• Nenhum resultado encontrado

4.8 Análise das fibras elásticas

4.8.2 Hematoxina férrica de Weigert com oxidação prévia com oxona a 1%

A análise de fibras elásticas por meio das seções coradas com Weigert oxidação prévia

com oxona 1%, foi utilizada para identificação das fibras elásticas maduras e oxitalânicas

(fibras jovens) (Figura 20A). As fotomicrografias nos 7° e 14º dia pós-queimadura, revelam a

insulina tópica foi capaz de acelerar a síntese dessas fibras elásticas oxitalânicas, nos animais

diabéticos (DI), de maneira semelhante ao padrão de síntese verificado no grupo CP (Figura

20B). 10x e os inserts 40x.

Figura 20. (A) Fotomicrografia das seções da pele intacta dos animais controles e diabéticos

coradas com Weigert com oxidação prévia com oxona 1%. 10x e os inserts 20x. (B)

Fotomicrografia das seções coradas com Weigert com oxidação prévia com oxona 1%,

mostrando que a insulina tópica estimulou a síntese de fibras elásticas oxitalânicas no grupo

DI, semelhante ao grupo CP, nos 7º e 14º dias pós-queimadura. 10x e os inserts 40x.

4.8.3 Weigert sem oxidação prévia com oxona 1%

A análise de fibras elásticas por meio das seções coradas com Weigert sem oxidação

prévia com oxona 1%, foi utilizada para identificação das fibras elásticas maduras e

eulanínicas (parcialmente maduras) (Figura 21A). As fotomicrografias do 7° pós-queimadura

mostram que a insulina tópica foi capaz de estimular a síntese de fibras eulanínicas nos

animais (CI e DI), de maneira semelhante à síntese observada nos animais CP, embora nesta

data de extração essas fibras encontrassem-se delgadas e desorganizadas. No 14º dia pós-

queimadura, as seções demonstram que a insulina tópica manteve o padrão acelerado de

síntese nos animais CI e DI, quando comparado ao retardo observado no grupo DP. Vale

ressaltar a maior organização das fibras elásticas eulanínicas nos grupos que receberam o

tratamento tópico com a insulina (CI e DI) no 14º pós-queimadura (Figura 21B). 10x e os

Figura 21

Figura 21. (A) Fotomicrografia das seções da pele intacta dos animais controles saudáveis e

diabéticos coradas com Weigert sem oxidação prévia com oxona 1%. 10x e os inserts 20x.

(B) Fotomicrografia das seções coradas com Weigert sem oxidação prévia com oxona 1%,

mostrando que a insulina tópica estimulou a síntese e a organização de fibras elásticas

5

5 DISCUSSÃO

A cicatrização de feridas é um processo complexo, dinâmico que envolve eventos

celulares e moleculares (63). As queimaduras apresentam diferenças importantes quanto ao

processo de cicatrização quando comparado ao de outros modelos de feridas, como as

incisionais ou excisionais, visto que as feridas de queimadura podem comprometer

profundamente as camadas da pele, provocando um atraso da fase inflamatória, formação de

extensa crosta e retardo na reepitelização (6).

O processo de cicatrização das queimaduras torna-se mais comprometido quando

associado ao DM, que é caracterizado por um processo de cicatrização deficitário, com

reduzida atividade de fatores de crescimento pró-angiogênicos, atenuada resposta

inflamatória e diminuída produção de quimiocinas e citocinas, fundamentais no processo de

reparo tecidual (70, 71).

Ensaio clínico (48) e estudos experimentais (72, 73) descrevem os benefícios do

tratamento da insulina tópica em pacientes, animais saudáveis e diabéticos. Entretanto os

mecanismos celulares e moleculares pelos quais a insulina melhora e acelera o processo de cicatrização das feridas de queimaduras não está totalmente compreendido.

As análises macroscópicas das feridas de queimaduras revelaram que a insulina

tópica foi capaz de remover rapidamente a crosta presente sobre a lesão, assim como a

redução da área lesionada nos animais (CI e DI), de maneira semelhante aos animais do

grupo CP. A presença da crosta seca pode promover um atraso do processo de cicatrização

das feridas (74), e a manutenção do meio úmido do leito das feridas é responsável por acelerar

a regeneração epidermal (75).

