos vermelhos indicam os trajetos realizados pela equipe na Campanha 1 e mantidos na Campanha 2 e os pontos azuis ciano representam as localizações dos pontos indicadas pelas coordenadas. ... 16

Figura 6–Fluxograma de análise de dados com as respectivas figuras/tabelas explicativas. ... 18

Figura 7. Painel fotográfico contendo as principais espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga. ... 27

Figura 8 – Continuação do painel fotográfico contendo as principais espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga. ... 28

Figura 9 - Distribuição das espécies nos diferentes pontos de coleta ao longo do trecho do rio Itabapoana, o qual corre no sentido crescente dos pontos amostrais (de noroeste para sudeste). O raio dos gráficos de setor é proporcional ao valor das abundâncias, que sofreram a transformação “raiz quadrada” para reduzir a discrepância entre as elas. ... 31

Figura 10. Somatório dos Índices Ponderais de Dominância dos 11 pontos amostrais da área de influência da PCH de Pirapetinga. ... 32

Figura 11. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 34

Figura 12. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 2, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 34

Figura 13. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 3, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 35

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P á g i n a6 | 72 Figura 14. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 4, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 35 Figura 15. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 5, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 36 Figura 16. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 6, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 36 Figura 17. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 7, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 37 Figura 18. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 8, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 37 Figura 19. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 9, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 38 Figura 20. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 10, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 38 Figura 21. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 11, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 39 Figura 22. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 41

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P á g i n a7 | 72 Figura 23. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 2, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 41 Figura 24. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 3, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 42 Figura 25. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 4, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 42 Figura 26. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 5, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 43 Figura 27. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 6, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 43 Figura 28. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 7, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 44 Figura 29. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 8, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 44 Figura 30. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 9, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 45 Figura 31. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 10, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 45

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P á g i n a8 | 72 Figura 32. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 11, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente. ... 46 Figura 33 – Curva de acumulação de espécies de peixes na área de influência da PCH Pirapetinga, Rio Itabapoana (RJ/ES). ... 47 Figura 34 – Representação gráfica contínua dos índices de diversidade e de equabilidade estudados. A curva de abundância foi normatizada com o restante pela transformação de raiz quarta e a curva de riqueza foi normatizada pela transformação de raiz quadrada. ... 49 Figura 35 – Curva de k-dominância cumulativa para as assembleias de peixes capturados na zona de influência da PCH de Pirapetinga, rio Itabapoana (RJ/ES). ... 51 Figura 36 - Variação na massa dos indivíduos da mesma espécie nos diferentes pontos amostrais da área de influência da PCH de Pirapetinga. ... 52 Figura 37 – CAP por zona da região de influência da PCH de Pirapetinga. ... 54

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Lista de Tabelas

Tabela 1 - Coordenadas dos pontos de monitoramento da PCH de Pirapetinga (GMS-SAD69) ... 11

Tabela 2 - Malhas e área amostral das redes de espera ... 17

Tabela 3 – Nomenclatura de guildas tróficas e relação ao tipo de alimento, conforme Agostinho et al (1997) .. 24

Tabela 4 - Estágios de maturação gonadais, código do estágio utilizado neste trabalho e suas respectivas características morfológicas/histológicas. ... 24

Tabela 5 - Informações ambientais dos pontos do PMI da PCH de Pirapetinga. ... 25

Tabela 6 - Nome popular, família, seção etológica, abundâncias totais e relativas das espécies capturadas na Campanha 3 (seca) do PMI da PCH de Pirapetinga. A espécie Leporinus mormyrops deve ser considerada como Hypomasticus mormyrops (Steindachner, 1875). ... 26

Tabela 7 - Presença/ausência de espécies de peixe no trecho amostrado do Rio Itabapoana. A letra “X” representa a presença de uma espécie em um dado ponto de coleta. ... 29

Tabela 8 – Guildas, biomassa (em CPUE kg), abundância (em CPUE N) e IPD das espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga ... 30

Tabela 9 - Abundância de peixes, em CPUE, por ponto da área de influência da PCH de Pirapetinga. ... 33

Tabela 10 - Biomassa de peixes, em CPUE (Kg), por ponto, da PMI da PCH de Pirapetinga. ... 40

Tabela 11 - Índices de diversidade e equabilidade das coletas ictiológicas da região de influência da PCH Pirapetinga ... 48

Tabela 12 - Matriz de similaridade dentre as unidades amostrais. ... 53

Tabela 13 - Teste ANOSIM por zona da área de influência da PCH de Pirapetinga ... 54

Tabela 14 – Teste PERMANOVA por zona ... 55

Tabela 15 – Guildas tróficas e seus respectivos índices ponderais de dominância ... 56

Tabela 16 - Aspectos reprodutivos da comunidade ictiofaunística, conforme Vazzoler (1996). ... 58

Tabela 17 - Razão fêmeas/machos nos peixes capturados na área de influência do reservatório da PCH de Pirapetinga. Os nomes das espécies em vermelho apresentam a razão fêmea/macho < 1. ... 60

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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório é parte do Programa de Monitoramento Ictiológico da PCH de Pirapetinga, correspondente à campanha realizada na estação seca do ano de 2015 – mês de julho, em atendimento às Condicionantes 2.1, 2.11 e 2.20 da Licença de Operação nº 813/2009 da Rio PCH I S.A., a contratante.

O presente estudo está focado em um trecho do Rio Itabapoana, que faz a divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, considerado a área de influência da PCH de Pirapetinga.

