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Identidade do CRAS

No documento MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL SÃO PAULO 2009 (páginas 136-194)

CAPÍTULO 3 PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS CRAS

3.2 PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS CRAS NA REGIÃO

3.2.15 Identidade do CRAS

“Grande parte da população ainda identifica o CRAS como o antigo programa que era realizado na atual estrutura do CRAS. Então assimilam com a assistência social. Outros vem procurar serviços que não tem nada a ver com o CRAS, por não ter clareza do que é o CRAS e o que é assistência. Uma grande dificuldade é alcançar todo o território de abrangência, pois muitos não conhecem o CRAS”. (M1 CRAS1)

“As pessoas desconhecem o CRAS, por mais que se divulgue, as pessoas só vão procurar quando realmente precisam. Ou então buscam diretamente ao órgão gestor, é por desconhecimento mesmo, então por mais que se divulgue as pessoas não têm essa compreensão [...] Outros procuram aqui, aí procuram na prefeitura, pra garantir que consiga ser atendido em algum lugar, então a dificuldade de associar o serviço do bairro com o da prefeitura, eles acham que é um serviço separado. E por mais que se explique, a dificuldade de entendimento é visível. [...] Como inicialmente estavam numa estrutura que já havia outros serviços de saúde e educação, dificultava a população de identificar o CRAS”. (M1 CRAS2)

[Esse CRAS já passou por 3 espaços diferentes. Portanto a dinâmica de construção da identidade do CRAS foi dificultada, na primeira fase, de fato não havia estrutura física, era somente um espaço ao ar livre como referência. Conforme a coordenadora, foi um período muito difícil, nessa

região nunca houve serviços públicos próximos, então configurou-se como um “estranhamento da população”. De fato, só tinham papel e caneta, e faziam cadastros indo nas casas. O público inicial buscado pelo CRAS eram as famílias atendidas em uma paróquia em contato com esses cadastros iniciaram a busca ativa]. "Havia uma pequena sala cedida para o grupo de idosos, e eles só se reuniam na 2ª feira à tarde. Então o CRAS passou a dividir esse espaço, uma sala muito pequena e sem privacidade nenhuma, depois foi instalado um telefone, e muito tempo depois um computador. Quanto à identidade, era mau visto, pois os idosos falavam muito mal do CRAS, eles temiam perder o espaço deles para o CRAS, sentiam-se ameaçados. Depois de um tempo é que o mesmo constituiu sua identidade, quando começou a ampliar os atendimentos. Nessa sala que ocupavam, havia uma placa identificando [um projeto] do antigo prefeito da cidade. Então, até nisso era difícil identificar o CRAS, pois quando ia dar referência do endereço, tinham que falar [desse projeto]. Na nova estrutura, [uma casa alugada] o CRAS aumentou sua visibilidade por estar em uma área central do bairro e a demanda dobrou”. (M1 CRAS3) grifos meus

[Houve também a dificuldade da construção de identidade devido à estrutura, inicialmente funcionando em um espaço cedido por uma entidade que desenvolvia atividade de contra-turno]. “Tínhamos uma salinha muito precária, que ficava nos fundos, não tinha privacidade nenhuma, um pequeno espaço dividido em três salinhas, não tinha nem porta. Nada de privacidade. [...] Então, a população confundia muito, nossa referência era que procurassem [a entidade] que era mais fácil de localizar. Então, eles não sabiam o que era o CRAS, pra que servia, e o que fazia. Mesmo que fizesse trabalho de divulgação, a população não reconhecia o CRAS. [...] Hoje já melhorou, estamos aqui há 7 meses, a população já está conseguindo visualizar melhor. Veem o atendimento, a procura tem aumentado”. (M1 CRAS4)

“Os usuários não identificam o CRAS. O fato de o CRAS estar na mesma estrutura da SMAS dificulta a identificação”. (M2 CRAS1)

“A população tem visto o CRAS como CRAS. Isso é um avanço, a população esta cuidando do patrimônio, (havia uma preocupação, diziam que em menos de uma semana o jardim estaria destruído). Na inauguração, foi dado ênfase que aquele espaço era da população, e eles assumiram isso, têm cuidado da estrutura”. (M2 CRAS2)