As análises histológicas das seções coradas com H&E confirmaram os achados

macroscópicos, que a insulina tópica foi capaz de acelerar o processo de cicatrização das

sem tratamento com insulina tópica, quando comparado aos animais do grupo DP. Esses

achados corroboram com o estudo de Schäffer, et al (1997) (76), descreve o tratamento com

insulina levando ao aumento da epitelização e proliferação e formação de fibras colágenas

maduras acelerada. Estudo recente demosntrou que insulina encapsulada dentro de uma

esponja de Alginato (PLGA) acelerou o processo de cicatrização de queimaduras e restarou

a integridade cutânea, com resolução da fase inflamatória, aumento da angiogênese e

adequado depósito e maturação do colágeno (77). Reforçando nossos achados e

demonstrando a função que a insulina excerce sobre o processo de cicatrização.

Quanto às análises da morfologia da área da lesão observamos que a insulina tópica

foi capaz de recuperar o recrutamento de células inflamatórias no 7° dia pós-queimadura nos

animais diabéticos (DI), de forma semelhante ao infiltrado de células inflamatórias evidenciado

nos animais saudáveis (CP e CI).

A MCP-1 (proteína quimiotática de monócito 1), também conhecida como CCL2, é produzida dentro de feridas, em concentrações fisiológicas, e é um importante regulador

positivo do recrutamento de monócitos - macrófagos para o sítio da lesão (21, 78). No 7 dia pós queimadura, a imunomarcação para MCP-1 foi maior entre os grupos CP, CI e DI, quando

comparada ao grupo DP. Entretanto, no 14 dia pós queimadura a imunomarcação para MCP- 1, foi reduzida nos grupos (CP, CI e DI), quando comparado ao grupo DP, comprovando o

retardo do recrutamento de monócitos-macrófagos. A literatura aponta que a presença inicial

de macrófagos M1, um fenótipo pró-inflamatório, tem sido associada ao aumento na atividade

de fagócitos, proteção do tecido contra infecção bacteriana e limpeza da área lesionada (79).

As análises realizadas para marcação de macrófagos em atividade, por meio do

anticorpo F4/80 mostraram que a insulina foi capaz de acelerar e recuperar o recrutamento

de macrófagos no 7º dia do processo de cicatrização nos animais diabéticos. Nesta mesma

data de extração (7 dia), os animais do grupo DP apresentaram a imunomarcação para F4/80 quase que inexistente, comprovando um atraso no recrutamento das células imunes nesse

grupo de animais.

Nossos resultados demonstraram aumento na expressão das citocinas pró- inflamatórias, IL-1 β e IL-6 no 7º dia pós-queimadura quando comparado aos grupos controles

na presença ou não da insulina após a queimadura. Em relação ao 14º dia houve aumento na expressão da citocina IL-1β. Sugerindo que a presença do macrófago e sua atividade,

confirmado por meio da imunomarcação com o anticorpo F4/80 é uma via importante para

ação da insulina e o processo de cicatrização, contribuindo com melhor resolução da fase

inflamatória.

A IL-10, citocina anti-inflamatória, contribui na redução da inflamação e na formação

da cicatriz e é secretada pelos macrófagos M2. Outros estudos (77, 80, 81) que investigaram

a cicatrização de queimaduras e insulina observaram que a expressão da IL-10 foi bifásica,

na fase inicial por volta do 3º e 9º dias pós-lesão. Estes achados vão ao encontro dos nossos

resultados onde observamos aumento da IL-10 no 7º dia após a lesão queimadura. Nossos resultados não demonstram expressão da IL-10 de forma bifásica, o que pode estar

relacionado ao tempo entre a realização da queimadura e a coleta tardia do material (14º dia

após a queimadura). Visto que o estudo que observou a expressão bifásica, a extração da

ferida ocorreu entre o 3º e 9º dia após queimadura (77).

As citocinas pró-inflamatórias são responsáveis por encerrar a resposta inflamatória e

contribuem para angiogênese, deposição de matriz, e remodelação (10). Nossos resultados mostraram que a insulina tópica melhora a expressão do TGFβ1, VEGF e α-SM actin no 14º

dia pós-queimadura. O TGF-β, juntamente com o PDGF, induzem a diferenciação dos

fibroblastos em miofibroblastos que expressam α−actina, α−miosina e desmina (15). Neste

estudo, essa imunomarcação foi utilizada com a proposta de identificar a presença de vasos

sanguíneos maduros (82), mas também pode estar relacionada à imunomarcação de pericitos

(células murais de capilares e vênulas), em áreas ricas com células progenitoras (83, 84).

partir de vasos sanguíneos adjacentes à ferida (angiogênese) e o FGF, o VEGF e o TGF-β

são os principais agentes angiogênicos (28). O VEGF e TGF-β1 estão envolvidos na

estimulação, promoção e estabilização de novos vasos sanguíneos (85). O VEGF induz a

angiogênese através da proliferação de células endoteliais e da prevenção da apoptose.