No decorrer do presente relatório, são mencionados os resultados obtidos na primeira e na segunda campanhas do supracitado Programa de Monitoramento Ictiológico, que podem ser revisados nos documentos “Relatório do Programa de Monitoramento Ictiológico da Pequena Central Hidrelétrica de Pirapetinga - Campanha Período Seco” e “Relatório do Programa de Monitoramento Ictiológico da Pequena Central Hidrelétrica de Pirapetinga – Campanha 2 - Período Chuvoso” entregues à contratante em novembro de 2014 e março de 2015, respectivamente.

2 OBJETIVOS

Os objetivos do presente documento:

 Inventário da estrutura da ictiofauna em relação à quantidade e tipos de espécies, abundância, biomassa e ordenação das comunidades de peixes;

 Avaliação dos estágios gonadais e das guildas tróficas;

 Avaliação das possíveis influências ambientais sobre a ictiofauna do trecho em estudo do Rio Itabapoana, com enfoque principal no impacto da existência do barramento e no desvio de parte da vazão do rio para a geração hidrelétrica;

 Avaliação dos locais do Rio Itabapoana e reservatório da PCH Pirapetinga susceptíveis à concentração de peixes.

(11)

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3 ÁREA DE ESTUDO E METODOLOGIA 3.1 Área de Estudo

A área de estudo está localizada nos municípios de Bom Jesus do Itabapoana/RJ e São José do Calçado/ES. A PCH Pirapetinga, com potência instalada de 20 MW (duas unidades de 10 MW), possui reservatório do tipo “fio d’água”, com barragem de vertimento livre, com arranjo de aproveitamento de derivação e túnel de adução de 1647 m, a restituição da vazão dá-se a 5,6 km à jusante do barramento.

O TVR (trecho de vazão reduzida) está localizado no Rio Itabapoana a jusante da PCH de Pirapetinga possui uma extensão de 1,3 km, iniciando na barragem e prologando-se até a entrada do afluente Rio Calçado no Rio Itabapoana.

3.2 Localização dos pontos de amostragem

Esta campanha foi realizada entre os dias 02 a 11 de julho de 2015 que correspondeu ao período seco do ano de 2015.

As amostragens consistiram na coleta de exemplares da ictiofauna presentes em pontos de coletas previamente demarcados. Esses locais de coletas garantiram uma amostragem representativa das assembleias de peixes da região.

A localização dos pontos de coleta, com suas respectivas coordenadas está indicada na Tabela 1 e Figura 1:

Tabela 1 - Coordenadas dos pontos de monitoramento da PCH de Pirapetinga (GMS-SAD69) Ponto Latitude Longitude

PIR-01 21°05'02,98"S 41°43'37,32"O PIR-02 21°05'55,83"S 41°44'02,98"O PIR-03 21°06'16,89"S 41°43'51,00"O PIR-04 21°06'17,68"S 41°43'30,13"O PIR-05 21°06'05,53"S 41°43'19,73"O PIR-06 21°06'21,95"S 41°42'40,64"O PIR-07 21°06'56,15"S 41°42'59,64"O PIR-08 21°07'24,09"S 41°43'11,32"O PIR-09 21°07'02,81"S 41°41'50,74"O PIR-10 21°07'57,53"S 41°39'51,89"O PIR-11 21°08'23,69"S 41°39'13,53"O

(12)

P á g i n a12 | 72 Os pontos foram acessados com o auxílio de um barco de alumínio do tipo “voadeira”, utilizando o motor Yamaha 15hp e remos. Em pontos inacessíveis a barco, as redes foram colocadas a nado.

Figura 1 – Distribuição dos pontos de coleta ictiológica na área de influência da PCH de Pirapetinga, Rio Itabapoana (ES/RJ).

(13)

P á g i n a13 | 72 Foram selecionadas fotos de cada ponto, conforme as Figuras 2 a 4.

(14)

P á g i n a14 | 72 Figura 3 - Vista parcial dos pontos PIR 05, 06, 07 e 08

(15)

P á g i n a15 | 72 Figura 4 - Vista parcial dos pontos PIR 09, 10 e 11

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P á g i n a16 | 72 Planilhas contendo as informações ambientais dos pontos de coleta foram preenchidas em campo e completadas em laboratório, com informações qualitativas sobre largura do trecho de rio, cobertura vegetal, substrato, poluição, turbidez, profundidade, correnteza, cor e odor da água.

Os pontos de coleta foram identificados à mesma maneira da Campanha 1, conforme Figura 5. Para a confecção desta figura foi utilizado um GPS de mão GARMIN GPSmap 78, com os pontos previamente delimitados. Os trajetos parciais foram exportadas do GPS para o software GPS TrackMaker v.13.9, e por último para o Google Earth versão 7.1.2.2041.

Figura 5 - Pontos vermelhos indicam os trajetos realizados pela equipe na Campanha 1 e mantidos na Campanha 3 e os pontos azul ciano representam as localizações dos pontos indicadas pelas coordenadas.

(17)

P á g i n a17 | 72

3.3 Procedimentos de amostragem

Para as amostragens quantitativas, foram utilizadas redes de espera de variadas dimensões que totalizaram 530 m2 de área amostral (Tabela 2).

Tabela 2 - Malhas e área amostral das redes de espera Tipo de malha Área utilizada

Malha de 15 30 m2 Malha de 30 50 m2 Malha de 40 70 m2 Malha de 50 80 m2 Malha de 80 120 m2 Malha de 100 180 m2

O tempo de exposição de cada rede previsto foi de aproximadamente 12h, variando de acordo com as condições de campo.

