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A história do transporte no Brasil

MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

CAPÍTULO 5: A REDE DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO BRASILEIRA, SUA ESTRUTURA E

5.2 A história do transporte no Brasil

5.2 A história do transporte no Brasilhistória do transporte no Brasil

No período colonial o transporte brasileiro situava-se nas ilhas de ocupação que tínhamos no território e geralmente associava-se ao escoamento da Cana-de-açúcar e deslocamento de pessoas. Esse é um momento pré transportes modernos.

Dicionário do Geógrafo: Dicionário do Geógrafo: Transportes modernos

Transportes modernos – – Rodoviário, Aeroviário e Ferroviário. Cabotagem

Cabotagem – Tráfego dentro do mar territorial dos países. Não se caracteriza pelo transporte internacional

Longo Curso

Longo Curso – Para outros países

Podem ser definidas três redes de t ransporte na etapa colonialista:

O Brasil utilizava muita cabotagem entre os territórios que haviam na região do Nordeste mas hoje é muito pouco utilizado, muito embora tenhamos uma rica estrutura para esse tipo de deslocamento. A condução de longo curso era muito utilizada para escoamento de mercadorias, deslocamento da elite europeia e tráfico negreiro. O transporte fluvial foi fundamental para o processo de interiorização do Brasil, mesmo que fosse ainda incipiente no período colonial. Atualmente, muitas estradas são construídas paralelas a cursos de rio. Além de ser algo

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prejudica o rio com danos ambientais como assoreamentos, derramamentos de óleo e outras poluições. O transporte terrestre era de circulação muito lenta e pouquíssimo seguro, principalmente pela condição das estradas. Só a partir de 1854 que o transporte moderno começa a chegar ao Brasil quando Barão de Mauá constrói a ferrovia de 15 km na serra de Petrópolis. Entre 1870 e 1920, com a expansão da economia cafeeira e a urbanização do sudeste, houve o desenvolvimento do transporte ferroviário no Brasil e é o considerado AUGE do ferroviarismo. Washington Luiz, em 1926, construiu a primeira rodovia pavimentada no país, que se estendia entre Rio de Janeiro e São Paulo. Foi a única pavimentação até 1940. Uma frase célebre do presidente é: “Governar é abrir estradas”. Em 1927, a primeira companhia aér ea foi criada no Brasil – VARIG (Viação aérea Rio Grandense). Os voos eram localizados, pois o Brasil não tinha

aeroportos em todas as capitais. Apenas depois da década de 50 que a circulação se efetivou. Em 1960, com a criação de Brasília, houve uma interiorização da rede de t ransportes. Apenas em 1974 começaram as construções de ferrovia urbana – os metrôs (a primeira linha foi edificada em São Paulo).

O sistema rodoviário se aprimorou no Brasil, consolidando-se.A tabela abaixo revela o uso do automóvel. Relação Hab/Veículo Relação Hab/Veículo 1950 259,50 1996 8,12 2012 5

Começaremos agora a estudar isoladamente cada um dos transportes modernos: ferroviário, rodoviário, aeroviário e contextualizaremos a situação do transporte mais antigo no Brasil – o hidroviário. Mais adiante há uma tabela que deve ser consultada para o entendimento do t exto. Ela está dividida em três temas: aspectos positivos, aspectos negativos e quadro atual. O Trem apitou, vamos embarcar?

TRANSPORTE METROPOLITANO (METRÔ) TRANSPORTE METROPOLITANO (METRÔ)

O metropolitano ou metrô é um meio de transporte urbano que circula sobre trilhos (carris), transportando passageiros.

A maior rede de metrô do Brasil é em São Paulo, com 72,3 km de extensão, logo vem Recife com 44,2 km, Porto Alegre com 43,4 km, Brasília 42,4 km, Rio de Janeiro com 40,9 km, Belo Horizonte 28,2 km, Fortaleza 24,4 e por Salvador 6,6 km.

Em termos de movimento respectivamente temos: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília.

Vantagens Vantagens

 deslocamento rápido e sem nenhum trânsito;

 capacidade de levar mais pessoas, ocupando menos espaço urbano;  não contribui para efeito-estufa, logo não polui;

 transporte seguro. Desvantagens Desvantagens

 custo de implantação e manutenção elevado;  custo de renovação da frota elevado;  dificuldade em situações de evacuação.