Durante o processo de reparo tecidual, a angiogênese exerce papel na suplementação de

nutrientes e oxigênio e acelera a formação do tecido de granulação (86). De acordo com

estudos, a insulina é capaz de estimular a angiogênese no processo de cicatrização (4, 29,

87). Nossos achados reforçam que o tratamento tópico com insulina modula a fase

proliferativa da lesão, por meio de fatores de crescimento.

As análises realizadas para investigação de células em proliferação por meio do

anticorpo Ki67 demonstraram que os animais que receberam o tratamento tópico com insulina

no 14º dia pós-queimadura apresentaram maior imunomarcação. Vale ressaltar que as células

em proliferação imunomarcadas pelo anticorpo Ki67 apresentaram aspecto mais organizado do epitélio em formação nos animais diabéticos que receberam o tratamento tópico com

insulina, em relação ao grupo diabético placebo.

Os fibroblastos produzem TGF-β, FGF, TIMPs (inibidores de metaloproteinases) e

KGF, sendo este último, com ação efetiva na reepitelização (15, 88) na proliferação e migração de queratinócitos no reparo tecidual. IL-1β, IL-6 e TNF-α foram identificadas como

estimuladores da expressão KGF em fibroblastos (89-91).

Os componentes fibrosos da matriz extracelular são classificados microscopicamente

em três tipos de fibras: colágenas, reticulares e elásticas. A produção de colágeno é um dos

principais fatores na migração e proliferação epidermal e o atraso do processo de cicatrização

das feridas diabéticas também está associada com a redução da síntese das fibras colágenas

(92). Estudo recente de nosso laboratório demonstrou que a insulina tópica melhora e acelera

a síntese, deposição e organização das fibras de colágeno, no 14º dia pós-queimadura, com

I, em malha pantográfica, no processo de cicatrização de queimaduras de segundo grau, em

ratos diabéticos (59).

Os nossos resultados demonstraram que a insulina tópica foi capaz de acelerar a

síntese e a organização de fibras elásticas nos animais diabéticos. Sendo que o diabetes

provoca alterações estruturais das fibras elásticas maduras e elaunínicas, responsáveis pela

elasticidade e redução da densidade de fibras oxitalânicas, responsáveis pela resistência.

Estas alterações promovem perda da complacência tecidual (93).

6

6 CONCLUSÃO

Em síntese, este estudo demonstrou que a insulina tópica modula a fase inflamatória

e proliferativa das lesões por queimadura de segundo grau em animais diabéticos induzidos

por estreptozotocina. Nossos resultados demonstraram fortes evidências que ocorre um

melhor recrutamento de citocinas pró-inflamatórias, melhor migração de macrófagos para

área lesionada, aumento da angiogênese, aumento da proliferação e migração celular, assim

como elastogênese. Sugerimos que a insulina tópica seja uma terapêutica eficaz em lesões

7

7 REFERÊNCIAS

1. Wolf SE. The year in burns 2008. Burns. 2009;35(8):1057-70.

2. Singh V, Devgan L, Bhat S, Milner SM. The pathogenesis of burn wound conversion. Annals of Plastic Surgery. 2007;59(1):109-15.

3. Martins CBG, Andrade SM. Queimaduras em crianças e adolescentes: análise da morbidade hospitalar e mortalidade.

4. Liu Y, Petreaca M, Yao M, Martins-Green M. Cell and molecular mechanisms of keratinocyte function stimulated by insulin during wound healing. Bmc Cell Biology. 2009;10. 5. Richard RL, Staley MJ. Burn Care and Rehabilitation: Principles and Practice. In: Greenhalgh DG, editor. Wound Healing. 12. University of Michigan: F. A. Davis Company; 1994. p. 578-95.

6. Greenhalgh DG. Wound Healing. In: Elsevier S, editor. Total Burn Care. 3 ed. Philadelphia, PA: Saunders; 2007.

7. Robbins SL, Contran RS, Kumar V. Phatologic Basis of Disease. 6 ed ed. Philadelphia2000.

8. Greenhalgh DG. Wound Healing. In: Davis FA, editor. Burn Care and Rehabilitation: Principles and Practice. 12. University of Michigan1994. p. 711.