“A população confunde com outros espaços, especialmente com o PROVOPAR”. (M3 CRAS)

“A população ainda não identifica o CRAS, identifica como ação social. Fazemos o convite para as pessoas dizendo ser da ação social, do CRAS, pra criar uma referência, mas ainda não aconteceu”. (M4 CRAS)

“Inicialmente, o CRAS era junto com o órgão gestor, depois que separou, no início a população sentiu, pois estava acostumada a vir na Secretaria e tiveram que se dirigir a outro lugar”. (M5 CRAS)

“A população falava PROVOPAR, depois Centro Comunitário, depois de posto a placa do CRAS, identificam como CRAS”. (M6 CRAS)

Através da pesquisa, podemos confirmar a hipótese de que o CRAS, quando instalado em uma estrutura em que já havia serviços pré-estabelecidos, dificulta a construção de sua identidade, pois a população assimila enquanto continuidade do que já havia no local. Os 4 CRAS do município nº 01 passaram por essa dificuldade, pois no início da implantação do SUAS os CRAS foram instalados com outras estruturas da rede, seja na área da assistência social ou da saúde, todos apresentaram a dificuldade de construir a identidade do CRAS, pois é automática a relação com o serviço pré-existente nesses locais. Porém, após efetuadas as mudanças para outros locais, aos poucos tem sido fortalecida a identidade desses equipamentos com reconhecimento tanto pela rede quanto pela população usuária.

No município de nº 02, no CRAS 1 que fica anexo à estrutura do órgão gestor, o CRAS não é reconhecido nem pela população e nem por parte da rede das políticas públicas estabelecidas no município. O próprio órgão gestor que há mais de 10 anos está instalado nesse local, não conseguiu construir sua identidade, sendo conhecido ainda como CSU ou PROVOPAR, portanto é grande o desafio para superar essa questão.

Em 3 municípios de pequeno porte I, o CRAS está anexo ao órgão gestor, e somente em 1 deles, no caso do município nº 06, é que tem sido superada essa dificuldade. Nos demais, o CRAS ainda não é reconhecido, não conseguiu construir sua identidade.

A categoria identidade é de suma importância, pois a identificação de um equipamento como o CRAS carrega um peso considerável em relação ao fortalecimento da assistência enquanto política pública, e se não for reconhecido como tal, a política de assistência ficará fragilizada e confundida como outros equipamentos que propõe ações pontuais distantes das perspectivas propostas pelo SUAS. Portanto, faz-se necessário criar estratégias para construir e fortalecer a identidade dos CRAS nesses municípios.

Pontuamos algumas experiências realizadas pelos municípios, no sentido de fortalecer a identidade dos CRAS recém instalados.

“Foi realizado contato com a rede pública estabelecida no território, escolas, unidades de saúde, associações de moradores. Também participavam de eventos e aproveitavam pra divulgar o CRAS”. (M1 CRAS1)

“Fomos a postos de saúde, associação de moradores, procuramos ir a toda a rede de serviços da região, a UBS, a escolas. Participamos de alguns eventos, como o dia da mulher, dia do trabalho, elaboramos cartazes, porque pra população não tinha como ir, então íamos aonde havia os serviços, e através dos eventos realizados pra chamar as pessoas e chamar o CRAS, e aos poucos eles foram conhecendo, mas ainda há muita dúvida, muito desconhecimento dos serviços”. (M1 CRAS2)

“Foi feito visita a todas as instituições. Também reuniões nas escolas, com as entidades, e presidentes das associações de moradores dos bairros”. (M1 CRAS4)

“Tem sido trabalhado com o público do território, nas reuniões com as famílias, nos cursos oferecidos. Visam sempre fortalecer o papel do CRAS”. (M2 CRAS1)

“Foi elaborado um folder apresentado o CRAS, mas ainda não foi distribuído. Não, ainda não foi realizado nada nesse sentido”. (M2 CRAS2)

“Montamos um folder pra divulgar o CRAS agora, no fórum, nos órgãos públicos, quando vamos em palestra, aproveitamos para apresentar o CRAS, o que é, como funciona’. (M3 CRAS)

“Fizemos folder, que foram distribuídos após a implantação do CRAS”. (M4 CRAS)

“Apresentamos o CRAS nas reuniões com as famílias. Utilizamos também a mídia para divulgar, anunciar as atividades CRAS”. (M6 CRAS)

Em geral as práticas de fortalecimento dos CRAS foram limitadas a distribuição de folders, e a divulgação das funções do CRAS em alguns eventos, no período seguido à instalação dessas unidades.

