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Não Existe Fórmula Mágica

No documento COLETÂNEA DE PROSPERIDADE (páginas 117-122)

P

ara ganhar dinheiro não há necessidade de fazer nada fora do normal. Deve-se trabalhar sem prejudicar ninguém. Isso pode aparentar ser algo milagroso.

Como se pode ganhar dinheiro sem lesar ninguém, sem manipular, sem prejudicar, sem ser algo de poder, de domínio, de território, de cérebro reptiliano?

É aqui que entra o trabalho de Jonh Nash (Nobel de Economia em 1994). O que ele provou? Que a cooperação é a melhor forma de coexistência entre os seres humanos. Cooperando todos ganham.

Sabe-se que esta é uma abordagem muito esotérica para consciência que existe hoje no planeta. A consciência atual a da competição pura e simples.

Como é que se ganha? Quer competir? Não há problema algum, pode-se ganhar da mesma maneira.

Agora, para competir é necessário que a pessoa, como citamos acima, não tenha nenhuma rejeição a ganhar, a progredir, caso contrário, ela sabotará isso inicialmente.

Para competir é preciso gostar de trabalhar, pois não há meio de se ganhar sem fazer esforço. Seja um pouco ou mais, ou muito mais, dependerá dos valores que a pessoa definir como objetivo. Mas esforço, trabalho tem que acontecer.

Trabalho em física ocorre quando se põe energia em movimento. Essa é a definição de trabalho na física clássica.

Caso não haja resistência para ganhar dinheiro e vontade de trabalhar, este objetivo será alcançado pela pessoa.

Se não há nada contra trabalhar, não se conta as horas para que a jornada acabe, não há interesse em saber que dia é da semana, se está chovendo ou fazendo sol, nem se está calor ou se está frio, os resultados virão.

A segunda parte que deve ser verificada é a questão do trabalho em escala. Caso você venda o seu horário de trabalho de oito horas de trabalho, não há como você ganhar dezesseis horas de trabalho.

Desta forma temos a seguinte situação: trabalhos que dependem de mão de obra horária terão um valor muito mais limitado do que o trabalho que é feito em escala. O que é um trabalho em escala? Citamos um exemplo: é o trabalho de um escritor. Ele escreve o livro e o livro pode ser vendido para um número praticamente infinito de pessoas, o livro está disponível em série. Há escala em seu trabalho, percebe-se? Ele não está trabalhando para uma pessoa, oito horas por dia. Enquanto o escritos dorme, o livro está sendo vendido. Outro exemplo é o é a produção de filmes, cinema.

Qualquer atividade que gere consumo e que não depende do horário de uma pessoa pode ser chamado de trabalho em escala. Isso quer dizer que há produção vinte quatro horas por dia, independentemente do trabalhador estar fisicamente presente ou não. Este é o trabalho em escala.

Caso se queira ganhar a mais, inevitavelmente terá que se decidir por um trabalho de escala.

Quando se pergunta: como posso ganhar dinheiro no trabalho que seu estou, recebo um salário X. Como posso dobrar

isso? A resposta é, se o trabalho sempre exigir a presença física, é praticamente impossível aumentar.

Saibamos que a questão do dinheiro é algo muito racional. Assim há duas formas de enxergar a vida. Ou você joga o jogo do mundo, isso é, aceita o mundo da forma que ele é e participar, ou você solta o mundo. São as duas filosofias de vida que determinam a existência de qualquer área na vida, mas principalmente econômico.

A escolha por um caminho ou outro tem enormes consequências – caso haja a opção por uma filosofia de vida ou por outra.

Aqui nós nos limitaremos a falar da pessoa que quer participar do mundo, que está dentro do mundo. É diferente de estar no mundo e não ser do mundo. Como já explicado em outros livros – estar, mas não ser. Esse é o soltar.

Aqui abarcaremos o “estou no mundo, quero ficar no mundo, estou satisfeito no mundo”. Falando popularmente: “jogar o jogo do mundo”.

Como citamos, o jogo do mundo é o jogo da competição. E ainda não mudou. Assim, tem que se competir com os outros sete bilhões no planeta. Desta forma, caso faça venda de horário, haverá uma limitação de mercado, estando a pessoa ora no emprego, ora no desemprego.

Explica-se. Quanto mais mão de obra estiver disponível, menos o trabalho da pessoa valerá. Esta a antiga lei da oferta e da procura.

Se houver muitas pessoas na sua profissão, seu trabalho valerá muito menos, a contrário sensu, se tiver poucas, valerá mais.

Ainda neste mesmo sentido, se por alguma outra razão o valor de sua prestação de serviço estiver definido por alguma legis- lação, evidentemente que não haverá possibilidade de alterar isso.

Como sair desta situação? Para realmente ganhar dinheiro? Porque, veja, é uma questão absolutamente racional. Caso você tenha um trabalho que ganhe um salário definido pelo mercado ou definido por uma lei, é praticamente impossível modificar este fato.

A não ser que você tenha uma promoção, mas isso já depende de outros fatores, muitos fatores, e depende também dos demais, porque estamos falando de uma competição. Percebe como fica muito complicado querer ganhar mais dinheiro dentro desta situação?

O que que a pessoa tem que fazer? Criar uma alternativa de ganho. Ela poderá fazer algo paralelamente, continuar no trabalho, mas faz algo paralelo, criar um produto ou um novo serviço, ou também algo que já exista, divulgando e comercializando.

Isso, em termos macro, é algo muito simples. Não há necessidade de grande filosofia para entender que se eu tenho um salário fixo e estou preso naquele valor, dentro da minha jornada de trabalho, eu, se quero auferir mais, tenho que criar outra forma disto ser possível.

Indo além, no futuro, a maioria das pessoas terão profissões que se quer existem. Logo aparecerão novas profissões. Quanto mais a comunicação eletrônica avança, mais profissões que não existiam há poucos anos atrás aparecerão.

Aqui muitos perguntariam, como criar novos produtos e serviços? Depende da capacidade criativa e da imaginação de cada um. Mas como ter esta capacidade? Aqui entra o sentir e deixar fluir a intuição.

Para que isso ocorra é preciso algum grau de contato direto com o TODO. Esse contato facilita sentir, perceber e ouvir a intuição.

Muitas pessoas dizem que não sentem e não percebem nada. Mas na verdade, foi ela que fechou as portas para receber a informação que vem através da intuição. A informação está

acontecendo o tempo todo. Não tem um segundo do dia que intuição não esteja recebendo a informação que a pessoa precisa.

Todas as pessoas tem um canal de intuição aberto com o TODO, mas poucas o percebem. Para percebe-la, basta parar, aquietar a mente, cortar estímulos externos, voltar-se para dentro um pouco. Eliminar a poluição interna e os setenta mil pensamentos que ficam borbulhando na mente por dia. Há um fluxo contínuo de informações chegando: novos produtos, novos serviços. Num planeta com esse grau de carência material e com os recursos que o planeta tem, é apenas uma questão de transformar os recursos de todos os tipos em produtos e serviços.

As crenças também podem impedir que ela sinta e por consequência sabote a intuição.

Analisando seriamente, a problemática não é essa, não falta recurso, a questão é o que acontece o progresso começa a surgir. Surge a chamada Zona de Conforto.

Capítulo VII

No documento COLETÂNEA DE PROSPERIDADE (páginas 117-122)

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