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Há de Haver Alegria

No documento COLETÂNEA DE PROSPERIDADE (páginas 137-200)

H

á uma palavrinha chave para a história, que deve ser aplicada continuamente, em todas as ações que falamos para o crescimento e em tudo na vida: ALEGRIA.

Sem alegria, não tem como ter crescimento continuado consistente. Ano após ano, continuamente, este continuo só pode acontecer se tiver alegria.

Se vai vender o bolo tristemente, revoltada, “o céus, o vida”, reclama que tem que vender o bolo no sol. Não venderá o bolo. Porque o que move o universo é a emoção, energia em movimen- to, alegre.

Novamente a crença limitadora influenciando e prejudican- do. Vocês já devem ter escutado desde que nasceram que tem que sofrer para crescer. Então se for alegre já é visto com ressalvas.

Quando está alegre, já pensam que pode ser algo superficial ou esta pessoa deve ter uma personalidade superficial, não tem a profundidade do sofrimento.

Nas artes e nas grandes obras, de música, de literatura, temos as pessoas que sofreram barbaridade, produziram muitas

obras lindíssimas. É possível produzir obras deste grau sofrendo, mas também é possível produzir com alegria.

É uma escolha. Não há necessidade de ser pelo sofrimento. Aquela luta inglória, não há necessidade de ser assim.

Mas, num planeta com essa história que nós temos, fica parecendo que só tem um caminho de crescimento, que tem que ser o da dor.

Para que tenha efeito e sejam prósperos, para todo mundo ter acesso, tem que ter guerra. Vemos 6 mil anos de história com no máximo 30 anos de paz. Não há necessidade de ser deste jeito. É por essa razão que a pessoa, (não estamos fazendo apologia que não ter que ter espiritualidade) que não tem maiores preocupações, mas tem alegria, ele cresce. Por causa da alegria!

Quando você vai empreender alguma coisa, o primeiro fator é se tem alegria, se não tem, nem começa. Porque será perda de tempo.

Naqueles 30 produtos citados no capítulo anterior. Vamos analisar. Está tudo indo bem, está todo mundo feliz, está vendendo 10, 15, 30, a família está trabalhando, daí há aumento e o que acontece? Atrito! E o atrito fez o que? Tirou a alegria.

Acabou a alegria interna na família porque tem que trabalhar mais. O que estancou o trabalho foi a falta de alegria. Enquanto eles estavam produzindo alegremente, felizes, brincando, tudo estava andando.

Sem alegria não dá para ganhar dinheiro e não paga a dívida. Primeiro tem que ficar alegre, após isso ganha.

Por que se coloca o foco nos aspectos negativos da existência? Por que se fala de problemas? Por que se discute? Por que se escolhe a pior opção em termos de felicidade pessoal? Por que se escolhe o pior emprego? Por que se escolhe o pior relacionamento? Por que se sabota a saúde de todas as formas? Por que se perde dinheiro em todas as formas de sabotagem possíveis? Por que se apegam a

tabus e preconceitos que só geram infelicidade? Tudo isso impede a alegria e com isso impede toda a possibilidade de crescimento e evolução.

Uma cliente disse: “Hélio pegou pesado na palestra”. O que ela quer? Que “passe a mão na cabeça”? O trabalho é promover o crescimento de todos. Somente a verdade faz com que haja evolução. Atentem para a preguiça e a zona de conforto. É nisso que está uma grande parte do problema. Resistir ao crescimento só trará problemas mais cedo ou mais tarde. E isso significa perder dinheiro também.

Hoje em dia fala-se muito sobre a importância da alegria para se ter os resultados que se quer. Principalmente em termos de prosperidade econômica.

A alegria que gera dinheiro e prosperidade é aquela da nossa mais profunda essência. Uma alegria visceral, que vem do mais fundo de nós.

Quando temos essa alegria?

Quando fazemos o que nos realiza. Quando temos um perfeito equilíbrio bioquímico entre neurotransmissores e hormô- nios. É perfeitamente possível alcançar isso. Pode parecer utópico, mas não é. Claro que se a pessoa está há muitos anos na tristeza ou desespero silencioso, levará um tempo para reverter isso. Pouco tempo, se a pessoa se dispuser a dar uma chance para a sua própria felicidade. E isso dá muito resultado em termos de dinheiro.

Um sentimento de poder total, autoconfiança total, de fazer o que se gosta, de fazer o que nasceu para fazer, de autocontrole total, de entender como funciona a vida “como ela é”. Como dizia Joseph Campbell.

