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História do Brasil – Império e República – Coleção Marechal Trompowsky

No documento A guerra do Paraguai nos livros didáticos (páginas 30-40)

3.2 O SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL E O LIVRO DIDÁTICO

3.2.2 História do Brasil – Império e República – Coleção Marechal Trompowsky

O livro didático História do Brasil – Império e República, da Coleção Marechal Trompowsky, conta com 238 páginas. São destinadas 12 delas para a Guerra do Paraguai, sendo duas para as Questões Platinas e dez direcionadas especificamente para o conflito entre Brasil e Paraguai.

É editado pela BIBLIEX – Biblioteca do Exército Editora. Está em sua 5ª edição revisada e ampliada, sendo o volume analisado consta a impressão do ano de 2009.

Os autores são dois militares professores do Exército e uma professora de origem civil. Estes são o Coronel Aldo Demerval Rio Branco Fernandes, o Capitão Maurício de Siqueira Mallet Soares e a professora Neide Annarumma, todos pertencentes ao magistério militar.

O conteúdo do livro didático observa a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e os Parâmetros Curriculares Nacionais de História, seguindo a linha didático- pedagógica do Sistema de Ensino do Exército nos colégios militares Portanto, é consonante que o livro didático, em análise, veicule os seus temas de estudo às tradições e valores caros ao Exército e ao Brasil, uma vez que está de acordo com a proposta pedagógica do Sistema Colégio Militar do Brasil, que prevê: “O desenvolvimento de atitudes e a incorporação de

30 valores, assegurando a formação de um cidadão patriota, cônscio de seus deveres, direitos e responsabilidades.”

O livro didático História Do Brasil – Império e República (Coleção Marechal

Trompowsky), conta com ilustrações, mapas, gráficos e fotografias, além de textos e

fragmentos de documentos, pesquisados em fontes primárias e secundárias, bem como faz a utilização da linha de pesquisa de História Oral.

O livro inicia o tema Guerra do Paraguai pelas Questões Platinas, explicando os antecedentes históricos que envolveram as disputas entre as coroas portuguesa e espanhola pela posse da região, seguidos pelos movimentos de emancipações das colônias.

Na sequência, o livro relata as relações entre o Brasil e a Argentina, o Brasil e o Uruguai e as relações entre o Brasil e o Paraguai. Esta forma de exposição é inovadora e interessante, porém torna-se cansativa a leitura, uma vez que os mesmos assuntos se repetem e poderiam ser unificados, pois há de se considerar que público alvo do livro em questão são crianças e pré-adolescentes.

Durante a exposição sobre A Guerra, os autores transmitem as mesmas informações dadas na formação da Tríplice Aliança. A título de exemplificação, na explicação sobre a formação da Tríplice Aliança, na página 61, eles escrevem que: “[...] a captura do navio brasileiro Marquês de Olinda e a própria invasão do Mato Grosso foram reações violentas à intervenção brasileira no Uruguai, assim como causas imediatas da guerra.” E logo adiante, na página 63, os autores repetem que: “[...] O governo paraguaio uniu-se ao Partido Blanco uruguaio (inimigo do Partido Colorado que era aliado do Brasil e da Argentina). Quando o Brasil invadiu o Uruguai por causa da guerra contra Aguirre, o Paraguai apreendeu o navio brasileiro Marquês de Olinda, no Rio Paraguai.” Estas repetições se fazem presentes em todos os textos que encerram o tema Guerra do Paraguai.

Outro ponto negativo do didático analisado são os recursos linguísticos utilizados. Perceber-se que estes não são adequados àquela faixa etária, a qual o livro se destina. Um exemplo a ser citado é o seguinte fragmento do texto, que faz parte do subtítulo Antecedentes

Históricos: “No século XIX, depois dos movimentos de emancipação, a América Portuguesa

transformou-se no Brasil independente, onde germinou a semente da unidade, lançada em terra fértil pelos portugueses e nutrida pelos homens que fizeram nossa história.” (FERNANDES, 2009, p. 54).

Os autores também lançam mão, continuamente, de termos próprios aos militares. Tem-se exemplo, na página 64, o seguinte trecho: “Na batalha, ao tentarem impedir o avanço

31 aliado, os paraguaios atacaram um posição defensiva preparada, sofrendo a decisiva derrota da guerra, com 12 mil baixas.”

O livro apresenta, em algumas passagens, sucessões de nomes, batalhas, datas e eventos:

Conde d'Eu, auxiliado pelo General Osório, organizou as forças da Tríplice Aliança (31 mil homens) e iniciou a Campanha da Cordilheira, a qual culminou na Batalha final de Campo Grande (ou Acosta Nu), em agosto de 1869. Depois desta, ocorreram apenas perseguição e morte do Marechal Francisco Solano López, na localidade de Cerro Corá, em 1o de março de 1870. (FERNANDES, 2009. p. 65). Nestes momentos, o livro inclina-se para a linha Historiográfica Tradicional, numa vertente conhecida como História Batalha, em que os nomes dados aos eventos, às datas e aos personagens revestem-se de maior importância do que o próprio assunto.

