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3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO

3.2. L OCALIZAÇÃO , A CESSIBILIDADE E E NQUADRAMENTO T ERRITORIAL DO P ROJECTO . 21

3.3.2. I NFRA -E STRUTURAS A C ONSTRUIR

(1

ª

F

ASE DO

P

ROJECTO

)

O pavilhão Nº0 será construído numa posição paralela ao actual Pav.1 terá uma área total de 1441,82,00 m2 de área total e uma área útil de 1371,40 m2 e terá capacidade para 25518 aves por ciclo de engorda.

Com esta área total de construção 5750,38 m2 a exploração poderá explorar uma capacidade de 107 000 aves por ciclo de engorda com uma densidade de 18,6 aves/m2 para cumprimento do bem estar animal.

A presente operação de remodelação da instalação avícola pertencente à Agropecuária Quinta do Toiral (1ª fase) compreende ainda a construção do acesso poente á exploração para as viaturas pesadas com a implantação de aro de desinfecção dos veículos e filtro sanitário para os trabalhadores e demais pessoas que tenham acesso ao interior das instalações avícolas.

Serão construídos balneários e WC para homens e mulheres e vestiários para os trabalhadores.

Todas as instalações sanitárias actualmente espalhadas pelos vários pavilhões serão destruídas e reconvertidas em áreas com outras utilidades.

Será construído um novo depósito de água geral para toda a instalação avícola.

Será instalado um Posto de Transformação de Energia e no mesmo edifício será instalado um gerador de emergência.

(2ª FASE DO PROJECTO)

A exploração pretende aumentar a capacidade produtiva com a construção de mais três pavilhões avícolas.

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O pavilhão Nº5 possui uma área total de 1760,00 m2 de área total e uma área útil de 1701,76 m2 e terá capacidade para 31667 aves por ciclo de engorda.

O pavilhão Nº6 possui uma área total de 1776,00 m2 de área total e uma área útil de 1716,96 m2 e terá capacidade para 31949 aves por ciclo de engorda.

O pavilhão Nº7 possui uma área total de 1920,00 m2 de área total e uma área útil de 1849,92 m2 e terá capacidade para 34424 aves por ciclo de engorda.

O pavilhão Nº2 será transformado para uma largura útil de 18,0 metros (i.e. mais 585 m2) uma área total de 1513,92 m2 de área total e uma área útil de 1447,2 m2 e terá capacidade para mais 10885 aves por ciclo de engorda (26962 aves por ciclo de engorda).

Com estas novas áreas de construção (5853,84 m2) a exploração poderá explorar uma capacidade de cerca de 226 810 aves por ciclo de engorda com uma densidade de 18,6 aves/m2 para cumprimento do bem estar animal.

Quadro 2- Áreas Construídas Referência Pavilhões

Produção Avícola

Pé direito (m)

Área (m2) Área Produção

(m2) Pavilhão 0 3,0 1441,82 1371,4 Pavilhão 1 3,3 1003,92 927,78 Pavilhão 2 (1ª fase) 2,72 929,0 864,0 Pavilhão 2 (2ª fase) 3,2 1513,98 1447,2 Pavilhão 3 3,2 1310,03 1234,47 Pavilhão 4 3,0 1442,0 1355,2 Pavilhão 5 3,2 1760,0 1701,76 Pavilhão 6 3,2 1776,0 1716,96 Pavilhão 7 3,2 1920,0 1849,92 TOTAIS 13096,75 12468,69  Investimentos da operação 1. OBRAS– IMPACTE ESPERADO:

- Melhorar o impacte ambiental;

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- Melhorar as condições de trabalho para operação 2. ISOLAMENTO - IMPACTE ESPERADO:

- Melhorar as instalações e diminuir consumo de energia - Melhorar o bem-estar dos animais (pintos);

- Aumentar a solidez das paredes, diminuindo o risco de fissuramento interior. 3. EQUIPAMENTOS DOS AVIÁRIOS

Os sistemas de ventilação, aquecimento, iluminação, os comedouros e bebedouros bem como qualquer outro equipamento existente, devem ser projectados, localizado e instalado de maneira a evitar o risco de traumatismo das aves.

ALIMENTADORES E LINHAS DE BEBEDOURO - IMPACTE ESPERADO: - Melhorar a gestão e o controlo do consumo de água e ração;

- Permitir a todas as aves acesso a este equipamento sem terem de competir entre si; - Trabalhar em todas as condições meteorológicas;

- Melhorar o bem-estar dos animais (pintos); - Aumentar a rentabilidade.