Em todo o mundo existem cerca de 140 redes de metrôs, as quais se distinguem entre si, devido às condições do terreno e as metas de cada projeto. Alguns destes sistemas estagnaram o crescimento logo após a inauguração, enquanto que outros mantiveram um crescimento regular ao longo do tempo. Atualmente, a maior rede do mundo é o Metropolitano de Xangai (567 Km) (iniciada em 1995) e o Metropolitano de Pequim, com mais de 442 Km de extensão ), e o seguidos de perto pelos centenários metropolitano de Nova Iorque, com 418 Km de extensão e pelo mais antigo metrô do mundo, o metropolitano de Londres, com 408 Km de extensão. Outros sistemas de grande comprimento são, por exemplo, o de Chicago (360 km), de Tóquio (292 km), o de Seul (286 km), o metropolitano de Moscou (269 km), o de Madrid (293 km) e o de Paris (212 km).

TRANSPORTE FERROVIÁRIO TRANSPORTE FERROVIÁRIO

O transporte ferroviário é utilizado no Brasil de duas maneiras: no contexto urbano (metrô) ecomo facilitador do escoamento de mercadorias destinadas ao mercado externo. Existem pequenas linhas férreas utilizadas para deslocamento de pessoas com fins turísticos, como é o caso da Maria Fumaça entre Tiradentes e São João del Rei. Esse tipo de transporte necessita de uma rede Intermodal tanto na cidade quanto para exportação. Na cidade, muitas pessoas pegam metrô até determinado ponto para depois seguir de ônibus ou outro transporte rodoviário. Isso se dá pela baixa mobilidade do ferroviarismo, ou seja, não há autonomia plena de deixar todos os habitantes

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em frente à casa ou ao trabalho. Para a exportação, por exemplo, não existe uma linha de trem que saia daqui até a Europa e portanto as linhas férreas seguem até os portos brasileiros e pelos navios cargueiros as mercadorias são encaminhadas ao destino final. Mas muitos benefícios compensam o uso desse sistema e o principal é a segurança. Acidentes acontecem mas são raros. Além disso, é uma grande forma de evitar trânsitos tanto nas cidades quanto nas rodovias. Um caminhão suporta uma carga muito menor que o trem tornando o transporte ferroviário ainda mais indicado para o escoamento de produtos. Retomar o interesse pelo ferroviarismo no país seria muito bom, mas diversos interesses vinculados ao petróleo privilegiam o sistema rodoviário, que como veremos, tem sérios problemas. A instalação de novas linhas férreas e retomada de antigas traria o problema das diferentes bitolas (trilhos), tornando necessário um alto investimento. Mas a longo prazo, esse sistema de transporte compensa financeiramente e principalmente socialmente. Muitas mortes em entradas seriam evitadas.

Dicionário do Geógrafo: Dicionário do Geógrafo: Rede Intermodal

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Tipos

Tipos de de Transporte Transporte Aspectos Aspectos Positivos Positivos Aspectos Aspectos Negativos Negativos Quadro Quadro AtualAtual

FERROVIÁRIO FERROVIÁRIO

- Segurança - Pouco Trabalho Manual - Capacidade de carga - Relevo brasileiro é favorável

- custo para implementação e custo a longo prazo - Longas distâncias

- Rápido para transporte de pessoas

- Mobilidade - Lento para transporte de cargas - Precisa de uma rede Intermodal - Variação das Bitolas

-Escoamento de produção para os portos

-Pequena Integração Nacional com apenas 30.000 km. Maior parte dos trilhos em funcionamentos estão nas cidades e nos corredores de exportação.

- Ministério das Cidades – responsáveis por canalizar o financiamento das linhas férreas

RODOVIÁRIO RODOVIÁRIO

- Mobilidade - Capacidade de carga

- custo para implementação e custo a longo prazo - Lento para transporte de cargas

- Lento para grandes distâncias - Pouquíssimo seguro

- Interesses econômicos de atores hegemônicos - Pavimentação precária

- Privatizações

- Mobilidade urbana com problemas sérios problemas - Plano rodoviário nacional

AÉROVIÁRIO AÉROVIÁRIO

- Segurança - Capacidade de carga

- Rápido para transporte de cargas e de pessoas - Mobilidade

- custo para implementação e custo a longo prazo - Precisa de uma rede intermodal

- Transporte de pessoas

- Transporte de cargas preciosas e perecíveis

HIDROVIÁRIO HIDROVIÁRIO

- Segurança - Capacidade de carga - Relevo brasileiro é favorável

- custo para implementação e custo a longo prazo - Longas distâncias

- Mobilidade - Lento para transporte de cargas - Precisa de uma rede Intermodal - Caro pela necessidade de construção de Eclusas - Dificuldade de relevo em muitos lugares - Riscos ambientais

- Rodovias são construídas paralelas aos rios

- Algumas hidrovias vem sendo utilizadas como no Amazonas, Pantanal, São Francisco e Tietê- Paraná

- Importante no comércio mundial com os navios de contêineres. - Muitos portos obsoletos.