Consideramos que são necessárias práticas pontuais no sentido de divulgar o CRAS. A começar pela placa de identificação elaborada pelo MDS, precisa ser dada maior visibilidade ao nome do CRAS. É necessária uma estratégia de marketing contínua através de vários instrumentos de divulgação, seja por meio dos veículos de comunicação, de cartilhas, distribuição de materiais como folders, canetas, blocos de anotações, calendários, cartas informativas, entre outros materiais que façam conhecido o CRAS. Essas ações devem alcançar, para além da população, considerando-se que parte considerável dos profissionais nas diversas políticas públicas que desconhece o CRAS. Deve haver ações no sentido de divulgação também por parte do Governo Federal e Estadual, de forma a ampliar o conhecimento do SUAS e, consequentemente, do CRAS.

Essas foram categorias principais contempladas através dos formulários de pesquisa aplicados aos sujeitos entrevistados, proporcionando as reflexões elaboradas, de forma a dar visibilidade às condições em que o SUAS e os CRAS vêm sendo implantados nos municípios mencionados da região oeste do Estado do Paraná.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É interessante a dinâmica da realidade social em permanente movimento. Esse movimento não é linear, e até mesmo uma perspectiva de avanços há que considerar possíveis restrocessos em conquistas que parecem consolidadas. Da mesma forma que a realidade é dinâmica, um objeto de estudo também o é, pois influencia e sofre influência da realidade em movimento.

O estudo que nos propusemos realizar através dessa pesquisa revelou aspectos que já eram possíveis de visualizar em uma leitura mais superficial da realidade, porém possibilitou-nos ir além do que se apresentava no âmbito do aparente. E por ser uma realidade na qual estamos diretamente envolvidos através da intervenção por meio do atuação profissional e da proximidade com sujeitos da pesquisa, pudemos contemplar algumas mudanças que se processaram entre o período de coleta de dados e a fase de análise, alguns aspectos representando avanços e outros evidenciando atraso. Porém, as questões centrais que se apresentaram no decorrer da apresentação e análise dos dados, continuam sendo expressamente importantes enquanto demanda para o debate e construção de alternativas para superar os entraves que interferem diretamente no avanço e desenvolvimento da PNAS/SUAS.

Ressaltamos ainda que o SUAS proporcionou uma nova possibilidade de intervir na realidade, numa perspectiva ampla no que se refere à construção da política de assistência social pública, de direito do cidadão e de dever do Estado.

Representa também um grande avanço, no sentido de materializar através da organização e das diretrizes que propõe, uma intervenção mais incisiva contra as desigualdades constituídas pelo modelo econômico em que vivemos, reforçando a importância de orientar a prática profissional pelo essencial sentido de ir além da aparência e chegar à essência do objeto, respaldando-se na intervenção com base na qual é possível gerar conhecimento devido à proximidade com a realidade social e pela utilização de instrumentais metodológicos e de pesquisa na produção de diagnósticos sociais. Isso significa dar corpo à política de assistência social, exigindo dos dirigentes públicos, uma ação pautada nas reais demandas da população atendida.

A organização e definição dos serviços por níveis de complexidade e os pisos para o financiamento possibilitaram aos profissionais que trabalham diretamente na área

de assistência social ter clareza quanto às ações prestadas à população, permitindo aos próprios usuários poder compreender o serviço a que estão acessando.

É revigorante contemplar esse processo e também fazer parte também dessa construção, no tempo de um Estado voltado a cumprir normas do Consenso de Washington, sofrendo constantes interferências nas práticas econômicas e sociais através de organismos internacionais. Portanto, o SUAS é de fato como ressaltamos no início desse trabalho, uma proposta que vem na contra-mão do que está posto como parâmetros para a construção de políticas sociais. Daí, o desafio de consolidar sua construção com o devido respaldo legal, mas principalmente ultrapassar esse parâmetro, logrando avanços gerenciais e operacionais, que impliquem melhor qualidade e maior resolutividade dos serviços socioassistenciais.