3.4 Fixação e triagem

Os organismos capturados foram sacrificados com Eugenol e colocados em sacos plásticos identificados para posterior triagem. A identificação foi feita tendo como base o manual de identificação de espécies elaborado pela NP Consultoria Ambiental ltda especificamente para a área de estudo e o trabalho de Bizerril & Primo (2008).

Em virtude do tipo de hábitat que foi escolhido para a definição da localização dos onze pontos, convencionou-se chamá-los, para algumas análiconvencionou-ses, com prefixos Up- indicando que o ponto está à montante do barramento, TVR- indicando que o ponto está no trecho de vazão reduzida e sem prefixo, indicando que está após a restituição da vazão do Rio Itabapoana. O sufixo PIR foi utilizado em todos os pontos, assim como o número após o sufixo que indica o número do ponto.

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3.5 Análise de dados

A análise quantitativa de dados foi executada conforme indicado pelo fluxograma da Figura 6.

(19)

P á g i n a19 | 72

3.5.1 Unidade de captura em número e biomassa

As quantidades relativas à pesca experimental foram determinadas através da captura por unidade de esforço (CPUE), definida como o somatório do número (CPUEn em número de indivíduos) ou biomassa (CPUEb em Kg, peso fresco) de peixes/ m2 das redes empregadas. Este procedimento possibilita comparações quantitativas

entre espécies e estações amostradas, sendo obtido conforme as equações 1 e 2:

𝐶𝑃𝑈𝐸𝑛 = ∑𝑁 𝐸 𝑛 𝑖=1 100 Equação 1 𝐶𝑃𝑈𝐸𝑏 = ∑𝐵 𝐸0,1 𝑛 𝑖=1 Equação 2 Onde:

CPUEn = captura em número em 100 m2 por unidade de esforço; CPUEb = captura em biomassa (kg) em 100 m2 por unidade de esforço; N = nº de peixes capturados para um determinado tamanho de malha; N = tamanhos de malha empregados;

B = biomassa (g) dos peixes capturados para um determinado tamanho de malha;

E = esforço de pesca para um dado tamanho de malha (área de rede empregada) durante o tempo de exposição de 12h.

Para redes que ficaram expostas por um tempo diferente de 12h, foi realizado um cálculo de proporção simples com a finalidade de ajustar os valores de CPUE.

3.5.2 Curva de acumulação de espécies

A finalidade desta análise é de mensurar a qualidade e quantidade das amostras. Utilizando os métodos de amostragem, testou-se a precisão das amostras estatisticamente, ou seja, se a amostra realizada atende estatisticamente a modelos de validação de subconjuntos aleatórios, em que são retirados, permutados, substituídos, aleatorizados e validados os dados da amostra original para verificar se as tendências continuam as mesmas. Para tal utilizou-se o software PRIMER v-6, a ferramenta de “curva de acumulação de espécies”, com os testes de Jacknife 1 e 2, Chao 1 e 2, Bootstrap, Michaelis Menton, UGE e S.

(20)

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3.5.3 Avaliações quantitativas – Abundância relativa e Índice Ponderal de Dominância

A abundância relativa é dada pela relação entre a abundância total de uma espécie e o número total de indivíduos coletados. Espécies dominantes apresentam valores maiores que 50%, abundantes apresentam valores entre 50% e 25%, e raras apresentam valores menores que 25%. (Hubbell, 2001).

O índice Ponderal de Dominância integra valores de biomassa e de abundância, pela expressão: 𝐼𝐷% = [ 𝑁𝑖. 𝑃𝑖

∑(𝑁𝑖. 𝑃𝑖)] . 100

Equação 3 Onde:

ID = Índice Ponderal de Dominância Ni = número de indivíduos da espécie i Pi = Biomassa (g) da espécies i.

3.5.4 Riqueza específica e biodiversidade

O número total de espécies capturadas com o conjunto de redes foi utilizado como indicador da riqueza na comparação entre as estações amostradas, a partir dos índices abaixo (Pielou, 1975):

Índice de Shannon 𝐻′ = − ∑ [(𝑁𝑖 𝑁) . ln ( 𝑁𝑖 𝑁).] Equação 4 Onde: H' = Índice de Shannon

Ni= número de peixes da espécie i contido nas amostragens; N = número total de peixes capturados nas amostragens;

Este índice considera igual peso entre espécies raras e abundantes (Magurran 1988), quanto maior o valor de H', maior será a diversidade.

(21)

P á g i n a21 | 72 Índice de Margalef 𝑑 = (𝑆 − 1) ln 𝑁 Equação 5 Onde: d = Índice de Margalef S = número de espécies

N = número total de peixes capturados nas amostragens

Medida de diversidade que tem como base a distribuição numérica das espécies em função do número total de indivíduos. Valores inferiores a 2 são considerados de áreas de baixa diversidade ao passo que valores superiores a 5 são considerados indicativos de grande diversidade.

a) Equabilidade de Pielou 𝐽′ = 𝐻′ ln 𝑆 Equação 6 Onde: J’ = Equabilidade de Pielou H’ = Índice de Shannon S = Número de espécies

O valor de 1 representa a equabilidade máxima (todas espécies são igualmente abundantes). Termo “equabilidade” em português conforme visto em Melo (2008).

b) Índice de Simpson 1 − 𝜆′ = 1 −{∑ 𝑁𝑖(𝑁𝑖 − 1)}𝑖 {𝑁(𝑁 − 1)} Equação 7 Onde: 1-λ’ = Simpson

Ni= número de peixes da espécie i contido nas amostragens; N = número total de peixes capturados nas amostragens;

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P á g i n a22 | 72 Índice de dominância que mede a probabilidade de dois indivíduos, selecionados ao acaso na amostra, pertencerem à mesma espécie (Brower & Zarr, 1984). Valores próximos de 1 indicam uma maior diversidade.