9. McCampbell B, Wasif N, Rabbitts A, Staiano-Coico L, Yurt RW, Schwartz S. Diabetes and burns: Retrospective cohort study. Journal of Burn Care & Rehabilitation. 2002;23(3):157-66. 10. Schwacha MG. Macrophages and post-burn imune dysfunction. Burns2003. p. 1-14. 11. Junqueira L, Carneiro J. Histologia Básica. 12 ed ed. Rio de Janeiro2013. 556 p. 12. Quinn AG. Biology of the skin and dermatological disease. Medicine. 2004;32(12):1-3. 13. Rodero MP, Khosrotehrani K. Skin wound healing modulation by macrophages. Int J Clin Exp Pathol. 2010;3(7):643-53.

14. Enoch S, Leaper DJ. Basic Science of wound healing. Surgery. 2007;26(2):31-7. 15. Singer AJ, Clark RA. Cutaneous wound healing. N Engl J Med. 1999;341(10):738-46. 16. Baum CL, Arpey CJ. Normal cutaneous wound healing: clinical correlation with cellular and molecular events. Dermatol Surg. 2005;31(6):674-86; discussion 86.

17. Hatanaka E, Curi R. Acidos graxos e cicatrização: uma revisão. Rev. Bras. Farm.2007. p. 53-8.

18. Chin GA, Schultz GS, Chegini N, Diegelmann RF. Biochemistry of Wound Healing in Wound Care Practice. 2nd ed: Best Publishing CO; 2007.

19. Magdalon J, Vinolo MAR, Rodrigues HG, Paschoal VA, Torres RP, Mancini J, et al. Oral Administration of Oleic or Linoleic Acids Modulates the Production of Inflammatory Mediators by Rat Macrophages. Lipids. 2012;47(8):803-12.

20. Mahdavian Delavary B, van der Veer WM, van Egmond M, Niessen FB, Beelen RH. Macrophages in skin injury and repair. Immunobiology. 2011;216(7):753-62.

21. Dipietro LA, Reintjes MG, Low QE, Levi B, Gamelli RL. Modulation of macrophage recruitment into wounds by monocyte chemoattractant protein-1. Wound Repair Regen. 2001;9(1):28-33.

22. Shallo H, Plackett TP, Heinrich SA, Kovacs EJ. Monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1) and macrophage infiltration into the skin after burn injury in aged mice. Burns. 2003;29(7):641-7.

23. Schwacha MG, Thobe BM, Daniel T, Hubbard WJ. Impact of Thermal Injury on Wound Infiltration and the Dermal Inflammatory Response. Journal of Surgical Research. 2010;158(1):112-20.

24. Balbino CA, Pereira LM, Curi R. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas2005. p. 27-51.

25. DiPietro LA. Wound healing: the role of the macrophage and other immune cells. Shock. 1995;4(4):233-40.

26. Jetten N, Roumans N, Gijbels MJ, Romano A, Post MJ, de Winther MP, et al. Wound administration of M2-polarized macrophages does not improve murine cutaneous healing responses. PLoS One. 2014;9(7):e102994.

27. Murawala P, Tanaka EM, Currie JD. Regeneration: the ultimate example of wound healing. Semin Cell Dev Biol. 2012;23(9):954-62.

28. Greaves NS, Ashcroft KJ, Baguneid M, Bayat A. Current understanding of molecular and cellular mechanisms in fibroplasia and angiogenesis during acute wound healing. J Dermatol Sci. 2013;72(3):206-17.

29. Liu Y, Zhang X, Zhang Z, Fang PY, Xu WS. [Effects of topical application of insulin on the wound healing in scalded rats]. Zhonghua Shao Shang Za Zhi. 2004;20(2):98-101.

30. Ajlia SA, Majid FA, Suvik A, Effendy MA, Nouri HS. Efficacy of papain-based wound cleanser in promoting wound regeneration. Pak J Biol Sci. 2010;13(12):596-603.

31. Valenti DMZ, Silva JA, Teodoro WR, Velosa PA, Mello SBV. Avaliação da histoarquitetura do colágeno no tecido cutâneo após a utilização tópica da argila em ratos. Revista Brasileira de Ciências da Saúde [Internet]. 2008; 8:[22-31 pp.]. Available from:

http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/viewFile/960/782.