Para tanto, o papel dos atores sociais envolvidos, sejam os trabalhadores do SUAS, os dirigentes políticos, ou os usuários da política, é imprescindível nesse processo, no sentido de fortalecer a política, através dos espaços de controle social e de construção de diretrizes para a política de assistência social.

Consideramos alcançados os objetivos propostos, de conhecer, descrever e problematizar questões referentes ao processo de implementação e implantação do CRAS em municípios da região oeste do Paraná, de abrangência do Escritório Regional da SETP de Cascavel. Foi possível levantar nos muncípios da região informações quanto ao porte, habilitação no SUAS e, especificamente quanto aos municípios que compuseram a amostra da pesquisa, poder identificar as condições físicas, de recursos humanos e de equipamentos dos CRAS; as ações desenvolvidas; a compreensão dos profissionais que atuam diretamente com a execução da política de assistência social através desses equipamentos; a relação do CRAS com a rede estabelecida no território de abrangência e também no âmbito municipal; e o que se refere à construção da identidade do CRAS.

Da mesma forma, restou convalidada a hipótese de que o SUAS é ainda um desafio no sentido de que não é totalmente compreendido pelos profissionais, pois há que se aprofundar no entendimento da amplitude do que o sistema propõe para a área da assistência social.

Reafirmamos a consideração de que para o sucesso do SUAS é fundamental o efetivo funcionamento do CRAS de acordo com que preconiza a PNAS/SUAS e a NOB/SUAS.

Portanto, os desafios identificados na pesquisa são inúmeros mas não poderíamos deixar de ressaltar alguns avanços consideráveis, entre os quais: a ampliação dos recursos humanos, mesmo que ainda distante do ideal estabelecido pela NOB/RH/SUAS; a

prática estabelecida de reunir a equipe do CRAS para debater e construir propostas coletivas; quanto ao financiamento e aos recursos destinados pelas esferas de governo, vale destacar a forma de divisão em pisos de proteção, possibilitando maior clareza; a organização e facilidade de acesso às informações da política de assistência social através do SUAS-WEB, que se constituiu em excelente ferramenta para consulta sobre recursos e serviços oferecidos pelos CRAS nos municípios, possibilitando gerar relatórios de inúmeros dados. Porém, há o contraponto de que nenhum dos profissionais entrevistados relatou utilizar esse instrumento. As capacitações oferecidas têm também contribuído, apesar da necessidade de ampliar o acesso e proporcionar o debate, não se reduzindo somente ao repasse de informações; o padrão de nomenclatura, serviços, atendimentos para o CRAS, possibilitou o reconhecimento da política de Assitência Social enquanto política pública.

Esperamos que os resultados dessa pesquisa, aqui apresentados, possam contribuir para fomentar o debate e subsidiar as decisões quanto aos caminhos a serem percorridos para viabilizar a efetivação do Sistema Único de Assistência Social, que se faz urgente e necessário, para avançarmos no sentido da construção da assistência social enquanto política pública de direito universal.

ANEXO 1

SUJEITOS DA PESQUISA

N ÓRGÃO/ INSTITUIÇ

ÃO

CARGO/ FUNÇÃO LOCAL FORMAÇÃO PERÍODO

1 Regional SETP

Chefe da Regional Cascavel Pedagogia 2º semestre de

2009 2 Órgão Gestor

(Formulário)

Coordenadora da

Proteção Social Básica

Cascavel Serviço Social 2º semestre de

2008 3 Órgão Gestor

(Formulário) Diretor(a) Departamento Técnico do Secretaria de Assistência Social

Toledo Não realizada entrevista

4 Órgão Gestor (Formulário)

Secretária de Assistência Social

Catanduvas Pedagogia 2º semestre de

2008 5 Órgão Gestor (Formulário) Diretor(a) do Departamento Técnico Secretaria de Assistência Social Campo Bonito

Serviço Social 2º semestre de

2008 6 Órgão Gestor (Formulário) Diretor(a) do Departamento Técnico da SAS Diamante do Sul

Não realizada entrevista 7 Órgão Gestor

(Formulário)

Coordenadora CRAS que responde também pela gestão da política de assistência Social no município.