3.5.5 Diagrama de dominância

O diagrama de dominância é o nome genérico dado para uma família de curvas também conhecidas como "diagramas ranqueados de abundância de espécies". Esse diagrama pode ser computado para abundância e biomassa, dentre outros versus sequência das espécies (species rank). O programa utilizado para a confecção dos diagramas de k-dominância cumulativa foi o PRIMER v-6.

A abundância relativa das espécies (porcentagem da abundância total da amostra) foi representada em um gráfico em função do aumento de categoria (rank) em escala logarítmica (eixo X). Este gráfico foi construído de forma cumulativa, sendo que o eixo Y consiste na abundância relativa cumulativa em X, com curvas sempre ascendentes (Clarke & Gorley, 2006).

3.6 Análises de Similaridade

As análises de similaridade tm a função de auxiliar na determinação da estrutura e organização da ictiocenose no ambiente de estudo. Os próximos métodos seguem o recomendado por Clarke & Gorley (2006) e pelos trabalhos de Keith McGuinness, da Charles Darwin University (Salgado Kent & McGuinness, 2006; tutoriais online).

3.6.1 Método de transformação

Matrizes de similaridade necessitam de dados transformados para que as espécies mais abundantes não mascarem completamente as espécies mais raras. Para definir qual método de transformação melhor se adequaria foram realizadas transformações do tipo raiz quadrada, raiz quarta, logarítmica e de presença/ausência. Destas, foi feita uma análise de segundo estágio, que consiste na elaboração de uma matriz de similaridade dos métodos de transformação utilizando o método de correlação de Spearman (2-stageanalysis - PRIMER).

(23)

P á g i n a23 | 72 As melhores configurações 2D de representação gráfica desta matriz indicaram qual tipo de transformação utilizar, representando impactos menos drásticos nos dados.

3.6.2 Matriz de similaridade

A matriz de similaridade foi calculada a partir do coeficiente de Bray-Curtis (BC), o mais comumente utilizado para dados biológicos. Este coeficiente foi ajustado para o zero, ou seja, a variável falsa 1 foi incluída em todos os tratamentos para evitar que o índice retorne valores muito discrepantes para locais similares (discutido com detalhes em Clarke et al, 2006).

O coeficiente Bray-Curtis é definido entre as amostras como:

𝑆𝑗𝑘 = 100∑ 2min (𝑦𝑖𝑗, 𝑦𝑖𝑘) 𝑝

𝑖=1

∑𝑝𝑖=1(𝑦𝑖𝑗 + 𝑦𝑖𝑘)

Equação 8

Onde: yij: representa a entrada na iº linha e jº coluna da matriz de dados, a saber, a abundância (ou biomassa)

para a iº espécie na jº amostra (i=1,2,...,p; j=1,2,..., n). Similarmente, yik é a contagem para a iº espécie da kº

amostra. O termo min (.,.) é o mínimo de 2 contagens. Os somatórios separados no numerador e no denominador são ambos sobre todas as linhas (espécies) na matriz (Somerfield 2008).

3.6.3 Análises estruturais e testes estatísticos

A partir da matriz de similaridade, as seguintes análises foram realizadas no PRIMER v-6: CAP (Análise Canônica de Coordenadas Principais) (análise visual e estrutural) + ANOSIM/PERMANOVA (testes estatísticos)

O objetivo da Análise Canônica de Coordenadas Principais - CAP foi oferecer uma representação visual de padrões de proximidade entre os pontos de coletas em um espaço n-dimensional a partir das similaridades ou dissimilaridades, em um conjunto de dados. Os testes da PERMANOVA e ANOSIM: utilizados para aferição da estrutura das comunidades observada no diagrama CAP.

O teste PERMANOVA trabalha com qualquer medida de distância que é apropriada ao dado e usa permutações para não haver necessidade de encaixe em distribuições normais, por isso ele é mais indicado para amostras biológicas (Anderson & Walsh, 2013).

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P á g i n a24 | 72 O teste ANOSIM foi incluído nesta análise por apresentar o valor de R, que varia de -1 a 1, sendo que 1 indica perfeita similaridade e -1 perfeita dissimilaridade. Valores de significância menores que 5% foram tidos como estatisticamente significativos, para ambos os testes.

3.7 Guildas tróficas

As guildas tróficas foram divididas conforme Agostinho et AL (1997), Tabela 3.

Tabela 3 – Nomenclatura de guildas tróficas e relação ao tipo de alimento, conforme Agostinho et al (1997)

Guilda Trófica Principal alimento

Iliófago nectônico Lodo e matéria orgânica em decomposição, microrganismos Insetívoro bentônico Insetos em fase adulta e larval

Omnívoro bentônico Dieta abrangente, desde fitoplâncton até peixes, vivem junto ao fundo Omnívoro nectônico Dieta abrangente, desde fitoplâncton até peixes, vivem na coluna d'água Piscívoro nectônico Peixes e crustáceos

Raspador bentônico Raspam o substrato, ingerindo lodo e algas filamentosas 3.8 Classificação do estágio Gonadal

Segundo a metodologia de Vazzoler (1996), os estágios gonadais foram divididos conforme Tabela 4.