Dinheiro é pura consequência desta alegria. Impossível não ter o dinheiro que se precisa quando se tem a alegria mais profunda. A alegria de estar em fluxo com a Vida. Celebrando a Vida em todos os momentos.

Um cliente que mora no exterior comentou comigo estes dias, que foi promovido a gerente de uma filial da seguradora onde trabalho. É um bom desafio. O que ele disse: “Será um grande aprendizado de qualquer forma”. Essa é a atitude do vencedor. Este é aquele corretor do qual a cliente disse para um gerente de banco, que falou que se ela não fizesse seguro na agência pagaria mais juro no financiamento da casa. Ela respondeu: “Não importa, quero fazer seguro com ele”. Imaginem o atendimento que ele dá! Como se pode dar um atendimento que gera essa atitude de uma cliente? Com alegria. Dando o melhor de si para o melhor negócio para o cliente.

Essa alegria nasce de um alinhamento com a Força; para usar um termo criado por George Lucas. Parece abstrato? Dizem que o átomo é abstrato! Viram o que dá para fazer com essa abstração no dia 6 de agosto de 1945? (Hiroshima e Nagasaki)

A mesma coisa com o dinheiro. Aumentam o seu faturamento, seus recursos, seus clientes, seus negócios, sem parar. E isso é uma coisa que se pode reproduzir sempre que se quer. Não é sorte nem azar. É o que se chama um protocolo. Sempre dá resultado.

A meditação também leva a este estado com a devida aplicação.

É possível mudar a vida para se chegar a esse estado? Claro que é. Todos podem conseguir. Tudo pode ser acelerado, exponenciado sem cessar.

Esse sentimento de fluxo está ao nosso alcance o tempo todo. Pode ser sua natureza se quiser. Aquele sentimento de fundo que os psicólogos falam. O sentimento que permeia todo o seu ser. Desta forma a energia passa por você (por dentro) e cria tudo que se pensa, sente e deseja.

Mas, quando estou no metrô olho o rosto dos demais passageiros. Na maioria vejo um silencioso desespero. Uma tristeza profunda. Uma desesperança.

A prosperidade em todos os aspectos e em todas as áreas somente advém de uma profunda alegria. Aquele sentimento de fundo que permeia todas as nossas ações.

Este tipo de alegria somente temos, quando sentimos aquela sensação de fluxo oceânico com a criação. Essa alegria de ser um só com o Criador e toda a criação é que permite criar todas as situações que queremos e desejamos.

Quando se chega nesse ponto é instantâneo. Essa alegria é fruto de saber, de conhecer. Não é achar; é saber. Existe uma enorme diferença. Saber é vivenciar. Tem-se certeza porque se conhece. É vivenciado.

Tudo que existe no universo só pode ser criado com extre- ma alegria.

Uma alegria genuína. A alegria das crianças inocentes e boas. Essa alegria de deslumbramento e gratidão que sentimos quando estamos em êxtase.

Essa experiência de pico, como Maslow falava, é essa experiência cósmica de união com o Todo. Isso em algumas pessoas acontece uma vez na vida, em outras que chegaram na fusão com o Todo, passa a ser o sentimento contínuo de amor sem fim.

É a alegria de amar incondicionalmente. Quando chegamos num ponto em que não há mais possibilidade de outro sentimento que não o amor. Amor numa intensidade tão grande, numa amplitude tão imensa, que não importa mais de que lado das dimensões da realidade estamos. Continuamos amando sem cessar. Sem tabus e sem preconceitos. Puro amor.

Pura doação. Criando uma hierarquia entrelaçada que se reforça por si só.

É com essa alegria que criamos o que queremos, desejamos ou precisamos.

Caso não se esteja criando com facilidade é porque está faltando essa alegria pura, transbordante, infinita.

Como se pode chegar a sentir continuamente essa alegria? Entregando-se incondicionalmente ao Todo e deixando que Ele dirija sua vida.

Há um versículo que fala bem sobre: “Ao que tem, mais lhe será dado; e ao que não tem, o pouco que ele tem, lhe será tirado”.

Como você entende e interpreta esse versículo? Parece a coisa mais injusta do mundo. Quem está rico vai ficar mais rico ainda e o pobre vai ficar mais pobre ainda. Como pode ser dessa forma? Porque é física o que foi falado, puramente Mecânica Quântica.