Diamante do Oeste

Serviço Social 2º semestre de

2008

8 Órgão Gestor (Formulário)

Secretária de Assistência Social

Guaraniaçu Pedagogia 2º semestre de

2008

9 CRAS Oeste Coordenador(a) do CRAS Cascavel Serviço Social 2º semestre de

2008

10 CRAS Leste Coordenador(a) do CRAS Cascavel Serviço Social 2º semestre de 2008

11 CRAS Sul Coordenador(a) do CRAS Cascavel Serviço Social 2º semestre de

2008

12 CRAS Norte Coordenador(a) do CRAS Cascavel Psicologia 2º semestre de

2008 13 CRAS

Pioneira

Coordenador(a) do CRAS Toledo Serviço Social 2º semestre de

2008 14 CRAS

Europa

Coordenador(a) do CRAS Toledo Serviço Social 2º semestre de

2008

15 CRAS Coordenador(a) do CRAS Catanduvas Serviço Social 2º semestre de

2008

16 CRAS Não tem coordenadora. Campo

Bonito

Serviço Social 2º semestre de

2008 17 CRAS Coordenador(a) do CRAS Diamante

do Sul

Não realizada entrevista 18 CRAS Coordenador(a) do CRAS Diamante

do Oeste

Serviço Social 2º semestre de

2008

19 CRAS Não tem coordenadora. Guaraniaçu Serviço Social 2º semestre de

ANEXO 02

Formulário da pesquisa e

Roteiro da entrevista

FORMULÁRIO I. IDENTIFICAÇÃO DO(A) INFORMANTE: 1. NOME:

2. CARGO: 3. FORMAÇÃO:

4. CMAS: ( ) Titular ( ) Suplente ( ) Ouvinte ( ) Não participa 5. REGIME/CONTRATO:

( ) CLT ( ) Cargo Comissionado ( ) Estatutário ( ) Voluntário ( ) Outro 6. CONTATO:

e-mail: Telefone:

II. CARACTERIZAÇÃO DO CRAS

1. O MUNICÍPIO ESTÁ EM QUE NÍVEL DE GESTÃO DO SUAS? ( ) INICIAL ( ) BÁSICA ( ) PLENA

2. NOME DA UNIDADE DO CRAS: 3. DATA DA IMPLANTAÇÃO DO CRAS: 4. TERRITÓRIO:

4.1 QUAL FOI A METODOLOGIA UTILIZADA NA DEFINIÇÃO DOS TERRITÓRIOS EM QUE O CRAS ATUARIA?

4.2 ESSE PROCESSO FOI SUBMETIDO A APRECIAÇÃO DO CMAS? 4.3 COMO FICARAM DEFINIDOS OS TERRITÓRIOS NO MUNICÍPIO?

4.4 QUAL O CRITÉRIO PARA DEFINIR O TERRITÓRIO A TER PRIORIDADE QUANTO A IMPLANTAÇÃO DO CRAS?

5. ENDEREÇO DO CRAS (COMPLETO):

RUA: Nº:

BAIRRO: CEP:

E-MAIL: TELEFONE:

6. POPULAÇÃO

7. INSTALAÇÕES DO CRAS:

PRÉDIO: ( ) PRÓPRIO ( ) ALUGADO ( ) CEDIDO

INSTALAÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS: COMENTÁRIOS:

1. Recepção: ( ) SIM ( ) NÃO

2. Sala de espera ( ) SIM ( ) NÃO

( ) Cadeira ( ) Sofá ( ) área infantil 3. Sala para atendimento individual: ( ) SIM ( ) NÃO 4. Sala multi-uso (reuniões): ( ) SIM ( ) NÃO 5. Banheiros (tem acessibilidade) ( ) SIM ( ) NÃO

6. Mobiliário, máquinas e equipamentos:

( ) Telefone ( ) Computador ( ) Internet ( ) Fax ( ) Outro ( ) Arquivo ( ) escrivaninhas ( ) mesas ( ) cadeiras