Tabela 4 - Estágios de maturação gonadais, código do estágio utilizado neste trabalho e suas respectivas características morfológicas/histológicas.

Estágio de maturação

Numeração

do estágio Características

Imaturo F1 Ovários incolores ou de coloração clara, translúcidos e pouco irrigados

Repouso F2 Ovários apresentam tonalidades róseas, maiores que os do estágio anterior e apresentam irrigação

Início de

maturação F3

Presença de ovócitos pequenos, esbranquiçados e visíveis a olho nu. Um incremento no volume e na irrigação

Maturação F4 Acúmulo de vitelo nos ovócitos leva a um grande incremento de tamanho, coloração varia entre amarelo, cinza, esverdeado e alaranjado. Irrigação intensa

Reprodução F5 Ovários túrgidos repletos de ovócitos, ocupando quase todo o espaço livre na cavidade abdominal. Irrigação intensa. Coloração variável

Esgotado E Ovários flácidos, poucos ovócitos. Irrigação rompida, aspecto hemorrágico

Recuperação R Folículos atrésicos em absorção, em processo degenerativos. Retorno ao aspecto róseo e com fina irrigação.

As estratégias reprodutivas foram classificadas de acordo com Balon (1975, 1981, 1984), a saber: carregadores, litófilos, pelagófilos migradores, pelagófilos sedentários, polífilos e marinhos.

(25)

4 RESULTADOS

4.1 Informações Ambientais

As seguintes informações ambientais (Tabela 5) foram utilizadas como variáveis explicativas para o tipo de composição ictiofaunística encontrada, onde se analisa a influência destas nas amostras coletadas.

Tabela 5 - Informações ambientais dos pontos do PMI da PCH de Pirapetinga.

Ponto Largura do rio (m) Profundidade (m) Correnteza Substrato Margem Direita Margem Esquerda Poluição no leito Poluição na margem Cor da água Odor da água Turbidez

Tempo de exposição

(h)

1 20 2 Turbulenta Rocha Íngreme Árvore Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco 14

2 22 1 Calma Misto Árvore Árvore Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco 16

3 70 3 Ausente Misto Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco 13:40

4 33 2 Calma Misto Árvore Árvore Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco 12:40

5 13 1 Calma Areia Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco 13

6 66 2 Calma Rocha Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média 19

7 66 3 Calma Areia Gramínea Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média 12:40

8 58 1,5 Calma Areia Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média 12:40

9 38 2 Calma Rocha Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média 13:10

10 51 3 Calma Argila Gramínea Árvore Presente Presente Presente Presente Forte 15

11 33 2 Turbulenta Pedra Árvore Árvore Ausente Ausente Presente Ausente Média 14

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4.2 Espécies capturadas

As espécies capturadas estão listados na Tabela 6. A ordem dos Characiformes foi responsável por 75% da abundância dos espécimes capturados, sendo a família Characidae a mais abundante. A ordem dos Siluriformes foi responsável por 20,10% da abundância dos espécimes capturados, sendo a família Loricariidae a mais abundante.

Tabela 6 - Nome popular, família, seção etológica, abundâncias totais e relativas das espécies capturadas na Campanha 3 (seca) do PMI da PCH de Pirapetinga. A espécie Leporinus mormyrops deve ser considerada como Hypomasticus mormyrops (Steindachner, 1875).

Ordem Família Espécie Nome comum Abundância relativa Biomassa relativa

Characiformes

Anostomidae Leporinus copelandii Piau 2,7% 0,9%

Leporinus mormyrops Timboré 3,7% 0,1%

Characidae

Astyanax bimaculatus Lambari 19,9% 3,3%

Astyanax fasciatus Lambari 21,9% 40,9%

Oligosarcus hepsetus Cachorro 7,8% 1,7%

Erythrinidae Hoplias malabaricus Traira 1,6% 4,2%

Prochilodontidae Prochilodus lineatus Corimba 5,5% 17,8%

Prochilodus vimboides Curimbatá 1,4% 5,7%

Curimatidae Cyphocharax gilbert Sairu 10,5% 3,0%

Siluriformes Loricariidae

Hypostomus affinis Cascudo 5,3% 4,6%

Hypostomus luetkeni Cascudo 10,9% 11,8%

Harttia loricariformis Caximbau 1,8% 0,2%

Loricariichthys castaneus Jotoxi 1,3% 1,3%

Heptapteridae Pimelodella lateristriga Mandizinho 0,8% 0,2%

Gymnotiformes Sternopygidae Eigenmannia verescens Enguia/sarapó 0,6% 0,5%

Perciformes Cichlidae Geophagus brasiliensis Acará 3,1% 2,1%

Cichla sp Tucunaré 0,9% 1,7%

Totais 100,0% 100,0%

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P á g i n a27 | 72 Figura 7. Painel fotográfico contendo as principais espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga.

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P á g i n a28 | 72 Figura 8 – Continuação do painel fotográfico contendo as principais espécies capturadas na área de influência da PCH

(29)

P á g i n a29 | 72

4.3 Análise dos dados obtidos

Em redes de espera, foram coletados 151 espécimes de peixes, pertencentes a 17 espécies distintas. A Tabela 7 apresenta os escores de “presença/ausência” dos organismos em cada um dos pontos.