A matéria, sobre o conflito, como é tratada na obra perpassa a Historiografia Tradicional e a Moderna, tendendo para a Tradicional.

O livro didático, oportunamente, faz menções a acontecimentos, locais e heróis regionais, de fáceis identificações com o estudante sul-mato-grossense, assim como menciona as obras literárias que fazem referências à região.

Não há de se negar que o livro História do Brasil – Império e República obedece às determinações do Sistema de Ensino do Exército nas passagens que através de seus textos lembram os heróis brasileiros na Guerra da Tríplice Aliança e dos patronos da instituição que lutaram naquelas batalhas, fazem referências às inclinações de respeito às liberdades, defendidas pelo Exército Brasileiro, bem como ressaltam, de maneira bem didática, que o Brasil somente revidou a um ataque em solo brasileiro de uma nação agressora.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Guerra do Paraguai é um tema que tem suscitado inúmeras polêmicas e tem gerados estudos cujos resultados apresentam discrepâncias enormes. Essas situações devem- se as paixões presentes em muitos trabalhos que abordam o processo histórico em questão. Os extremismos próprios das manipulações ideológicas, geralmente simplificadora da análise, comprometem as metodologias empregadas para as pesquisas.

É certo que as visões distintas baseiam-se em diferentes posicionamentos sobre o tema, que levam a utilização de variadas fontes primárias, muitas vezes questionáveis quanto à veracidade e abrangência.

Os diferentes recortes temporais foram divididos em três grandes grupos, que são a Historiografia Tradicional, dentro da versão nacionalista; a Historiografia Revisionista e, por último, a Historiografia Moderna.

Periodicamente o tema Guerra do Paraguai, recebe uma ou outra visão da guerra, sendo todas, naqueles ambientes e contextos históricos, extremamente importantes, de modo que se apreende que as pesquisas efetuadas em cada um destes momentos foi uma atitude mais ou menos sincera perante os fatos e o momento vivido pelo historiador.

Com o decorrer dos tempos, os livros didáticos receberam estas ou aquelas interpretações sobre o conflito platino, que como as fontes consultadas, são frutos do seu tempo.

Durante o período que se estende do Governo de Getúlio Vargas até o Regime Militar, predominou entre os livros didáticos a visão nacionalista, própria da historiografia tradicional, necessária para a afirmação dos governantes e escritos por pesquisadores nacionalistas geralmente ligados aos governos, seja o imperial, os oligárquicos ou os governos autoritários, que não podiam perder de vista o desenvolvimento civil da população brasileira, representada pelos militares e heróis brasileiros que lutaram em terras paraguaias. Os brasileiros deveriam ter como ponto de união a nobre missão de libertação do povo guarani, contra a tirania caudilhesca de um único personagem, Solano Lopez, que oprimia a população paraguaia e ameaçava a soberania dos territórios brasileiros com seus objetivos megalomaníacos. Esta foi a interpretação dada a História do Paraguai nos livros didáticos pelos integrantes da Historiografia Tradicional, uma vez que nas pesquisas usadas para interpretação da Guerra foram utilizados aqueles livros escritos por observadores diretos da

33 guerra ou por homens que viveram em seu tempo, ou seja, nos dá uma amostra parcial e ufanista da participação do Brasil na Guerra do Paraguai.

A chamada Historiografia Revisionista surge no final da década de 1960, ganha forças durante as décadas de 1970 e 1980, mas começa a ser contestada no início da década de 1990 pela Historiografia Moderna.

A Historiografia Revisionista, como todas as visões históricas também é fruto do seu tempo e esse tempo era polarizado e autoritário. Polarizado ideologicamente pela Guerra Fria no mundo dividido entre capitalismo e socialismo e politicamente autoritário com os governos militares na América Latina.

Os autores deste período romperam com a historiografia nacionalista, tradicional, ao fazerem uma releitura da Guerra do Paraguai do ponto de vista marxista ao creditar a Inglaterra toda a responsabilidade pela destruição do Paraguai ao influenciar o Brasil, a Argentina – duas potências regionais em que a primeira estava com relações diplomáticas com a Inglaterra rompidas e a segunda, no início do século XIX, já havia resistido a duas invasões britânicas ao seu território – e o Uruguai, insuflando-os contra o Paraguai, pequeno país interior que, segundo os escritores do período, ousou desafiar a potente Inglaterra ao não aceitar a submissão econômica imposta pelo país bretão.