Quadro para controlo de ambientes avícolas - IMPACTE ESPERADO: - Melhorar a organização e gestão;

- Trabalhar em todas as condições meteorológicas; - Melhorar o bem-estar dos animais (pintos); - Melhorar o impacto ambiental;

- Aumentar a rentabilidade.

Sistema de ventilação e humidificação - IMPACTE ESPERADO:

- Evitar picos de temperatura dentro dos pavilhões. O mesmo deve acontecer relativamente à humidade;

- Melhorar a organização e gestão;

- Melhorar o bem-estar dos animais (pintos); - Melhorar o impacte ambiental;

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Gerador

De forma a fazer face a eventuais falhas de energia este equipamento diminuirá o risco de danificar todos os restantes equipamentos e consequentemente o bem-estar dos animais. Este modelo tem um arranque automático por falha de rede principal.

Com estes investimentos pretendemos responder simultaneamente a critérios de optimização zootécnica e à necessidade de prevenir e controlar os perigos microbiológicos, tornando a saúde e a produtividade realidades indissociáveis.

Pois dentro da exploração avícola, a densidade animal (kg/m2/ano), a ventilação, o controlo da temperatura e humidade relativa, o estado da cama, os programas de luminosidade e a forma como se distribuem a água e os alimentos são aspectos fundamentais na nossa actividade.

HIGIENIZAÇÃO/SANIDADE

LAVAGEM E DESINFECÇÃO DO PAVILHÃO E EQUIPAMENTO

A lavagem dos pavilhões efectua-se com máquinas de pressão e da seguinte forma: Lavam-se os tectos, as paredes, as pipetas e por último o piso fazendo pequenos lanços. As desinfecções têm como finalidade a destruição dos micróbios existentes no pavilhão e equipamentos para evitar a contaminação dos bandos seguintes. Para isso deve-se respeitar as dosagens dos produtos utilizados dadas pelo fabricante. Depois da lavagem, é feita a desinfecção do pavilhão com máquinas de pressão molhando todas as superfícies e equipamentos da mesma forma que se faz a lavagem.

A higienização do pessoal consiste na obrigatoriedade de duche. Todo o vestuário e calçado utilizado são fornecidos pela empresa, sendo todo ele lavado nas instalações para evitar riscos sanitários.

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LAVAGEM E DESINFECÇÃO DO DEPÓSITO DE ÁGUA, LINHAS DE ÁGUA E PIPETAS

A água para abastecimento da avicultura é proveniente de furo artesiano, que possui licenciamento junto da ARH Centro. A água é enviada para um depósito central de 100 m3

de material plástico a partir do qual são abastecidos todos os pavilhões avícolas.

Existe uma bomba de pressão que possui um depósito pressurizado sendo a partir deste ponto que estão instaladas as tubagens correspondentes a cada pavilhão avícola.

O sistema de tratamento da água bruta compreende um ponto de desinfecção (derivados de cloro) antes da água dar entrada no depósito de 100 m3.

Em cada pavilhão existem duas etapas de filtração entre as quais se faz contagem volumétrica de consumos, adição de profilácticos (não regular) antes de a água ser distribuída pelos bebedouros de pipeta.

As linhas de abastecimento de água bem como todas as pipetas são desinfectadas no final de cada bando.

FUNCIONAMENTO RECEPÇÃO DOS PINTOS

Na recepção das aves é necessário ter em conta os seguintes aspectos: Receber os pintos em pavilhões limpos e desinfectados;

Ventilar para proporcionar ar fresco e eliminar gases; À chegada colocar à disposição dos pintos ração e água;

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Figura 4 – Recepção dos pintos

ADMINISTRAÇÃO DE RAÇÃO

A alimentação é totalmente automática, efectuada por sem-fim transportador em tubagem fechada, a partir do fundo dos silos. Em cada pavilhão existem 6 a 8 filas de comedouros automáticos que recebem a ração descarregada pelos sem-fins em tremonhas de alimentação de um sem-fim horizontal. Estes alimentam cada um, a respectiva fila de comedouros.

A distribuição da ração é efectuada em horário previamente estabelecido. Isto permite que não existam problemas sanitários, uma vez que as aves não comem ração derramada (contaminada por bactérias).