As espécies de maior ocorrência nos pontos amostrais foram Astyanax fasciatus e Hypostomus luetkeni (presentes em oito pontos amostrais). As espécies Eignmannia verescens, Harttia loricariformis, Leporinus

mormyrops e Pimelodella lateristriga ocorreram em apenas um ponto amostral cada.

Seis espécies que foram amostradas na campanha de chuva não foram contempladas na campanha de seca (Australoheros facetum, Brycon opalinus, Crenicichla lacustres, Hoplosternum littorale, Parauchenipterus

striatulus e Rhamdia quelen). As espécies em comum entre as campanhas de chuva e seca de 2015

apresentaram variação em relação aos pontos amostrais em que foram observados. Por exemplo, a espécie

Astyanax bimaculatus que diminuiu a ocorrência de 7 para 5 pontos amostrais entre as campanhas de chuva e

seca, respectivamente, deixando de ser observada nos pontos que antecedem a barragem (PRR1, PIR2 e PIR3).

Tabela 7 - Presença/ausência de espécies de peixe no trecho amostrado do Rio Itabapoana. A letra “X” representa a presença de uma espécie em um dado ponto de coleta.

Espécie PIR 1 PIR 2 PIR 3 PIR 4 PIR 5 PIR 6 PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11 Astyanax bimaculatus X X X X X Astyanax fasciatus X X X X X X X X Cichla sp X X Cyphocharax gilbert X X X X X X Eigenmannia verescens X Geophagus brasiliensis X X Harttia loricariformis X Hoplias malabaricus X X Hypostomus affinis X X X X X X Hypostomus luetkeni X X X X X X X X Leporinus copelandii X X Leporinus mormyrops X Loricariichthys castaneus X X Oligosarcus hepsetus X X X Pimelodella lateristriga X Prochilodus lineatus X X X X X X X Prochilodus vimboides X X X

(30)

P á g i n a30 | 72

4.4 Índices ponderais de dominância

No conjunto amostral (Tabela 8), as espécies mais dominantes, consideradas importantes para este ecossistema, foram as que apresentaram maiores Índices Ponderais de Dominância (IPD): Hypostomus luetkeni (IPD 29,3 %), Prochilodus lineatus (IPD 22,2%), Astyanax bimaculatus (IPD 14,7 %), Astyanax fasciatus (IPD 11,9%). Cyphocharax gilbert (IPD 7,1%), Hypostomus affinis (IPD 5,5%), Oligosarcus hepsetus (IPD 2,9%),

Prochilodus vimboides (IPD 1,8%), Geophagus brasilienses (IPD 1,5%), Hoplias malabaricus (IPD 1,5%). As

espécies L. copelandii (IPD de 0,5%), L. mormyrops (IPD 0,1% e CPUE 13) e L. castaneus (IPD 0,4%) apresentaram uma menor importância, sendo esta última exclusiva da Bacia do Itabapoana (Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro, 2014).

Importante ressaltar que apesar da baixa representatividade de Cichla sp. (IPD 0,1% e CPUE 6), trata-se de uma espécie piscívora invasora, originária da bacia amazônica. Estudos em outros ambientes onde esta espécie foi introduzida, demonstram o grande potencial invasor do tucunaré, podendo alterar a disponibilidade de presas para as espécies nativas, como ocorreu na bacia do Rio Doce (Pompeu & Godinho, 2001).

Tabela 8 – Guildas, biomassa (em CPUE kg), abundância (em CPUE N) e IPD das espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga

Espécie Biomassa (CPUE g) Abundância (CPUE N) IPD % Guilda trófica Guilda Reprodutiva

Hypostomus luetkeni 4614 37 29,3 Raspador bentônico Litófilos

Prochilodus lineatus 6942 19 22,2 Iliófago nectônico Pelagófilos migradores

Astyanax bimaculatus 1274 68 14,7 Omnívoro nectônico Pelagófilos sedentários

Astyanax fasciatus 944 74 11,9 Omnívoro nectônico Pelagófilos sedentários

Cyphocharax gilbert 1176 35 7,1 Iliófago nectônico Pelagófilos migradores

Hypostomus affinis 1797 18 5,5 Raspador bentônico Litófilos

Oligosarcus hepsetus 647 26 2,9 Piscívoro nectônico Pelagófilos sedentários

Prochilodus vimboides 2216 5 1,8 Iliófago nectônico Pelagófilos migradores

Geophagus brasiliensis 833 11 1,5 Omnívoro nectônico Polífilos

Hoplias malabaricus 1622 5 1,5 Piscívoro nectônico Polífilos

Leporinus copelandii 338 9 0,5 Omnívoro nectônico Pelagófilos migradores

Loricariichthys castaneus 495 4 0,4 Raspador bentônico Carregadores

Cichla sp. 676 3 0,4 Piscívoro nectônico Ovíparo

Leporinus mormyrops 45 13 0,1 Omnívoro nectônico Pelagófilos migradores

Harttia loricariformis 88 6 0,1 Raspador bentônico Litófilos

Eigenmannia verescens 182 2 0,1 Insetívoro bentônico Pelagófilos sedentários

Pimelodella lateristriga 83 3 0,04 Omnívoro bentônico Litófilos

Os gráficos de setor da Figura 9 utilizaram os índices ponderais de dominância. O seu tamanho foi proporcional à raiz quadrada das abundâncias das espécies encontradas em cada ponto.