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TRANSPORTE RODOVIÁRIO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

O Transporte Rodoviário tem como aspecto positivo a alta mobilidade e autonomia. Tem necessidade de rede intermodal apenas em deslocamentos com barreiras orográficas intransponíveis, grandes massas de água sem pontes ou locais sem estradas abertas. Na maior parte das vezes é extremamente acessível para todos. No entanto, essa acessibilidade é revestida de limitações geradas por interesses de atores hegemônicos como: industrias de petróleo, industrias de automóvel, industrias de pavimentação e etc. O Brasil privilegia esse sistema de transporte subordinando-se a esses atores e atendendo a interesses de poucos. É um sistema altamente inseguro por diversos motivos: baixa iluminação das estradas, pavimentação precária, condição dos automóveis, uso da alta velocidade indevidamente e uma série de outros problemas. O transporte público rodoviário tem grandes déficits quantitativos e qualitativos gerando sérios transtornos a classe baixa da população. A classe média consome mais carros para proteger-se da precariedade da rede de locomoção pública e com isso os tráfegos urbanos são um dos grandes problemas estruturais das cidades.

O plano rodoviário nacional é dividido em cinco formas: 1. Radiais: De 1- 991- 99 e saem de Brasília

Rodovias Localidades Extensão

BR – 010 Brasília – Paraná – Carolina – Porto Franco – São Miguel do Guamã – Belém

1.954,1

BR – 020 Brasília – Posse – Barreiras – Picos – Fortaleza 2.038,5 BR – 030 Brasília – Montalvânia – Carinhanha – Brumado – Ubaitaba – Campinho 1.158,0 BR – 040 Brasília – Três Marias – Belo Horizonte – Barbacena – Juiz de Fora – Três

Rios – Rio de Janeiro (Praça Mauá)

1.139,3

BR – 050 Brasília – Cristalina – Uberlândia – Uberaba – Ribeirão Preto – Campinas – São Paulo - Santos

1.025,3

BR- 060 Brasília – Anápolis – Goiânia – Rio Verde – Jataí – Campo Grande – Fronteira com o Paraguai

1.329,3

BR – 070 Brasília – Jaraguá – Aragarças – Cuiabá – Cáceres – Fronteira com a Bolívia

1.317,7

BR – 080 Brasília – Uruaçu – Entroncamento com a BR – 158/242 (Ribeirão Bonito) 623,8

2. Longitudinais: De 100 – 199. É o plano mais importante e se estende de norte a sul (exceto as rodovias BR-163 e BR-174 que são calculadas de sul para o norte). Atravessa a área mais povoada do Brasil.

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Rodovias Localidades Extensão

(KM) BR – 101 Touros – Natal – João Pessoa – Recife – Maceió – Aracaju – Feira de

Santana – Itabuna – São Mateus – Vitória – Campos – Niterói – Rio de Janeiro – Magaratiba – Angra dos Reis – Caraguatatuba – Santos – Iguape – Antonina – Joinville – Itajaí – Florianópolis – Tubarão – Osório – São José do Norte – Rio Grande

4.551,4

BR – 104 Macau – Pedro Avelino – Lajes – Carro Corá – Ligação – Santa Cruz – Campina Grande – Caruaru - Maceió

672,3

BR – 110 Areia Branca – Mossoró – Augusto Severo – Patos – Monteiro – Cruzeiro do Nordeste – Petrolândia – Paulo Afonso – Ribeira do Pombal – Alagoinhas – Entroncamento com a BR-324

1.091,1

BR – 116 Fortaleza – Russas – Jaguaribe – Salgueiro – Canudos – Feira de Santana – Vitória da Conquista – Teófilo Otoni – Muriaé – Leopoldina – Além Paraíba – Teresópolis – Entroncamento com a BR-493 – Entroncamento com a BR – 040 – Rio de Janeiro – Barra Mansa – Lorena – São Paulo – Registro – Curitiba – Laga – Porto Alegre – Pelotas – Jaguarão