Se você emana pobreza, você traz pobreza para si; se você emana riqueza, vem mais riqueza. Foi exatamente isso que Ele quis dizer. Então, ao que tem, como a pessoa está emanando prosperidade, ela se sente próspera e volta mais prosperidade; se ela se sente pobre, volta mais pobreza. Assim, aquele que tem, terá mais ainda; e o que não tem, ficará pior ainda.

Bastaria entender isso. E olhe que isso está falado com todas as letras, há 2 mil anos. Mais claro impossível. É como o versículo: “Tudo o que vocês pedirem, crendo que receberam, receberão”. O

receberam o verbo está no passado e o receberão está no futuro. É só

você pedir. Pediu? Já criou, já recebeu, então está recebido. Deixe em paz isso, que já tem e chegará a esta dimensão na hora devida. Não se preocupe, está sendo providenciado. Virá.

Isso exige um grãozinho de mostarda de fé, que é o que foi falado: “Se você tiver um grãozinho de mostarda de fé, e falar para essa montanha: Sai daí e vá para lá”. Sabe o tamanho do grão de mostarda? Basta ter essa consciência. É a mesma consciência que o centurião romano tinha quando foi falar com o Mestre. Ele falou: “Eu tenho um funcionário que está doente, você pode ajudar?” O que Jesus respondeu? “Vamos lá.” Ele falou: “Não precisa, basta um desejo seu e já está curado.” E na mesma hora o funcionário ficou curado. Esse centurião tinha fé. Ele conhecia, intuitivamente, Mecânica Quântica. Bastou um sentimento, está curado.

O ser humano quando tem problema tenta resolver por sua conta. Quando os recursos se esgotaram, ele costuma pedir em oração. Ora para aquilo em que ele acredita, para aquele ser, para Deus ou para os Anjos ou para os seus Protetores, pedindo. A oração de rogo não tem fundamento, ela não funciona.

Se a pessoa está rogando algo, é porque ela não tem, está pedindo.

Qual é a oração que funciona? A de gratidão, a de agradeci- mento. A pessoa teria que agradecer pela prosperidade que ela tem, pela saúde, pela abundância crescente etc. Tudo de bom que ela já tem. Pedir coisas que você não tem só faz com que tenha menos ainda, porque você mandou carência, volta carência.

É preciso ficar claro que cada ser é um CoCriador. Em última instância, ninguém pode violentar a vontade deste CoCriador. É que ele não enxerga e não entende isso. Mas, se você que está em um patamar acima, enxerga isso, você sabe que ele é um CoCriador; ele está criando aquela situação toda. Você sabe que ele é um CoCriador. O que você pode fazer? Você pode mudar a criação dele? Não pode. Porque ele está usando a Centelha dele para criar aquela dificuldade. Você não pode interferir nisso.

Ele pode pedir e rogar o quanto quiser, que não se pode fazer nada, porque é ele que manda. Não há superior, em termos de Centelha; não tem. Ele não precisa ficar rogando, porque não há ninguém: “Chefe!” – não tem; ele é o chefe, a Centelha dele. Se ele sair de lado e deixar a Centelha trabalhar, está tudo resolvido.

Mas o EGO dele não deixa. Como ele tem EGO, ele se sente inseguro, ínfima parte no Universo, e precisa pedir ajuda para o Poderoso, seja lá quantos poderosos forem. Mas quem está na dimensão superior, já entendendo que é ele quem está escolhendo aquilo, não pode fazer nada.

É o caso que eu acabei de falar. Se você pegar e der R$10 mil reais para a pessoa, o que ela vai fazer? Vai acabar com aquele dinheiro e continuar na mesma situação. Porque se a pessoa tivesse

consciência, não precisaria dos R$10 mil doados; não precisaria. Ela não estaria nessa situação. Se está é uma prova de que não consegue manifestar aquilo que ela quer. O que adianta? Vai-se dar o recurso, ela vai dilapidar o recurso, como se fala, e vai continuar na mesma, porque, qual é a consciência que esse ser tem? Aí, piorou, porque ela acha que se pedir, ela ganha; então, continua não fazendo nada e vai pedir de novo e assim vai. E mudou a consciência dela para alguma coisa? Não mudou nada. Vai continuar criando a carência.

Não há saída por esse caminho; porque a única saída que existe é a expansão da consciência. É entender que existe uma Centelha dentro de cada pessoa, é só isso. Feito isso está resolvido. E seria muito rápido.

