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Apesar de a EAD ser considerada por muitos como uma nova modalidade de ensino, pode-se afirmar que, com tecnologias diferentes das dos dias atuais, ela surgiu há muito tempo no Brasil.

Segundo Alves (2009), há registros que mostram que o Brasil foi um dos países pioneiros no desenvolvimento desta modalidade de ensino até os anos 70 e, depois, outras nações avançaram no cenário internacional. A EAD brasileira seguiu o movimento de países estrangeiros e as novas mídias que surgiram foram exploradas com sucesso. No entanto, ao considerar a criação de universidades abertas, o Brasil é considerado um país atrasado (MAIA; MATTAR, 2007).

Segundo Guarezi e Matos (2009), o histórico da EAD pode ser dividido em três gerações. A primeira delas (1728 – meados de 1970) é caracterizada por cursos por correspondência. Os estudos aconteciam por meio de materiais didáticos que eram enviados pelo correio. Nessa época o fordismo9era o modelo capitalista

       

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Modelo de produção que tem como base inovações técnicas e organizacionais que se articulam, tendo em vista a produção e o consumo em massa.

dominante e as iniciativas educacionais ocupavam-se de atender as necessidades desse modelo industrial – produção em massa - com bases positivistas.

A segunda geração (meados de 1970 – 1990) surge com o início da queda do fordismo e desenvolvimento do neofordismo10, gerado pela evolução tecnológica. Novas organizações de trabalho surgem e o modelo fordista passa a atender cada vez menos os anseios educacionais. Essa geração caracteriza-se pela integração dos meios de comunicação audiovisuais como a televisão, o rádio, o telefone, as fitas de áudio e os vídeos.

A terceira geração tem início em 1990 e é caracterizada pela integração das redes de computadores e estações de trabalho multimídia. Nessa geração há uma integração de todos os recursos utilizados nas outras gerações e somam-se a elas o computador e a internet: é a EAD on-line. Em 1990, a lógica industrialista da educação em massa começa a perder espaço e as estratégias e objetivos da EAD passam a ser vistos a partir de um viés pós-moderno no qual “inovação, mediação, interação e criação são palavras-chave” (GUAREZI; MATOS, p. 32).

No Brasil, a educação a distância aparece em meados de 1900 quando era possível observar anúncios de cursos profissionalizantes por correspondência em jornais de circulação do Rio de Janeiro (ALVES, 2009). Depois do ensino por correspondência, foram desenvolvidos programas educativos/cursos que eram transmitidos por rádio. A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923 e doada para o Ministério da Educação e Saúde em 1936, foi a emissora pioneira na difusão de cursos para a educação popular, oferecendo cursos de Português, Francês, Literatura francesa, Radiotelegrafia, entre outros.

Novos programas foram posteriormente implantados depois da criação, em 1937, do Serviço de Radiofusão Educativa do Ministério da Educação. Dentre as rádios de destaque, surgem a Escola Rádio-Postal, a Voz da Profecia e a Universidade do Ar, ligada ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial(SENAC) e ao Serviço Social do Comércio (SESC). Surge também a Rádio Técnico Motor e o Instituo Universal Brasileiro, que ainda tinham foco no ensino por correspondência. A maioria das rádios educativas era privada e, devido ao sistema de censura do governo da época, grande parte foi censurada. Devido à

       

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Diferencia-se do fordismo por fundamenta-se na ideia de flexibilidade e não de produção em massa. Tem como finalidade suprir a demanda colocada no momento exato e atender um mercado diferenciado.

censura à iniciativa privada, o Brasil caiu no ranking internacional, como mencionado anteriormente.

O governo passa, então, a incentivar a utilização da televisão para fins educacionais. Em 1967, o Código Brasileiro de Telecomunicações determina que programas focados na educação deveriam ser transmitidos pelas televisões educativas, bem como pelas rádios que não haviam sido censuradas. Para grupos de poder específicos, alguns privilégios “foram concedidos para a concessão de televisões com fins específicos de educação. As universidades [...] receberam diversos incentivos para a instalação de canais de difusão educacional” (ALVES, 2009, p. 10).

Em 1969, o Sistema Avançado de Tecnologias Educacionais foi criado e, logo depois, o Ministério das Comunicações baixou uma portaria que definia que as emissoras comerciais deveriam transmitir programas educativos por um tempo determinado e gratuitamente. Uma comissão de estudos sobre planejamento da radiodifusão educativa levou à criação do Programa Nacional de Teleducomunicação (Prontel), em 1972. Esse programa foi substituído, em 1981, pelo Centro Brasileiro de TV Educativa (Funtevê). A Funtevê “passou a colocar programas educativos no ar com parcerias com diversas rádios educativas e vários canais de TV.” (GUAREZI; MATOS, 2009, p. 35).