4.566,5

BR – 120 Araçuaí – Capelinha – Guanhães – Itabira – Nova Era – São Domingos da Prata – Ponte Nova – Ubá – Cataguases – Leopoldina – Providência – Volta Grande – Bom Jardim – Ponta do Forno

964,5

BR- 135 São Luis – Peritoró – Pastos Bons –Bertolínia – Bom Jesus – Corrente – Cristalândia do Piauí – Barreiras – Correntina – Montalvânia – Januária – Montes Claros – Curvelo – Cordisburgo – Belo Horizonte

2.518,5

BR – 146 Patos de Minas – Araxá – Poços de Caldas – Bragança Paulista 678,7 BR – 153 Marabá – Araguaina – Gurupi – Ceres – Goiânia – Itumbiara – Prata –

Frutai – São José do Rio Preto – Ourinhos – Irati – União da Vitória – Porto União – Erechim – Passo Fundo – Soledade – Cachoeira do Sul – Bagé – Aceguá

3.566,3

BR – 154 Itumbiara – Ituiutaba - Campina Verde – Nhandeara – Entroncamento com a BR - 153

470,3

BR – 156 Cachoeira de Santo Antônio – Macapá – Calçoene – Oiapoque – Fronteira com a Guiana Francesa

805,0

BR – 158 Altamira – São Félix do Araguaia – Xavantina – Aragarças – Jataí – Parnaíba – Três Lagoas – Panorama – Dracena – Presidente Venceslau – Porto Marcondes – Paranavaí – Campo Mourão – Laranjeiras do Sul – Campo Êre – Irai – Cruz Alta – Santa Maria – Rosário do Sul – Santana do Livramento

3955,0

BR – 163 Tenente Portela – Itapiranga – São Miguel D’Oeste – Barracão – Guaíra – Dourados – Rio Brilhante – Campo Grande – Rondonópolis – Cuiabá – Cachimbo – Santarém – Alenquer- Óbidos – Tiriós – Fronteira com o Suriname

4,426,7

BR – 174 Cáceres – Vilhena – Canumã – Manaus – Caracaraí – Boa Vista – Fronteira com a Venezuela

2.798,4

3. Transversais: De 200 – 299 com percurso de leste a oeste.

Rodovias Localidades Extensão (KM)

BR – 210 Macapá – Caracaraí – Içana – Fronteira com a Colômbia 2.454,7 BR – 222 Fortaleza – Piripiri – Itapecuru-Mirim – Santa Inês – Açailândia – 1.819,8

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Marabá – Entroncamento com a BR - 158

BR – 226 Natal – Santa Cruz – Currais Novos – Augusto Severo – Pau dos Ferros – Jaguaribe – Crateús – Teresina – Presidente Dutra – Grajaú – Porto Franco – Entroncamento com a BR – 153

1.673,0

BR – 230 Cabedelo – João Pessoa – Campina Grande – Patos – Cajazeiras – Lavras da Mangabeira – Picos – Floriano – Pastos Bons –

Balsas – Carolina – Estreito – Marabá – Altamira – Itaituba – Jacareacanga – Humaitá – Lábrea – Benjamin Constant

4.965,1

BR – 232 Recife – Arco Verde – Salgueiro – Parnamirim 553,5 BR – 235 Aracaju – Jeremoabo – Canudos – Juazeiro – Petrolina – Remanso – Caracol – Bom Jesus – Alto Parnaíba – Araguacema – Cachimbo

2.093,5

BR – 242 São Roque – Seabra – Ibotirama – Barreiras – Paranã – São Félix do Araguaia – Vale do Xingu – Porto Artur (BR - 163)

2.295,5

BR – 251 Ilhéus – Pontal – Buerarema – Camacan – Salinas – Montes Claros – Unaí – Brasília – Ceres – Xavantina – Cuiabá

2.418,1

BR – 259 João Nelva (BR - 101) – Governador Valadares – Guanhães – Serro – Gouveia – Curvelo – Felixlândia (BR - 040)

704,4

BR – 262 Vitória – Realeza – Belo Horizonte – Araxá – Uberaba – Frutal – Icém – Três Lagoas – Campo Grande – Aquidauana – Porto Esperança – Corumbá

2.295,4

BR – 265 Muriaé – Barbacena – São João Del Rei – Lavras – Boa Esperança – Carmo do Rio Claro – São Sebastião do Paraíso – Bebedouro – São José do Rio Preto