Em tempo, uma questão sobre o Caminho Infinito.

Hoje, no mundo, existe uma tendência a se criar ligas que combatem as coisas indesejáveis. Existem organizações que combatem as drogas, organizações que combatem a violência, organizações que combatem a fome. Isso funciona? Assim, com tudo isso que nós estamos falando, lutar contra algo é eficaz?

Vamos lembrar, onde se põe o foco é onde você tem resultado? Se põe foco em um problema, aumenta o problema; põe o foco em carência, aumenta a carência; põe o foco em prosperidade, aumenta a prosperidade. Se você põe foco no mal, o que vai acontecer? Aumenta o mal.

Se não me engano, no livro Mentes Interligadas, Dean Radin,

mostra uma pesquisa: toda vez que é noticiado, por exemplo, um desastre de avião, na semana seguinte aumentam os problemas nos aviões. Por quê? Porque as pessoas passam a colocar o foco em problema com viagem de avião. Há uma estatística mostrando isso. Tudo que é noticiado aumenta. Por quê? Porque um grupo grande de pessoas passou a focalizar naquilo. Colocou a atenção, aumenta

o problema. Essa ideia de combater tal coisa, ou problema, vai aumentar o problema.

Vamos falar em termos das religiões. Como é que você eliminaria o pecado? Combatendo o pecado? Não, é estimulando a virtude. Você vai acabar com a pobreza? Não; é aumentando a riqueza. É justamente o contrário que é preciso fazer. Tudo seria resolvido se o foco estivesse na solução, como o Joel dizia: “Não existe a doença.” Você não tem que curar nada, ela não existe. Só que precisa ser sentido. Focar prosperidade”. “Eu tenho dinheiro.” É isso que é necessário pensar. “Eu sou próspero, eu tenho dinheiro.” A pessoa responde: “Mas eu não tenho”. Por esse motivo que não tem, porque está focando: “Não tenho”. Lembram? “Tudo que pedirem, crendo que receberam, receberão”. Existe um intervalo de tempo. Não importa, praticamente, se você tem ou não tem. É irrelevante. Você não tem porque está colapsando “não tem”. Agora, se parar por um segundo e “Eu tenho” e agradecer, imediatamente a porta se abre para aquilo vir.

Por que está com dívidas? É porque a visão de mundo que ela tem, a filosofia de vida dela, por algum motivo, leva a criar esses problemas financeiros.

Se tivesse foco no dinheiro, na prosperidade, e não visse diferença alguma entre: lado espiritual, ou mundo espiritual, e mundo material, ou acreditasse que: “o dinheiro é contra a espiritualidade”, ou “afasta da espiritualidade” ou “impede a espiritualidade” e coisas assim. Se ela não tivesse isso, ela teria focado corretamente e pode ter prosperidade contínua e abundante e nem pensaria nisto.

Essa é outra questão: a pessoa próspera não pensa em prosperidade; ela é próspera; nem passa pela cabeça dela: “Preciso

ganhar dinheiro”. “Tenho que ganhar dinheiro”. “Necessito ganhar dinheiro”. Isso não passa pela cabeça das pessoas que ganham dinheiro. Eles nem olham o saldo bancário. Entra; cada dia entra mais dinheiro. É natural, eles são assim; é assim.

Lembra, “Deus é amor”? O próspero é próspero. Ele nem se

preocupa com essa questão “dinheiro”; isso, para ele, é um recurso, que ele usa para crescer mais ainda. Ele não está nem um pouco preocupado com ganhar dinheiro.

Outro dia, há uns meses atrás, em entrevista na CNN, um grande empresário brasileiro é questionado: “Quanto você acha que terá daqui a dez anos?”. Ele respondeu: “Ah, eu devo ter uns US$100 bilhões”, segundo o andar normal das coisas. Ele não está nem preocupado. Esses $10 a mais, $20 a mais, $50 a mais, $100, é irrelevante. Não significa nada, são números, números. Precisa ter um balanço, ter uma contabilidade. Mas na vida dessa pessoa, o que significa mais US$1 bilhão, ou menos $1, ou mais $30, ou mais $50? Não significa coisa nenhuma. Como ele é assim, o fato de pensar e trabalhar gera mais dinheiro. Então ele trabalha mais, gera mais dinheiro e ele se diverte com isso. É assim e acabou. Está tudo certo. Agora, aquele que fica preocupado: “Eu tenho que ganhar para comer”, a situação é complicadíssima.