Havia, pelos autores, a intenção de transformar o Paraguai em uma nação precursora a de Cuba castrista, com os seus exemplos de luta contra o imperialismo das potências e a resistência ao capitalismo.

Como as outras visões históricas, o revisionismo da Guerra do Paraguai reflete o seu contexto histórico. Nascido de um contexto de Guerra Fria em que os autores nutriam simpatias pelos regimes socialistas espalhados pelo mundo, em especial o de Cuba, as obras tinham a intenção de desconstruir as imagens dos heróis militares, para atingir os governantes do período militar e que pelos quais os autores se sentiam perseguidos.

Hoje, a visão histórica em destaque é considerada simplista, sem embasamento científico e com linguagem apelativa, resumindo-se em denuncismo emocionado e com textos impactantes. Esta visão propagada pela historiografia de esquerda caiu no gosto das academias, que as aceitaram sem maiores críticas e nenhuma refutação. Os centros universitários passaram a reproduzir os seus conteúdos como verdades históricas para as causas e consequências da Guerra do Paraguai. Logo as editoras e parte da população, principalmente os jovens estudantes das décadas de 1980 e início da década de 1990 passaram

34 a disseminar a cartilha marxista por toda a sociedade brasileira, sem contestações, e se alguém a fizesse era taxado de burguês capitalista alinhado com o imperialismo ianque.

Não tardou para a historiografia revisionista sobre a Guerra do Paraguai migrar para os livros didáticos, escritos em sua maioria por historiadores formados pela Universidade de São Paulo – e ainda hoje o é, e tidos como opositores, à época, do regime militar, e posteriormente adotados pelas escolas públicas de todo país e sendo estes conteúdos revisionistas cobrados nos vestibulares de acesso as universidades públicas como verdade última. Vale acrescentar que os governos da Nova República, desejosos de romper com o passado histórico dos governos militares perceberam naquelas opiniões, os conteúdos perfeitos para a ruptura pretendida.

Os efeitos da visão Historiográfica Revisionista do conflito impulsionaram as diversas gerações que estudaram com estes livros didáticos, pois tomaram as opiniões como verdades e aceitaram a participação do Brasil na Guerra do Paraguai com desaprovação e em seguida passaram a desprezar os vultos históricos nacionais construídos durante a primeira fase da historiografia brasileira e consolidado pelos governos entre as décadas de 1930 a década de 1970.

Ao findar a primeira década deste século XXI, entende-se que a maioria dos livros didáticos, seja ensino fundamental ou médio, principalmente os adquiridos nas editoras privadas pelo governo federal, através do PNLD – Programa Nacional do Livro Didático – e distribuído às escolas públicas do país, ainda transmitem o tema Guerra do Paraguai pela visão historiográfica revisionista, embora as pesquisas nas academias já estejam apontando em outras direções.

A terceira fase dos estudos historiográficos brasileiros sobre a guerra denomina-se “moderno”.

Tendo as suas obras pioneiras no início da década de 1990, rompeu inicialmente nas academias, com a visão denuncista da historiografia revisionista e se faz notar presente em alguns livros didáticos.

Ainda que se observe nas primeiras obras da historiografia moderna uma excessiva preocupação com a ênfase geopolítica da guerra pode-se creditar a importância do início desta fase para o começo do desenvolvimento da curiosidade acadêmica sobre o tema, de maneira a ir buscar em outros grandes campos da história as descobertas e as respostas para os seus objetivos de pesquisas.

35 A historiografia atual, além das pesquisas nos grandes campos da história sobre a Guerra do Paraguai, abre caminhos para novos campos de investigações e linhas de pesquisas. Desta forma, vão-se conhecendo, através de cuidadosos trabalhos de pesquisas e suas publicações, lacunas sobre a Guerra do Paraguai até então desconhecidas. A partir daí conhece-se cada vez mais este fato histórico tão importante para a construção da memória do povo brasileiro e dos povos dos países envolvidos na Guerra do Paraguai.

Os livros didáticos gerados pelo Sistema Colégio Militar do Brasil, impressos pela Biblioteca do Exército Editora e adotados em seus doze colégios militares espalhados pelo país transitam entre a historiografia tradicional e a historiografia moderna, estando em total consonância com o projeto pedagógico apresentado pela instituição, em que uma das suas preocupações maiores é a preservação das tradições, nacionais e militares.

As atuais tendências nas academias sobre as abordagens históricas no Brasil, sejam a História Social, a Nova História, a Cultural ou ainda a Microhistória, caminham não para a fundamentação das causas que levaram o Paraguai a invadir o Brasil ou a comprovar através da História Política as correções das ações brasileiras ao revidar as intervenções do país agressor e para subjugar o país guarani, mas sim a ajudar a entender através de estudos sérios e bem fundamentados os pontos de junções entre os povos platinos para um futuro de integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina como sabiamente prevê a nossa Constituição Federal.

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