966,4

BR – 267 Leopoldina – Juiz de Fora – Caxambu – Poços de Caldas – Araraguara – Lins – Presidente Venceslau – Rio Brilhante – Porto

Murtinho

1.921,9

BR – 272 São Paulo – Sorocaba – Ibaiti – CampoMourão – Goio êre – Guaíra

904,0

BR – 277 Paranaguá – Curitiba – Irati – Relógio – Laranjeiras do Sul – Cascavel – Foz do Iguaçu

736,6

BR – 280 São Francisco do Sul – Joinville – Porto União – São Lourenço do Oeste – Barracão – Dionísio Cerqueira

642,2

BR – 282 Florianópolis – Laje – Joaçaba – São Miguel D’ Oeste 678,0 BR – 283 Campos Novos (BR - 282) – Campizal –Concórdia – Seara –

Chapecó – São Carlos – Palmito – Mondaí – Itapiranga – Fronteira com a Argentina

355,5

BR – 285 Araranguá – Jacinto Machado – Timbé – Bom Jesus – Vacaria – Passo Fundo – Santo Ângelo – São Borja

749,6

BR – 290 Osório – Porto Alegre – São Gabriel – Alegrete – Uruguaiana 729,7 BR – 293 Pelotas – Bagé – Santana do Livramento – Quaraí – Uruguaiana 532,3

4. Diagonais: De 300 a 399 e se estende diagonalmente. A quilometragem é calculada a partir do norte(exceto as rodovias BR-307, BR-364 e BR-392 que são calculadas do sul para o norte).

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Rodovias Localidades Extensão

(KM) BR – 304 Boqueirão do Cesário – Aracati – Moçoró – Lajes – Natal 422,3 BR – 307 Marechal Taumaturgo – Porot Valter – Cruzeiro do Sul – Benjamin

Constant – Içana – Fronteira com a Venezuela

1.695,30

BR – 308 Belém – Capanema – Bragança – Vizeu – Carutapera – Turiaçu – Madrágoa – Cururupu – Mirinzal – Joaquim Antônio – Bequimano – Entroncamento com a MA – 106 – Itaúna

650,7

BR – 316 Belém – Capanema – Peritoró – Teresina – Picos – Parnamirim – Cabrobó – Floresta – Petrolândia – Palmeiras dos Índios – Maceió

2.062,20

BR – 317 Lábrea – Boca do Acre – Rio Branco – Xapuri – Brasiléia – Assis Brasil 931,7 BR – 319 Manaus – Careiro – Humaitá – Porto Velho 880,4 BR – 324 Balsas (BR - 230) – Ribeiro Gonçalves – São Raimundo Nonato (BR - 020) – Remanso (BR - 235) – Jacobina – Feria de Santana – Salvador

1.270,9

BR – 330 Balsas – Bom Jesus – Xique-Xique – Seabra – Jequié – Ubaitaba 1.177,10 BR – 342 Carinhanha – Espinosa – Salinas – Araçuaí – Teófilo Otoni – Linhares 744,1 BR – 349 Aracaju – Entroncamento com a BR – 101 – Itapicruru – Olinidina –

Mundo Novo – Seabra- Bom Jesus da Lapa – Santa Maria da Vitória – Correntina – Posse (BR - 020)

1.242,40

BR – 352 Goiânia Ipameri – Patos de Minas – Abaeté - Pitangui- Ipameri – Patos de Minas – Abaeté – Pitangui – Pará de Minas

816,5

BR – 354 Cristalina – Patos de Minas – Formiga – Lavras – Cruzília – Caxambu – Vidinha – Engenheiro Passos

852,7

BR - 356 Belo Horizonte – Muriaé – Campos – São João da Barra 453 BR – 359 Corumbá Mineiros – Coxim – 645,5

BR – 361 Patos – Piancó – São José do Belmonte – Entroncamento com a BR – 261

232

BR – 363 Baia de Santo Antônio (Porto) – Alto da Bandeira 13,6 BR – 364 Limeira – Matão – Frutal – Campina Verde – São Simão – Jataí –

Rondonópolis – Cuiabá – Vilhena – Porto Velho – Abuanã – Rio Branco – Sena Madureira – Feijó – Tarauacá – Cruzeiro do Sul – Mâncio Lima – Fronteira com o Peru

4.141,50

BR – 365 Montes Claros – Pirapora – Patos de Minas – Patrocínio – Uberlândia – Ituiutaba – São Simão

878,7

5. De Ligação: São aquelas com numeração de mais de 400 e percorrem áreas pequenas.

A Superposição de Rodovias pode acontecer. Nestes casos usualmente é adotado o número da rodovia que tem maior importância (a de maior volume de tráfego). No entanto, hoje em dia se adota o nome da rodovia de menor numeração na área do trecho superposto para facilitar aos sistemas computadorizados como os GPS’s.