Apesar da tentativa, de modo geral, não houve resultados concretos. As emissoras de TV aberta não seguiram as diretrizes de tempo e horário estipuladas pelo governo e a TV educativa veiculava poucos programas educacionais. A única iniciativa positiva da TV aberta foi a da Fundação Roberto Marinho, que criou telecursos que atenderam e ainda atendem a muitas pessoas. Melhores resultados da TV educativa foram observados depois do surgimento do sistema de TV fechada, com destaque às TVs universitárias, à TV Futura, à TV Cultura e à TV Escola.

É importante ressaltar que programas que utilizavam basicamente material impresso não deixaram de existir neste período. O Programa Logos, por exemplo, existiu durante 13 anos (1977-1991) e formou cerca de 35 mil professores em diferentes estados brasileiros.

Enquanto grande esforço era colocado na TV educativa, os computadores e a internet chegaram ao Brasil e possibilitaram grande avanço e propagação da

educação a distância no país, dando início aos modelos de EAD atuais oferecidos por diferentes instituições brasileiras.

Três organizações tiveram forte influência para o desenvolvimento da EAD no Brasil, até que os modelos atuais fossem alcançados e aceitos pelo governo. São elas: Associação Brasileira de Teleducação (ABT), o Instituto de Pesquisas e Administração da Educação (IPAE) e a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Dentre as ações desenvolvidas por essas organizações, podemos citar a promoção de encontros e congressos para a discussão de temas relacionados à EAD, a criação e o oferecimento de cursos a distância por meio do ensino tutorial e a articulação entre instituições e profissionais do Brasil e do exterior. Até o início da década de 80, grande parte das iniciativas de desenvolvimento da educação a distância no Brasil tinha como foco o ensino fundamental, o ensino médio e a capacitação de professores. A primeira universidade a tentar criar um curso a distância no Brasil, em 1979 e com base nos padrões da Open University (OU) da Inglaterra, foi a Universidade de Brasília (UnB). Essa universidade recebeu verbas estrangeiras para isso, mas o projeto foi interrompido porque o ministro da educação da época foi contra a iniciativa (AZEVEDO, 2009). Outras instituições começaram a desenvolver cursos a distância baseados nas novas tecnologias disponíveis, mas ainda não havia normas que especificassem o funcionamento da modalidade no país.

Foi apenas em 20 de dezembro de 1996 que a LDB – Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional – fez a primeira citação oficial sobre o ensino a distância no país (Lei n°9.394/1996). De acordo com Munhoz (2011), apesar de citada, a regulamentação da lei foi postergada e algumas iniciativas foram desenvolvidas de forma incorreta. “Elevadas taxas de evasão, fechamento de alguns cursos, baixa qualidade em algumas avaliações in locoefetuadas pelas comissões especialistas da Secretaria de Educação a Distância (SEED)/Ministério da Educação (MEC) foram os primeiros resultados.” (MUNHOZ, 2011, p. 21) Em 2002, o MEC criou a Comissão Assessora de especialistas em educação a distância. Essa comissão produziu um relatório que esclarecia as principais diretrizes para o desenvolvimento da EAD no Brasil às instituições e ao próprio MEC dando ênfase ao uso intensivo de ambientes virtuais e à mediação entre os agentes realizada por interações em mídia digital.

Em 20 de dezembro de 2005, foi publicado o Decreto n° 5.622 que regulamentou o artigo da Lei 9.394/1996, estabelecendo condições mais claras para a autorização de instituições que pretendiam oferecer cursos a distância. Entretanto, ainda não há regulamentação específica para programas de mestrado e doutorado.

Pode-se verificar que motivos políticos e econômicos dificultaram a adoção dessa modalidade de ensino no Brasil e, talvez, o preconceito que até hoje existeem relação aos cursos a distância seja resultado de um passado no qual os próprios líderes do governo não acreditavam nesse tipo de ensino.

A modalidade de ensino a distância vem crescendo nos últimos anos. Entre 2003 e 2006 houve um aumento de 571% do número de cursos oferecidos. Em 2001, 0,2% do número de alunos matriculados em cursos de nível superior optaram por cursos a distância. Em 2010, 930.179 alunos estavam matriculados em cursos nesta modalidade, número correspondente a 14,6% da quantidade total de alunos que cursavam o ensino superior no Brasil. (CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DE 2009 e 2010).