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P á g i n a 31 | 72 Figura 9 - Distribuição das espécies nos diferentes pontos de coleta ao longo do trecho do rio Itabapoana, o qual corre no sentido crescente dos pontos amostrais (de noroeste para sudeste). O raio dos gráficos de setor é proporcional ao valor das abundâncias, que sofreram a transformação “raiz quadrada” para reduzir a discrepância entre as elas.

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P á g i n a 32 | 72 Observando os gráficos de setor para os índices ponderais de dominância (Tabela 8, Figura 9), para cada ponto, fica clara a dominância de Hypostomus luetkeni na maior parte dos pontos amostrais (2, 4, 5, PIR-8 e PIR-9). A espécie Cyphocharax gilbert apresentou índices ponderais de dominância em dois pontos (PIR-3 e PIR-7). Nos demais pontos houve alternância entre as espécies que apresentaram os maiores IPD.

Os pontos PIR-4 e PIR-5 foram os pontos amostrais com maior divisão de composição de espécies, não apresentando nenhuma espécie com dominância acima de 50%.

Os pontos PIR-02 e PIR-3 apresentaram menor variação na composição de espécies (duas espécies), seguidos do ponto PIR-10 que apresentou apenas 3 espécies. Os demais pontos oscilaram entre 5 a 9 espécies no total.

Figura 10. Somatório dos Índices Ponderais de Dominância dos 11 pontos amostrais da área de influência da PCH de Pirapetinga.

A Figura 10 apresenta a soma dos Índices Ponderais de Dominância dos onze pontos amostrais, onde é possível verificar a maior contribuição das espécies H. luetkeni, P. lineatus, A. bimaculatus e A. fasciatum, respectivamente.

(33)

P á g i n a 33 | 72

4.5 Abundância por ponto

A abundância de ictiofauna variou, havendo pontos amostrais com valores bem distintos entre si (Tabela 9) com mínimo de 4 CPUE no ponto 2 e máximo 65,31 CPUE no ponto 5.

As espécies mais abundantes, em cada ponto, foram: Astyanax fasciatus no ponto 1, 2 e 4; Astyanax bimaculatus no pontos 6 e 11, Cyphocharax gilbert no ponto 7; Leporinus mormyrops no ponto 8, Hypostomus luetkeni no ponto 9, Geophagus brasiliensis no ponto 10; no ponto 3 as espécies Cyphocharax gilbert e Astyanax fasciatus apresentaram mesma abundância; e no ponto 5 Astyanax fasciatus e Astyanax bimaculatus foram as mais abundantes.

Tabela 9 - Abundância de peixes, em CPUE, por ponto da área de influência da PCH de Pirapetinga.

Espécies PIR 1 PIR 2 PIR 3 PIR 4 PIR 5 PIR 6 PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11

Astyanax bimaculatus 0,00 0,00 0,00 3,13 15,38 31,58 3,13 0,00 0,00 0,00 14,28 Astyanax fasciatus 31,42 2,50 2,91 6,27 15,38 0,00 3,13 3,13 9,09 0,00 0,00 Cichla sp 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,34 1,82 0,00 0,00 Cyphocharax gilbert 5,71 0,00 2,91 0,00 3,07 2,10 18,82 0,00 0,00 0,00 2,85 Eigenmannia verescens 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Geophagus brasiliensis 5,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,81 0,00 Harttia loricariformis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,05 0,00 0,00 Hoplias malabaricus 0,00 0,00 0,00 1,88 0,00 3,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Hypostomus affinis 0,00 0,00 0,00 5,02 6,15 1,26 0,00 1,34 3,03 0,00 1,07 Hypostomus luetkeni 3,43 1,50 0,00 6,12 7,47 2,59 0,00 4,03 10,91 0,00 1,07 Leporinus copelandii 0,00 0,00 0,00 6,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,85 Leporinus mormyrops 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,55 0,00 0,00 0,00 Loricariichthys castaneus 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,26 3,13 0,00 0,00 0,00 0,00 Oligosarcus hepsetus 5,72 0,00 0,00 0,00 12,30 8,42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pimelodella lateristriga 2,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Prochilodus lineatus 0,00 0,00 0,00 0,00 4,23 2,37 4,03 1,34 1,14 1,14 4,44 Prochilodus vimboides 0,00 0,00 0,00 0,00 1,32 0,00 0,00 0,00 2,43 1,00 0,00 Totais 54,81 4,00 5,81 28,63 65,31 55,06 32,26 23,74 34,47 6,95 26,57

A seguir, são apresentados os gráficos de abundância, em CPUE, dos espécimes coletados durante a campanha 1 (C1 na legenda dos gráficos), durante a campanha 2 (C2 na legenda) e durante a campanha 3 (C3 na legenda), correspondentes ao período de estiagem de 2014, ao período chuvoso de 2014-2015 e ao período de estiagem de 2015 (Figuras 11 a 21).

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P á g i n a34 | 72 PIR 1 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 11. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 2 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 12. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 2, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(35)

P á g i n a35 | 72 PIR 3 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 13. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 3, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 4 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 14. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 4, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

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P á g i n a36 | 72 PIR 5 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 15. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 5, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 6 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 16. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 6, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(37)

P á g i n a37 | 72 PIR 7 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 17. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 7, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 8 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 18. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 8, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(38)

P á g i n a38 | 72 PIR 9 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 19. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 9, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 10 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 20. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 10, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(39)

P á g i n a39 | 72 PIR 11 CPUE 0 10 20 30 40 50 60 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 21. Abundância de espécies (CPUE) no ponto PIR 11, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

Observa-se, conforme esperado, que a estrutura das comunidades de peixes dos pontos de coleta sofreu alterações sazonais entre as campanhas.