32. Kielty CM, Sherratt MJ, Shuttleworth CA. Elastic fibres. J Cell Sci. 2002;115(Pt 14):2817- 28.

33. Amadeu TP, Braune AS, Porto LC, Desmoulière A, Costa AM. Fibrillin-1 and elastin are differentially expressed in hypertrophic scars and keloids. Wound Repair Regen. 2004;12(2):169- 74.

34. Ushiki T. Collagen fibers, reticular fibers and elastic fibers. A comprehensive understanding from a morphological viewpoint. Arch Histol Cytol. 2002;65(2):109-26.

35. FULMER HR. Poison ivy dermatitis. J Ark Med Soc. 1958;55(2):79-82.

36. Cheatham B, Kahn CR. Insulin action and the insulin signaling network. Endocrinol Rev1995. p. 117-42.

37. Saltiel AR, Pessin JE. Insulin signaling pathways in time and space. Trends in Cell Biology. 2002;12(2):65-71.

38. Romana-Souza B, Nascimento AP, Monte-Alto-Costa A. Propranolol improves cutaneous wound healing in streptozotocin-induced diabetic rats. European Journal of Pharmacology. 2009;611(1-3):77-84.

39. Apikoglu-Rabus S, Izzettin FV, Turan P, Ercan F. Effect of topical insulin on cutaneous wound healing in rats with or without acute diabetes. Clinical and Experimental Dermatology. 2010;35(2):180-5.

40. Mirza R, Koh TJ. Dysregulation of monocyte/macrophage phenotype in wounds of diabetic mice. Cytokine. 2011;56(2):256-64.

41. Khanna S, Biswas S, Shang YL, Collard E, Azad A, Kauh C, et al. Macrophage Dysfunction Impairs Resolution of Inflammation in the Wounds of Diabetic Mice. Plos One. 2010;5(3).

42. Loughlin DT, Artlett CM. Modification of Collagen by 3-Deoxyglucosone Alters Wound Healing through Differential Regulation of p38 MAP Kinase. Plos One. 2011;6(5).

43. Lu G, Ling K, Zhao P, Xu Z, Deng C, Zheng H, et al. A novel in situ-formed hydrogel wound dressing by the photocross-linking of a chitosan derivative. Wound Repair Regen. 2010;18(1):70- 9.

44. Sill TJ, von Recum HA. Electrospinning: applications in drug delivery and tissue engineering. Biomaterials. 2008;29(13):1989-2006.

45. Barrientos S, Stojadinovic O, Golinko MS, Brem H, Tomic-Canic M. Growth factors and cytokines in wound healing. Wound Repair Regen. 2008;16(5):585-601.

46. Hardwicke J, Schmaljohann D, Boyce D, Thomas D. Epidermal growth factor therapy and wound healing--past, present and future perspectives. Surgeon. 2008;6(3):172-7.

47. Hrynyk M, Neufeld RJ. Insulin and wound healing. Burns. 2014.

48. Lima MHM, Caricilli AM, de Abreu LL, Araujo EP, Pelegrinelli FF, Thirone ACP, et al. Topical Insulin Accelerates Wound Healing in Diabetes by Enhancing the AKT and ERK Pathways: A Double-Blind Placebo-Controlled Clinical Trial. Plos One. 2012;7(5).

49. Kahn CR. THE MOLECULAR MECHANISM OF INSULIN ACTION. Annual Review of Medicine. 1985;36:429-51.

50. Madibally SV, Solomon V, Mitchell RN, Van De Water L, Yarmush ML, Toner M. Influence of insulin therapy on burn wound healing in rats. J Surg Res. 2003;109(2):92-100.

51. Pelegrinelli FFF, Thirone ACP, Gasparetti AL, Araujo EP, Velloso LA, Saad MJA. Early steps of insulin action in the skin of intact rats. Journal of Investigative Dermatology. 2001;117(4):971-6.

52. Sun XJ, Wang LM, Zhang YT, Yenush L, Myers MG, Glasheen E, et al. ROLE OF IRS-2 IN INSULIN AND CYTOKINE SIGNALING. Nature. 1995;377(6545):173-7.

53. Pelicci G, Lanfrancone L, Grignani F, McGlade J, Cavallo F, Forni G, et al. A novel transforming protein (SHC) with an SH2 domain is implicated in mitogenic signal transduction. Cell. 1992;70(1):93-104.

54. White MF. The IRS-signalling system: A network of docking proteins that mediate insulin action. Molecular and Cellular Biochemistry. 1998;182(1-2):3-11.

55. Hanan S, Singleton C, Rudek W. The effect of topical insulinon infected cutaneous ulcerations in diabetic and nondiabetic mice. J Foot Surg. 1983;22(4):298-301.