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Figura 5- Linha de alimentação das aves

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ADMINISTRAÇÃO DE ÁGUA

A administração de água é muito importante para uma boa produção (crescimento e engorda das aves), daí ser essencial que estas disponham de água a qualquer momento, assegurando que a temperatura da água disponível é a ideal para as aves.

O abeberamento é efectuado por um sistema de bebedouros de pipeta, montados em tubo PVC de fabrico especial para garantia de total frescura de água.

As linhas de água por onde esta circula para abeberamento das aves estão sempre sob efeito dos desinfectantes, pois a desinfecção é efectuada á entrada do tanque geral de abastecimento.

Figura 7- Casa da Bomba do poço

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Figura 9- Distribuição da água em cada pavilhão

Os equipamentos do aviário comedouros e pipetas são desinfectados no final da saída de cada bando.

Os tratamentos profiláticos (vacinações) que são necessários realizar executam-se por via oral e através do sistema de abeberamento das aves, individualmente em cada pavilhão.

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VENTILAÇÃO

A ventilação serve para retirar o excesso de temperatura, gases e humidade. Os ventiladores são controlados por termóstatos, que entram em funcionamento de acordo com a programação que esteja computorizada.

Figura 10-Ventiladores

AQUECIMENTO/ARREFECIMENTO

De forma a minimizar os gastos com energia para aquecimento e arrefecimento nos pavilhões este processo desenrola-se da seguinte forma:

Foi instalada um forno de ar quente a biomassa (aparas de madeira//pellets) que é utilizado para aquecimento de um circuito de ar que está em permanente circulação.

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Figura 11- Planta/Alçados dos Fornos de Ar Quente para cada pavilhão

A circulação de Ar faz-se em tubagem de formato circular executada em chapa metálica de grande dimensão (DIN 400 mm) instalada longitudinalmente ao longo de cada pavilhão. A circulação e renovação do ar ambiente são efectuadas por ventiladores instalados no tecto dos pavilhões e que funcionam de acordo com a programação do computador.

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A humidade necessária é fornecida por aspersores de atomização que se encontram instalados na parte lateral ao longo de todos os pavilhões.

A ventilação serve para controlar a temperatura e a humidade dentro dos pavilhões.

No período de Verão os ventiladores funcionam regra geral para retirar ar quente e regular a humidade no interior dos pavilhões, mantendo os níveis de oxigénio necessários.

No período do Inverno os ventiladores destinam-se a retirar gases para evitar a acumulação de ar quente.

Em qualquer das situações os ventiladores destinam-se á renovação do ar interior e à extracção de gases e ao controlo da humidade.

Figura 12-Isolamento térmico na cobertura do pavilhão

ILUMINAÇÃO

A iluminação das aves durante os períodos nocturnos é gerida por computador. Os animais devem ter períodos de obscuridade (descanso) para evitar mortes e contribuir ainda para melhorar o índice de conversão.

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REMOÇÃO DE EXCREMENTOS

Após a saída das aves para abate procede-se à limpeza dos pavimentos, removendo por arraste com equipamento mecânico as camas húmidas e misturadas com as excretas das aves.

Esta limpeza é complementada com varredura igualmente realizada por equipamento mecânico de modo a deixar o mínimo de sólidos nos pavimentos.

A remoção é feita para camião de transporte e os estrumes encaminhados para os destinos previstos no Plano de Gestão dos Efluentes Pecuários.

Parte dos efluentes pecuários são utilizados nas áreas agrícolas adjacentes ou fora dessas áreas em terrenos pertencentes á Agro-pecuária da Quinta do Toiral. Outros são cedidos a agricultores para utilização em terrenos agrícolas, sendo feito registo destes destinatários e das quantidades exportadas para eles.

A Agro-pecuária da Quinta do Toiral, Lda, possui um acordo com dois destinatários licenciados para este fim que fazem a recolha esporádica dos estrumes produzidos na exploração.

Após as operações de remoção dos sólidos é executada uma lavagem com água por meio de máquina de pressão.

CONTROLO DE PRAGAS E INSECTOS

O controlo de pragas e insectos é fundamental para prevenção e controlo de doenças. Os ratos são os principais transmissores de Salmonela Pasteurella e de Viroses. Para combater as pragas é necessário tomar medidas preventivas tais como:

a) Evitar a entrada de ratos nas instalações;

b) Negar o acesso ao alimento;

c) Reduzir o acesso aos locais de procriação;

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Os postos de engodo e caixas rateiras carecem de uma inspecção regular, o vazio sanitário é a melhor época para colocar o isco.

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