4.6 Biomassa por ponto

A maior biomassa encontrada nesta campanha foi a do ponto 11 (3,3 kg CPUE), dos quais 2,3 kg foram provenientes da espécie Prochilodus lineatus. As espécies com maior biomassa, por ponto, foram: Prochilodus

lineatus nos pontos 6, 7 e 11, Prochilodus vimboides no ponto 9, Hypostomus luetkeni nos pontos 2, 5 e 8, Astyanax fasciatum no ponto 1, Cyphocharax gilbert no ponto 3, Hoplias malabaricus no ponto 4, Geophagus brasiliensis no ponto 10.

As espécies com valores mais altos de biomassa não necessariamente foram as espécies mais abundantes, já que o rio conta com, por exemplo, espécies de lambaris. Estes organismos, apesar de muito numerosos, figuraram de forma pouco expressiva quando analisados à luz da biomassa, já que são pequenos e leves.

(40)

P á g i n a40 | 72 A Tabela 10 apresenta os resultados da biomassa dos peixes capturados na campanha 3 do Programa de Monitoramento Ictiológico da PCH de Pirapetinga. A comparação da biomassa por ponto entre as campanhas são apresentadas a seguir (Figura 22 a 32).

Tabela 10 - Biomassa de peixes, em CPUE (Kg), por ponto, da PMI da PCH de Pirapetinga.

PIR 1 PIR 2 PIR 3 PIR 4 PIR 5 PIR 6 PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11

Astyanax bimaculatus 0,000 0,000 0,000 0,040 0,208 0,692 0,031 0,000 0,000 0,000 0,303 Astyanax fasciatus 0,415 0,029 0,053 0,077 0,158 0,000 0,050 0,055 0,108 0,000 0,000 Cichla sp 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,336 0,339 0,000 0,000 Cyphocharax gilbert 0,125 0,000 0,082 0,000 0,091 0,160 0,599 0,000 0,000 0,000 0,120 Eigenmannia verescens 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,182 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Geophagus brasiliensis 0,077 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,756 0,000 Harttia loricariformis 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,088 0,000 0,000 Hoplias malabaricus 0,000 0,000 0,000 0,967 0,000 0,655 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Hypostomus affinis 0,000 0,000 0,000 0,606 0,392 0,288 0,000 0,191 0,069 0,000 0,251 Hypostomus luetkeni 0,321 0,431 0,000 0,603 0,728 0,680 0,000 0,625 0,994 0,000 0,232 Leporinus copelandii 0,000 0,000 0,000 0,249 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,088 Leporinus mormyrops 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,045 0,000 0,000 0,000 Loricariichthys castaneus 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,264 0,232 0,000 0,000 0,000 0,000 Oligosarcus hepsetus 0,105 0,000 0,000 0,000 0,263 0,279 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Pimelodella lateristriga 0,083 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Prochilodus lineatus 0,000 0,000 0,000 0,000 0,718 1,413 1,103 0,256 0,681 0,465 2,306 Prochilodus vimboides 0,000 0,000 0,000 0,000 0,376 0,000 0,000 0,000 1,247 0,593 0,000

(41)

P á g i n a41 | 72 PIR 1 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 22. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 2 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 23. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 2, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(42)

P á g i n a42 | 72 PIR 3 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 24. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 3, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 4 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 25. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 4, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(43)

P á g i n a43 | 72 PIR 5 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 26. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 5, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 6 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 27. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 6, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(44)

P á g i n a44 | 72 PIR 7 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 28. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 7, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 8 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 29. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 8, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(45)

P á g i n a45 | 72 PIR 9 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 30. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 9, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

PIR 10 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 31. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 10, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(46)

P á g i n a46 | 72 PIR 11 CPUE 0 1 2 3 4 5 Astyanax bimaculatus Astyanax fasciatus Australoheros facetum Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris Cyphocharax gilbert Eigenmannia virescens Geophagus brasiliensis Harttia loricariformis Hoplias malabaricus Hoplosternum littorale Hypostomus affinis Hypostomus luetkeni Leporinus copelandii Leporinus mormyrops Loricariichthys castaneus Oligosarcus hepsetus Parauchenipterus striatulus Pimelodella lateristriga Prochilodus lineatus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen C1 C2 C3

Figura 32. Biomassa de espécies (CPUE-kg) no ponto PIR 11, entre as campanhas 1 (C1 – preto), 2 (C2 – vermelho) e 3 (C3 – verde), correspondente ao período de estiagem (2014), chuvoso (2014-2015) e de estiagem (2015), respectivamente.

(47)

P á g i n a47 | 72

4.7 Curva de acumulação de espécies

A curva do coletor demonstrou a formação de um plateau entre o número de amostras versus contagem de espécies para os testes executados (Erro! Fonte de referência não encontrada.33). A curva de acumulação de espécies atingiu uma estabilização clara após três campanhas.

Figura 33 – Curva de acumulação de espécies de peixes na área de influência da PCH Pirapetinga, Rio Itabapoana (RJ/ES).

De acordo com os dados dos estimadores de diversidade, o número de espécies encontradas no Rio Itabapoana, no trecho próximo à PCH Pirapetinga, se estabilizou em aproximadamente 23 espécies após 15 amostras. Amostras sucessivas provavelmente retornarão um número de espécies próximo ao de 23.

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