O crescimento da EAD pode estar relacionado à evolução das tecnologias de informação e às demandas crescentes de formação inicial e formação permanente. Além disso, a EAD está sendo vista como a democratização do ensino superior, já que por meio dela é possível que pessoas de todos os lugares do Brasil possam fazer um curso superior com valores mais acessíveis, ou em universidades públicas, com tempo de dedicação flexível e em locais onde não há universidades presenciais.

Atualmente, muitas universidades estão credenciadas para o oferecimento de cursos a distância e o próprio governo vem investindo em equipamentos, softwares e telecomunicações. Segundo Maia e Matar (2007), um dos objetivos do governo é aumentar significativamente o número de vagas em universidades públicas.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias e a possibilidade de atender a um grande número de alunos ao mesmo tempo, novos modelos de cursos a distância foram desenvolvidos e, atualmente, o Brasil não está mais em uma fase de experimentação, mas sim de consolidação e regulamentação da EAD, principalmente no ensino superior.

Segundo Moran (2009), as universidades brasileiras oferecem três modelos principais de cursos a distância, com algumas combinações e variações: o modelo

teleaula, o modelo vídeoaula e o modelo WEB. No modelo teleaula, uma ou duas aulas são transmitidas ao vivo, semanalmente, para os polos de apoio presencial. Depois da aula ao vivo, os alunos, geralmente, se reúnem em grupos para participarem de atividades de discussão relacionadas ao conteúdo da teleaula, mediados por um professor-tutor local11. Os alunos também recebem material impresso e atividades que devem ser desenvolvidas individualmente durante a semana com o apoio de professores-tutores on-line. Com a regulamentação detalhada do MEC para a autorização de cursos a distância e as exigências de infraestrutura necessárias para a autorização de abertura de polos, os cursos adquiriram caráter semipresencial, com estrutura mais adequada e maior apoio local. Em relação às avaliações, há exigência de que elas sejam feitas presencialmente, que não sejam de múltipla escolha e que tenham o maior peso, entre 60% e 80%, na somatória da nota final.

O modelo videoaula não transmite aulas ao vivo. Elas são produzidas em estúdios e disponibilizadas posteriormente para os alunos. Este modelo pode ser dividido em outros dois modelos dependendo de como a vídeoaula é utilizada: semipresencial ou on-line. O modelo mais comum é o semipresencial, no qual os alunos vão a um polo de apoio presencial e professores-tutores locais supervisionam a exibição do vídeo e as atividades propostas para o conteúdo da disciplina. No modelo on-lineos alunos acessam a aula via WEB ou recebem as aulas em CD ou DVD. Nesse caso, os alunos assistem às aulas, fazem e entregam as atividades num ambiente virtual de aprendizagem (AVA) como, por exemplo, o Moodle, o TelEduc, o Sócrates e o Blackboard. Os alunos vão ao polo somente para fazerem as avaliações.

No modelo WEB, o foco está no conteúdo disponibilizado pela internet, por CD ou por DVD. Os alunos também recebem material digital ou impresso por disciplina ou módulo e a webconferência começa a ser utilizada para alguns momentos de interação com os alunos. Há dois modelos diferentes de ensino superior a distância via web: o modelo mais virtual e o modelo semipresencial. No virtual, as orientações são todas feitas pela internet ou por telefone e os encontros presenciais acontecem apenas para a realização da avaliação. Neste modelo, não

       

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As nomenclaturas dadas aos profissionais que atuam na EAD podem diferir dependendo da universidade. Sigo, nesta parte do Capítulo Teórico, a nomenclatura escolhida por Moran (2009).

existem polos de apoio presencial. Já no modelo semipresencial, existem polos e tutores presenciais. Este modelo é utilizado pelas universidades públicas, sob a gestão da Universidade Aberta do Brasil (UAB)12, que fazem parcerias com as prefeituras para instalação dos polos.

Com o crescimento da educação a distância, crescem também os desafios e as contradições. Os desafios relacionam-se, principalmente, como mencionado na Introdução, à adoção de materiais, à utilização de ferramentas, à formação de professores e à interação entre os alunos e os professores. As contradições podem ser exemplificadas com base nos quatro tipos de contradições desenvolvidos por Engeström: primária, secundária, terciária e quaternária.

A contradição primária, contradição interna em cada ângulo (elemento) de uma atividade, pode ser exemplificada levando em consideração o objeto da atividade Implantação da EAD no Brasil. Segundo Leontiev (1977), toda atividade humana é motivada por uma necessidade e os homens são criaturas capazes de articularem seus motivos e intenções para alcançarem um objeto de maneira coletiva. Se cada sujeito dessa atividade tem uma motivação diferente para implantar a EAD no Brasil, como é perceptível pela historicidade da modalidade no país, surgem contradições no objeto.