56. Benoliel AM, KahnPerles B, Imbert J, Verrando P. Insulin stimulates haptotactic migration of human epidermal keratinocytes through activation of NF-kappa B transcription factor. Journal of Cell Science. 1997;110:2089-97.

57. Gallagher KA, Liu ZJ, Xiao M, Chen HY, Goldstein LJ, Buerk DG, et al. Diabetic impairments in NO-mediated endothelial progenitor cell mobilization and homing are reversed by hyperoxia and SDF-1 alpha. Journal of Clinical Investigation. 2007;117(5):1249-59.

58. Lawrence RTB, Salter JM, Best CH. THE EFFECT OF INSULIN ON NITROGEN RETENTION IN THE HYPOPHYSECTOMIZED RAT. British Medical Journal. 1954;2(4885):437- 9.

59. Azevedo F, Pessoa AF, Moreira G, Dos Santos M, Liberti E, Araújo E, et al. Effect of Topical Insulin on Second-Degree Burns in Diabetic Rats. Biological Research for Nursing. 2015:1-12.

60. Chiarotto GB, Neves LM, Esquisatto MA, do Amaral ME, Dos Santos GM, Mendonça FA. Effects of laser irradiation (670-nm InGaP and 830-nm GaAlAs) on burn of second-degree in rats. Lasers Med Sci. 2014.

61. Gilpin DA. Calculation of a new Meeh constant and experimental determination of burn size. Burns. 1996;22(8):607-11.

62. Gouma E, Simos Y, Verginadis I, Lykoudis E, Evangelou A, Karkabounas S. A simple procedure for estimation of total body surface area and determination of a new value of Meeh's constant in rats. Laboratory Animals. 2012;46(1):40-5.

63. Qiao L, Lu SL, Dong JY, Song F. Abnormal regulation of neo-vascularisation in deep partial thickness scalds in rats with diabetes mellitus. Burns. 2011;37(6):1015-22.

64. Cotta-Pereira G, Guerra Rodrigo F, David-Ferreira JF. The elastic system fibers. In: Sandberg LB, Gray WR, Franzblau C, editors. Elastin na Elastic Tissue: advances in experimental medicine and biology. 79. New York: A Division of Plenum Publishing Corporation; 1977. p. 19- 30.

65. Pieraggi M, Nejjar I, Julian M, Bouissou H. Staining of elastic tissue by Verhoeff's iron hematoxylin. Ann Pathol. 1986;6(1):74-7.

66. Weigert C. Uber eine Methode zur Farbung elastischer Fasern. Zbl Allg Path Anat1898. p. 289-92.

67. Andrade TAM. Modificações teciduais e mencanismos de ação da fração F1 do látex da seringueira Hevea brasiliensis na cicatrização de úlceras cutâneas em ratos diabéticos. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo; 2012.

68. Romero-Calvo I, Ocon B, Martinez-Moya P, Suarez MD, Zarzuelo A, Martinez-Augustin O, et al. Reversible Ponceau staining as a loading control alternative to actin in Western blots. Analytical Biochemistry. 2010;401(2):318-20.

69. Aldridge GM, Podrebarac DM, Greenough WT, Weiler IJ. The use of total protein stains as loading controls: An alternative to high-abundance single-protein controls in semi-quantitative immunoblotting. Journal of Neuroscience Methods. 2008;172(2):250-4.

70. Brem H, Tomic-Canic M. Cellular and molecular basis of wound healing in diabetes. Journal of Clinical Investigation. 2007;117(5):1219-22.

71. Blakytny R, Jude E. The molecular biology of chronic wounds and delayed healing in diabetes. Diabet Med. 2006;23(6):594-608.

72. Zhang WF, Zhu XX, Hu DH, Xu CF, Wang YC, Lv GF. Intensive insulin treatment attenuates burn-initiated acute lung injury in rats: role of the protective endothelium. J Burn Care Res. 2011;32(3):e51-8.

73. Zhang XJ, Chinkes DL, Sadagopa Ramanujam VM, Wolfe RR. Local injection of insulin- zinc stimulates DNA synthesis in skin donor site wound. Wound Repair Regen. 2007;15(2):258- 65.

74. Kunugiza Y, Tomita T, Moritomo H, Yoshikawa H. A hydrocellular foam dressing versus gauze: effects on the healing of rat excisional wounds. J Wound Care. 2010;19(1):10-4.

Documentos relacionados