Na teoria financeira, existem umas regrinhas de ouro. Ganhar, a primeira; segundo, gastar menos do que ganha; terceiro, poupar; quarto, investir. Essa é a regra para se crescer financeiramente.

Há um mês, vinte dias ou trinta dias atrás, se não me engano, na Suíça, um tipo de plebiscito.

Perguntaram ao povo se queria trabalhar menos, e o povo respondeu que não, eles querem continuar trabalhando. Perguntaram: “Diminuir o horário de trabalho?” e, maciçamente, o povo suíço respondeu: “Não; nós queremos trabalhar.”

Compara a Suíça com o resto da Europa, que está naquela crise terrível, com seus feriados e feriados. Um tem prosperidade e quer trabalhar. Toda aquela riqueza e eles querem continuar trabalhando, quer dizer, eles já entenderam como funciona o Universo: se eu continuar trabalhando, eu mantenho a minha prosperidade, tudo melhora para mim, cada vez mais. Quanto menos eu trabalhar, tudo piora. Pois é. Mas, como se fala, essa

“ficha” é difícil “cair”, porque muitas pessoas, elas querem ganhar, ganhar, ganhar, até um ponto, para parar de fazer, para não fazer mais nada.

Agora, imagina, como é que a pessoa pode ganhar dinheiro com esse tipo raciocínio em que, no fundo, está à rejeição ao trabalho, a rejeição ao crescimento. Fica difícil de ganhar.

Essas regras que você citou são a coisa mais óbvia possível. Você ganha $100, no máximo gasta $90, poupa $10. Esses $10, poupados durante um tempo, gerarão um montante que dá para você aplicar; e isso gera renda. O dinheiro passa a gerar dinheiro, não do seu trabalho. Você não ganha dinheiro com o trabalho. Isso é no começo. Você trabalha, poupa, capitaliza.

Essa é outra questão interessante, porque até hoje se diz que nós vivemos num regime capitalista, mas é pura ficção, é pura propaganda. Isso não é real, porque no capitalismo, o que se faz? Capitaliza-se. No capitalismo, o ideal das pessoas, em termos econômicos, é guardar dinheiro, capitalizar-se. Porque quando você ficou capitalizado, o próprio dinheiro rende mais dinheiro. Capital gera capital. Não vai mais trabalhar para poder juntar; você já ganha dinheiro, por meio do dinheiro que você já capitalizou. Isso foi o que aconteceu nos séculos 18 e 19.

Por que se chegou nesse tremendo domínio financeiro americano e inglês no mundo? Porque eles fizeram isso. No início, só guardaram, guardaram, guardaram, guardaram.

É o que acontece na Alemanha, hoje. Os alemães poupam, poupam e poupam e poupam. Precisa fazer campanha para que eles gastem alguma coisa, porque a índole deles é poupar. O povo entendeu: “Se eu capitalizar, amanhã eu sou independente”. Que a pessoa está procurando? A independência dela; elevadíssima autoestima, não é? “Eu ficarei independente. Daí, eu posso crescer mais.” Na Alemanha lembra do mapa da Europa?

É óbvio que você ganha, poupa, acumula. Isso gera renda por si só, e você reinveste. Ganha mais; aí reinveste, ganha mais;

e assim sucessivamente. E num instante, daqui a pouco, você está independente.

A crise econômica mundial pode nos atingir. Durante 25 (vinte e cinco) anos, houve a criação de uma “bolha”. As pessoas pensam que “bolha” é crescimento. “Bolha” é um negócio artificial, incha-se com dívidas. Aparentemente há crescimento – as pessoas têm mais carros, mais casas, mais todas as coisas materiais. Isso dá ideia de que a pessoa está crescendo, mas não é real, ela está se endividando.

Por exemplo, construiu-se uma quantidade tão absurda de prédios de apartamentos, em alguns países. Algumas pessoas começaram a questionar aquela política: Quem vai morar nesses apartamentos? Quem comprará tudo isso?” Imaginem o país inteiro, freneticamente, construindo apartamentos. E o que se dizia naquela época, há dez anos. “Não se preocupem. Depois de alguns anos, estica-se a capacidade de endividamento: você tira o dinheiro de um banco e chega a hora que tem de pagar esse banco.

No documento COLETÂNEA DE PROSPERIDADE (páginas 137-200)

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