Outro exemplo estaria na contradição nos artefatos mediadores/instrumentos, uma vez que com o grande avanço tecnológico, diferentes ferramentas que podem ser utilizadas para o desenvolvimento das aulas e atividades na EAD vão surgindo e, muitas vezes, essas ferramentas não são compatíveis entre si. Há situações em que um arquivo enviado não pode ser aberto porque o programa no qual ele foi criado não é compatível com os que estão instalados nos computadores dos polos e das universidades, por exemplo.

       

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“A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para ‘o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País’. Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação.”(site oficial do MEC, acesso em 15 de jan. 2013)

As contradições na divisão de trabalho também podem ser observadas. Segundo Tavares (2000, s.p),

a redefinição dos papéis dos professores pelo uso da tecnologia envolve questões como estilos de ensino, necessidade de controle por parte do professor, concepções de aprendizagem e a percepção da sala de aula como um sistema ecológico mais amplo, no qual os papéis de professores e alunos estão começando a mudar.

Além da mudança no papel dos professores e dos alunos, outras funções surgem no contexto EAD, dentre elas as tecnológicas, e as ações dos participantes, que estavam acostumados com o modelo presencial, são modificadas.

Quando um sistema de atividade adota um novo elemento exterior, como uma nova tecnologia, uma contradição secundária, na qual elementos da antiga atividade colidem com a nova, pode emergir. Pode-se afirmar que a inclusão da tecnologia na educação gerou, e ainda gera, uma contradição secundária na sala de aula porque novos instrumentos surgiram, mas, muitas vezes, os sujeitos – professores e alunos - não sabem como utilizá-los. O próprio avanço da internet gerou contradição na EAD, por exemplo, porque surge um novo instrumento.

Leffa (2005, p.4) afirma que “uma diferença fundamental [...] entre a aula presencial e a aula a distância é o domínio que o aluno já possui dos artefatos típicos da sala de aula e a falta desse domínio em EAD.” Entretanto, tal contradição não acontece somente na relação instrumento-sujeito; todos os componentes da atividade se modificam e a relação entre eles também: há necessidade de repensar as regras nos ambientes virtuais; a divisão de trabalho se modifica pela necessidade de uma equipe que dê conta da demanda deste tipo de modalidade e, consequentemente, o papel do professor muda; a comunidade aumenta graças à divisão da universidade em polos que se espalham em diferentes regiões do país, ou do mundo, eas vozes que participam da “sala de aula” se multiplicam e carregam consigo elementos culturais bastante diversificados.

A contradição terciária, que acontece entre o objeto/motivo da forma dominante da atividade central e o objeto/motivo de uma forma culturalmente mais avançada da atividade central, pode ser pensada na relação entre professores e alunos em cursos a distância. Muitas vezes o motivo/objeto que move o professor é produzir conhecimento sobre um determinado assunto, propondo um grande número de tarefas a serem desenvolvidas. Porém, o objeto/motivo que move alguns alunos

que optam pela modalidade é obter um segundo diploma universitário, sem grandes esforços.

Quando, em 1996, a LDB fez a primeira citação oficial sobre o ensino a distância, as regras que regeriam a modalidade não foram colocadas de maneira clara e, por isso, muitos cursos funcionaram de maneira inadequada e tiveram resultados ruins. Esse é um exemplo de contradição quaternária, que surge da interação entre a atividade central e as atividades a ela vinculadas, pois a criação de regras, que deveria ter sido objeto de uma atividade ao desenvolver a citação, não foi esclarecida e, consequentemente, as regras não foram seguidas adequadamente pelas universidades que ofereceram os cursos.

As contradições geradas pelo avanço tecnológico e pela transição do contexto presencial para o contexto on-line podem ser observadas não somente como contradições focadas em atividades do contexto da EAD em si. Segundo Tavares (2000), as contradições vivenciadas pelos sujeitos participantes de contextos a distância podem resultar em transformações que os levem a refletir e questionar suas práticas em cursos presenciais, gerando novas contradições que podem levar a transformação desses cursos.

Após essa reflexão sobre a historicidade da EAD no Brasil até que as modalidades atuais fossem desenvolvidas e sobre as contradições existentes em sua evolução, a seção a seguir tratará das ferramentas utilizadas no ensino a distância, com ênfase no fórum de discussão, que é objeto de análise nesta pesquisa.

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