A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra. Quando inicia uma rodovia em uma Unidade da Federação, a quilometragem começa é contada a partir de zero. O sentido da quilometragem segue sempre o sentido descrito no Plano Nacional de Viação (de norte a sul, leste a oeste e a partir de Brasília.

Finalizaremos com uma citação de Milton Santos:

“As cidades não seriam hoje o que elas são se o automóvel não existisse. Os homens acabam considerando o automóvel como indispensável e esse dado psicológico torna-se um dado da realidade vivida. Ilusão ou certeza, o automóvel fortalece no seu possuidor a ideia de liberdade do movimento, dando-lhe o sentimento de ganhar tempo, de não perder um minuto, neste século da velocidade e da pressa. Com o veículo individual, o homem se imagina mais plenamente realizado, assim respondendo às demandas de status e do narcisismo, característicos da era pós-moderna. O automóvel é um elemento do guarda-roupa, uma quase-vestimenta. Usado na rua, parece prolongar o corpo do homem como uma prótese a mais, do mesmo modo que os outros utensílios, dentro de casa, estão ao alcance da mão” (Milton Santos – Natureza do Espaço, p.41/42)

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TRANSPORTE AEROVIÁRIO TRANSPORTE AEROVIÁRIO

É um transporte muito seguro embora seja caro tanto no processo de criação quanto de manutenção. Tem grande mobilidade principalmente por causa dos heliportos que possibilitam à magnatas evitarem o trânsito rodoviário das cidades. No Brasil, aviões vem sendo utilizado, principalmente, para transporte de pessoas e produtos delicados como: pedras preciosas e alimentos perecíveis. Possuímos aeroportos em todas as capitais e em algumas cidades do interior, no entanto, estão muito deficitários com relação a infraestrutura comparados aos maiores aeroportos do mundo. 5 milhões e 500 mil pessoas é a média de trânsito no maior aeroporto do Brasil – Guarulhos. O maior aeroporto do mundo em Atlanta - EUA, tem 90 milhões de pessoas a mais em circulação. É uma diferença imensa, vocês não acham?

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO TRANSPORTE HIDROVIÁRIO

Pode ser dividido em fluvial e marítimo. Para esses dois tipos existem embarcações especializadas. Hoje em dia os navios comportam grandes contêineres que são encontrados em portos no mundo inteiro, distribuindo os produtos pelo planeta.O transporte hidroviário tornou-se fundamental para a manutenção do sistema capitalista que vivemos. No Brasil, vem sendo utilizado deste antes do “descobrimento” pelas tribos indígenas, visto que temos um relevo muito favorável com rios em grande parte planos. Os portugueses chegaram por caravelas e mantiveram a prática de transporte por mar, além disso, utilizaram deslocamentos por rios. Durante o período auge de exploração da borracha, as embarcações levavam os nordestinos à Amazônia e permitiam o escoamento do látex internacionalmente. Nos dias de hoje, muitas rodovias são construídas paralelas aos rios, desperdiçando a capacidade de navegação dos mesmos.

Um fator que encarece o uso desse transporte no Brasil são as Eclusas.Elas servem para possibilitar a navegação mesmo em áreas com rios acidentados.

Figura 9: Sistema de Eclusas Figura 9: Sistema de Eclusas

Figura 10: Eclusas Figura 10: Eclusas

Acabamos por aqui, pratiquem sobre essa temática durante os exercícios e nos encontraremos no próximo capítulo para falar sobre o sistema rural brasileiro.

CORREDORES DE EXPORTAÇÃO CORREDORES DE EXPORTAÇÃO

É um sistema de transporte e armazenamento integrado voltado para o escoamento de produtos com alta concentração e de grandes volumes, com intuito de agilizar seu escoamento para o consumo interno e até mesmo exportação.

Os corredores são usados com o objetivo de comércio por meio dos portos. Esses corredores envolvem obras em sistemas de armazenamento, estrutura portuária e transporte, de maneira que possa atender um novo patamar de demanda existente. São caminhos para a navegação marítima e hidroviária.

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TRANSPORTE DUTOVIÁRIO TRANSPORTE DUTOVIÁRIO