7.Como você avalia os seguintes aspectos em relação ao ambiente do CRAS:

Comentários: Conforto ( ) excelente ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

Bem-estar (acolhedor) ( ) excelente ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim

Prazer Estético ( ) excelente ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim Privacidade ( ) excelente ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim Segurança ( ) excelente ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim Acessibilidade ( ) excelente ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim 8. Veículos: ( ) SIM (com que recurso?) ( ) NÃO ( ) CEDIDO Anotações:

MUNICÍPIO REFERENCIADA PELO CRAS

População do município: População Cadastro Único: População Bolsa Família: Território: População referenciada:

População efetivamente atendida pelo CRAS: Qual o segmento com maior demanda? Qual o segmento com menor demanda? O CRAS atende Proteção Social Especial?

8. QUADRO DE RECURSOS HUMANOS DO CRAS:

CATEGORIA HORÁRIA CARGA SEMANAL VÍNCULO EMPREGATÍCIO 163 SALÁRIO Função: Coordenador (a) Assistente Social Função164: Psicóloga (o) Função: Pedagoga (o) Função: Função: Auxiliar Administrativo Formação: Estagiários: Guarda/vigia: Zeladora: Motorista: Função: Colaboradores Voluntários Outros:

9. QUANTO A MANUTENÇÃO DO CRAS:

Descrição Origem do

Recurso mensal Valor

Recursos Humanos

Estrutura Física e manutenção Programas

Projetos Serviços Benefícios

163 Estatutário, CLT, Comissionado, Voluntário, Sem Vínculos, outro.

ROTEIRO DA ENTREVISTA:

1. Antes da implementação e implantação da PNAS/SUAS, qual era a maior dificuldade enfrentada no município quanto a Política de Assistência Social?

2. Em que período você passou a conhecer a proposta do SUAS?

3. O que é o SUAS?

4. O que é o CRAS?

5. Capacitação: Cabe a União e ao Estado promover programas de capacitação: a. Antes da implantação do SUAS, você participou de alguma capacitação, ou

debate sobre a temática? Se sim, quais?

b. Quanto à equipe que atua no CRAS, participaram de alguma capacitação? Quais profissionais participaram? Promovida por que organização?

c. E os profissionais da rede prestadora, participaram de alguma capacitação? Promovida por que órgão?

6. Orientações quanto ao trabalho no CRAS: Reuniões

semanais da Equipe do CRAS

Avaliação Bimestral Como é realizado o

Planejamento? usuário na avaliação e Há participação do no Planejamento? ( ) Sim ( ) Sim De que forma? ( ) Sim Como ocorre? ( ) Não

Por quê? ( ) Não Por quê?

( ) Não Por quê?

10. AÇÕES REALIZADAS PELO CRAS: Marcar com ‘x’ as

ações que o CRAS tem realizado

Descrição dos serviços oferecidos: Demanda dos serviços: ( )

Informação e Orientação

(orientação, projetos coletivos e individuais, geração de renda e

qualificação profissional) ( ) Alto ( ) Médio

( ) Baixo ( )

Defesa de Direitos e Participação

Popular

(Atividades relacionadas a defesa de direitos e a participação popular) ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Reabilitação na Vida Familiar e Comunitária

(Reabilitação e inclusão social de Idosos e PPD) ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( )

Convivência Social

(espaços de reflexão e convivência objetivando a inserção de direitos

e fortalecimento de vínculos sociais) ( ) Alto ( ) Médio

( ) Baixo ( )

Plantão Social

(inserção e acompanhamento sociofamiliar, programas, projetos,

benefícios. Acolhimento e escuta. Demandas emergenciais) ( ) Alto ( ) Médio

( ) Baixo Tem sido realizados: encaminhamentos, articulação, monitoramento Ou seja, a referência e contra-referência tem sido efetivada? De que forma?

( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo

7. Como tem sido a relação do CRAS com: a. A rede de serviços socioassistenciais?

b. A rede pública de serviços das políticas sociais? c. O Órgão Gestor?

d. Há clara distinção de competências?

8. Relação da população com o CRAS (Identidade do CRAS):

a) A população tem clareza e identifica o CRAS no território, ou, confunde com outros

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